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◉●-55(Epilogo)-●◉

Madelaine se encontrava sentada na confortável cadeira do escritório que tinha em sua casa, com óculos de graus em seu rosto e uma caneta esferográfica entre os dedos, sua atenção estava voltada para um contrato onde continha informações sobre a proposta de promoção que tinha recebido a poucos dias de seu chefe onde passaria a ganhar o dobro do que ganhava atualmente, após fazer um rápido curso para completar seu currículo. Sentindo o ar fresco do ar condicionado, ela molha os lábios com a ponta da língua até que ouve vozes infantis vindo de fora do escritório.

Atraindo sua atenção para a porta, ela é aberta por uma miniatura de sua esposa, dando passagem para três pequenas cópias entrarem correndo pelo escritório, a chamando diversas vezes com animação. Abrindo um enorme sorriso, Madelaine descansa o papel e a caneta sobre a mesa, empurra a cadeira para trás sendo rodeada por quatro bebês pequenos.

- Mamãe. - os trigêmeos, acompanhados de Cecília diziam repetidamente a fazendo rir sem saber por onde começar.

- Tropinha de elite, assim vocês vão enlouquecer a mãe de vocês. - Vanessa fala em um tom alto, sobressaindo todas as vozes infantis, ao se encostar no portal da porta do escritório. Ela se divertia com aquela cena, todos queriam abraçar e beijar Madelaine mas ela era uma só para os quatros.

- Seguinte, fila Indiana. - a mais velha finge ficar seria e bate palmas, no mesmo instante as crianças riem e obedecem para receber um abraço e um beijo gostoso da mãe.

A primeira a receber um abraço e vários beijos é Cecília, agora com quatro anos, gargalhava pelas cócegas que sentia pelos beijinhos por todo seu rosto e pescoço. Dando espaço para seus irmãos, o segundo a receber tanto amor é Benjamin que comenta de forma embolada o quanto estava com saudades dela, seguindo Dominic e Antony que tentavam contar sobre o que tinha acontecido na escolinha até sua outra mãe os buscar.

Observando aquela cena, Vanessa ri baixinho de aproximando das suas cinco preciosidades, se esquiva dos pequenos para se aproximar da esposa que continha um ar risonho para então a cumprimentar após um longo dia.

- Olá meu amor. - segura o rosto da mulher e deposita um selinho demorado ouvindo alguns gritinhos animados vindo dos meninos, o que sempre acontecia quando elas acabavam dando um selinho na frente deles, por pura influência de Rafaela, eles se tornaram os maiores fãs das mães, principalmente como casal - Criança, a tia Verônica a tia Leticia estão lá na sala querendo ver vocês, por quê não vão cumprimentar elas também? - sugere para os quatro irem atrás das babás.

Após ver que apenas Verônica e alguma outra mãe que estivesse em casa não conseguiam dar conta dos quatro, Vanessa e Madelaine resolveram contratar mais uma babá, o que fez seus bolsos chorarem mas era necessário, todo dia a tarde Verônica estava de cabelos em pés, mesmo que os trigêmeos fossem bem mais comportados do que algumas outras crianças, ainda sim era difícil. Principalmente quando Rafaela resolvia visitar eles, que era quando ocorria as brigas por ciúmes, Cecília querendo ficar grudada na irmã assim como Benjamin, Dominic impaciente querendo a atenção da mais velha e por fim Antony abria o berreiro querendo bater em quem estava mais próximo de Rafaela, no caso era sempre Cecília e como uma "boa menina", ela revidava e virava uma enorme bagunça.

Isso quando não estavam brigando para brincar com Aristóteles quando Rafaela o levava para lá também, já que quando encontrou um apartamento para morar com sua atual namorada, Gabriella, levou o gato para morar consigo por ver o caos iminente que estava naquela casa, o coitado do gato ainda estava com seus dois anos de vida mas tinha tantos pêlos brancos que Rafaela acreditava ser por medo de ver uma multidão correndo atrás dele, mesmo que os pequenos não o maltratem, Aristóteles acabava se assustando porquê era acostumado a ser ele correndo atrás dos bebês, não ao contrário.

Madelaine se sentia nas nuvens quando seus pais vinham logo cedo para sua casa ajudar a aprontar as crianças para a escolinha, pois Benjamin e Dominic sempre eram mais difíceis de arrumar já que não paravam quietos um único segundo. Diferente de Cecília que já começava a querer se arrumar sozinha, então Vanessa sempre ficava a auxiliando, enquanto Madelaine penteava o cabelo de Antony por sempre serem os últimos a ficarem prontos.

