Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

◉●-51-●◉

Vanessa fica sem nenhuma reação por alguns segundos até que Cecília resmunga e a trás de volta para o planeta Terra. Sucumbindo aos seus instintos, Vanessa dá as costas para Luana e sai em disparada até seu carro, abrindo a porta traseira, colocando Cecília na cadeirinha e entregando seu celular com o youtube kids aberto. Fechando a porta, ela fecha os olhos e respira fundo.

- É a minha filha? Eu quero a ver. - seu mesmo tom manso de sempre faz uma raiva nascer em seu peito, tomando o lugar do medo.

- Não chame ela assim, você perdeu o direito quando a abandonou naquela maternidade. - Vanessa se vira para ela, apertando as mãos em um punho.

- Eu a gerei, Vanessa .

- O que é isso? Uma perseguição? Que merda você quer?

- Quero ver a minha filha. - dizendo aquela palavra mais uma vez, Vanessa fica com as bochechas vermelhas de ódio e aperta a mandíbula pensando em como poderia explicar a Madelaine que foi buscar a filha delas e acabou na delegacia por socar a cara de uma mulher.

- Eu já falei para você não a chamar assim! - com a voz carregada de ódio e contida, Vanessa diz - Veio me roubar mais uma vez?

- Eu não te roubei, Morgan. Apenas fiz uma troca justa, você não queria a Brenda? - refere-se a Cecília. Luana acreditava que esse era o nome da menina.

Vanessa tomba a cabeça pra trás, respira fundo e aperta a mandíbula tentando se conter. O quanto ela odiava aquela mulher não podia ser posto em palavras, nunca desejou a morte de ninguém mas Luana era uma excessão, se aquela mulher morresse seria a sua felicidade.

- Tudo bem, você já sabe mesmo. Eu não quero ver a nossa filha, preciso de dinheiro. - muda a postura aderindo uma mais firme, com os braços cruzados - Ou...

- Ou o que?

- Irei querer a guardar da nossa filha. - seu tom debochado tira Vanessa do sério.

- Eu já mandei você não se referir a ela assim, porra. - Luana vacila em sua expressão debochada por alguns instantes vendo o quanto Vanessa estava irritada, nunca tinha visto ela dessa forma, sempre foi uma mulher calma mas agora parecia estar prestes a bater com sua cabeça na parede - E quer dinheiro? Trabalhe. Quer tentar tirar a guarda da minha filha? Vá em frente, será um enorme prazer mostrar todos aqueles áudios de você ameaçando a matar e os vídeos que eu filmei escondido de você indo para cima de mim. - dessa vez, ela usa um tom calmo e baixo - Se tiver sorte, você acabará presa ou internada em uma clínica psiquiátrica. E espero que tenha dinheiro o suficiente para pagar um advogado bom porquê eu irei contratar o melhor desse país.

- Está blefando.

- Estou mesmo, Luana? - ergue a sobrancelha, percebendo que tinha amedrontado a mulher.

- Tudo bem... Vanessa , eu vim em paz, só preciso de trinta mil.

- Isso não é problema meu.

- Mamãe, a mamãe Mads... - Cecília grita de dentro do carro, dando batidinhas na janela - Alô...

Vanessa desvia os olhos para o carro, aperta os lábios e respira fundo mais uma vez antes de voltar a encarar aquela mulher que tinha nojo.

- Fique longe da minha filha, se eu descobrir que você tentou se aproximar, irei até o inferno para fazer você se arrepender. - rosna antes de lhe dar as costas, caminhar até o carro e entrar, dando partida para sair dali em urgência.

Na próxima quadra Vanessa acaba percebendo que Cecília conversava com alguém e ao prestar a atenção, percebe que Madelaine estava na linha e podia até mesmo ouvir sua voz doce sair pelos alto falantes do carro.

- Vanessa ? Está tudo bem? - Madelaine pergunta pela segunda vez, após perceber que na primeira a mulher não tinha prestado atenção.

- Não, amor. Nós precisamos conversar assim que eu chegar em casa. - seu tom amargurado faz Madelaine franzir o cenho do outro lado da linha.

- Vanessa , é algo grave? Estou começando a ficar aflita.

- Luana apareceu. - se limita a dizer, olhando pelo retrovisor para ver como Cecília estava na cadeirinha. A menina estava olhando pela janela, já tinha desistido de mexer no aparelho pois não tinha como assistir vídeos com a ligação acontecendo.

Madelaine engole seco olhando para Benjamin que mamava, força seus pulmões a puxarem o ar com força, ela aperta o aparelho contra sua orelha tentando encontrar as palavras para dizer.

- Você está bem?

- Podemos conversar quando eu chegar? Estou no trânsito. - Vanessa presta atenção na rua até que Madelaine se despede e encerra a chamada.

