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Com os dias se passando, Cecília e Rafaela se recuperam da gripe voltando a rotina de sempre, a adolescente indo para a escola porém agora com uma sacola térmica com as pequenas roscas e pães recheados que Ludmilla tinha feito no dia anterior para vender na escola. Brunna voltou a trabalhar no mesmo dia que Rafaela voltou para a escola, assim como Ludmilla que acordou logo cedo para fazer os pães que venderia na parte da tarde, deixando Cecília com Rafaela. Claro que Ludmilla estava juntando um pouco de dinheiro para pagar a garota pelas vezes que tomava conta de Cecília já que não achava justo ela fazer isso de graça.

Naquele dia, assim que Rafaela chegou em casa, Ludmilla já estava de saída dando algumas instruções para a garota que ouvia tudo com atenção, já que Ludmilla não sabia quantas horas ficaria fora. Quando Rafaela deseja boa sorte e entregando algumas moedas e notas pequenas para que ela tivesse troco, Ludmilla sai do apartamento segurando uma bolsa térmica em uma mão e na outra uma forma com a rosca e o pão para que as pessoas vejam.

Andando por quase todo o centro de São Paulo, entrando em lojas, escolas, floriculturas e até parando em semáforos, Ludmilla consegue vender tudo o que tinha conseguindo cento e cinquenta reais. Sentada em um ponto de ônibus para descansar já que suas pernas estavam fracas por ter ficado quase cinco horas andando para cima e para baixo, além de sentir sua pele reclamar pelo Sol que tomou, Ludmilla sorria orgulhosa esperando o ônibus que a levaria para o bairro onde estava morando. Estava começando a anoitecer, deveria ser quase seis horas da noite, não tinha levado o celular com medo de ser roubada e perder algo que nem era seu e por esse motivo não tinha noção de que horas eram.

Vendo um ônibus vindo, ela se esforça para ver para onde ele iria, tendo certeza que era o seu, ela se levanta e faz sinal para que ele pare. Assim que as portas se abrem, Ludmilla entra desejando uma boa noite para o motorista ranzinza, passa pela catraca e se joga em um banco vazio, olhando pela janela.

Quase uma hora depois, Ludmilla abria a porta do apartamento sentindo todo seu corpo doer. Ela estava fedendo a suor e acabada, só queria tomar um banho e ir fazer mais do que estava vendendo.

- Boa noite, Lud. - Brunna deseja sorridente saído da cozinha encontrando Ludmilla usando seus cabelos em um rabo de cavalo alto, uma blusa que lembrava branca, calça jeans e por fim um tênis branco.

- Boa noite. - boceja cansada.

- Vai tomar banho, a janta já está quase pronta. - sorri com cordialidade pensando no que poderia fazer para agradar Ludmilla por ver o quanto cansada ela estava.

- Onde está a Cecília? - pergunta olhando em volta.

- Comendo. - Ludmilla afirma com a cabeça e vai em direção aos banheiros, deixando a sacola térmica no braço do sofá. Só queria tomar um banho e um remédio para dor de cabeça.

Com os cabelos molhados e cheirando a sabonete, Ludmilla sai do banheiro correndo para o quarto onde sua mala estava por ter se esquecido de pegar uma roupa. Vestindo uma roupa confortável, ela se estica sentindo as costas doerem antes de ir para a cozinha encontrando Rafaela e Brunna sentadas na mesa a esperando.

- Vem comer, a mãe fez strogonoff de carne. - Rafaela fala animada.

- O cheiro está maravilhoso. - Ludmilla elogia ouvindo os gritinhos animados de Cecília que estava lambuzada com purê de batata - Oi, minha vida. Sentiu falta da mamãe? - pergunta com a voz melosa beijando as bochechas da menina que ri animada falando, da forma que conseguia, "mamãe" repetidamente - Eu também senti sua falta. - sorri abobalhada deixando mais um beijo na bochecha da mesma.

- Vendeu tudo? - a mais velha pergunta assim que Ludmilla senta ao seu lado a deixando perceber suas bochechas avermelhadas denunciando que tinha pego muito Sol.

- Sim. - balança a cabeça com animação esperando sua vez para se servir, estava faminta - Demorou um pouco mas consegui convencer várias pessoas.

- Lud, lembra o que eu tinha comentado com você de criar um perfil no Instagram? Para você divulgar suas coisas? - Rafaela se pronúncia lembrando do que tinha sugerido no dia anterior.

- Lembro.