Madelaine e Vanessa se divertiam quando saiam com os quatro juntos, já que com os trigêmeos elas sempre usavam uma espécie de coleira ou seria impossível sair com eles, já Cecília ia educadamente ao lado das suas mães. Por serem trigêmeos idênticos — realmente idênticos já que até hoje Madelaine e Vanessa tinham que usar a técnica da unha para diferenciar eles, mesmo que já tivessem uma leve noção de qual era qual pelo temperamento, porém tinham medo de confundir e um acabar crescendo com a identidade do outro —, sempre acabavam por chamar muito atenção, na maioria das vezes estavam com roupas iguais, mudando somente a cor e o corte de cabelo idênticos. Não era de propósito que elas colocassem roupas iguais, e sim, porquê se colocassem roupas diferentes, era uma enorme dor de cabeça com dois deles chorando.

Para alegria delas, uma das babás sempre às acompanhavam nessas saídas enquanto a outra ficava em casa ajudando na organização dos brinquedos.

Embora tivessem duas babás de prontidão para os quatro, Madelaine e Vanessa sempre deixaram bem claro que elas não poderiam os educar, como pôr regras, contradizer algo que elas tinham imposto e por ai vai. Algo que só havia acontecido uma única vez quando Letícia ainda estava começando, o que fez Vanessa a repreender, mesmo que no contrato de trabalho estivesse bem claro todas as regras das crianças e do que as babás poderiam ou não fazer, elas sempre mantinham muita atenção sobre as mulheres, apenas por precaução.

No momento seguinte das pequenas cópias de Vanessa saírem correndo gritando e chamando por suas babás, anunciando que já tinham chegado, elas riem e voltam a se olhar com um pequeno sorriso no rosto.

- Hmm, que saudade da minha mulher. - Madelaine diz a puxando para seu colo e Vanessa acaba por se sentar sobre suas pernas, passando os braços por seu pescoço e a olhando de pertinho - Meu dia foi cansativo, e o seu? - questiona baixo antes de depositar alguns beijos por sua bochecha, arrastando a boca até os lábios de Vanessa , onde deixa uma pequena mordida antes de ingressar em um beijo calmo.

- Exaustivo. - ela responde contra os lábios da mais velha, recebendo um carinho em sua cintura que estava coberta pela camisa social.

- Quer que eu prepare um banho para você? - afasta milimetricamente o rosto da esposa apenas para ver os olhos castanhos brilhando, com a mesma paixão que havia a alguns anos atrás.

- Seria bom... - balança a cabeça - Mas temos que dar banho na tropinha antes. - a lembra fazendo Madelaine rir baixinho por ter se esquecido.

- É mesmo, acabei me esquecendo de dar banho nos meus bezerrinhos. - torce os lábios arrancando uma risada gostosa da esposa.

- Então vamos, acho que as meninas já devem estar levando eles para cima. - ameaça se levantar mas os braços de Madelaine a impedem.

- Mais um beijinho. - pede de forma manhosa e Vanessa se derrete, acatando seu pedindo lhe dando um beijo um pouco mais demorado do que o primeiro.

Decidindo que já era hora de subir, as duas saem do escritório indo diretamente para o andar de cima, ouvindo a conversa dos pequenos vindo do quarto dos mesmos. Ao entrar no local, elas encontram Cecília brincando com um carrinho, dando um beijo na menina, elas vão para o banheiro e encontram as duas babás adiantando algumas coisas para elas como: enchendo a banheira, despindo os bebês e preparando seus brinquedos para o banho.

- Assumimos daqui. - Madelaine anuncia em um tom leve vendo os olhinhos castanhos dos meninos animados com suas mães ali.

A rotina era um pouco corrida, logo de manhã Vanessa levava os três para a escolinha, Madelaine ficava responsável por levar Cecília e às vezes acabavam alternando, iam para seus trabalhos, almoçavam juntas e no período da tarde, quando uma saía mais cedo, escolhiam quem iria buscar os quatro ou quando uma estava menos atarefada que a outra, o que aconteceu hoje com Vanessa. Após levarem a pequena tropinha para casa, eles encontravam suas babás e às vezes os avós, logo em seguida a outra mãe chegava, eles comiam alguma coisa para aguentar até o jantar e elas ficavam entretendo eles para que conseguissem dormir cedo, o que sempre conseguiam.

- Mamãe! - Dominic exclama estendendo os bracinhos para Vanessa pedindo colo.

