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Vanessa aperta os lábios quebrando a conexão dos olhares, olha para a taça de vinho e mexe o líquido o fazendo rodar. Começando a sentir as quatro taças fazerem efeito, ela vira o resto que tinha ali e suspira.

- Vou dormir, já estou começando me sentir tonta. - solta uma risada de canto passando a língua sobre os lábios.

- Também acho que já estou indo. - suspira virando o resto do vinho na própria taça.

Vanessa observa Madelaine levando a taça até os lábios e permitindo que o líquido escuro deslize para dentro de sua boca. Apertando os lábios, ela se força a levantar e ir lavar a taça que tinha usado, sentindo os olhos de Madelaine em suas costas, ela junta as sobrancelhas enquanto lavava o objeto, em silêncio, ela passa pela sala desejando uma boa noite e vai até o banheiro fazer sua higiene bucal antes de ir para o quarto em que dormia.

A primeira coisa que ela faz é se aproximar do berço, se certifica que Cecília respirava para se curvar deixando um beijo na testa da bebê, sorrir e dizer "boa noite, minha bebê. Te amo". Se aproximando da cama, Vanessa retira o edredom e deita encarando o teto, respira fundo sentindo algo ruim no peito que sempre sentia antes de dormir com medo de ter algum pesadelo. Virando para o lado, encarando a parede, ela fecha os olhos e Madelaine invade sua mente, cada sorriso e risada dada naquela noite e com isso, adormece.

Perto das quatro da manhã, Vanessa senta na cama sentindo seu coração batendo rápido, uma fina camada de suor em sua testa. Em um quase desespero, Vanessa olha para onde sua filha dormia, se levanta e vai até o berço pegando a bebê no colo com cuidado para não a acordar.

Respira fundo e a abraça com cuidado, anda até o interruptor de luz e liga permitindo que o ambiente seja iluminado. Seus olhos param sobre Cecília e morde os lábios acariciando a bochecha da menina que ainda dormia. Ela senta na cama com extrema calma temendo que Cecília acorde, se arruma na cama e fica acariciando a bochecha gorducha da mais nova, tendo a bebê em seus braços, seu coração vai se acalmando até que uma lágrima escorre por sua bochecha, ela respira fundo e a enxuga fechando os olhos.

Balançando a cabeça para tentar afastar as lembranças ruins, ela coloca Cecília na cama ao seu lado, se deita e pousa a mão sobre a barriga da bebê, encosta a cabeça no travesseiro e aproxima o nariz da cabeça da mesma para poder sentir seu cheirinho de bebê.

Sem conseguir dormir novamente por sentir medo de acabar sonhando com a mesma coisa, resolve ficar velando o sono de Cecília, horas depois ela ouve alguns barulhos vindo do banheiro indicando que Madelaine já tinha acordado. Colocando a bebê no berço, ela sai do quarto coçando os olhos e vai preparar o café da manhã para a mulher, se não pudesse contribuir com dinheiro, iria fazer todas as tarefas domésticas como: limpar a casa, preparar todas as refeições e o que mais percebesse que poderia fazer, até conseguir um emprego.

Colocando a água para esquentar, Vanessa lava a mamadeira rosa e prepara o leite deixando ele esfriando sobre a pia enquanto fazia o café, colocava a mesa e pensava em algumas coisas sobre o que tinham tomado conta da sua cabeça desde que acordou.

Grunhindo irritada, Vanessa balança a cabeça tentando focar no que estava fazendo. Momentos depois Madelaine entra na cozinha usando um terninho da cor vinho, ela usava um óculos de grau e os cabelos estavam repartidos no meio tendo um caimento lindo em seu rosto.

- Bom dia. - Vanessa cumprimenta ganhando a atenção dos olhos castanhos que antes estavam no celular.

- Bom dia, Vanessa . - sorri guardando o aparelho no bolso- Acordou cedo? - questiona.

- Sim. - se limita a dizer - E você? Me lembro que comentou na noite anterior que não precisaria levantar tão cedo. - questiona olhando para o relógio vendo que marcava seis e quarenta.

