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O Ódio de Cláudia

O Ódio de Claudia

Em um lugar bem distante de toda atenção, nascia uma jovem, que desde seu nascimento se esperava algo diferente pela sua beleza e gentileza, adjetivos não muito comuns em Poine, onde o que mais se via era o desprazer, desrespeito e petulância; porem Claudia tinha algo que conquistava a todos, a legitimidade de alguém que em algum momento subiria, mesmo sendo uma plebeia, era tida por muitos como a pessoa mais próxima de ser rainha em algum momento, por mais que suas origens não fossem das mais cultas, mas sendo bem franco, não haviam coisas cultas ou belas em Poine, a não ser Claudia, porem sempre teve que se provar ser muito mais do que apenas uma donzela admirada, sendo instruída pelo seu pai ainda nova, em Poine, as mulheres eram vistas como despreparadas e em sua maioria eram vistas como adornos de gloria, quanto mais bela é a mulher que um senhor possuir, mais poderoso ele é. Poine tinha seus princípios moldados na força, e nossa heroína não amava o conflito em que era posta. Porém odiava ainda mais ser vista como adorno de poder por qualquer homem que a cercasse.

Pela ordem posta em todo reino, suas instruções eram de madrugada para que a cabeça de seu pai não rolasse pelas escadas de bronze com pequenas pedras de esmeralda, que em todos os cantos era conhecida, com a escada da mordaça.

- Pai, já sou uma moça, e nunca entendi, o demérito de ser mulher é baseado em que? – Claudia no auge dos seus 12 anos, sabia fazer as perguntas mais difíceis que seu pai sempre desviava para não ser encarado com os olhos escarlates de sua filha.

- Acredito que seja pelo nosso deus ter esses pensamentos, de achar que alguém é inferior por ser diferente dele.

- Então ele despreza as mulheres por simplesmente sermos diferentes dele?

- Acredito que essa seja a lógica. – fazendo sinal de silencio, afinal os vizinhos ansiavam para entregar qualquer “traidor” das tradições, sempre havia gratas lembranças aos delatores.

- Mas está muito cedo, Pai. Eles devem estar dormindo, e enfim, a verdade não faz mal, ela ajuda. – olhando para seu pai com carinho.

- Nas nossas circunstâncias ela apenas nos ajudaria a sermos decapitados, fale mais baixo. – falou com tristeza, pois sabia que havia maldade nas imposições daquele reinado.
- Eu te amo com todas as forças de minha existência – ela falou baixinho.

- Isso você pode falar mais alto. Também te amo meu Rubi – e estendeu o braço para ela fazendo o sinal de que deveriam voltar para casa e assim foi, ambos desceram do monte em que estavam, e foram em direção ao seu lar, Claudia tinha orgulho em estar ao lado de seu pai, para muitos Cristóvão era um herói, havia matado inúmeras bestas na Noite Profunda de Azares; que consistia na noite em que bestas eram lançadas nos campos mais pobres para matar o maior número de camponeses, diminuindo assim a população, controlando possíveis rebeldes, era a forma impopular de dizer que eles não serviam para nada.

Porém aquele homem matou com seu braço forte multidões de seres que tentavam matar a sua família, ele não tinha poder algum, a não ser sua força descomunal, que o embutia de todo o respeito, para Claudia, além dele ser um herói, era seu pai precioso que a ensinava a ser uma futura heroína de suas terras.

- Pai; estou faminta, espero que a mamãe tenha feito algo.
- Também estou nessa crença, hoje o treinamento foi produtivo – abriu um sorriso para a pequena Claudia que em uma involuntário foi recíproca. Por mais que o reino fosse administrado por um crápula, eles eram felizes.

- Olá, senhor Cristóvão, e como a senhorita esta, Claudia? – Falou uma das vizinhas que estava tirando água do poço, próximo a casa deles.
- Olá, Nina. Estou bem e você? – falou toda sorridente.

- Estou bem, passeando com o seu pai? – questionou com um olha altivo que não era do agrado do pai da pequena.

- Sim, ele estava me contando algumas histórias – falou ao sair desconversando.

- Que histórias?

- Algumas. – Quando foi distanciada pelos braços de seu pai que a exortou com um olhar.

- Histórias para fazer as crianças pensarem. – Falou de maneira ríspida para a sua vizinha.

- Só tome cuidado com essas histórias, elas podem contaminar mentes.

E assim ela saiu levando seu balde e os litros de água. Ela não era muito agradável. Claudia entendia o medo de seu pai e a preocupação que ele tinha com as suas saídas que estavam se tornando cada vez mais raras, afinal, com o processo do tempo, os camponeses voltaram a crescer e estavam perto de uma próxima noite com feras a caminho. Tudo estava muito tenso.

E assim foi, dias sem ir treinar, o que era desesperador para nossa pequena, que todos os dias questionava o pai sobre os treinos, recebendo um singelo “em breve”, mas ela não desistiu até que conseguiu a resposta que ela tanto queria. Assim como todo criança, Claudia amava sair, os treinos eram em sua concepção, uma grande brincadeira e a oportunidade perfeita de conhecer mais seu pai, e entender todo o heroísmo que o cercava.

Foram então para a mesma colina treinar. Claudia com a sua mochila grande, levando consigo uma pequena faca e pedras, os outros instrumentos ficavam a cargo de seu pai.
Era uma madrugada fria, a pele que servia para aquecer estava se tronando insuficiente para cobri-los da intensidade dos ventos que cortavam seus peitos. Mas mesmo, após muitas investidas, eles conseguiram subir até o lugar combinado e por ali treinaram constantemente; até que no meio de seus treinos, Cristóvão ouve o barulho de cascos cortando o gramado e um barulho semelhante a lanças cortando o matagal, era algo que ele sentia que em algum momento aconteceria. Ele escutou vozes de ordens, e o seu temor estava ali. Soldados reais, os carniceiros de um rei podre estavam em seu encalço.

- Fique quietinha, papai precisa resolver as coisas por aqui.

- Pai, deixe-me te ajudar, estou forte. Você me fez uma guerreira!

- Você deve se esconder, eu sei que eles não estão aqui para negociar.

- Mas como eles vieram parar aqui?

- Alguém contou, mas isso não é o mais importante, se esconda!

- Mas eu não posso e não irei te deixar sozinho! – falou com os olhos cheio de lagrimas.

- Você deve se esconder, o que você pode ou iria fazer não devem ser discutidos, agora se esconda!
E Cristóvão entendendo a situação pegou um dos pós do material que alguns Camponeses usavam para disfarçar o odor e lançou sobrea sua filha, a abraçou e a orientou para o lugar que deveria ficar.

- Sei que os cães estão aqui, isso vai te ajudar a se esconder.

- Pai, eu não quero te deixar sozinho.

- Você é filha de quem?

- Do Cristóvão!

- E quem é este belo homem?

- O herói camponês!

- Eu te amo minha filha.

- Eu te amo, pai.

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