- Oh, meu amor. - solta uma risada achando fofo sua carinha de cachorro sem dono. Se abaixando para pegar o bebê peladão no colo, ela o abraça e em seguida beija sua bochecha, o colocando dentro da banheira.

Madelaine repete seus gestos fazendo o mesmo com Benjamin que gargalha de maneira gostosa ao ser colocado sentado ao lado do seu irmão. Por último, Antony também é colocado ali após sessões de beijinhos de suas mães.

- Tony. - Antony chama Dominic, se vira para Benjamin e repete: - Tony. - acena para ele tirando uma risada das mais velhas.

Dominc e Benjamin sabiam quem era quem, até atendiam quando os chamavam e conseguiam diferenciar seus irmãos, apenas Antony que acreditava fielmente que suas outras duas cópias eram na verdade seu reflexo, portanto os chamava por seu nome. Vanessa e Madelaine achavam graça, mesmo que sempre o corrigia com o nome do irmão chamado, já Rafaela não fazia isso, dizia que iria deixar o menino se iludir achando que só tinha duas irmãs para quando sua fixa cair, ele começar a criar caráter com a decepção.

Vanessa puxa o banquinho para Madelaine se sentar e acaba sendo na beirada da banheira, jogando água nas costas do bebê que estivesse mais perto enquanto Madelaine os distraía com os brinquedinhos que estavam na água. Somente assim para elas conseguirem dar banho nos três ao mesmo tempo, se uma ficasse responsável por os ensaboar e a outra por os distrair.

Molhando os outros dois, Vanessa pega um pouco do shampoo de bebê e passa pelo cabelo castanho de Antony, fazendo uma leve massagem vendo o rostinho do bebê reagir de maneira positiva, pegando um sabonete para passar com uma esponja por seu corpinho pequeno, repetindo o mesmo com os outros dois, até que o momento de os enxaguar chega, onde Madelaine entra com um pequeno chuveirinho pedindo para que eles fechassem os olhos, como se brincassem de esconde esconde. Com a missão concluída com sucesso, Vanessa se levanta de forma habilidosa pegando uma toalha do hulk, joga sobre o ombro e estende no próprio peito, puxando Dominic para seu colo envolvendo o menino na toalha, o coloca sentado na pia e encaixa a toca em sua cabeça, secando seu rostinho e sorrindo com os olhinhos sonolentos.

- Amor. - Madelaine a chama em um tom baixo pedindo licença para colocar Benjamin ao lado do irmão, para o secar adequadamente.

Ao colocar os dois no chão, Madelaine pega Benjamin que brincava com a água e também o seca, levando os três para o quarto, colocam eles sentados em uma única cama pequena, estendendo as roupas já escolhidas antes deles chegarem da escola, Madelaine pega os hidratantes e passa com muito esforço pelo corpinho de Dominic que não parava quieto de maneira alguma, sempre estava tentando escapar da cama. O vestindo primeiro enquanto Vanessa continha os outros dois tentando passar o hidratante neles ao mesmo tempo enquanto tentavam fugir, Madelaine solta o bebê D e puxa o primeiro menino peladão que estava mais próximo, ouvindo um gritinho divertido vindo de Benjamin.

Após muito esforço e quase desistências, os três estavam devidamente vestidos, com os cabelos pôr cortar penteados para os lados e cheirosos.

- Cecília. - Madelaine chama a menina da porta do quarto dos meninos, Cecília sai correndo de seu quarto atendendo o chamado da mãe e entra no cômodo - Qual de nós você quer que te acompanhe no banho? - pergunta.

Já que Cecília sempre tomava banho depois dos trigêmeos e elas sempre se encontravam exaustas por isso, não podiam ficar as duas auxiliando no banho de Cecília e para que ela não se sentisse deixada de lado, sempre deixava ela escolher quem iria ficar lá com ela. Foi uma prática que deu muito certo já que Cecília tinha muito ciúmes dos três com as mulheres e após essa técnica, acabou diminuindo um pouco.

- A mamãe Nessa. - sorri animada, e então, Vanessa sorri convencida andando até a filha para a pegar no colo, soltando o ar com força ao perceber o quanto ela estava pesada - Irra. - comemora animada jogando os braços para cima.

- Vamos tomar banho, lady fedorenta. - brinca caminhando para fora do quarto indo para o de Cecília.

- Mamãe, nós podemos comer sorvete hoje? - pergunta apoiando a cabeça no ombro da mais velha.

