Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

-13-

Assim que tira as roscas e os pães do forno, ela os retira da forma e coloca sobre o pano que estava entendido sobre a pia, sorri orgulhosa vendo que estavam grandes, bonitos e aparentemente macios.

- Ludmilla, eu...

- Parada ai, fique com os seus germes fora da cozinha. - Ludmilla aponta para Rafaela de maneira acusatória antes que a garota entre na cozinha.

- Eita, expulsa da minha própria cozinha. - solta uma risada baixa - Eu só queria um copo de água.

- Vai deitar que eu levo na sua garrafinha. - a garota afirma com a cabeça voltando para o sofá para se deitar. Ludmilla vai até os armários após cobrir as roscas com um outro pano, pega a garrafa rosa de Rafaela e começa a encher, com ela cheia, vai para sala e entrega para a garota.

- Obrigada. - agradece.

- Quer que eu traga um pedaço de rosca para você? - questiona preocupada com seu bem estar. Rafaela não tinha comido quase nada o dia inteiro.

- Acho que sim. - afirma com a cabeça.

- Já volto. - avisa. Ludmilla volta para a cozinha com pressa, pega a pequena rosca que tinha feito, separa em três pedaços resmungando por estar muito quente, pega um prato e coloca um dos pedaços, abanando com uma tampa para esfriar mais rápido.

- Sim, Allyson. Não vou ir trabalhar essa semana porquê a minha família está precisando de mim. - Brunna entra na cozinha com o celular no ombro, ela pega a garrafa de suco e vê que estava no fim, chacoalha e começa a beber no bico - A filha da minha amiga e a Rafa estão com gripe, vou ficar por aqui para ter certeza que não vou pegar nada e ainda ajudar a Ludmilla com as meninas. - explica atraindo o olhar de Ludmilla por perceber que estava incluindo Cecília e ela na palavra "família".

Brunna trava por alguns segundos ao perceber que tinha deixado Allyson descobrir quem era Ludmilla, aperta os lábios e suspira fechando a porta da geladeira.

- Não enche, eu vou trabalhar aqui de casa. Me mande as coisas no meu email. - pede. Elas trocam mais algumas palavras até encerrar a chamada e olhar para Ludmilla. - Hmm, que cheiro bom. - sorri soltando o celular sobre a mesa para se aproximar da mulher.

- Quer? - oferece sem conseguir conter o sorriso pelo o que tinha ouvido anteriormente.

- Claro. - afirma com a cabeça pegando um dos pedaços da rosca.

- Cuidado, está quente. - avisa. Brunna afirma com a cabeça assoprando antes de dar uma enorme mordida sentindo os grãos de açúcar por cima.

- Isso está maravilhoso, Ludmilla. - elogia. Tendo seus olhos arregalados - Na próxima festa da empresa, eu vou encomendar bastante para levar. - afirma com a cabeça.

- Ficou bom mesmo? Está bem assado?

- Sim, está perfeito. - volta a afirmar com a cabeça - Ia levar para a Rafa? - aponta para o prato que Ludmilla tinha em mãos.

- Sim...

- Quer que eu leve? Estou indo para lá. - se oferece.

- Obrigada. - murmura entregando o prato para a mulher. Brunna segura a garrafa com seu braço e as mãos as roscas, com extremo cuidado, ela sai da cozinha e anda até sua filha que estava segurando a garrafa de água.

- Aqui, meu bem. Bebe bastante água, ouviu? Eu vou ir para o meu quarto trabalhar mas se você precisar de algo é só me chamar. - fala antes de se inclinar para beijar a testa de Rafaela para ver se estava com febre.

- Tudo certo, mãe. - Rafa sorri.

Percebendo que tinha esquecido do celular, Brunna volta para a cozinha e pega o aparelho, lançando outros vários elogios para Ludmilla antes de ir para seu quarto. Ela deixa as coisas sobre a mesinha do lado da cama e vai para o quarto de Rafaela, checa a temperatura de Cecília e sorri aliviada vendo que ela estava bem na medida do possível.

Já no quarto, Brunna pega seu notebook para começar a revisar alguns papéis. Enquanto isso, Ludmilla experimentava o único pedaço da rosca que tinha ficado e sorri vendo que estava parecido com a da sua avó.