- Eu criei e fiz um slogan. - sorri orgulhosa vendo as sobrancelhas de Ludmilla ficarem arqueadas - Vai te ajudar a divulgar para conseguir mais clientes.

- Isso é ótimo. - balança a cabeça com um enorme sorriso.

Brunna apenas observava a Interação entre as duas mas sua atenção maior era na pele negra de Ludmilla que estava vermelha, se lembrando de pegar um dos seus hidratantes para hidratar a pele e não acabar causando dor para ela.

As três ficam conversando enquanto Cecília brincava com a comida e interagia com sua mãe tentando matar a saudade por ter ficado uma tarde inteira sem ela. Um pouco mais tarde, Ludmilla brincava um pouco com Cecília e deu banho na bebê a fazendo dormir não muito tempo depois podendo voltar para a cozinha iniciar a preparação das massas para o dia seguinte.

Perto da meia noite quando coloca todas as massas no forno para ir atrás da sua carteira separar cinquenta reais para dar a Rafaela no dia seguinte pois a garota já estava dormindo. Se sentindo exausta, Ludmilla senta no sofá e boceja cansada, esperando os pães e roscas ficarem prontas, Ludmilla lutava contra o sono até retirar as formas do forno e deixar eles sobre um pano de prato para não suarem, até ficarem frios até poder embalar.

Indo para o quarto de Brunna, onde ainda estava dormindo depois de chegar a conclusão com Brunna que Rafaela precisava da sua privacidade, ambas eram adultas e tinham respeito uma pela outra. Ludmilla abre a porta com cuidado e anda até a parte da cama em que estava vazia. Levantando o edredom para se enfiar ali em baixo, em questão de segundos ela já caía em um sono profundo.

Vindo a acordar no outro dia para entregar as mini roscas para Rafaela, preparar a mamadeira de Cecília e passar o hidratante que Brunna tinha lhe dado, esperar as duas saírem e pegar Cecília para colocar na cama de Brunna para continuar dormindo com a bebê.

Pelo resto da semana essa foi a rotina de Ludmilla, sair assim que Rafaela chegava, passava a tarde toda na rua, chegava no apartamento quase se arrastando, tomava banho, jantava, hidratava a pele e assava mais pães, para só então, dormir e repetir a mesma coisa até chegar no fim de semana. Com cansativas semanas se passando, mesmo indo a entrevistas de emprego, nunca recebia um retorno então focava sua atenção no seu pequeno negócio temporário.

Com a ajuda de Rafaela, Ludmilla tinha conseguido alguns clientes fixos como alguns professores da sua escola, mães de alunos e com o Instagram que a garota tinha criado, outras pessoas da cidade. Sem contar alguns que tinha conseguido graças a Brunna que muitas vezes levava alguns pães que fazia questão de comprar — mesmo sob os protestos de Ludmilla. — para o trabalho.

Ludmilla já estava conseguindo bancar os gastos da própria filha, o que a deixava bem mais aliviada já que odiava quando tinha que pedir fraldas ou coisas do tipo para Brunna . Até mesmo pode ir comprar mais roupas para Cecília já que a menina estava beirando os doze meses.

Ludmilla não andava dormindo bem desde que começou com esse negócio já que era demorado para fazer a massa, esperar crescer e só depois ligar o forno. Os únicos dias que tinha algum tempo para descansar e ficar com as três era no sábado e domingo, era algo cansativo mas se significava que ela não iria depender 100% de Brunna, não se importava. Sempre que chegava exausta no apartamento e via Cecília feliz com os brinquedos certos para a sua idade, com roupinhas bonitas e bem arrumada fazia tudo valer a pena.

Claro que ela estava pagando Rafaela da forma que dava, algumas semanas dava setenta reais, outros cinquenta. Sempre dependia de como as vendas da semana tinham ido, mesmo que a garota falasse que não precisava a pagar porquê estava ajudando uma amiga, Ludmilla sempre dava um jeito de colocar o dinheiro na carteira dela.

Sua amizade com Brunna tinha melhorado desde o acontecimento na primeira noite em que dormiram na mesma cama. Elas estavam bem mais confortáveis e abertas uma com a outra, não tinham mais medo de contar ou passar horas reclamando de algo com medo de serem julgadas. Claro que elas já tinham discutido algumas vezes por Ludmilla ter insistido em dar uma quantidade de dinheiro para Brunna tentando ajudar a mulher com os gastos do apartamento e Brunna negava aceitar, todas as vezes elas ficavam algumas horas sem conversar mas logo faziam as pazes, claro que sem Brunna voltar atrás em sua decisão em não aceitar o dinheiro da Ludmilla.

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