- Olha filha, eu acho que o sorvete acabou. - lamenta colocando a menina no chão assim que entra no banheiro da mesma vendo um biquinho decepcionado aparecer em seus lábios - Mas nós podemos fazer outra coisa, que tal pudim? - vê o rosto de Cecília se iluminar no mesmo instante, ela era apaixonada por pudim, mesmo que não comesse com tanta frequência por ser extremamente doce e as Grobbelaar's evitarem que eles comam muito açúcar.

- Sim. - balança a cabeça animada dando pulinhos - Podemos chamar a Fafa?

- Claro que podemos, não é um pudim bom se a Rafa não vier comer junto. - balança a cabeça animada ouvindo Cecília comemorar - Agora corre para o banheiro, eu só vou pegar sua roupa.

A menina de quatro anos balança a cabeça em concordância indo para o banheiro, abre a torneira da banheira como suas mães tinham a ensinado e coloca seus brinquedos na água.

Vanessa abria as gavetas da cômoda de Cecília pegando uma roupinha leve sabendo que ela iria brincar ou acabar suando e a noite ter que tomar banho novamente. Deixando a peça de roupa separada sobre a cama da menina, ela vai até o banheiro e sorri, Cecília era tão pequena mas já não era tão dependente de suas mães, não por obrigação nem nada, e sim, porquê aprendia as coisas rápido e sempre queria fazer sozinha, deixando Vanessa com o coração apertado por ver que ela estava crescendo tanto.

Alguns flashbacks invadem sua cabeça, trazendo memórias da primeira vez que pegou Cecília nos braços, da primeira mamadeira feita, a primeira risada, o primeiro dentinho e tudo. Quando percebeu, estava se emocionando vendo Cecília desligando a torneira sem que lhe fosse pedido nada. Cecília tinha crescido tanto em tão pouco tempo.

Não que ela não ficava emocionada quando lembrava dos trigêmeos menores, mas com Cecília, ela sempre acabava derramando uma ou outra lágrima se lembrando de tudo que tinha feito, o possível e o impossível para educar ela, lhe dar o melhor de tudo que ela precisasse e a vendo assim, conseguia sentir o sentimento de vitória pois Cecília era a criança de quatro anos mais doce e educada que já tinha visto. Olhando para Cecília, Vanessa se sentia realizada, assim como de sentia quando olhava para Madelaine, Rafaela, Dominc, Antony e Benjamin, já que tudo o que ela fazia, era pelos seis.

- Mamãe, você virou estátua? - Cecília questiona com a mãozinha na cintura tirando Vanessa dos seus pensamentos encontrado um olhar julgador nos olhos da filha.

- O que? - questiona levantando a sobrancelha.

- Tá ai paradona. - dispara tirando uma risada alta de Vanessa.

Ela estava ficando uma mini cópia de Vanessa na aparência e na personalidade, estava virando uma Rafaela 2.0

- Sim, eu estou aqui paradona! Não posso? - brinca se aproximando da menina para colocar o shampoo, condicionador e o sabonete para baixo, medindo a temperatura da água.

- Pode né, mamãe. - balança a cabeça - Mas é que hoje brincamos de estátua na escola, ai eu achei que você estava brincando também. - explica segurando a mão da mulher como um apoio para entrar na banheira.

- Entendi. - balança a cabeça sentando na beirada na banheira, sem se importar se iria ser molhada já que com o banho anterior, já estava ensopada - O que você quer comer antes do jantar? - pergunta.

- Eu quer...

- Pizza e chocolate não vale. - a interrompe rapidamente vendo o rostinho sapeca no rosto da menina.

- Ah... - murcha os ombros mas segundos depois, ria divertida - Eu quero rosca mamãe, a sua. - específica arrancando um sorriso de Vanessa. Ela adorava quando seus filhos pediam para ela fazer pão, rosca e até mesmo bolo pois sentia que estava passando um pouco da sua avó para eles.

- Então vamos tomar banho rápido para eu ir fazer. - diz apressada e Cecília balança a cabeça com rapidez.

De maneira impressionante, em quinze minutos Cecília já estava trocada e com os cachinhos de seu cabelo bem formados graças ao creme e um pente de polvo que Vanessa tinha.

Sabendo que Madelaine estava com os meninos, Vanessa toma um banho extremamente rápido e logo já descia as escadas, passando por milhares de porteiras que tinham para evitar que os meninos subam ou desçam sozinhos.

- Quem quer pudim? - Vanessa fala em alto e bom som, tendo uma resposta positiva imediatamente dos trigêmeos que brincavam no tapete da sala com Madelaine.

- Eu, eu, eu. - às vozes infantis preencher toda a sala arrancando uma risada de Vanessa.

