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Com as semanas se passando, Ludmilla ficava cada vez mais ansiosa esperando uma resposta da última entrevista em que tinha feito, não ficava longe do celular nem por um segundo, tinha medo que ele tocasse ou chegasse alguma mensagem e ela não ouvisse. Por outro lado, seu relacionamento com Brunna ficava cada vez melhor, o diálogo entre as duas tinha melhorado o que resultou nas brigas que antes elas tinham, sumindo por completo.

Intercalando o olhar entre Cecília que tinha o queixo ralado por ter tropeçado quando escapou de Ludmilla e correu em direção a Brunna, o que resultou em um choro doloroso e Ludmilla quase chorando, Brunna tentando acalmar as duas e Rafaela correndo de um lado para o outro procurando a caixinha que sua mãe tinha com remédios, talas, gazes e tudo que fosse necessário para caso alguém se machucasse.

- Mamãe, auau. - aponta para a televisão que tinha parado de passar o desenho que assistia. Ludmilla pega o controle e coloca para rodar novamente, permitindo que Cecília volte a se deitar no chão.

Ludmilla não tinha saído para vender os pães pois Rafaela precisou ficar até tarde na escola por estar fazendo parte do grêmio e por tal motivo, não tinha ninguém para olhar Cecília. Ela não se achou ruim pois não queria sair hoje, acordou com preguiça.

Ludmilla desceu do sofá para brincar com Cecília na tentativa de se distrair para diminuir a ansiedade que sentia. Perto das três, ela estranha assim que Brunna entra pela porta com um enorme sorriso, tirando os saltos, desabotoando a camisa que usava e deixando a bolsa de lado.

- O que você está fazendo essas horas aqui? - questiona curiosa, nunca tinha chegado naquele horário.

- Adiantaram algumas coisas do trabalho e pude tirar a tarde livre, pensei em passar com a minha namorada linda e a filhinha dela. - mexe os ombros se aproximando de Ludmilla , segura seu rosto e se curva para beijar seus lábios.

- Que romântica. - brinca, observando Brunna beijar a testa de Cecília.

- Estava sentindo falta de passar um tempo com você, as últimas semanas foram corridas. - explica saindo da sala para se trocar.

- Você sabe quando a Rafa vai chegar?

- Em duas horas mais ou menos, eu passei na escola dela para ver se já tinha acabado e ela voltar comigo, mas ainda estavam em reunião e fazendo aquelas coisas de grêmio. - explica.

- Entendi...

Cecília faz um biquinho vendo que Brunna estava demorando para voltar então fica de pé indo atrás da mulher, ao entrar no quarto com cuidado, ela anda até Brunna, pula e fala um "bu", assustando a mulher que não tinha notado sua presenta. Sendo contagiada pela risada infantil, Brunna a pega e joga sobre a cama começando a fazer cócegas em sua barriga.

- Coisa feia, me pegando desprevenida. - finge estar brava continuando a fazer cócegas enquanto a bebê se debatia em baixo dela, tentando se esquivar das cócegas.

- Não! - grita enquanto ria e tentava sair daqui. Levantando sua blusa para beijar sua barriga gordinha, Brunna se afasta com um sorriso divertido podendo ver o rostinho vermelho de Cecília pela intensidade da sua risada.

- Vou me trocar, fique ai. - pede ficando de costas para a bebê, indo até seu guarda-roupa pegar algumas peças de roupas.

Cecília engatinha até os travesseiros, se enfia debaixo deles e fica esperando Brunna dar sua falta. Acreditando que estava escondida e sem seus pés de fora, a bebê leva as mãos até a boca rindo baixinho quando Brunna termina de se vestir, olha para a cama, abre a boca em uma falsa surpresa, olha em volta e franze o cenho.

- Amor, a Cecília está ai? - pergunta fingindo estar preocupada.

- Não, por que? - Ludmilla pergunta indo para o quarto, Brunna fica de costas para Cecília e coloca o dedo indicador na frente dos lábios pedindo silêncio.

- Ela estava aqui mas sumiu. - aponta para a cama, colocando as mãos na cintura.

- A Cecília sumiu! - entra na brincadeira ouvindo a risada da bebê vindo dos travesseiros - Espera, você ouviu isso?

