-11,2-
🦋▫️BRUNNA GONÇALVES ▫️🦋
Júlia deixa seu vestido deslizar por seu corpo até cair sobre o chão se embolando em seus tornozelos. De modo automático, prendo a respiração subindo meus olhos com calma pelas pernas que eram de tirar o fôlego, minha atenção para sobre uma calcinhas de renda vermelha obrigando que todo o ar em meus pulmões saíam com lentidão. Forçando meus olhos a continuarem subindo, passo pelo abdômen liso até chegar nos seios medianos que estavam desnudos, eles tinham o bico duro e por algum motivo, minha boca saliva, continuando meu caminho pelo corpo seminu da mulher, observo suas clavículas, pescoço até chegar em seu rosto onde tinha um sorriso malicioso e um olhar repleto de luxúria.
Ela da um passo para fora do vestido já sem os saltos, para na minha frente e segura minha mão a levando em direção ao seu abdômen.
- Me toque onde sentir vontade. - sua voz baixa chega aos meus ouvidos, me fazendo estremecer.
A olhando por alguns segundos, volto a descer meus olhos para seu corpo onde ela solta a minha mão com calma deixando seus braços esticados dando total permissão ao meu toque. Abro minha mão para que consiga senti-la com a palma da minha não, deslizo a mesma até sua cintura, em um ato inconsciente, prendo o lábio inferior entre meus dentes e suspiro. Sua pele era febril e macia, parecia que minha mão tocava o corpo de um ser celestial. Sim, mulheres são seres celestiais.
Minha mão sobe pela lateral de seu corpo em busca do seu seio, onde eu o seguro com delicadeza sentindo o bico duro tocar minha palma. Dando um aperto fraco, ouço Júlia suspirar e afasto minha mão, apenas para segurar o mamilo com meu dedo indicador e o polegar. A cada segundo tocando aquela parte minha boca salivava ainda mais imaginando como seria tê-lo em minha boca.
Soltando o seio de Júlia, me levanto colocando minha mão na alça do meu vestido a deslizando por meus braços, querendo me livrar daquele pedaço de pano. Com a ajuda da mulher, em segundos meu vestido já estava bem longe do meu corpo, assim como meus saltos. Estava de frente para uma mulher, seminua e a desejando.
Em outra época da minha vida isso pareceria loucura, porém nesse momento parecia tão certo. Era como se eu estivesse finalmente libertando uma parte minha que estava aprisionada e a abraçando com tudo de mim, sem pensar nas consequências e isso me deixava em paz, mesmo que por alguns segundos.
Deixando todos os meus instintos me guiarem, me aproximo ainda mais de Júlia juntando nossos corpos, aproximo meu rosto do seu pescoço e toco aquele local que emanava um cheiro delicioso. Sentindo os dedos da mulher tocarem meu ombro, meus braços envolvem seu corpo no momento em que dou o primeiro beijo naquele local. Me concentrando em todas as sensações do meu corpo por sentir Júlia em meus braços, eu suspiro estremecendo por nossos seios roçarem uns nos outros.
Distribuindo beijos de forma lenta pelo pescoço de Júlia, seus dedos brincavam com os cabelos de minha nuca não apressando nada. Ela realmente parecia disposta a me deixar sanar todas as minhas curiosidades. Subindo meus beijos pela sua linha do maxilar, toco seu queixo com meus lábios antes de a beijar com fervo, perdendo o controle de minhas mãos que passeiam por seu corpo desde as costas até a bunda dando um aperto gostoso fazendo-a suspirar contra meus lábios.
Chupo sua língua sentindo esse movimento enviar ondas de excitação para o meu sexo que já dava sinais claros que estava a poucos passos de ficar dolorido. Aperto Júlia ainda mais contra meu corpo querendo sentir mais daquela liberdade que sentia nesse momento.
Meu corpo entra em êxtase quando Júlia começa a dar alguns passos para a cama, também me fazendo andar. Ao sentir o colchão batendo em minhas coxas, me sento e quase desmaio no momento que Júlia senta sobre meu colo deixando seus seios próximos do meu rosto. Encarando os mamilos duros, deixo minhas mãos descansarem em sua cintura e abocanho seu seio direito, ouvindo um gemido baixo sair dos lábios de Júlia.
Me concentrando ao máximo em ver do que ela gostava, e em acabar com minhas dúvidas, olho para cima tentando ver as afeições de Júlia mas acabo por não conseguir já que a mulher tinha a cabeça tombada para trás. Entretanto, essa visão apenas faz meu clitóris pulsar ainda mais.