- Certo, então vocês vão ter que me emprestar a mamãe. - se aproxima de Madelaine estendendo a mão para a ajudar se levantar.

- Mas mamãe, a mamãe Mads estava... - Benjamin tenta explicar mas acaba saindo mais embolado do que o que havia dito, entretanto Vanessa consegue entender.

- Sim, mas vocês não querem pudim? A mamãe Mads vai ter que ajudar a mamãe Nessa. - Madelaine explica olhando para os três.

- Corre, corre mamães. - Dominic diz apressado fazendo as duas rirem.

Dizendo para eles se coletarem, Madelaine e Vanessa vão para a cozinha deixando as babás entrarem em cena, ao entrarem no local, elas se encaram e começam a rir pelo desespero de Dominic para comer pudim.

- Eles estão terríveis. - comenta risonha passando os braços pelo pescoço de Vanessa, colando seus corpos podendo sentir o perfume da esposa.

- Terríveis. - afirma e suspira por sentir o corpo amolecer por ter Madelaine tão perto de si - Enfim a sós, Sra Grobbelaar-Morgan. - murmura com um tom galanteador.

Após um ano de casadas, Madelaine tomou atitude e deixou a preguiça de lado para juntar seu sobrenome ao de Vanessa, o que obviamente lhe causou um pouco de dor de cabeça já que precisou refazer todos os seu documentos, mas o prazer de ser chamada de Sra Grobbelaar-Morgan pagava todo estresse que sentiu com isso, ela tinha orgulho de dizer que sua esposa era Vanessa Grobbelaar-Morgan.

- O que você quer dizer com isso, Sra Grobbelaar-Morgan. - entra na brincadeira.

- Podemos trocar alguns beijinhos. - aproxima seu rosto da mais velha e sorri por sentir os dedos de Madelaine brincarem com os cabelinhos que ficavam perto da sua nuca.

- Graças a Deus. - murmura encaixando seus lábios com calma, aproveitando cada segundo daquele beijo delicioso que só Vanessa tinha, que conseguia a acalmar e sentir tanta paz ao ponto de nunca consegui se acostumar com as sensações que Vanessa lhe fazia sentir.

- Mamães, e meu pudim, minha rosca, minha comida? - uma Cecília seria invade a cozinha vendo que suas mães não faziam sua comida logo - Vão ficar só dando beijinhos?

- Sim. - Madelaine abraça Vanessa sem tirar os olhos de Cecília para descobrir a reação da menina.

- Então eu também quero. - ela faz um biquinho se aproximando das duas e elas terminam derretidas pela garota, a pegando no colo e enchendo de beijinhos a fazendo sorrir com isso - Agora quero meu papa. - refere-se a sua comida.

- Vou fazer o seu papa, nenê. - Madelaine afina a voz encostando a testa na de Cecília e faz um biquinho sentindo as mãozinhas da menina segurando o seu rosto.

- Então tá, mamãe. - balança a cabeça sendo colocada no chão - Posso ligar para a Rafa? - pede e Vanessa saca seu celular, digita o nome da garota em seu aplicativo de whatsapp e inicia uma ligação de vídeo, entregando para a menina que sai correndo da cozinha com o aparelho em mãos.

- Certo, eu começo a fazer a rosca e você um lanchinho para eles. - Vanessa divide as tarefas e Madelaine concorda, indo atrás dos pães de forma integral, com presunto e queijo. Já Vanessa vai atrás dos ingredientes da rosca.

Quase uma hora e meia depois, a rosca estava no forno e no forno da parte da piscina, o pudim. Quando tudo estava quieto, o barulho de um carro familiar e o portão se abrindo chama a atenção de todos; não era nada mais, nada menos do que Rafaela chegando.

- Fafa! - os quatro gritam juntos, saltam do chão e correm para a garagem vendo o onix preto.

- Cheguei, creche! - Rafa quase grita animada, saindo do carro e se abaixando para receber um abraço quádruplo dos pingos de gente que tanto amavam.

- Nossa, quanta gente. - Gab brinca também saindo do carro, sendo recepcionada da mesma forma calorosa que Rafaela havia sido.

Madelaine e Vanessa assistem tudo com um sorriso divertido no rosto, esperando o momento para poder cumprimentar a filha mais velha e sua nora.

- Mulher, vocês tão cada vez mais bonitas, como pode. - Rafaela diz com indignação assim que o casal se aproximava dela.

- É que somos secretamente vampiras. - Vanessa brinca com um sussurro arrancando uma risada da mulher, antes de a envolver em um abraço acolhedor - Quanto tempo que eu não te vejo, estava com saudades. - confessa ao terminar o abraço.

