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-25-

Usando uma roupa diferente da sua habitual para trabalhar, Brunna aperta o botão do elevador tendo seu destino o último andar, onde seu chefe ficava. Arrumando a blusa preta de gola alta e a calça social preta, Brunna ergue a cabeça segurando os papéis de sua demissão. Saindo da caixa metálica, ela anda até a secretária pedindo para que ela anuncie sua entrada. Como previsto, em questão de minutos Brunna já entrava na sala com enormes janelas exalando confiança.

- Brunna, que honra te ver. O que lhe trás aqui? - Paulo, seu chefe questiona sorridente observando Brunna se aproximando da mesa com uma expressão séria.

- Minha demissão. - joga os dois papéis sobre sua mesa, cruzando os braços logo em seguida.

O sorriso no rosto do homem vai morrendo aos poucos ficando surpreso, ele olha para os papéis sem reação alguma se forçando a subir o olhar para Brunna.

- Não! Não posso perder a minha melhor agente. - ele nega com a cabeça sabendo que poderia perder clientes que estavam ali somente por Brunna. - Por quê?

- Desde que tiraram o meu poder para escolher quem estaria na minha equipe ou quem eu demitiria, tudo ficou um grande desastre. - começa a explicar em um tom cordial - Passo mais raiva com aqueles incompetentes do que com clientes folgados e como não me deixam mais demitir, decidi voltar atrás na proposta que eu recebi da concorrência.

- Qual? Eu posso dobrar o seu salário se você quiser. - ele oferece em um claro estado de nervosismo.

- Terei a liberdade de escolher a dedo a minha equipe, não precisarei fazer viagens e muito menos ser obrigada a trabalhar com pessoas preguiçosas.

- Brunna, você sabe que sua presença nessa empresa é de muita importância para trazer clientes...

- Então demita todos da minha equipe, com a excessão de Allyson até sexta ou irei apresentar minha carta de demissão no RH. - seu tom firme faz o homem apertar os lábios.

- Brunna, eu não posso demitir vinte pessoas de uma vez.

- Tudo bem. - força um sorriso se inclinando para pegar os dois papéis - Acho que fica mais fácil para você perder apenas uma. - fala antes de se virar e caminhar até a porta.

Paulo aperta os lábios em pânico, engole seco respirando fundo antes de pronunciar seu nome.

- Sim? - se vira para o homem bem vestido que já estava de pé, pronto para andar atrás da mulher na tentativa de a fazer voltar atrás em sua decisão.

- Comece a selecionar novas pessoas para a sua equipe, até sexta você terá apenas Allyson trabalhando com você. - Brunna sorri vitoriosa, acena com a cabeça sentindo vontade de rir do rosto tomado pelo desespero do homem.

- E eu quero que aumente o meu salário.

- Dois mil a mais.

- O dobro do que recebo agora. - negocia, o homem segura o blazer com força encarando Brunna.

- Não posso dobrar para doze mil, isso é praticamente impossível.

- Então por quê falou que poderia?

- Posso aumentar dois mil.

- Quatro mil.

- Três mil. - Brunna para a pensar vendo que era um valor bom.

- Fechado. - continua a sorrir pousando a mão sobre a maçaneta - Tenha uma ótima tarde, Paulo. - deseja antes se retirar do escritório.

Andando para o elevador, Brunna suspira aliviada. Estava blefando, não tinha uma proposta da concorrência mesmo que eles tentassem contrata-lá a anos, temia que Paulo aceitasse sua carta de demissão e estivesse desempregada, então teria que choramingar na porta da concorrência mas por sorte, apenas a idéia de perder Brunna para a outra empresa amedrontava seu chefe, isso facilitou muito as coisas.

Chegando na sala onde sua equipe estava reunida, Brunna entra com um enorme sorriso fazendo com que todos a estranhe, sempre entrava furiosa, não que não houvesse motivos.

- Arrumem suas mesas e armários, todos estão demitidos. - fala em alto e bom som - Menos você. - olha para Allyson, sorrindo de lado.

Todos a encaram assustados, pensando que aquilo era alguma brincadeira de mal gosto da mulher, mesmo que ela não fosse disso.

- Por que essas caras? Acharam que eu iria tolerar incompetência? O mercado de trabalho está cheio de pessoas que realmente querem trabalhar e não sou obrigada a aturar preguiçosos como vocês. - pausa olhando para cada um - Bom, ainda não estão demitidos por completo mas até o fim da semana já estarão. - fala com a felicidade escancarada em seu rosto - Não reclamem pois não foi por falta de aviso, eu avisei muito. - brinca com o papel que estava entre seus dedos - Reunião encerrada, estão liberados pelo resto da semana. Podem começar a imprimir novos currículos, limpar suas mesas e se despedirem dos colegas. - continua a falar, andando até a porta.

Pelo silêncio pesado que estava na sala, a única coisa que pode ser ouvida é o barulho dos saltos de Brunna batendo contra o piso. Assim que a mulher se retira da sala, todos se olham assustados e Allyson abre a boca assustada, nunca tinha visto Brunna tão feliz em demitir tantas pessoas de uma vez.

Sentindo-se leve ao sair do prédio, Brunna vai cantarolando todo o caminho até o mercado para comprar um espumante para comemorar a demissão deles. Não ficava feliz com pessoas sendo demitidas mas só por saber que sua saúde mental que estava sendo desgastada seria poupada, ela ficava revigorada.

Indo para a ala de frios com uma cesta, Brunna pega alguns queijos temperados antes de ir para onde as bebidas ficavam. Sabendo que Rafaela não gostava de espumantes, ela pega uma das skol beats que a garota bebia, não se importava dela beber contanto que não passasse além da conta. Colocando duas garrafas azuis dentro da cesta junto com um espumante rosé, ela sorri e aproveita para pegar um fardo de cerveja por planejar fazer um churrasco no sábado. Sem conseguir parar de sorrir, Brunna sai do mercado segurando as sacolas, abre o porta malas do carro pelo controle colocando tudo ali.