- Rafa, está bom? - pergunta alto o suficiente para que a garota escute.

- Maravilhoso, Lud. - responde satisfeita. Animada, a mais velha fecha os olhos sorrindo, respira fundo e passa a se sentir mais calma.

Teimando de comer o pedaço da rosca com calma, ela limpa as mãos e vai atrás de Cecília para ver se a bebê estava bem. Medindo sua temperatura e vendo estava tudo certo, ela sai do quarto com cuidado para não a acordar.

- Lud, sabe o que eu estava pensando? - Rafa começa a falar assim que vê Ludmilla sentar ao seu lado.

- No que?

- Você poderia fazer umas rosquinhas pequenas e eu vendo na escola por cinco reais. - sugere - Uma menina da minha sala vendia goiabinha por 3,50 e até os professores compravam. - relata o fato que aconteceu.

- Isso não daria problema?

- Claro que não, até a diretora comprava. - sorri divertida - E podemos vender por 5 reais pois roubamos os clientes da escola, eles vendem uma coxinha minúscula por 5 conto, acredita? - junta as sobrancelhas de maneira indignada e tosse cobrindo a boca com a mão.

- Mas eu não teria como te pagar, Rafa...

- Me pagando um real a cada dia está bom, faço bastante coisa com trinta reais. E seria bom você ter uma funcionária falante como eu, não acha?

- Uma funcionária? Nem tenho um negócio.

- Você já teve um, quem te garante que isso não vire outro? - brinca deixando Ludmilla pensativa.

- Tem razão mas isso é temporário.

- Você que sabe... Só acho que isso tem um puta futuro. - levanta o pedaço de rosca.

- Olha a boca. - a adverte - Mas não sabemos o futuro, um passo de cada vez. - dá um tapinha no antebraço da garota.

- Exato. - afirma com a cabeça dando aquele assunto por encerrado.

Elas ficam em silêncio por alguns instantes até que Rafaela se lembra do que queria perguntar para Ludmilla, ela já tinha notado a algum tempo mas queria tirar essa dúvida a limpo.

- Ludmilla, posso perguntar uma coisa pessoal?

- Claro, o que é?

- Você está afim da minha mãe, o ser humano mais hétero desse planeta? - questiona deixando Ludmilla em estado de alerta - Não estou te julgando, a minha mãe é maravilhosa e...

- Claro que não, Rafaela! Eu vejo sua mãe apenas como uma boa amiga. - interrompe a menina usando um tom levemente irritado.

- Tudo bem, desculpe pensar isso. - levanta as mãos em sinal de rendição, não tocaria mais naquele assunto.

- Desculpe falar com você dessa forma, mas eu não gostei do que você insinuou. - se desculpa.

- Está tudo bem, foi erro meu. - sorri sem se importar.

Ludmilla fica sem jeito, não gostava de falar naquele tom com ninguém, muito menos com Rafaela que era um ser tão iluminado que fazia as coisas com inocência.

- Quer que eu faça alguma coisa? - questiona.

- Vamos assistir um filme de terror. - sorri animada pegando o controle da televisão para colocar na netflix - Minha mãe odeia esses filmes, e por isso, não assiste comigo e eu não gosto de assistir sozinha.

- Não sendo de bonecas, fico cismada para dormir com os brinquedos da Cecília depois. - murmura sentindo os pêlos do braço se arrepiarem.

- Sem bonecos, certo. - balança a cabeça entendendo.

As duas assistem um filme de terror até que Ludmilla vai ver como Cecília estava, encontrando a bebê acordada com um pouco de febre. Antes que aumente, ela é mais rápida e faz uma compressa fria para diminuir, em seguida, leva a bebê para o banheiro para poder desobstruir o nariz da pequena, tendo como consequência seu choro desesperado ecoando pelos quatro cantos daquele apartamento. Sem demora, Brunna aparece na porta do banheiro usando seus óculos encontrando Ludmilla tendo dificuldades para segurar Cecília.

- Deixa eu ajudar. - se oferece pegando a bebê nos braços, a segura com a força necessária para a deixar quieta mas não a machucar, deixa Cecília inclinada para a pia do banheiro e Ludmilla limpa seu nariz usando uma seringa com soro fisiológico.