- Para de ser cara de pau, te vi a dois dias. - rebate arrancando uma risada de todos os mais velhos ali.

- Viu como ela me trata Gab? Eu trato ela com tanto amor e carinho para ela me chamar de cara de pau. - dramatiza abraçando a nora.

- Com todo respeito Vanessa, mas você virou a Madelaine no drama. - Gab dispara Rafaela rir ainda mais alto do que antes.

- Pois você está errada, eu não faço drama. - Madelaine se defende esmagando Rafa em um abraço, partindo para Gab com um abraço tão forte quanto.

- Como não? Eu aprendi com você, vida. - ao dizer isso, Vanessa morde a língua se forçando a não rir pela falta de expressão no rosto de Madelaine .

- Está vendo? Depois que casa é assim. - fala em um tom acusatório.

- Aham. - Vanessa beija a cabeça da esposa vendo um sorriso doce aparecer nos lábios da mesma.

- QUEM QUER PIRULITO? - Rafaela grita do nada olhando para as crianças, iniciando um coral com "eu, eu, eu" - Eu também queria, pena que não tenho. - lamenta fazem as mães e Gab rirem.

- Isso não vale. - Benjamin fala emburrado.

- Vale sim. - se curva para beijar os cabelos do menino - Eita criança cabeluda, faz jus ao sobrenome da família. - comenta enquanto Cecília cutucava sua perna querendo sua atenção - Diga minha princesa, rainha do meu céu, Sol do meu castelo. - olha para a menina.

- Colinho. - pede e a irmã mais velha estreita os olhos, a pega no colo e fica a encarando com os olhos estreitos - O que?

- Você está ficando grande menina, daqui a pouco vai ser você que vai estar me pegando no colo enquanto eu estiver andando de muletinha. - brinca com humor partindo para dentro da casa com o resto da família.

Ao cumprimentar as babás, Rafaela respira fundo e suspira.

- Eu amo esse cheiro de comida no forno, até lacrimejo. - comenta.

- Fafa, ó. - Antony pega um papel cheio de rabiscos e entrega para a irmã assim que ela põe Cecília no chão.

- Meu Deus, tenho um irmão que será o próximo Vincent Van Gogh só que sem problemas mentais. - dispara vendo um rostinho confuso a sua frente - Está maravilhoso! - dispara e um sorriso enorme cresce nos lábios do bebê.

Enquanto Rafaela interagia com seus irmãos mais novos, Gab ia com Madelaine e Vanessa até a cozinha ver se a rosca já estava pronta.

- Ei, eu queria perguntar uma coisa. - Gab se debruça sobre a ilha do centro da cozinha e recebe a atenção do casal - Como vocês descobriram que queriam se casar?

- Não descobrimos, a Vanessa só apareceu perguntando se eu me casaria com ela. E como eu já a amava tanto, disse que sim, me casaria e dez minutos depois apareceu com uma certidão de casamento impressa, deu uma de juíz e nos casamos. - resume seu casamento com naturalidade arrancando uma risada da mulher mais nova.

- Na verdade, foi quando eu percebi que a amava tanto que queria tê-la para sempre em minha vida, mesmo com o jeito estressado e também a personalidade com o cão no corpo após uma viagem a trabalho. - Vanessa fala com um sorriso divertido no rosto observando Madelaine revisar os olhos tentando conter uma risada - Estou brincando em partes, eu percebi que queria que Madelaine fosse minha esposa quando vi que ela se tornou a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida, que fazia de tudo para a ter por perto, que ela era a única pessoa que fazia o meu peito quase explodir de tanto amor enquanto não fazia nada, só de estar ali, existindo já me fazia sentir tanto amor que eu tive certeza que nenhuma outra pessoa poderia ocupar aquele posto que ela já tinha na minha vida. - a mulher fala todas aquelas palavras olhando no fundo dos olhos de Madelaine com mais belo sorriso que tinha em seu rosto.

Madelaine acaba ficando sem palavras para aquilo que tinha acabado de ouvir. Sua única reação foi sorrir, levar uma mão até o rosto de Vanessa e depositar um selinho em seus lábios com todo o amor que sentia.

- Eu acho que quero me casar com a filha de vocês. - sem conseguir se segurar, Gabriella dispara com nervosismo fazendo as mais velhas se assustarem com sua fala - Eu amo tanto a Rafa que só de pensar em a perder, meu peito dói como o inferno, eu quero que ela seja minha esposa. - ela fala com a mais pura sinceridade.