- Não consigo dormir além das seis horas. - suspira arrumando o óculos no rosto - Você está bem? - pergunta percebendo uma expressão abatida no rosto de Vanessa.

- Sim. Eu vou levar a mamadeira para a Cecília. - responde baixo indo até a pia para pegar a mamadeira e se retira da cozinha deixando Vanessa um pouco preocupada com ela mas não pergunta nada.

Madelaine se senta na mesa pegando um pouco de cada coisa que tinha ali, suspira sentindo sua vista um pouco sensível e começa a comer deixando sua mente trabalhar no que faria o dia inteiro.

Não demora muito até que Vanessa se junte a ela para comer, a mulher mantinha os olhos na mesa ou parecia pensativa. Madelaine se permitia a observar vendo algumas bolsas escuras debaixo dos olhos claros se perguntando se ela não estava dormindo bem nos últimos dias, ela parecia cansada.

- Vanessa... - a chama - Se quiser, pode conversar comigo, certo? - fala assim que os olhos claros param sobre os seus. Um pequeno sorriso nasce em seus lábios e afirma com a cabeça.

- Ontem a noite foi divertido, nós deveríamos beber juntas mais vezes. - sugere ainda com o sorriso nos lábios.

- Boa idéia, pode ter certeza que faremos isso mais vezes. - retribuí o sorriso - Você tem alguma preferência de vinho?

- Eu adoro aqueles baratos. - confessa risonha - Na faculdade eu comprava e ia beber em estacionamento de mercado. - aperta os lábios tentando conter a risada.

- Eu também fazia muito isso, comprava aqueles de posto e ia com as minhas amigas. - finalmente Vanessa esboça um enorme sorriso exibindo os dentes perfeitamente alinhados, arrancando um pequeno suspiro de Madelaine.

- Era horrível, lembro que comprava um de sete reais e no outro dia quase morria de azia. - maneia com a cabeça levando a xícara de café até os lábios.

- Isso acontecia direto comigo. - ri baixo dando um gole no café delicioso.

Aquela semana passou voando, Rafaela animada como sempre alegrando o dia de Vanessa e qualquer pessoa a sua volta, Madelaine tentando passar mais tempo com sua filha e Vanessa ajudando ela com isso. Por quatro fins de semanas seguidos, Madelaine saia com Miles para beber ou até mesmo para conversar desenvolvendo uma grande amizade entre os dois.

Em um sábado, Madelaine estava tirando algumas peças de roupas da máquina de lavar até que pega uma cueca dos ursinhos carinhosos. A mulher franze o cenho de maneira confusa, só tinha mulheres ali então não tinha quase nenhuma chance daquele pedaço de pano ser de alguém.

- Rafaela! - grita sua filha e sai da lavanderia indo atrás da garota que estava sentada na sala - Por acaso, você trouxe algum menino sem a minha autorização e supervisão para cá? - questiona levantando a cueca dos ursinhos carinhosos. Rafaela para os olhos sobre a cueca e começa a rir.

- Não, nunca vi essa cueca aí não. - nega com a cabeça.

Do quarto, ao ouvir a palavra "cueca", Vanessa gela e sai do quarto em disparada encontrando Madelaine com uma mão na cintura e a outra segurando a sua cueca. Vanessa sempre tomava o maior cuidado para nenhuma das duas verem as suas peças íntimas para não despertarem curiosidade e perguntarem, mas parece que dessa vez uma das suas cuecas mais vergonhosas tinha resolvido burlar suas graças.

Madelaine fica encarando sua filha, ela sabia quando Rafaela mentia e conseguia perceber que ela falava a verdade.

- Vanessa, isso é seu? - pergunta sem a olhar por conseguir sentir que a mulher estava logo atrás de si.

- É... Uh, sim. - gagueja sentindo seu rosto queimar entrando em pânico.

- Uma cuequinha dos ursinhos carinhosos, Vanessa? - Madelaine vira-se para a mulher com um sorriso divertido.

- E-eu gosto desse desenho e cuecas são mais confortáveis. - fala a primeira coisa que passa por sua cabeça.

