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Felix pov

Era manhã, uma bela manhã assim que acordei e deixei meus olhos cansados serem inundados pela imensa luz solar que passava pelas frestas da cortina. Hyunjin estava agarrado a mim, e como sempre isso apenas inundou meu coração de amor, vontade e esperança.

Amor, pois era a primeira vez em meus dezoito anos que amava alguém assim, quando ele chegava perto meu coração tremia e minhas mãos suavam, eu o amava era um fato, nunca pensei em "Amor" como algo ruim mesmo tendo a convivência do relacionamento doentio de meus pais, eu pude presenciar o amor de verdade ao ver quando ainda meu avô era vivo, o jeito que ele tratava minha vó, o jeito que ele a olhava como se ela fosse a coisa mais bela que ele já havia tido a chance de ver na vida.

Vovô era como eu, portador da síndrome e eu ao início de minha vida gostava de ter tal mudança genética pelo simples fato de ser algo herdado de meu vô, eu o amava como pai, ele era precioso e quando se foi minha avó me mostrou as cartas que ele escrevia para ela, todas lotadas de palavras bonitas a elogiando e dizendo o quão ainda amava os lábios da mesma, mesmo agora eles estando um tanto enrugados.

Hwang lembrava-me meu avô, mais precisamente o relacionamento dos dois que presenciei pelo curto período de tempo que tive a gratificante chance de tê-lo ainda vivo a meu lado.

Meu avô sempre dizia: "Sentamos e esperamos pelo sol e tudo que viria pela frente. Eu não gostava do mundo, Mas em tempos precavidos e tranquilos, dava até quase para compreendê-los.", durante muito tempo eu era apenas uma criança que não entendia o que aquelas palavras podiam significar, mas de um tempo para cá eu entendi pelo simples fato de Hwang Hyunjin ter entrado em minha vida a virando de cabeça para baixo.

Eu entendi então que vovô afirmava para mim que o mundo definitivamente era um local horrível, ele sofria muito pela condição que nossa síndrome carrega assim como eu sofri, mas então ao meio de toda a ventania uma flor se mante em pé e aquela flor eram nossos amores.

Meu Hyunjin era minha flor assim como vovó era a de vovô que apenas mantéu-se forte durante anos pelo simples motivo de ter o amor de minha avó o mantendo de pé, como paredes que sustentam o teto bonito de uma casa.

...

A manhã não estava tão fria pois o sol brilhava, mas eu tinha certeza que um ventinho gélido passeava lá fora, apenas por escutar o barulho do mesmo assoviando. Hyunjin dormia calmamente com os braços me circulando com carinho aparentando até que não queria me perder de jeito nenhum.

Eram seis horas da manhã, quinze para as oito deveríamos chegar a escola então aproveitaria aquele tempo para ter um pouco mais de Hwang comigo.

- Jinnie... - Chamei baixinho enquanto as pontas de meus dedos passeavam pela pele macia de seu rosto, os cabelos acastanhados estavam completamente bagunçados jogados de forma desastrada sobre o travesseiro já os olhos levemente fechados pareciam um pouco inchados igualmente a boca que eu tanto amava beijar - Hyung! - Chamei novamente um pouco mais alto, mas sem sucesso - Ashii... - Resmunguei ao perceber que o outro parecia dormir feito pedra, me aproximei deixando um beijo demorado e delicado sobre os lábios de meu professor e logo seus olhos abriram rapidamente me fazendo recuar em susto por ter sido inesperado .

- você é o melhor despertador que alguém já poderia ter pensado em criar - Disse ele com a voz completamente rouca e sonolenta que me fez estremecer ao mesmo tempo que uma emburrada expressão habitou em minha face.

- Estava acordado o tempo todo? - Perguntei olhando o mais velho abrir um sorriso completamente safado.

- Sim, desde quando você parecia pensar em algo - Arregalei os olhos, ele estava acordado desde todo aquele tempo? - E estava intercalando o olhar entre o nada e eu! - Disse ele seriamente mas com carinho na voz - Devo me preocupar com o que você estava pensando? - Perguntou preocupado - Não quero que fique pensando bobagens okay? - Falou e assenti rindo.

- Não se preocupe Hyung, estava pensando em como nós dois lembramos do relacionamento dos meus avós... - Lembrei-me com carinho dos mais velhos, fazia alguns anos que meu avô tinha morrido e eu fielmente acreditava que se existisse um céu, inferno e anjos, meu vovô havia virado meu anjinho da guarda que buscava me proteger de longe, já minha vó, eu morria de saudades da mais velha que sempre me tratou com filho, meus pais me afastaram dela logo após a morte do vovô e isso ajudou para minha depressão não medicada piorar, mamãe sempre me disse que depressão era bobagem, coisa inventada da minha cabeça apenas para chamar a atenção.

