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As quatro ficam ali na área da piscina até às onze da manhã, até mesmo Cecília tinha entrado na piscina com Rafaela antes de subirem para o apartamento. Após dar banho em Cecília, Vanessa foi preparar o almoço deixando a bebê na sala, ela picava os pedaços de batata com habilidade e colocava dentro da panela de pressão junto com a carne.

Colocando alguns temperos que tinha encontrado ali, ela mexe a carne antes de ligar o fogo tampando a panela no mesmo instante. Logo mais ela começa a preparar o arroz temperado e quando tudo estava no fogo, um barulho de algo caindo no chão a faz correr até a sala encontrando Cecília se apoiando na estante e um porta retrato caído ao seu lado.

Seu coração dispara com seu instinto materno gritando, tudo fica em câmera lenta e Vanessa corre para pegar a bebê antes que ela se machuque por ter alguns casos de vidro espalhados pelo chão. Com uma rapidez absurda, Vanessa pega Cecília no colo olhando cada pedacinho do corpo da bebê para ver se ela tinha se machucado.

- O que aconteceu? - Madelaine sai do quarto usando uma toalha e vê Vanessa olhando para a filha com uma expressão aflita. Encontrando o porta retrato caído e alguns cacos espalhados, ela fica parada onde estava por não estar usando seus chinelos - Ela está bem? Se cortou? - pergunta preocupada.

- Felizmente não. - nega com a cabeça aliviada ao olhar os pés de Cecília.

- Menos mal. - solta o ar que tinha prendido nos pulmões e Vanessa da alguns passos para trás soltando um gemido dolorido. Então é ai que Madelaine percebe que ela estava descalço - Vanessa, saía daí. - pede e a mulher manca até o sofá onde se senta - Você se machucou?

- Acho que pisei em um caco. - fala aparentando ainda estar nervosa por Cecília quase ter se machucado.

- Não sai do sofá. - ela diz antes de voltar para dentro do quarto, fechar a porta e se vestir com rapidez pegando uma pinça, calça um dos seus chinelos e leva outro para Vanessa.

- Madelaine, me desculpa eu vou limpar e pagar pelo estrago. - quando Madelaine entra na sala, Vanessa fala aflita ignorando o incômodo que sentia em seus pés.

Cecília estava agarrada a sua blusa com força ainda assustada pelo barulho do vidro quebrando.

- Não se preocupe com isso, me deixe ver seu pé. - nega com a cabeça sentando no sofá puxando uma almofada para seu colo - Quero ver se tem algum caco ou apenas cortou.

Vanessa cora por se sentir extremamente idiota e triste por Cecília ter quebrado algo de Madelaine, porém não hesita em colocar o pé em que mais sentia incômodo sobre a almofada, ela sentia pavor de sangue, e sabia que não conseguiria limpar sem chorar.

- Relaxa, o porta retrato eu troco. O importante é que a Cecília está bem e vamos cuidar desses pés. - Madelaine tranquiliza Vanessa vendo alguns furos com resquícios de sangue na sola do pé.

- Mãe, o que ac...

- Não vem aqui descalço! - Madelaine quase grita ao ouvir a voz de Rafaela se aproximando - Vai calçar um chinelo e vem limpar isso aqui. - pede no momento que a garota coloca a cabeça para dentro da sala.

- Meu Deus, o que aconteceu? A Cecília está bem? - pergunta de olhos arregalados vendo o rostinho assustado da bebê.

- Ela está, só a Vanessa que se machucou.- Madelaine explica analisando a expressão de dor no rosto de Vanessa enquanto mexia seu pé tentando decidir por onde começaria. Deveria ter uns quatro cacos de vidro fincados em seu pé - Vem limpar isso aqui antes que mais alguém se machuque. - volta a pedir recebendo uma resposta positiva de Rafaela que vai atrás dos seus chinelos para começar a limpar. - Isso não está tão feio, você vai sobreviver. - Madelaine brinca tentando deixar Vanessa mais relaxada.

- Menos mal, já ia perguntar se iria ser preciso uma cirurgia. - responde com o mesmo humor tentando camuflar a aflição que sentia.

Madelaine a olha por alguns segundos e solta uma risada baixa levando a pinça até o primeiro pedaço de vidro quebrado. Durante o processo de retirada dos cacos, Vanessa acalmava Cecília que ainda parecia assustada, conseguindo relaxar a bebê em questão de minutos após iniciar uma sessão de beijos por seu rostinho, sabendo que ela estava bem.

- Tudo certo por aqui. - a de olhos castanhos desvia a atenção de Cecília para Madelaine encarando a mulher que tinha uma expressão séria no rosto analisando seu pé - Me dê o outro. - pede e Vanessa atende ao seu pedido. Nesse momento, Rafaela entra na sala segurando uma vassoura, uma caixa de leite cortada e uma pá - Filha, não precisa colocar na caixa de leite, eu faço isso depois. Só junta e leva para a lavanderia. - o medo de Rafaela se machucar era tão grande quanto o medo de Vanessa com Cecília mesmo sabendo que a garota sempre tinha algum machucado pelo corpo por ser desatenta e desastrada.