Enquanto dirigia até em casa, Vanessa prestava a atenção para ter certeza que Luana não estava a seguindo, pois não duvidava da capacidade daquela mulher de infernizar sua vida. Entrando no condomínio em que morava, não demora muito até entrar em sua casa, tirar Cecília do carro e deixar a bebê correr para dentro, gritando por Madelaine e Rafaela querendo mostrar o desenho que tinha feito.

Soltando um suspiro cansado, Vanessa pega a mochila de Cecília e entra na casa, encontrando sua família na sala. Os trigêmeos estavam mamando, Timothy e Rafaela davam uma mamadeira com leite enquanto Madelaine amamentava outro. Deixando a bolsa da bebê em uma mesa, Vanessa vai em silêncio até o banheiro para lavar as mãos e retorna, pegando Benjamin dos braços de Rafaela para continuar a amamentação com seu próprio leite.

Vanessa sentia o olhar apreensivo de Madelaine em seu rosto mas nada dizia, estava esperando um momento a sós para conversarem. Após a amamentação, Madelaine e Vanessa fazem os trigêmeos arrotar e os deixam com os avós para irem até a cozinha.

- Como aquela filha da puta sabia onde Cecilia estudava? - Madelaine questiona irritadiça.

- Eu não sei, mas irei mudar Cecília de escola. - resmunga tão irritada quanto a esposa.

- O que ela queria?

- Dinheiro, veio ameaçando tirar a guarda da Cecília de mim. - revira os olhos fechando as mãos em punhos sobre o balcão da cozinha.

- Tem como ela provar que é a mãe dela?

- Só por teste de DNA, o nome dela não está na certidão de nascimento. - responde. Madelaine aperta os lábios ganhando uma expressão pensativa.

- Já são cinco horas... Amanhã vamos no cartório e eu irei registrar Cecília como uma Pestch, essa mulher não vai ousar chegar perto da minha filha ou eu mato ela. - fala esfregando o rosto com as mãos.

- Amor, você tem certeza? - sua expressão irritada vacila por um momento.

- Sim, se ela quer brigar, vamos brigar. Vou ligar para o meu advogado...

- Eu tenho... Bom, eu tenho um pendrive com algumas coisas que podem a jogar até na cadeia.

- O que tem nesse pendrive?

- Áudios dela fazendo ameaças, vídeos dela indo para cima de mim e ameaçando Cecília. - fala com uma postura firme, não deixaria aquelas coisas a abalar. Se Luana quisesse entrar na justiça, faria de tudo para que ela tenha o que merece.

- Certo, depois você me dá para eu entregar para o Rodrigo. - balança a cabeça, andando até Vanessa para tomar seu rosto com as mãos, deixando aquela pose inabalável de lado para ver como sua esposa estava. Ela não parecia tão abalada, só demonstrava estar irritada - Você está bem?

- Estou. Ela não me abala tanto como antes, só não quero que aquela mulher chegue perto da nossa filha ou eu não sei o que sou capaz de fazer.

- Seria uma boa ideia eu dizer que tenho uma arma branca que eu adoraria utilizar nessa mulher?

- Seria, mas não quero a minha mulher presa. - sorri fraco.

Vanessa não estava tão preocupada pois sabia que se mostrasse os vídeos acompanhada de um advogado, Luana iria recuar e possivelmente fugir. Mesmo que ela entrasse na justiça, as chances dela conseguir a guarda eram quase negativas já que diferente de Vanessa , ela não tinha uma casa, um trabalho fixo e muito menos um cônjuge. Vanessa tinha certeza que Luana só estava ameaçando para ter o dinheiro, em uma época diferente Vanessa daria uma mala sem pestanejar porém ela já tinha passado por isso com seus pais, sabia que era apenas um blefe para a amedrontar.

Diferente da Vanessa de três anos atrás, ela não estava amedrontada e com o psicológico abalado por conta de inúmeros abusos, mesmo com três bebês novos na casa, o psicológico de Vanessa nunca esteve tão bom quanto agora, ainda mais com Madelaine ao seu lado, não era qualquer coisa que a assustava, não mais.

Em silêncio, Madelaine fica analisando o rosto da esposa antes de envolver o corpo da mesma com os braços, respirar fundo e a sentir relaxar estando ali, com o corpo junto ao seu. Acariciando seus cabelos escuros, Madelaine deixa um beijo em sua cabeça se deliciando das flores em seu estômago que ficavam eufóricas com Vanessa por perto. Vanessa morde os lábios puxando o ar para seus pulmões, inalando o cheiro gostoso de Madelaine antes de se afastar para tomar os lábios carnudos em um beijo calmo.

[...]