Madelaine fica encarando a mulher por alguns segundos, o suficiente para que sua mente crie uma Imagem de Vanessa usando uma cueca estilo boxer. Se sentindo estranha, ela engole seco e tenta afastar aquela imagem da mente, solta uma risada sem jeito e afirma com a cabeça.

- Ai Vanessa, que susto que eu levei, pensei que alguém tinha descumprido uma das regras dessa casa e teria mais dois meses de castigo. - olha por cima do ombro para Rafaela que a olhava descrente.

- Ei. - reclama fazendo Madelaine rir.

- Com licença, tenho que colocar as roupas na secadora. - sorri passando por Vanessa. Suas mãos se esbarram e ambas engolem seco mas nada fazem, Vanessa apenas coloca as mãos na frente do corpo e brinca com os próprios dedos.

Madelaine volta para a lavanderia com um pequeno sorriso achando fofo aquela peça íntima. Colocando todas as roupas dentro da secadora e a ligando, ela volta para a sala se jogando em cima da filha e a abraçando para assistir a série que a garota assistia.

Momentos depois, um toque de celular chama a atenção das duas sendo seguido da voz de Vanessa. Rafaela pausa a série demonstrando curiosidade mas recebe um tapa fraco de Madelaine a fazendo colocar para rodar novamente, poucos minutos depois Vanessa aparece na sala com um enorme sorriso.

- Tenho uma entrevista para segunda às oito e meia. - fala com a voz carregada de animação.

- Céus, parabéns Vanessa! - Madelaine se levanta do sofá para ir até a mulher a abraçando, no primeiro momento, Vanessa arregala os olhos por ser o primeiro contato físico entre elas desde que tinha chegado ali. Sentindo os braços da mesma envolvendo sua cintura, Madelaine prende a respiração e sente suas pernas ficarem fracas. Seu coração erra algumas batidas e se permite respirar fundo sentindo o cheiro gostoso que a mulher tinha. Sentindo uma calmaria invadir sua mente e o coração, ela suspira - Você vai conseguir. - se afasta sentindo vontade continuar naquele abraço.

- Wow, você vai arrasar! - por sua vez, Rafaela salta nos braços de Vanessa a apertando em um abraço animado a soltando segundos depois.

- Mas eu não sei com quem vou deixar a Cecília. - seus ombros murcham.

- Você tem um bebê conforto? - Madelaine questiona já tendo uma idéia em mente de como poderia ajudar sua amiga.

- Sim.

- Vamos fazer assim, segunda eu te levo até o local da entrevista e fico com a Cecília no carro, depois eu te trago para cá. - gesticula com as mãos.

Vanessa prende a respiração por alguns instantes sem saber o que dizer. Odiava ter que depender tanto de alguém mas aquilo poderia ser sua chance de conseguir um emprego.

- Tudo bem. - concorda completamente sem jeito.

- Vamos comprar pizza para comemorar! - Rafaela joga os braços para cima.

- Não. - Madelaine nega com a cabeça fazendo Vanessa rir graças a cara de decepção da garota - Hoje eu cozinho para comemorar. - ela sorri em direção a Vanessa que morde os lábios envergonhada pela atenção.

Pelo resto do dia, Vanessa se manteve animada por depois de um mês finalmente tinha recebido a primeira ligação. No domingo, Madelaine ficou ajudando Vanessa com quais roupas vestir por saber o perfil da empresa em que ocorreria a entrevista.

Na segunda, Vanessa acordou animada e agitada contagiando Cecília que muitas vezes, conseguia sentir a maioria das coisas que sua mãe sentia. Vestindo um terno cinza e saltos altos pretos, Vanessa penteava o cabelo com calma e começava a fazer uma maquiagem leve em seus olhos.

Como Cecília já estava pronta usando um vestido azul escuro com a saia estampada de legumes, uma sapatilha bege e um laço no cabelo impedindo que os fios caíam sobre seus olhos, ela estava sentada no chão entretida com um livro infantil que fazia barulho.

- A mamãe está bem, Cecília? - Vanessa questiona se virando para a filha que mordia a ponta do caderno com os olhos presos na mais velha.

- Mamã. - solta o livro e agita as mãozinhas fazendo o peito de Vanessa aquecer.