- Oxi! - Vanessa resmunga ao sentir Madelaine tirar algo do seu pé. Em seguida, o dedo suave da mais velha passa pela sola procurando alguma elevação ou ponta mas nada encontra, apenas sorri.

- Pronto.

- Caralho! - Rafaela diz fazendo Madelaine a encarar com um olhar furioso.

- Olha a boca, garota. Acha que está a onde? - pergunta.

- Desculpa, é que eu me cortei. - explica se virando para as mulheres mostrando o dedo indicador que começava a sair sangue.

- Eu avisei, Rafaela. - Madelaine fica de pé calçando seus chinelo e anda até a filha para ver o machucado - Só cortou?

- Sim, só cortou. - faz um bico choroso nos lábios. Era sempre assim, quando se machucava, ainda que fosse pequeno e Madelaine estava perto, ela ficava sensível e chorosa. Já quando estava longe poderia cair de um prédio que iria agir como se nada tivesse acontecido.

- Vai lá lavar isso, eu termino aqui. - Rafaela afirma com a cabeça e entrega a vassoura para Madelaine antes de correr para o banheiro.

- Madelaine, deixa que eu limpo. - Vanessa se pronúncia não querendo causar mais bagunça.

- Não, você fica sentada ai. - seu tom mandão pega Vanessa de surpresa mas afirma com a cabeça se dando por vencida.

Quando tudo é resolvido, Rafaela fica com Cecília no quarto evitando que a bebê fique na sala por precaução já que ainda poderia ter alguns cacos pequenos pelo chão, mesmo que Madelaine tivesse varrido cada canto da sala. Vanessa se encontrava olhando o arroz para ver se já poderia desligar o fogo e Madelaine arrumava a mesa.

Vanessa já não mancava, assim como previsto, quando os cacos foram retirados o incômodo sumiu.

- Madelaine, posso falar uma coisa sobre a Rafaela? - Vanessa se vira para a mulher que afirma com a cabeça.

- Ela aprontou alguma coisa?

- Não, eu só acho que ela sente a sua falta. - se aproxima de Madelaine. - Acho que ela gostaria que você passasse mais tempo com ela, mesmo não dizendo.

- E como você chegou a essa conclusão? - pergunta insegura.

- Essa semana eu percebi que ela fica tentando chamar a sua atenção a todo custo, fica tão animada quando você está chegando do trabalho que me lembra bastante uma criança de cinco anos. - pausa percebendo Madelaine ganhar uma expressão de choque - Eu sei que você trabalha muito, mas não tem como você tirar mais horas por semana para passar com ela? Tenho certeza que ela amaria. Nem que fosse um almoço, uma tarde, buscá-la na escola ou ajudar com os estudos. - seu tom ameno continuava com medo de Madelaine entender errado e parecer que queria se intrometer na relação das duas.

- Eu nunca percebi isso. - confessa passando a mão pelo rosto deixando transparecer o quanto em choque estava - Sempre pensei que ela não se importava.

- Ela parece ser uma menina que guarda tudo para si mas como eu já estive na mesma posição que ela, consegui perceber. - explica.

Madelaine fica em silêncio se lembrando de quantas vezes ela chegava em casa e continuava trabalhando, mesmo quando Rafaela a chamava para assistir um filme ou série. Seu coração dói pensando se era uma péssima mãe, engole seco e olha para Vanessa que tinha compreensão brilhando nos olhos.

- Vou fazer o possível para passar mais tempo com ela. - sorri tristemente afirmando com a cabeça - Obrigada por me contar.

Decidida a deixar sua agenda um pouco menos cheia, Madelaine pega seu celular para ver que naquela semana estava tudo lotado por conta do casamento, mas na próxima agendaria poucas coisas para poder chegar em casa mais cedo.

- Que cheiro bom... - Rafaela entra na cozinha com Cecília no colo e entrega para Vanessa colocar na cadeira de alimentação.

- Está quase tudo pronto. - Vanessa sorri para Cecília que chupava uma chupeta de silicone rosa.

Já com Madelaine e Rafaela comendo, Vanessa terminava de preparar a papinha de arroz e frango que tinha feito em outra panela especialmente para Cecília.

Como era costume, Cecília tentava a todo custo desviar das colheradas que Vanessa levava até sua boca mas quando Vanessa fazia algum barulho de avião ou caretas, a menina comia sem reclamar ou bater a mão.

Vanessa tenta pedir desculpas novamente pelo incidente mas Madelaine da uma bronca na mulher dizendo que bebês faziam bagunça, e não tinha problema. Além de colocar a culpa em Rafaela alegando que tinha pedido para a garota tirar o que pudesse quebrar da estante.