Vanessa estava sentada na enorme cama de casal que tinha em seu quarto com Thony em um braço e o seio de fora, ao seu lado Cecília estava sentada com Dominic no colo, a menina encarava o bebê com admiração. Ela segurava o bebê Dom com cuidado, estava com o braço apoiado em um travesseiro para ter força para segurar sua cabeça, Cecília segurava a mãozinha pequena e sorria sempre que o bebê bocejava, mexia a boca ou alguma outra parte do corpo.

Um pouco mais para baixo, Benjamin estava dormindo em um ninho. Dominic e Benjamin já tinham se alimentado com o leite de Madelaine , enquanto Thony tomava o de Vanessa . No meio da alimentação, Cecília entrou no quarto com um enorme bico como sempre fazia mas ele sumiu quando Vanessa pediu sua ajuda para tomar conta de um dos bebês, Cecília se transformou em outra pessoa quando Vanessa colocou o bebê em seus braços, ela até tentou não rir mas acabou soltando quando Dominic soltou um resmungo baixo.

Vanessa estava pensativa mas não deixava de prestar atenção nos quatro, tinha que tomar cuidado pois Cecília ainda era pequena, podia acabar machucando Dom se tivesse alguma atitude brusca, mas ela parecia calma.

- Mamãe. - Cecília a chama com um ar risonho quando Dominic chupa seu dedo.

- Ceci... - murmura rindo ouvindo a risada infantil - Quer dar a chupeta para ele? - Cecília afirma com a cabeça Vanessa se estica para pegar a chupeta que eles tinham ganho de Camila. Entregando para a menina, ela segura com cuidado e substitui seu dedo pela chupeta, fazendo careta ao sentir seu dedo babado e limpa na roupa de cama.

Cecília volta a ficar em silêncio encarando seu irmão mais novo com uma carinha divertida. Ao começar a balbuciar e encaixar algumas palavras que já sabia no meio, ela conversa com o menino deixando Vanessa completamente abobalhada por estar presenciando as primeiras interações entre eles.

Após sentir Anthony soltar seu seio, Vanessa arruma sua blusa e o coloca para arrotar, deitando o bebê entre suas pernas na cama para fazer alguns exercícios que fazia quando Cecília era bebê, esses exercícios eram simples, apenas passavam algumas texturas diferentes nos pés dos bebês e conversavam com eles.

Cecília fica olhando para sua mãe e faz um bico querendo fazer a mesma coisa com seu irmãozinho, pedindo completamente envergonhada, Vanessa a ajuda deitar ele na cama e tirar as perninhas gordas do macacão, para que os pequenos pés fiquem de fora. A menina copia todos os movimentos de Vanessa até que finalmente sorri orgulhosa quando Madelaine entra no quarto com os cabelos molhados, abre um enorme sorriso, parabenizando Cecília por aquilo, enchendo a bebê de beijos.

Uma hora depois, Cecília já saia do quarto para ir atrás de Rafaela para atazanar Aristóteles e sua irmã mais velha, deixando suas mães a sós com os bebês. Com os três nos ninhos, Madelaine e Vanessa ficaram olhando para eles dormindo, a cada dia ficavam mais lindos.

Enquanto Vanessa olhava para os trigêmeos, sua mente voa para longe se lembrando do encontro desagradável com Luana e passa a se perguntar como ela tinha descoberto que Cecília estudava ali. Se recordando que alguns amigos de Luana estudavam ou trabalhavam por ali, ela engole seco e sente o estômago rodar apenas com a ideia dela já ter ido ali outras vezes e tido contado com Cecília.

Daquela vez, a ânsia foi tão forte que Vanessa teve que sair correndo do quarto e entrar no banheiro para vomitar tudo o que tinha comido nas últimas horas, quase que na mesma hora, Vanessa sente Madelaine segurando seu cabelo e acariciando suas costas. Ela dá descarga quase que em urgência por odiar aquele cheiro, se senta no chão e limpa a boca encarando os pés de Madelaine .

- Quer conversar sobre isso? - Madelaine estende um lenço e se ajoelha ao seu lado, acariciando sua coxa.

- Só sinto nojo apenas de imaginar ela conseguindo ter algum contato com Cecília na escolinha dela. - murmura baixo, passando o lenço em sua boca e procurando forças para se levantar para escovar os dentes - Vou ir amanhã pegar a transferência dela para outra creche.

- Você não acha que seria muito estressante para ela? Que tal só conversar com as professoras para que não permitam em hipótese alguma Cecília se aproximar de algum adulto que não seja nós duas?

- Eu não sei... Minha cabeça está a mil. Sinto vontade de dar o dinheiro para ela sumir novamente, mas não quero que ela pense que poderá fazer isso para sempre.

- Vida, respira. Eu estou aqui com você, nós vamos passar por isso juntas. - sorri sem mostrar os dentes, ficando de pé para ajudar Vanessa a se levantar - Vou preparar algo para você comer, fique de olho nos tri. - Vanessa afirma com a cabeça e fica olhando para Madelaine até ela sair do banheiro.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro