Dean partiu para o hospital assim que recebeu uma ligação dizendo que era o número de emergência de Castiel e que ele foi atingido na cabeça e desmaiou.

── Loirinho, foi só um ladrão. ── Castiel repetiu novamente, tentando acalmar Dean desde que ele passou pela porta.

── Mas e esse fosse um assassino? ── continuou andando de um lado para o outro no quarto. ── Para de reagir a assaltos!

── Eu sou policial, queria que eu fizesse o que?

── Pensado em mim?! ── Dean gritou e Castiel fechou a boca, entendendo o medo do namorado e o puxando para se sentar ao seu lado.

── Não aconteceu nada comigo, amor. ── Dean encostou a cabeça em seu ombro e Castiel começou a acariciar seus cabelos.

── Mas podia ter acontecido. ── choramingou, se agarrando a camisola de Castiel.

── Dean, eu já estive em situações piores. ── o outro o olhou com raiva, deixando implícito que suas palavras não estavam o acalmando.

── Idiota, você é um idiota. ── Castiel se arrependeu de rir quando sua cabeça doeu e Dean notou. ── Tá doendo muito?

── O filha da puta me acertou com umas três garrafas de vidro, só pode.

── Viu o imbecil? ── perguntou com seu ódio aumentando pela pessoa que tinha machucado seu namorado.

── Sim, o idiota nem pra usar uma máscara. ── bufou enquanto revirava os olhos.

── Eu amo quando você fica puto com os bandidos por eles serem burros. ── Dean percebeu a careta de dor que Castiel fez ao rir de suas palavras e se xingou mentalmente. ── O que eu posso fazer pra te ajudar, anjinho? ── Castiel o olhou com um brilho negro em suas íris e Dean sentiu seu coração disparar de ansiedade.

── Me chupar. ── disse fazendo beicinho e o loiro entreabriu a boca espantado.

── O que?! Castiel! ── repreendeu com as bochechas vermelhas e Castiel sorriu. ── Alguém pode entrar a qualquer momento. ── tentou ser lógico, apesar da adrenalina que começou a sentir ao imaginar o quanto seria arriscado.

── Não aja como se nunca tivéssemos feitos isso antes, loirinho. ── o policial acariciou sua bochecha e seu rosto ficou ainda mais vermelho.

── V-Você está se recuperando.

── Exatamente. Gozar me faria muito bem.

── Porra, Cas. ── Dean saiu para ver se o corredor estava muito cheio e mordeu os lábios ao ver que Castiel tinha subido a camisola, expondo seu pau. ── Você faz de propósito. ── colocou-se em cima da cama e apoiou seu peso nos joelhos, mordendo os lábios ao olhar para o cumprimento que tanto conhecia a sua frente.

Dean segurou o membro com uma das mãos e lambeu apenas a cabeça antes de engolir toda a extensão, começando um ritmo lento antes de avançar. Castiel levou a mão até a nuca do namorado, não empurrando sua cabeça, apenas a descansando lá.

Dean tocou as bolas de Castiel com as mãos e sorriu contra seu pau ao ouvir os primeiros gemidos, aumentando a velocidade de sua sucção.

Castiel abriu a boca ao olhar para Dean, o verde de seus olhos parecendo ser a única cor em meio ao preto e branco. O loiro era o próprio pecado quando estava de joelhos e destruía Castiel quando o olhava com um brilho falso de inocência, como era o caso.

O membro do Novak pulsava ao ver Dean morder os lábios após tirar seu pau da boca, usando sua mão para continuar a masturbação e voltando a chupá-lo como se nada no mundo fosse melhor, quase igual quando comia uma torta.

Ele lambeu a cabeça do membro e sorriu ao ouvir os xingamentos de Castiel, baixos para que ninguém além dele ouvisse, resultando em seu próprio pau ficando ainda mais duro.

O moreno empurrou a cabeça de Dean até que ele o engolisse por inteiro e ao voltar, Dean chupou a cabeça de seu pau com força e esse foi o limite para Castiel, gozando na boca do loiro, que engoliu cada gota e sorriu feliz antes de subir para ficar na altura dos olhos do namorado.

── Bom menino. ── Castiel lambeu os lábios do amado e beijou sua bochecha em seguida.

── Olha como você me deixou. ── choramingou antes levar a mão do Novak até seu pau duro.

── Eu não posso te comer aqui, Dean. ── disse ao ver o brilho nos olhos do namorado.

── Por que não? ── perguntou entre gemidos enquanto praticamente se esfregava contra a mão de Castiel.

── É arriscado. ── mordeu o lábio inferior, fazendo Dean fechar os olhos ao continuar estimulando seu pênis.

── Já fizemos isso em lugares piores. ── abriu os olhos. ── Por favor, Cas.