Júlia mexe seu quadril fazendo o tecido da sua calcinha roçar em minha coxa permitindo que eu sinta o quanto úmido aquele local estava. Sem soltar seu seio, uma de minhas mãos que estavam sobre sua cintura deslizam por sua barriga até alcançar a barra da calcinha, deslizando para dentro com lentidão, ao tocar seus lábios maiores, sinto a lubrificação no mesmo instante me fazendo gemer baixo. Aquilo era ainda mais delicioso do que tinha imaginado.
Sentindo seus dedos melados, toco seu nervo rígido a ouvindo gemer baixo, agora com seu rosto próximo do meu ouvido. Faço pequenos círculos podendo sentir ela estremecer sobre meu corpo, parando os movimentos, permito meus dedos correrem entre os lábios até chegarem em sua entrada encharcada, com calma, empurro meu anelar e o do meio para dentro da mulher a ouvindo ofegar. Sabendo os pontos de prazer do corpo feminino, os exploro soltando o seio de Júlia para ir a procura de seus lábios, os capturando com voracidade para começar a mexer meus dedos dentro daquele local tão macio, molhado e quente que estava me deixando maluca.
Da forma que dava, consigo levar meu polegar até seu clitóris e o estimular enquanto movia meus dedos. Por não estar acostumada com tal movimento que exigia tanto do meu braço, em poucos segundos já sentia os músculos da minha mão, pulso e antebraço reclamarem, ignorando o incomodo por completo, continuo os movimentos até sentir as paredes de Júlia apertarem meus dedos, duas mãos apertarem meus ombros, os lábios se afastarem dos meus e seu corpo começar a se agitar sobre o meu, indicando que seu orgasmo estava perto. Tendo certeza que não teria uma distorção, continuo até que ela atinge seu ápice gemendo contra meus lábios.
Naquele momento, eu tive certeza que fazer uma mulher chegar ao seu limite de prazer era a coisa mais excitante que poderia acontecer.
Retirando meus dedos de dentro de Júlia, abaixo meu rosto para os olhar vendo que minha mão estava completamente melada e por curiosidade, os levo até meus lábios passando minha língua entre eles sentindo o gosto da mulher. Era delicioso e diferente de tudo que eu já tinha provado.
Júlia cola meus lábios nos seus apenas para sair do meu colo, ficar de pé parecendo fazer esforço para tal ato, retira a calcinha encharcada e a deixa no chão. Ela me olha com um sorriso orgulhoso, até mesmo poderia arriscar em dizer que surpreso. Me sentindo totalmente a vontade, também tiro minha calcinha e a deixo onde meu vestido estava, subo na cama e espero Júlia vir comigo.
Observo Júlia subir na cama, engatinhar até os travesseiros e se deitar, me olha com o mesmo sorriso malicioso de antes e parece esperar que eu continue a sanar minha curiosidade. Subindo em cima dela, tendo uma perna de cada lado do seu corpo, volto a beijar com todo o desejo que sentia enquanto suas mãos exploravam meu corpo dando apertos em locais específicos me fazendo suspirar.
Massageando seu seio esquerdo, volto a beijar seu pescoço apenas para fazer uma trilha de beijos para acabar com a minha outra curiosidade; fazer um oral em uma mulher.
Sentindo o gosto delicioso da pele de Júlia, continuo a me abaixar passando por seu abdômen dando vários beijos e mordidas até meu rosto ficar da altura do seu sexo. Júlia me ajuda afastando suas pernas com extrema calma e minha boca saliva vendo o local brilhando pela lubrificação, sem delongas, minha língua desliza por todo o local me permitindo sentir o gosto meio salgado que a mulher tinha.
Explorando cada parte da sua intimidade, resolvo focar em seu clitóris para lhe dar mais um orgasmo e poder ver daquela posição. Apenas imaginando já era excitante. E assim foi, Júlia teve mais um forte orgasmo graças a mim e minha curiosidade, eu me deitei ao seu lado colando nossos lábios e ela ria baixo. Em segundos, era Júlia quem parecia sanar sua curiosidade sobre o meu corpo arrancando vários gemidos, suspiros e palavras que no final eu nem mesmo me lembrava graças ao prazer insano que senti com ela.
Tudo estava certo até que a maldita da Ludmilla invadiu meus pensamentos, me deixando irritada. Já fazia quase duas semanas que ela não saia da minha mente e parece que nem naquele momento íntimo ela me dava trégua.
[...]
- Bom dia, flor do dia. - Júlia fala com um bom humor matutino andando até mim para me dar um selinho.