- Sente falta dele, né? - O outro perguntou envolvendo-me mais ainda em seus braços musculosos.

- Muita... - Disse em um fio de voz prendendo a grossa lágrima salgada que lutou para cair de meu olho esquerdo.

- Olha aqui amor... - Hyunjin suspirou contendo uma expressão sofrida e sua mão percorreu um caminho até meus fios esbranquiçados logo depositando seus dedos com delicadeza em meu couro cabeludo fazendo uma massagem gostosa ali - Não é morrer que é ruim, é estar perdido que é ruim! - O mais velho falou e eu rapidamente franzi as sobrancelhas curiosamente - Seu avô está em paz agora meu anjo, ele viveu, passou dificuldades, sorriu, conheceu o grande amor da vida dele, teve filhos e um neto incrível! - Dei um sorriso e o mesmo me acompanhou continuando com as carícias por meu corpo - Ele pode até ter morrido de uma forma triste, mas ele teve uma vida repleta de amor, agora anjo pense em seus pais, pessoas céticas, preconceituosas que dizem seguir um deus doentio e não reconhecem o filho incrível que eles têm! - Hwang falava calmamente e agora eu podia compreender aonde ele queria chegar - A tristeza não é viver uma vida com altos e baixos e depois morrer, a tristeza é você viver em linha reta sem deixar-se conhecer algumas curvas!

- Eu não consigo ter raiva dos meus pais Hyunjin! - Falei sentindo meu rosto se contrair em vontade de liberar lágrimas.

- Amor, não quero que os odeie! - Ele disse e puxa, como apenas um simples "amor" poderia me deixar mais calmo - Felix, eu não tenho mais mãe e nem pai! - Ele falou e eu olhei-o rapidamente - ambos já morreram, mas agora quem está em minha casa cuida de mim e meus irmãos é meus avós - Me sentia bem sabendo de uma parte do mais velho que eu não conhecia - Desde a morte deles, eu passei me enganando tentando pôr em minha mente que meu pai havia aceitado o fato de eu querer ser professor e não médico ou advogado, eu fingi que ele sorriu quando eu disse que eu era gay - Suspirou parecendo frustrado - Mas não era verdade, a única que me apoiou além dos meus avós e irmãos foi minha mãe Felix! - Ele riu negando com a cabeça - O enterro de meu pai... - Ele disse me encarando nos olhos - Atravessamos a rua e entramos na casa mortuária, alguém dizia que meu pai tinha sido um bom homem - Negou e negou parecendo irritado - Quando eu era uma criança ele era meu herói, mas foi só eu crescer para entender melhor as coisas que eu vi que o herói era na verdade o monstro, o vilão - Levei meus dedos até a bochecha de meu namorado fazendo um carinho querendo o relaxar - Quando disseram que meu pai era um homem bom, me deu vontade de contar o outro lado, que ele era um homem ignorante, cruel, patriótico, com fome de dinheiro, mentiroso, covarde, um impostor! - Eu estava assustado, a calmaria e doçura de Hwang haviam sumido e agora para minha surpresa a expressão de raiva, era acompanhada por ele se desfazendo em lágrimas - Não fazia um mês que minha mãe estava embaixo do chão Felix! Um mês! - Disse ele afogando-se com lágrimas grossas e salgadas e eu apenas distribuía carinhos por sua pele que parecia acalmar-se um pouco enquanto eu fazia aquilo - E ele já estava chupando os peitos e dividindo o papel higiênico com outra mulher, eu iria cuspir no caixão dele, mas ao invés disso eu apenas agradeci - Eu estava com os olhos arregalados, não apenas pela forma que ele falará mas também como a história havia acabado, como assim agradeci? - Sabe o por quê? - Neguei com a cabeça - Agradeci por ele ter me posto no mundo, e desde tudo isso eu jurei para mim mesmo não sentir raiva, eu iria mostrar para ele que poderia ser muito melhor!

...

Ficamos mais algum tempo na cama apenas trocando caricias consolando um ao outro, logo quando deram seis e meia da manhã comecei a me preocupar sobre me atrasar para a escola.