- Obrigada, você também está linda. - anda até a bebê pegando-a no colo, deixa um beijo na bochecha gorducha e caminha até a cama onde estava o bebê conforto, coloca Cecília ali e prende ela ali. Pega sua bolsa juntamente com o envelope onde estava sua carta de indicação, coloca a bolsa de Cecília sobre seu ombro e vai para fora segurando o bebê conforto.

- Já está pronta? - Madelaine pergunta se aproximando para a ajudar com a bolsa de Cecília.

- Sim. - afirma com a cabeça. Ela fica em silêncio observando Vanessa e sorri vendo o quanto ela estava bonita.

- Então vamos, nunca sabemos como vai estar o trânsito. - com cuidado, ela pega a bolsa rosa e Vanessa agradece baixo.

Elas saem do apartamento indo até o elevador, Cecília balbuciava olhando para Madelaine impedindo que elas se mantenham sérias. Já no estacionamento, Madelaine vai na frente guiando onde seu carro estava, quando a mulher abre a porta de trás de um Jeep Compass branco, nunca pensou que iria chegar perto de um carro daquele porte.

- Consegue prender no banco? - pergunta olhando para Vanessa que afirma com a cabeça colocando o bebê conforto no banco antes de começar a prender. Madelaine dava a volta no carro para deixar a bolsa da menina no outro lado do banco e entra no banco do motorista, virando para trás olhando Vanessa que tinha uma expressão séria prendendo o bebê conforto no banco.

Se certificando que o bebê conforto estava seguro, Vanessa sorri fechando a porta e entra no banco do passageiro, coloca o cinto e olha para Madelaine que ainda a observava.

- Pegou tudo? - pergunta.

- Sim. - balança a cabeça em afirmativa.

Por fim, Madelaine liga o carro e sai da vaga dirigindo para fora do apartamento. Ela liga o ar condicionado e começa a dirigir em direção ao prédio onde Vanessa faria a entrevista, era um pouco distante de onde elas moravam e por esse motivo, chegam quase trinta minutos depois mas ainda sim estavam adiantadas.

- Vai lá e arrasa. - Madelaine diz assim que desliga carro vendo Vanessa um pouco nervosa.

- Madelaine, eu não sei como irei retribuir tudo o que você está fazendo por mim.

- Eu não faço nada disso esperando algo em troca, só quero te ajudar se reerguer... Se quiser, um dia nós vamos em um restaurante e deixo a Rafaela comer tudo o que quiser, mas você paga a conta. - brinca descontraindo o clima tenso que Vanessa tinha. Conseguindo tirar uma risada da mais nova, ela deixa o olhar cair para suas mãos que seguravam a carta de indicação.

- Acho que já vou, melhor chegar adiantada. - sorri de canto.

- Não esqueça, sempre mantenha a cabeça erguida e uma boa postura. - aconselha.

- Certo. - tira o cinto e se vira para trás brincando com Cecília de despedida - Volto o quanto antes.

- Não tenha pressa, ficaremos aqui. - tira a mão do volante indo até a de Vanessa segurando-a com delicadeza.

Aquele ato impulsivo deixa Madelaine arrepiada e seu estômago agitado como se houvessem flores desabrochando ali dentro. Já Vanessa fica ainda mais calma, sorri se permitindo olhar as orbes castanhas até que sente os dedos quentes deslizando por sua pele até quebrarem o contato.

- Boa sorte. - sussurra enquanto ela abria a porta para sair. Vanessa agradece mais uma vez, arruma o blazer e caminha de uma forma confiante para dentro do prédio.

De dentro do carro, Madelaine a observava andar sentindo algo tomar conta de cada célula e deixar seu ruborizado. Soltando um grunhido frustrado por já estar sentindo a mesma coisa a quase um mês, ela tira o cinto e vira para trás vendo Cecília a olhando.

- Isso é ridículo. É apenas uma vontade grande de ser amiga da sua mãe. - fala mais para si mesma do que para a bebê que obviamente não sabia do que ela falava. Mas Cecília ri com vontade levando as mãos até a boca.

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