No meio da tarde, Cecília toma um pouco de leite e dorme como sempre fazia. Vanessa aproveita para pegar o notebook de Rafaela emprestado para poder entrar nos sites de emprego que tinha se cadastrado antes de tudo acontecer. Ela resolve entrar no Instagram por também seguir alguns perfis que anunciavam vagas de emprego mas a primeira coisa que se depara ao logar é uma foto de Luana com uns amigos, eles estavam na Argentina.

Vanessa aperta o maxilar, revira os olhos e entra no perfil do home que tinha postado aquela foto deixando de o seguir. Não queria ver o rosto daquela mulher nunca mais. Aproveita para entrar no seu perfil e sorri vendo várias fotos de Cecília mais nova, ela tinha crescido tanto nesses últimos meses.

Voltando ao foco, ela revira a internet inteira atrás de algum anúncio, encontra alguns que ela poderia ser qualificada por ser formada em administração. Indo perguntar para Rafaela se poderia montar um currículo e deixar salvo no seu computador, ela recebe uma resposta positiva e retorna ao quarto começando a montar o currículo, colocando suas formações, experiências e informações pessoais. No lugar onde deveria colocar o número de celular, Vanessa encara espaço vazio aflita e respira fundo.

Como eles iriam entrar em contato com ela sendo que não tinha nem ao menos um telefone?

Vanessa tomba a cabeça para trás encostando na parede grunhindo baixo, aperta os olhos e tenta ficar menos nervosa.

- Algum problema, Vanessa? - a voz de Madelaine preenche o vazio do quarto obrigando a mulher arrumar a postura com rapidez.

- Só um empecilho em montar meu currículo. - se limita a dizer sentindo os olhos castanhos presos em seu rosto.

- Posso ajudar com algo? - aproxima devagar da cama.

- Acredito que não, já dei muitos gastos para você. - nega com a cabeça.

- Ora, me diga. - insiste cruzando os braços.

- Eu não tenho um celular para facilitar a comunicação. - explica. Madelaine passa a língua sobre os lábios maneando com a cabeça, da as costas para Vanessa e sai do quarto deixando a mulher com o cenho franzido.

Minutos depois, Madelaine volta com uma caixinha de celular em mãos deixando Vanessa surpresa.

- Pode ficar com esse. - estende a caixa para a mulher que engole seco. Antes que Vanessa fale alguma coisa, ela continua: - Esse é meu antigo celular, eu tive que trocar a um tempo porquê ele já não estava aguentando a demanda que o meu emprego exigia, precisava de um celular com a câmera melhor e mais espaço. - explica - Mas ele está em perfeito estado, tem todos os acessórios, menos o fone porquê a Rafa rouba todos. - coloca a caixa sobre a cama olhando esperançosa para Vanessa. - E já tem um chip virgem que veio com o meu atual celular mas não usei.

Envergonhada, Vanessa pega a caixa na mão vendo que era um S10+ da samsung e acaba se perguntando o quanto Madelaine usava o celular para o trabalho a ponto de precisar de um aparelho ainda melhor que aquele.

- Madelaine, eu não sei como te agradecer...

- Não precisa me agradecer, Vanessa. Vou te deixar a sós para poder cadastrar o chip e terminar o currículo. - sorri com gentileza antes de lhe dar as costas para sair mas mas ao se lembrar do que tinha ido fazer ali, se vira novamente para Vanessa. - E se puder, me envia o seu currículo para o meu email e eu deixo na empresa que eu trabalho, vai que surge alguma vaga. - e então ela sai.

Vanessa arregala os olhos encarando a caixa preta que tinha em mãos, demorando alguns segundos para abrir já que ainda estava em choque. Quando finalmente abre, se depara com o aparelho e uma capa preta, tirando ele com cuidado, Vanessa vê o carregador e outros acessórios. Olhando para o celular, um tanto quanto nervosa, ela aperta o botão power até que a tela acende anunciando que estava reiniciando o Android.

Pelo aparelho estar formatado, Vanessa configura e vasculha a caixa procurando o chip que Madelaine tinha dito. Ao encontrá-lo, tira do plástico e pega a chave do celular, momentos depois o chip já estava cadastrado no seu nome e ela terminava seu currículo.

Pela primeira vez em dias, Vanessa sorri animada por finalmente ter saido um pouco do aperto em que estava. Após enviar o currículo para seu email, ela salva o mesmo no celular e fecha todos os sites que tinha aberto no notebook de Rafaela pois poderia prosseguir com o celular.

Lembrando do pedido de Madelaine, ela morde os lábios sem ter onde colocar a cara. Estava comendo as custas dela, morando debaixo do seu teto, roubando o quarto da sua filha, ganhando um celular e ainda iria receber ajuda para tentar conseguir um emprego. Ela se sentia tão envergonhada por isso, ainda mais por saber que não estava em condição de manter o orgulho na frente de tudo e negar as coisas.

Segurando o celular perto do rosto, as imagens de Madelaine usando apenas uma toalha na sua frente atingem sua cabeça a obrigando balançar a cabeça, apertar os olhos e respirar fundo. Não podia olhar para Madelaine dessa forma.

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