- Jinnie... - Chamei o mais velho que tinha os dedos longos presos por meu cabelos quase me fazendo dormir novamente com suas caricias inacabáveis - Vamos nos atrasar para a escola! - Disse assim que ganhei a completa atenção do mais velho

- Lix -Ele riu negando com a cabeça - Eu não trabalho hoje, meu turno é apenas de quinta e sexta - Falou ele me relembrando me deixando automaticamente desanimado ao pensar ter que enfrentar "aquilo" sozinho - Eu estava pensando - Me acordou dos meus pensamentos - Você podia faltar a aula de hoje, o que acha? - Ele disse esperançoso mordendo os lábios impacientemente.

- Mas eu não posso faltar aula.... - Desanimadamente neguei seu pedido lembrando que caso minha mãe descobrisse essa falta eu estava ferrado!

- Só hoje! - Ele insistiu e estranhei como ele parecia preocupado.

- O que foi Hyung? - Perguntei impaciente com o jeito dele - Você parece nervoso?! - Soou mais como uma afirmação como uma pergunta mas agora eu estava sentindo algo estranho.

- Sinto que algo vai acontecer! - Falou com uma cara séria e eu apenas o acompanhei com uma expressão assustada - Eu não sei o que é, mas acho melhor você ficar aqui...

...

Onze hora, seria a hora em que eu provavelmente estaria em meu ultimo período na escola faltando alguns minutos para ir embora, eu estava agora em cima do sofá após tomar um banho realmente quente e confortável Storm estava em meu colo e eu brincava com seus pelos enquanto o mesmo roía um ossinho falso ao qual Hwang o presenteou.

Hyunjin passou o dia tenso me cuidando como se fosse de porcelana e agora o mais velho estava na cozinha alegando que ele tentaria fazer o almoço, apesar de insistir em fazer ele disse-me que queria apenas que eu o obedecesse-o sendo um "Bom menino" e que ficasse ao sofá em sua espera, por incrível que parece o cheiro de algo que ele estava fazendo era realmente bom apesar de ele afirmar "Não saber cozinhar".

O som pouco agudo do telefone de Hyunjin se fez presente e o celular que estava em cima da mesa de centro vibrou e vibrou chamando minha atenção para lá vendo que o número era desconhecido, não iria atender e quebrar a intimidade do acastanhado então apenas me levantei com o filhote em meus braços e fui até a porta da cozinha sentindo uma leve ardência em meus braços.

Storm havia crescido um pouquinho e estava mais pesado ele seria um grande cachorro e isso me deixava animado pelo dia que aquela coisinha fofinha fosse se transformar em um grande "urso" de pelúcia gigante.

- Hyunjinie, seu celular esta tocando... - Chamei atenção do maior que logo abaixou o fogo da panela indo direto para a sala rapidamente me deixando sozinho ali, enquanto o mais velho foi eu larguei Storm ao chão que saiu correndo em direção a seu brinquedo, apenas aproximei-me da penela e vi que ele havia conseguido fazer um bom frango frito em uma frigideira e ao que fui experimentar o molho em uma outra panela lotada de legumes percebi que realmente não estava tão ruim assim apenas faltava um pouco de sal -Que foi adicionado por mim- ri ao ver os legumes cortados grosseiramente de formas diferentes uns grandes demais outros pequenos demais, meu Hyung era adorável... Mexi a panela com uma colher logo tapando-a seguindo até a sala onde encontrei Hyunjin sentado ao sofá com uma expressão nada boa.

- Ei, está tudo bem? - Falei me aproximando e vi um pouco de desespero passar pelos olhos de Hyunjin e isso me preocupou - Hyung, o que aconteceu? Você está pálido! - Afirmei fazendo um cafuné em seu rosto e ele logo selou nossos lábios de forma carinhosa.

- Eu vou te proteger, ok? - Ele disse segurando minhas maçãs do rosto me deixando mais preocupado ainda.

- Eu sei que vai, mas o que aconteceu? -Disse impaciente.

- Felix, no telefone era sua mãe! - Arregalei meus olhos sentindo meu corpo tremer e minhas mãos esfriarem - Ela recebeu um processo vindo de Chan, e ela está vindo para cá! Disse que chegou de viagem essa manhã - Hwang parecia tremer ou era apenas eu... - Ela estava irritada, e falou que te arrastaria para casa, mas eu não vou deixar! - Disse determinado e de certa forma eu sabia que dali, Hyunjin não deixaria eu sair a não ser que fosse com seu consentimento - Mandei uma mensagem avisando seu tio, e ele disse que chega aqui em dez minutos - Ele apenas aproximou-se mais e me abraçou com força - Eu te amo! Mais do que qualquer um poderia te amar.

Naquele momento eu percebi, meu inferno começaria agora.

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