── Eu não quero que ninguém te veja nu, só eu. ── disse possessivamente.

── E me ver chupando seu pau não é nada demais né? ── provocou e o semblante do policial ficou sério.

── Não, eu ia dar um soco no imbecil que te visse nu.

── E se fosse mulher?

── O ponto não é esse, Dean.

── Possessivo. ── sussurrou sorrindo antes de deixar um selinho nos lábios do moreno.

── Como se você fosse muito diferente. ── murmurou roçando seus lábios, se lembrando de quando Dean socou um cara quando ele tentou se esfregar em Castiel.

── Foi só um soco.

── De cinco, só naquela noite. ── Dean deu de ombros enquanto Castiel acariciava seus cabelos. ── Eu posso te machucar. ── continuou ao perceber que Dean não ia desistir tão fácil, ele nunca desistia, isso era o que mais amava nele, mas também o irritava algumas vezes.

── Então me prepara. ── começou a chupar os dedos de Castiel.

Foram quase quatro dedos antes do moreno o invadir, tentando ser cuidadoso no começo mas falhando quando Dean colocou tudo de uma vez.

── Porra, Dean... Você pode se machucar alguma vez. ── não se movimentou antes que Dean desse indícios de que queria isso ou dado permissão.

── Eu vou enfiar meu pau no seu rabo e te dar lição de moral pra você ver o quanto é bom. ── murmurou com ódio e os olhos fechados com força.

Castiel riu e começou a espalhar beijos pelo rosto de Dean até que ele desfizesse a testa franzida. Ele deixou chupões no pescoço do namorado e murmurou elogios e coisas sexys, algo que sempre funcionava com seu loiro.

Pelas condições de Castiel, Dean se moveu em seu colo, indo devagar antes que tivesse que beijar Castiel para que nenhum deles gemesse mais alto.

Demorou poucos minutos até que Castiel tivesse que segurar o loiro pela cintura e ditar os movimentos ao notar que Dean estava próximo do orgasmo. O Winchester uniu seus lábios em um beijo atrapalhado antes de sua próstata ser tocada com mais três investidas e seu corpo inteiro tremer enquanto gemia o nome de Castiel perto de seu ouvido.

O policial veio logo em seguida, os gemidos de Dean o estimulando e precisando estocar mais quatro vezes antes de puxar o outro para um beijo e o preencher com seu sêmen.

── Caralho. ── o loiro murmurou e enfiou o rosto no pescoço de Castiel, esse que o abraçou.

── Pois é.

Após o cansaço passar, Dean os limpou com sua jaqueta xadrez e a jogou no sofá antes de voltar para os braços quentes do namorado.

── Com todo o estresse de saber que você estava no hospital acabei nem perguntando. ── Dean começou deitado contra o peitoral de Castiel enquanto esse brincava com sua mão. ── Vai sair só amanhã?

── Sim, o médico disse que ia fazer exames para ver se eu não tive nenhuma concussão ou lesões graves então agora parece que estou em observação, acho que foi um milagre divino ele não ter aparecido. ── Castiel sorriu e Dean escondeu seu rosto com as mãos, imaginando o quanto aquela situação seria constrangedora.

── Somos doidos.

── Acabei de realizar mais um dos seus fetiches, loirinho. ── Castiel piscou e Dean revirou os olhos sorrindo.

Eles continuaram conversando até que Dean começou a bocejar.

── Amor, acho melhor você dormir.

── Mas eu tô morrendo de fome. ── protestou com os olhos fechados e acomodando sua cabeça melhor no peitoral de Castiel.

── Eu mando uma mensagem pro Sam comprar alguma coisa. ── acariciou os cabelos do amado.

── Hambúrguer com batata frita e refrigerante?

── Como se você comesse outra coisa. ── plantou um beijo na testa de Dean e ele riu. ── Agora dorme. ── indo contra as palavras do moreno, Dean saiu da cama como se tivesse se lembrado de algo importante e fussou em sua mochila antes de entregar o que pegou para Castiel.

── Você ia morrer de tédio. ── comentou voltando a se deitar.

── Obrigado, amor. ── ele abriu o livro que tinha começado ontem a noite.

Dean estava pronto para dormir quando se lembrou de mais uma coisa.

── Cas.

── Sim? ── perguntou sem tirar os olhos do livro.

── Eu amo você. ── ele olhou para Dean.

── Também amo você, loirinho. ── eles se beijaram antes que Dean pegasse no sono e Castiel continuasse sua leitura, dormindo alguns minutos depois juntamente com o amado, envolvendo-o protetoramente durante o sono.

A realidade podia ser dura para muitas pessoas, mas para Dean e Castiel, nenhum sonho conseguiria ser melhor do que acordar e perceber que estavam nos braços um do outro.