- Não ouvi não. - balança a cabeça andando com lentidão até os travesseiros - Será que ela correu para o banheiro? - Ludmilla faz o mesmo, parando do lado dos travesseiros.

- Não sei. - nega a cabeça - Será que ela não está aqui? - elas tiram o travesseiro em sincronia e Cecília ri alto.

- Encontramos você! - Brunna tenta a agarrar mas Cecília engatinha até os pés da cama, descendo e corre para fora do quarto deixando as duas mulheres rindo - Vamos atrás dela. - diz indo até a porta.

Vendo Brunna andar com calma usando um short curto, Ludmilla não resiste ao impulso de segurar seu pulso para a puxar em um solavanco, colando seus corpos. Sentindo Brunna estremecer.

- Vamos dar um tempinho para ela se esconder. - sussurra aproximando seus rostos - Quero um beijo de verdade. - Brunna fica totalmente entregue aos seus toques, precisando segurar seus ombros para não acabar caindo já que suas pernas ficam moles.

Capturando os lábios de Ludmilla com urgência, a mulher suspira e retribuí na mesma intensidade, deixando suas línguas se tocarem tentando decidir quem comandaria aquele beijo. Elas parecem ser envolvidas em uma bolha onde só existiam as duas e a faziam flutuar mas a voz infantil de Cecília no fundo as faz se afastar.

- Mamãe, cadê Cecília? - Ludmilla ri baixinho, cola seus lábios uma última vez antes de se afastarem e solta Brunna.

- Cadê a Cecília? - questiona alto para que a bebê ouça.

Brunna suspira querendo continuar aquele beijo mas a sua menina queria brincar e assim ela faria. Saindo do quarto junto com Ludmilla, as duas chegam na sala vendo que a grade que impedia Cecília de ir a cozinha ainda estava fechada, o que indicava que ela estava na sala.

Procurando a menina, uma explosão de risadas ecoa pelo apartamento assim que Ludmilla agarra Cecília a jogando sobre seu ombro ao encontrar a menina atrás do sofá. Brincando mais algumas vezes disso, revesando entre Ludmilla e Cecília se esconderem, Brunna se joga no sofá cansada, chegando a conclusão que já não tinha tanta disposição assim para brincar com uma criança da idade de Cecília, mesmo que fizesse exercícios regularmente para manter a forma.

- Já cansou? - brinca com Ludmilla que estava sentada nos seus pés, com os olhos presos em Cecília que bebia água na mamadeira.

- Você não está em posição de me julgar, também já cansou. - refuta, tirando uma risada da mesma.

- Mas eu já estou na casa dos quarenta, você ainda está na dos vinte. - se defende.

- Até o filhote cansou. - aponta para Cecília que se deitava no chão com a cabeça encostada no travesseiro que tinha ali. A bebê adorava ficar deitada no chão - Será que é bom eu fazer comida para quando a Rafa chegar?

- Claro que não, ela já tem quase dezessete anos, pode muito bem fazer algo para comer. - faz careta - Vem cá, fica aqui comigo. - estende os braços de maneira manhosa, fazendo Ludmilla se derreter e deitar ao seu lado, a abraçando.

Percebendo as duas mulheres abraçadas, Cecília deixa sua mamadeira sobre a estante e corre até o sofá, subindo com cuidado para se deitar perto de Brunna querendo entrar naquele abraço. Fazendo as duas rirem, elas abraçam a bebê, que em segundos, cai no sono para tirar o seu cochilo da tarde.

Mudando para outra coisa que não fosse desenhos infantis, elas ficam assistindo abraçadas, até Rafaela entrar no apartamento completamente suada, encarar as duas no sofá e colocar a mão na cintura.

- Que bonito, deixa a filha voltar em um calor desses enquanto fica namorando. - fala com indignação, em um tom baixo para não acordar Cecília que estava dormindo agarrada com Brunna.

- Eu perguntei se você queria que eu fosse te buscar, você disse que não precisava. - mexe os ombros tentando se livrar da culpa - Então resolvi ficar aqui com a minha namoradinha. - brinca.

- Poxa, você deveria ter dito que eu ia te buscar. - Ludmilla fala preocupada, não se importava de pegar o carro de Brunna emprestado e ir buscar a menina.

- Ela está brincando, amor. - vira o rosto em sua direção - Ela que quis vir a pé.

- É sério? - olha para Rafa que tirava os tênis.