- Adivinha? - Brunna entra sorridente no apartamento atraindo a atenção de Cecília que estava andando pela sala com seu apoiador que ganhou de aniversário, ela ainda não estava andando sozinha mas com o andador Cecília andava para todo canto.

- Mamãe! - Cecília se solta do aparelho levantando os bracinhos tentando se equilibrar mas acaba caindo sentada, soltando um gritinho animado, ela engatinha ao seu encontro.

- O que aconteceu? - Ludmilla questiona saindo da cozinha vendo as sacolas. Andando apressadamente até a mais velha, ela pega as quatro para que Brunna possa se abaixar e pegar Cecília.

- Vou ter pessoas novas trabalhando para mim! - conta com animação, beijando a bochecha de Cecília que estava passando os bracinhos em volta de seu pescoço, a abraçando.

- Meu Deus, sério? - Ludmilla sorri abertamente sabendo o quanto aquela equipe estava lhe desgastando.

- Sim, até sexta os que trabalham comigo estarão demitidos. - balança a cabeça animada, acariciando as costas de Cecília.

- Oh meu amor, parabéns. - Ludmilla se aproxima colando seus lábios em comemoração.

Sem que elas percebessem, Rafaela saia do seu quarto com os cabelos molhados entra na sala e levanta a sobrancelhas vendo as duas se beijando.

- O que está acontecendo? - ela pergunta fazendo as duas se afastarem assustadas.

- Rafa... - Ludmilla murmura segurando as sacolas ainda mais firmes.

Não se importando com o que tinha visto, Rafaela anda até Ludmilla pegando as sacolas para ver o que tinha dentro. Ao ver o espumante, ela sobe o olhar para as mais velhas que estavam nervosas.

- O que vamos comemorar? - pergunta sorridente

- Eu finalmente vou ter uma nova equipe. - Brunna responde sentindo seu coração acelerar.

- Até que fim! - sorri ainda mais enquanto Brunna colocava Cecília no chão - Wow, comprou até para mim. - comemora vendo as duas garrafas azuis, fazia tempo que não bebia algo alcoólico.

- Eu encontrei e resolvi trazer. - explica sorrindo por ver que Rafaela estava agindo normalmente.

Levando todas as sacolas para a cozinha, Rafaela tira tudo da sacola enquanto Ludmilla e Brunna se olhavam surpresas na sala. Elas sorriem aliviadas e riem baixinho.

Com as quatro na mesa se servindo, Rafaela fica pensativa encarando Ludmilla e Brunna até que toma fôlego para dizer.

- Vocês estão namorando? - questiona fazendo Brunna derrubar um pouco de arroz na toalha.

- Não. - Ludmilla nega com rapidez.

- Então o que vocês são? - continua a perguntar.

- Ludmilla e eu ainda não demos um rótulo ao que temos, está feliz? - Brunna dispara.

- Estou ótima! - afirma com a cabeça soltando uma risadinha intercalando o olhar entre as duas - Mas posso dizer que a Ludmilla é minha madrasta, não é?

Brunna e Ludmilla se olham parecendo se comunicando pelo olhar, depositando a atenção sobre Rafaela, elas afirmam com a cabeça.

- Entendi. - sorri animada.

- E eu vou sair mais cedo do trabalho, ao menos por essa semana. - anunciando intercalando o olhar entre Rafaela, Ludmilla e Cecília que comia usando uma colher de plástico.

- Podemos sair todas juntas?

- Claro, onde você gostaria de ir? - Ludmilla pergunta para que Rafaela comece a falar dos lugares que gostaria de ir com as três.

Dali em diante elas conversam entre si até que Cecília começa a se irritar por estar na cadeirinha, o que faz Ludmilla a colocar no chão para explorar a cozinha, prestando atenção para ela não acabar se machucando. Mais tarde, elas esperaram que Cecília durmisse para que elas comecem a comemorar, Brunna corta os queijos em quadrados e as três sentam no sofá, Rafaela com sua skol beats e as outras suas segurando uma taça com o espumante.

Conversando, contando piadas e brincando, Ludmilla se dá a liberdade de deixar um selinho sobre os lábios de Brunna, feliz pela mulher estar em paz.

Após beber as duas garrafas e comer um pouco de queijo, Rafaela avisa que estava indo dormir por sentir o sono ocasionado pelo álcool, beijando a bochecha de cada desejando boa noite. Indo para o banheiro escovar os dentes, as mais velhas se olham apaixonadas e aliviadas por não precisarem se esconder.

- Ludmilla, eu esqueci de te dizer! - arregala os olhos dando um tapinha na coxa da mulher - Tem uma empresa perto de onde eu trabalho que está procurando alguém para a área administrativa, leve o seu currículo lá, dessa vez eu estou confiante.

- Eu não sei, já faz meses que estou tentando e não consigo. - suspira dando um gole no champanhe.

- Ei, não desista. Uma hora eles vão perceber o quanto maravilhosa você é nessa profissão e te contratar. - pausa - E eu estou falando como profissional, se você se encaixasse nas vagas que vou precisar preencher, você já teria o seu lugar garantido para trabalhar do lado da sua mulher. - se inclina para beijar seus lábios com lentidão.

- Minha mulher, uh? - murmura entre o beijo.

- Toda sua. - balança a cabeça mordiscando seus lábios fazendo Ludmilla sorrir.

Minha mulher, esse termo para se referir a Brunna agradava Ludmilla, era delicioso a forma como aquelas duas palavras deslizam por seus lábios.

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