Em questão de segundos, Madelaine estava com os olhos cheios de lágrimas e já escorriam por seu rosto deixando Gab com um enorme ponto e interrogação no rosto.

- Amor, minha bebê vai ser pedida em noivado. - Madelaine diz em um tom baixo e choroso.

Para Vanessa, aquela reação já era esperada já que qualquer grande mudança na vida de Rafaela, ela reagia chorando. Madelaine sempre acabava nesse mesmo estado por se lembrar que sua menininha que ela gerou, amamentou e criou já tinha se tornado uma adulta, mesmo que Rafaela já estivesse na faculdade, trabalhando, morando com a namorada e tendo um carro próprio, Madelaine não conseguia acreditar no que estava acontecendo e tinha certeza que teria essa mesma reação para todos os seus outros quatro filhos quando eles ficassem maiores.

- Eu já comprei o anel. - a nora das mulheres se aproxima delas, coloca a mão no bolso e retira uma caixinha vermelha com um lindo anel lá dentro.

- Vida, respira. - Vanessa segura mão de Madelaine parecendo tentar a ajudar controlar o choro - A Rafa pode entrar aqui a qualquer minuto.

- Eu estou tão feliz! - com a voz chorosa, Madelaine exclama abraçando a futura noiva da filha e beija seu rosto - Você faz tão bem para a Rafa que só a idéia de vocês se casarem me deixa emocionada, Meu Deus. - solta uma risadinha secando o próprio rosto - Vocês tem meu total apoio, eu torço pelo relacionamento de vocês da mesma forma que a Rafa torce pelo meu. - fala tudo olhando nos olhos da garota que se ilumina com aquelas palavras.

Gab gostava tanto de Madelaine , ela era como uma segunda mãe, principalmente depois que Rafa e ela assumiram o namoro, Madelaine se tornou tão amorosa e acolhedora com ela, assim como Camila se tornou com Rafaela. Era tão bom ter essa relação com a família uma da outra.

- Sai de cimaaaaaa. - Rafaela grita da sala e a risada desesperada de Cecília é ouvida, seguida de um dos meninos.

- Vocês também tem meu total apoio, Gab. No que eu puder ajudar com esse pedido, eu ajudo. - Vanessa se pronuncia tocando o ombro da mulher.

- Eu precisava de algumas fotos nossas de quando éramos pequenas. - pede com um sorriso iluminante.

- Prometo que procuro às fotos ainda hoje, só não posso ir agora se não ela desconfia. - Madelaine explica se afastando da garota.

- Sem problemas, eu só preciso delas até dia 30. - dizendo isso, Madelaine solta fogos vendo que o pedido de noivado estava próximo, faltava apenas três semanas ou um mês.

- Assim que às separar, te mando mensagem.

- Obrigada. - sorri dando um breve abraço em suas sogras - Agora eu vou lá com ela ou ela irá me perguntar o que eu estava fofocando. - com humor, Gab avisa e se retira deixando as duas a sós.

- Minha filha vai se casar. - Madelaine sussurra para Vanessa e da uns pulinhos após controlar o choro - Preciso providenciar uma maquiagem a prova dágua porquê eu vou chorar tanto nessa cerimônia. - comenta de maneira séria depois arregala os olhos. Vanessa ri e beija sua esposa.

Horas depois, todos estavam ma extensa mesa da área de churrasco se deliciando do jantar, esperando ansiosamente pelo pudim que estava gelando. Todas conversavam animadamente, até mesmo incluindo as crianças, embora Rafaela e Gab não entendessem muito o que os mais novos falassem, elas estavam se divertindo mesmo assim.

No fim da noite, o casal colocou ps trigêmeos para dormir com pouco esforço por estarem esgotados graças a Rafaela, Cecília quis ficar um pouco mais acordada então ela estava grudada em dia irmã mais velha, adorando finalmente ter toda sua atenção.

Na cozinha, Vanessa terminava de colocar a louça suja na lava-louças e ia para a sala onde as quatro estavam. Rafaela contava como estava indo sua faculdade de marketing, Gab a ajudando se lembrar de alguma pontos e pouco tempo depois, Cecília recebeu sua mamadeira com o leite quente e acabou dormindo no colo de Rafaela. Com Madelaine a lavando para seu quarto, no final ficou apenas os adultos ali.

Próximo das dez da noite, Rafaela e Gab foram embora por terem que descansar e as mais velhas dormirem. Com um novo banho tomado, elas se deitaram na cama de frente uma para outra e ficaram se olhando com amor, até que decidem trocar alguma beijos e irem dormir por se sentirem esgotadas.