- Sim, o Pedro me trouxe e tomamos sorvete no caminho. - explica se abaixando para pegar os sapatos - Vou tomar banho, já volto. - Rafaela sai da sala, passando no seu quarto para deixar sua bolsa e ir para o banheiro.

Quando Rafaela sai do banho com seus cabelos molhados, Cecília já estava acordada e ao ver sua irmã, ela solta um sorrisinho e estende os braços em sua direção.

- Fafa. - fala sonolenta.

Soltando uma risada nasal, Rafaela se abaixa pegando Cecília no colo, beija sua bochecha recebendo um beijo da bebê e senta no sofá, colocando-a entre Ludmilla e ela.

- Rafa, o que você quer comer? Estou preparando pão com ovo. - Brunna questiona da cozinha.

- Eu quero a mesma coisa. - pede sentindo seu estômago roncar se lembrando de como era gostoso o pão com ovo da sua mãe.

Antes que elas pudessem dar continuidade a conversa, o toque do celular de Ludmilla ecoa pela sala a fazendo agarrar o aparelho, ver que era um número que não estava na sua agenda e atende, ouvindo a voz feminina do outro lado da linha.

Paralisando por alguns segundos para ouvir o que ela dizia, respondendo as perguntas tentando manter a calma, Rafaela e Brunna ficam a olhando com atenção vendo sua cara tomada pela surpresa. Ficando quase dois minutos no telefone com o apartamento em um puro silêncio tenso, a chamada é encerrada e ela coloca o celular no braço do sofá.

- O que era? - Rafaela questiona não se contendo de ansiedade.

- Fala logo, mulher! - Brunna fala tão ansiosa quanto a filha.

- Eu consegui um emprego. - murmura olhando para o chão parecendo não acreditar - Eu consegui um emprego! - fala em um tom mais alto, ficando de pé.

Naquele momento, Brunna sai da cozinha e se joga nos braços de Ludmilla começando a pular em comemoração, Rafaela se junta abraçando as duas mulheres juntas enquanto Cecília fica no sofá batendo palmas sem entender o por que da festa das mais velhas.

- Uh! Eu sabia que você conseguiria! - Rafaela fala animada se soltando do casal.

- Parabéns meu amor, eu sabia que você iria conseguir. - Brunna parabeniza com a voz carregada de orgulho, segurando o rosto de Ludmilla para lhe dar um beijo de comemoração.

- Eu não acredito que eu consegui. - Ludmilla murmura de olhos arregalados, levando a mão até a boca quando Brunna se afasta com um enorme sorriso.

- Quando você começa?

- Na segunda... - a mulher prende a respiração e olha para Cecília - Eu não tenho com quem deixar ela, ai meu deus... - murmura começando a entrar em pânico.

- Calma. - Rafaela diz - Mãe, aquela mulher que tomava conta de mim quando eu era mais nova ainda trabalha como babá?

- Acho que sim, eu posso ligar para ela e perguntar. - balança a cabeça.

- Ela cobra muito?

- Não mas ainda falta cinco dias, ainda temos tempo para pensar, agora vamos comemorar o seu novo emprego! - Brunna apoia suas mãos nos ombros de Ludmilla fazendo um carinho ali - Quem quer pizza?

- Eu! - Rafaela joga os braços para cima, Cecília olha a irmã e repete o mesmo gesto arrancando uma risada de todas.

Comemorando a nova conquista de Ludmilla, elas pedem duas pizzas e sentam no chão da sala, brincando com guaraná já que ainda era quarta e Brunna nunca permitiria Rafaela beber álcool naquele dia, com Cecília experimentando apenas um pouco da massa e indo tomar seu chá de camomila que tinha a aparência do guaraná que elas tomavam, quando menos percebem a menina já dormia sobre o sofá graças ao chá.

Comendo o suficiente para ficarem cheias, Brunna guarda o resto das fatias dentro do forno e lava os copos sujos, enquanto Ludmilla ia tomar banho, ela conversou um pouco com sua filha sobre como tinha sido a reunião do grêmio e também foi tomar banho.