- Bom dia...
- Eu comprei pão francês e fiz café, só temos isso porquê eu sou humana e tenho preguiça. - brinca colando nossos lábios novamente.
- Tem manteiga ou margarina? Se sim, já está perfeito. - respondo no mesmo tom. Seu bom humor era contagiante, não conseguia nem ao menos estar de mal humor depois do vexame que passei no dia anterior graças a desgraçada da Ludmilla.
- Temos sim. - da uma piscadela andando até a geladeira. Bocejo andando até a mesa de três lugares para me sentar - Pensou no que eu disse? Vai conversar com ela?
- Não. - nego com a cabeça.
- Oxi, por quê não? - junta as sobrancelhas fechando a porta da geladeira com um pote de margarina na mão.
- Porquê eu estou irritada por ontem à noite. - resmungo.
- Oras, não seja por isso. Podemos repetir se for do seu agrado. - esboça um sorriso malicioso.
- Não sei como você quer transar comigo de novo depois de ontem...
- Bom, eu gozei três vezes então isso supera qualquer coisa... Além de que se você está apaixonada por outra pessoa, não tem chances de você se apaixonar por mim e isso é um paraíso. - pontua.
- Eu não estou apaixonada!
- Eu sei mas segue a linha de pensamento. - revira os olhos sem tirar o sorriso do rosto.
- Então sim, você tem razão. - afirmo com a cabeça.
- Ótimo, já descobriu a qual sexualidade você pertence? Lésbica, bissexual, pansexual, gay...
- Não me pergunta essas coisas, eu ainda estou confusa comigo. - suspiro com pesar.
- Entendo... Posso te ajudar a ver em qual sexualidade você se identifica, claro se você sente tanta necessidade de ter um rótulo.
- Sério?
- Claro, você tem algum ex ficante ou ficante homem?
- Tenho. - afirmo com a cabeça me lembrando de Bil.
- Ok, ele vai nos ajudar com isso... - sorri abertamente - Mas como você se sente?
- Sobre o que aconteceu entre nós? - Júlia afirma com a cabeça - Bem, parece que eu me liberei de algo...
- Isso se chama descobrir que gosta dos seres maravilhosos que são as mulheres. - continua a brincar me fazendo rir - Você vai ficar o dia aqui?
- Não vai dar, Ju. - aperto os lábios - Minha filha disse que queria passar a tarde de domingos comigo. - explico.
- Tudo bem, marcamos uma rapidinha no seu escritório. - fica séria dando um gole no seu café me olhando de canto. Junto minhas sobrancelhas descrente do que ela tinha dito, estava até mesmo levando a sério até ela rir - Estou brincando.
Conversando com Júlia sobre sexualidade, eu resolvo ir embora após tomar um longo banho e pegar uma de suas roupas emprestadas já que o meu vestido cheirava a sexo. Dando um selinho de despedida, eu chamei um carro e desci para o esperar. Não muito tempo depois eu chegava em casa, abri a porta com calma e encontrei Ludmilla no meio da sala, sua mão estava na cintura, o controle da televisão no outro e seus olhos presos ali.
Aquela mulher era linda até mesmo desarrumada.
- Bom dia. - desejo e uma Ludmilla sorridente me olha de cima a baixo, junta as sobrancelhas e abaixa o braço que segurava o controle com seu sorriso morrendo aos poucos.
- Bom dia? - murmura baixo encarando a roupa que eu usava.
- A Rafa ainda está dormindo? - questiono ignorando seu olhar avaliativo.
- Está. - afirma com a cabeça desviando o olhar de mim, cruza os braços e continua a mexer na televisão.
- A Cecília ainda está dormindo?
- Sim. Se quiser, tem café pronto. - continua a me dar respostas curtas. Balanço minha cabeça sem entender sua mudança repentina mas vou para meu quarto atrás de uma roupa.
Olho para minha filha ao entrar no quarto, acendo a luz a ouvindo resmungar e rio. Nove da manhã e ela dormindo ainda.
- Bom dia, meu amor. - sussurro me inclinando para beijar sua testa, ela resmunga algumas coisas inaudíveis, faz uma carinha de brava pela luz em seu rosto, puxa a coberta para cobrir a cabeça e volta a dormir.
Rindo baixinho, para o meu guarda-roupa pegando uma peça de roupas, saio do quarto, vou para a lavanderia colocando meu vestido ali e me troco no banheiro. Na sala eu encontro Ludmilla comendo mingau com um mal humor aparente, o que me faz evitar de puxar assunto. Não queria a irritar por saber como era acordar mal humorada.
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