- Passou, passou. - Ludmilla repete várias vezes passando a mão molhada pelo nariz e boca da menina para limpar que ainda chorava tentando sair do colo de Brunna. - Vem com a mamãe, amor. - sussurra voltando a tê-la nos braços e murmura algumas coisas no ouvido da bebê enquanto a balançava diminuindo seu choro aos poucos.

- É horrível vê-los doentinhos. - Brunna fala com pena acariciando os cabelos bagunçados da bebê.

- Preferia que estivesse doente em vez dela. - a mulher resmunga beijando os cabelos da menina que já se encontrava calma com as mãozinhas agarradas na camiseta da mãe e o rosto afundado em seu pescoço.

- Pode ir, eu arrumo aqui. - aponta para a pia que estava bagunçada.

- Obrigada, Brunna. - sorri cansada saindo do banheiro sem deixar de balançar Cecília.

Não sabia como tinha conseguido fazer a massa com perfeição com Cecília daquele jeito, normalmente não teria cabeça para nada mas antes ela estava acostumada a ser sozinha, agora ela tinha uma — ou duas — pessoas para a ajudar.

- Ela está bem? - Rafa questiona. Se sentia mal por ter passado gripe para Cecília mesmo que não soubesse que estava doente até aquela manhã.

- Vai ficar, não é, Cecília? - pergunta com a voz suave sentando a bebê sobre seu colo que tinha o rostinho vermelho.

- Desculpe ter passado para ela...

- Não se culpe, você não tem certeza se foi você. Pode ter sido qualquer pessoa que vocês duas tiveram contato. - pausa acariciando o rostinho de Cecília - Pode ser aquela velha que tenta ficar pegando a Cecília no colo, ela estava coçando o rosto esses dias. - murmura irritada. Não gostava daquela mulher, era muito inconveniente e sempre tentava a evitar mas ela parecia não perceber.

- Verdade... - afirma com a cabeça - Velha desgraç...

- Olha a boca, você está doente não com amnésia. Esqueceu que aqui dentro não falamos palavrão? Principalmente com a Cecília por perto. - Brunna interrompe a filha com uma expressão desgostosa.

- Desculpe, mãe. Eu me esqueço.

- Como que você não esquece de mexer no celular? - questiona sentando entre Ludmilla e Rafaela.

- Porquê ele me avisa. - sorri divertida vendo Brunna revirar os olhos.

- Brunna, se não for pedir muito você pode ficar de olho na Cecília um pouco para eu ir entregar as encomendas? - pergunta sem jeito.

- Claro que não me importo, vai lá. - sorri estendendo os braços para aceitar Cecília em seu colo. Normalmente a bebê não queria ficar muito no colo devido a idade que tinha, mas quando não estava bem gostava de ficar nos braços de alguém.

Ludmilla agradece pela terceira vez naquele dia, entrega Cecília e corre para o quarto retirando a blusa que usava, veste outra e vai para o banheiro lavar as mãos. Indo direto para a cozinha, ela pega os sacos plásticos e embala os pães, depois as roscas e fecha com arames que vinham em pão de forma, o dinheiro não sobrou para comprar as tirinhas coloridas. Ela coloca tudo em uma bandeja grande, sorri satisfeita e sai da cozinha avisando que já voltava, saiu pela porta e foi em todos os cinco apartamentos que tinham encomendado.

Três deles eram idosos, outro um casal de recém casados e o último de uma mulher chamada Luciana, elas sempre conversavam bastante quando Ludmilla ia passear com Cecília. Menos de vinte minutos depois, Ludmilla retornava para o apartamento quase que saltitante por ter conseguido sessenta e cinco reais, agora ela poderia comprar o que estava faltando e fazer mais.

- Como foi?

- Consegui um pouco de dinheiro e isso vai me ajudar a comprar o que está faltando. - fala animada mostrando as notas que tinha em mãos.

- Wow, que ótimo, Ludmilla!

- Mamã. - Cecília balbucia manhosa estendendo os bracinhos para Ludmilla. A mulher rapidamente guarda as notas na carteira e corre para lavar as mãos, odiava segurar Cecília depois de tocar em dinheiro.

- A mamãe já voltou, princesinha. - fala tão manhosa quanto a bebê enquanto Brunna a entregava - Eu estou tão animada. - o sorriso em seu rosto confirmava suas palavras. Ela parecia brilhar com tanta animação.