Tarde da noite, quando todas estavam nos seus quartos, menos Brunna que terminava de fazer as contas da casa, ela guarda tudo e retira seu óculos, apagando as luzes por onde passava até chegar no quarto, vendo Ludmilla deitada no seu lado da cama mexendo no celular. Sorrindo, ela coloca seu caderno na escrivaninha, fecha a porta com lentidão e a tranca, anda até a cama e senta sobre o quadril de Ludmilla pegando a mulher de surpresa.

Encontrando um sorriso malicioso nos lábios de Brunna, Ludmilla larga o celular e prende a respiração vendo a mais velha se curvar sobre si, aproximando a boca do seu ouvido.

- Que tal agora fazermos uma comemoração particular? - sua voz sensual causa arrepios pelo corpo de Ludmilla que solta todo o ar que estava preso em seus pulmões ao sentir os lábios de Brunna envolvendo seu lóbulo - Prometo que você vai gostar. - deixa beijos lentos por seu pescoço.

Saindo do transe em que estava, Ludmilla tenta virar Brunna na cama mas a mulher apenas a empurra contra o colchão.

- Não. - nega com a cabeça voltando a se sentar, arrastando as unhas pela blusa que Ludmilla usava - Hoje você vai ficar ai. - morde os lábios sem desviar os olhos do rosto de Ludmilla que quase desfalece quando Brunna começa a rebolar contra sua virilha com lentidão.

Entre muitos beijos, gemidos baixos e contidos, murmúrios indecifráveis e muito sexo, elas viram a noite vindo caírem exaustas na cama perto das cinco da manhã, seus corpos estavam banhados pelo suor e mesmo com o ar condicionado ligado, elas se sentiam no inferno pelo calor que sentiam. Percebendo que não teria tempo de dormir, Brunna choraminga abraçando o corpo quente da namorada.

- Gostou? - sussurra beijando sua bochecha até alcançar sua boca.

- Acho que vou me esforçar para ter mais conquistas. - sussurra satisfeita.

- Não seja por isso, podemos repetir nessa mesma intensidade mais vezes. - seu tom malicioso faz Ludmilla sorrir, beija-la com paixão e dar um aperto ousado em sua bunda.

- Eu amaria. - mordisca seus lábios gostando do que via transparecer dos olhos castanhos.

- Vou tomar banho. - sussurra se forçando a sair daquela cama e não continuar a beijar Ludmilla.

- Não vai dormir um pouco? - pergunta curiosa, não sabia que horas eram.

- Falta trinta minutos para o meu despertador tocar, se eu continuar aqui ou eu vou ficar ainda mais exausta, ou acabarei dormindo. - faz careta acariciando o vale entre seus seios.

- Poxa... Queria tanto ficar abraçada com você. - seu jeito manhoso pega Brunna de jeito, dificultando ainda mais a sua saida da cama.

- Quando chegar do trabalho, eu prometo que fico namorando você a noite inteira. - deixa mais um beijo em seus lábios, se levantando da cama no pico de coragem que tem, pega seu roupão e o veste.

Ludmilla sorri sonolenta, se vira na cama sem coragem para ir tomar um banho e antes mesmo de Brunna sair do quarto, já caia em um sono profundo para recarregar suas energias gastas naquelas horas que ficaram juntas.

Tomando um longo banho gelado para afastar o sono, Brunna lava seus cabelos que cheiravam a sexo e fica vários minutos ali em baixo analisando as marcas avermelhadas que tinham por sua cintura e as coxas, a fazendo sorrir se lembrando do que tinha acontecido a pouco tempo. Desligando o chuveiro, Brunna sair do banheiro e começar a se arrumar para ir ao trabalho.

Entrando no quarto, Brunna sente o cheiro que estava no ar, desliga o ar condicionado e abre as janelas borrifando um aromatizador de lavanda, cobre Ludmilla que parecia estar com frio e deixa um beijo em seu rosto antes de vestir seus típicos ternos. Preparando o café de Rafaela, ela fica na mesa esperando a garota entrar na cozinha e a cumprimenta, tomando café entre muitas conversas, Lucas chega para levar a adolescente para a escola e cumprimenta Brunna , brincando que ela estava um caco e deveria trabalhar menos, soltando uma risada sem graça, Brunna concorda e os dois saem do apartamento.

Enrolando um pouco mais na cozinha, Brunna vai para o quarto onde Cecília dormia, vê se a bebê ainda dormia e sorri, ajeita a coberta sobre ela e sai dali, indo atrás das suas coisas para começar o dia.

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