Com o passar dos dias, Madelaine foi juntando todas as fotos que tinha de Rafaela e Gab pequenas até sua adolescência, colocou em um envelope e entregou para sua nora. Poucas semanas depois, ela recebeu uma chamada de vídeo com Rafaela gritando que iria se casar com a mulher da vida dela, o que fez Vanessa e Madelaine vibrarem de animação.

Os preparativos do casamento demoraram um pouco, principalmente pelas noivas trabalharem e estudarem então optaram para marcar o casamento para quando estiverem de férias, o que seria em julho do próximo ano, elas estavam em novembro, não demoraria tanto.

Madelaine , Vanessa, Camila e Estefani estavam presentes em todos ps detalhes daquele casamento, desde a decoração até a festa onde às quatro concordaram que iriam alugar uma chácara para ajudar suas filhas por saber que o orçamento não era tanto.

Já no mesmo mês do casamento, Madelaine estava bem mais agitada do que o normal, ela tinha ficado responsável pela decoração e o som da festa, não precisa nem dizer que ela chamou toda sua equipe para que não ocorresse absolutamente nenhuma erro no dia.

No dia quinze de julho, Rafaela estava linda, usando um vestido rosa claro e Gab uma roupa social com uma maquiagem leve. Madelaine e Vanessa foram as testemunhas de Rafaela, já de Gab foram seu irmão e sua mãe. No final da cerimônia, Madelaine estava impressionada que não chorou, talvez fosse pelo medo de aparecer feia mas fotos do casamento da sua filha, se isso acontecesse ela nunca iria se perdoar.

Na festa, as crianças estavam lindas, os trigêmeos agora com três aninhos, foram com uma roupinha social infantil e Cecília com cinco anos, foi com um vestido roxo que ela mesma tinha escolhido. As mães das crianças estavam com vestidos de cores claras para combinar com as cores da festa, que eram no tom bege, branco e amarelo mostarda, estava tudo tão lindo.

Madelaine estava orgulhosa de não ter chorado em momento algum, porém foi o DJ ter anunciado a dança das noivas que Madelaine se debulhou em lágrimas, ela simplesmente não conseguia parar de chorar quando sua fixa caiu. Sua primogênita tinha crescido e encontrado o amor.

Como uma boa esposa, Vanessa apenas ria e consolava Madelaine , tentando manter os olhos nas crianças que estavam brincando com a irmãzinha casula de Gabriella.

Olhando as duas dançarem uma música lenta, sem desconectar os olhos uma da outra, com o amor evidente em seus sorrisos e olhares, Lucas, Estefani e até Vanessa não aguentaram e acabaram derrubando algumas lágrimas, eles estavam tão orgulhosos da sua menina.

No momento das fotos com os convidados, Rafaela chamou Vanessa e Madelaine para tirarem fotos, logo após isso foram caçar a tropinha Grobbelaar-Morgan e algo que ela fez foi recriar a primeira foto da família delas, do aniversário de 1 ano de Cecília. A menina ficou no colo de Rafaela, Benjamin no de Vanessa, Dominic com Gab e Madelaine com Antony. Ela tinha certeza que aquela foto foi a mais linda que tinha tirado em toda festa.

A lua de mel das duas foi nas praias do Maranhão, elas ficaram uma semana por lá até terem que voltar para São Paulo para continuar com a faculdade e o trabalho. Ao chegarem no apartamento onde elas moravam, Rafaela recebeu as fotos do casamento impressas e digitalizadas, ao ver a foto com sua família, ela decidiu pegar a foto do primeiro aniversário de Cecília e a que tiraram no casamento, entrar no seu Instagram e colocar as duas em um único post com a legenda: "✨2020 x 2025 ✨", marcando sua esposa e suas mães.

De uma coisa que Rafaela nunca iria se arrepender seria de ter decidido levar Vanessa e Cecília para sua casa ao conhecer as duas naquela praça. Ela agradecia por ter feito aquele caminho, que seu pai não atendeu suas ligações e mensagens mimadas e tudo o que contribuiu para encontrar as duas. Se caso ela tivesse pego uma única rua diferente, ela não teria Cecília, não teria os trigêmeos e muito menos teria sua mãe tão feliz e amada como era com Vanessa.

Talvez ser imprudente e irresponsável por algumas vezes era o certo a se fazer.

🦋THE END🦋

Infelizmente, foi o último capítulo. Queria agradecer a todos os que chegaram até aqui, favoritaram, comentaram. Obrigada de coração por tudo. ❤️

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