- Sua felicidade é a nossa felicidade. - Rafaela fala com a voz estranha graças ao seu nariz. Ludmilla sorri ainda mais e beija a bochecha de Cecília antes da bebê afundar o rosto entre seus peitos como sempre fazia.

- Isso merece uma comemoração, que tal pizza? - Brunna sugere. Já tinha pensado naquela oportunidade por Rafaela não ter comido quase nada e sabia que uma boa pizza ela não recusaria - Por minha conta, claro. - lança uma piscadela para Ludmilla que entra em um pequeno pânico ao se lembrar que Rafaela já tinha notado a sua atração por Brunna.

- Adoro ficar doente por isso. - Rafaela murmura recebendo um olhar sério de Brunna.

- Gosta de ficar sentindo dor, garota?

- Não, mãe porém eu gosto desses mimos. - faz um biquinho fazendo Brunna derreter mas não demonstra.

- Oportunista. - brinca se inclinando para beijar a cabeça da garota - Então Ludmilla, o que acha?

- Por mim, tudo bem. - mexe os ombros tendo a mesma linha de pensamento de Brunna que era fazer a Rafa comer algo que enchesse. Rafaela começa a comemorar mas é interrompida por um gemido doloroso por sentir seu corpo doer e Cecília tossir.

- Que pecado, os dois seres humanos mais lindos viraram um poço de vírus. - Ludmilla murmura acariciando as costas de Cecília e Rafaela ri.

- Eu vou pegar o nebulizador para fazer inalação. - Brunna avisa se lembrando do aparelho que Rafaela tinha guardado por sempre sofrer com o tempo seco.

Procurando o aparelho e colocando soro fisiológico, Brunna volta para a sala e liga na tomada entregando uma das partes para Ludmilla. Em questão de segundos ao colocar o nebulizador no rostinho de Cecília, ela fica agitada mas Ludmilla começa a conversar com a mesma a deixando calma.

- Rafa, eu vou fazer um chá para você. - Brunna avisa sem dar oportunidade para a adolescente recusar. Sabendo que sua mãe viria com os chás de ingredientes duvidosos, ela apenas suspira olhando para Cecília que tinha os olhos presos em Ludmilla parecendo entender que aquilo era preciso. Era fofo como Ludmilla conseguia acalmar e deixar Cecília hipnotizada.

Aos poucos, graças Ludmilla que ninava Cecília, ela pega novamente no sono facilitando ainda mais a inalação do soro fisiológico. Ludmilla começa a perceber a respiração de Cecília começar a melhorar bem lentamente, seu peito doía por ver sua filha assim.

- Aqui está, beba tudo. - Brunna se aproxima usando o tom baixo para não acordar Cecília.

- O que tem no chá?

- Não interessa, o que interessa é que vai te ajudar a melhorar. - maneia com a cabeça. O pior de tudo é que Rafaela sabia que aquilo era verdade, mesmo que odiasse todos os chás que sua mãe fazia. Apertando os lábios, Rafaela segura a xícara e começa a tomar com calma.

- Ei, se a Cecília e eu estamos doentes não era melhor a gente dormir no mesmo quarto e vocês em outro? Tipo, para evitar que vocês fiquem doentes, se é que já não estão. - Rafaela sugere - Eu tenho o sono leve então se a Cecília acordar ou tossir, eu acordo a Ludmilla.

- Por mim, pode ser. - Brunna afirma com a cabeça colocando as mãos na cintura e olha para Ludmilla que sentia seu cérebro reiniciando diversas vezes.

- C-certo. - também afirma com a cabeça querendo se bater por ter gaguejando.

- Finalmente vou dormir sem ouvir a minha mãe roncando. - Rafaela sorri animada.

- Eu não ronco.

- Ronca sim. - maneia com a cabeça desviando o olhar para Ludmilla que parecia a ponto de pegar suas roupas e sair correndo daquele apartamento.

Os olhos de Ludmilla se cruzam com os de Brunna por poucos segundos até que ela desvia para Cecília novamente, acaricia a bochecha rosada da menina e engole seco. Não sabia como iria conseguir dormir com Brunna por perto e com Cecília doente. Talvez ela passasse mal e fosse dormir no sofá, essa era uma boa opção para ela.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro