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Capítulo 24

Rebeca

Quando eu saí de casa, eu ainda não sabia se Matteo me encontraria. Matteo não liga durante a semana e eu tampouco o procuro. Na verdade, eu nem sei se há definição para o que está rolando entre a gente.

Pegação semanal – mas só teve uma!

Pra piorar, não posso nem mandar mensagem porque meu telefone é tão velhinho a ponto de o zap sequer funcionar nele. É um telefone que Cat tinha antes de virar "gente" (como ela fala). E eu não ligo porque não tenho crédito.

Ser pobre é uma merda. Paciência.

Vovô dizia que tudo que é comprado com sacrifício é mais valorizado, e como eu precisei comprar tudo para montar meu ganha-pão, não sobrou muito. Ah, e vai que eu compro um celular legal como minha amiga sugeriu e até se ofereceu a pagar, e os desgraçados me acham, ou eu preciso jogar fora como foi com o anterior.

Não! Prefiro ficar com meu velhinho e gastar com comida, aluguel e conforto em minha casa.

Só que hoje é quinta-feira. E eu imagino que é o dia que Matteo tem folga porque nossos últimos encontros foram sempre na quinta, se bem que o primeiro foi um acaso.

Então, quando eu saí de casa, eu coloquei um vestido que eu tinha comprado num bazar por insistência de Cat. E como não podia faltar, um conjunto de sutiã e calcinha novos.

Sim, depois da última vez que nos agarramos, eu decidi que ia dar pra ele. A vozinha que ficou me infernizando para cair de cabeça nessa relação venceu.

Se for para ser uma noite de sexo somente, que seja. Vou seguir o conselho de minha amiga que diz que "lavou, tá limpo."

No percurso até Deus sabe o destino que Matteo havia traçado para aquela tarde, eu fiquei entre contemplar a visão da paisagem espetacular, com suas áreas verdes, e em alguns momentos com a visão extraordinária do mar ao longe; isso com expectativa do que viria acontecer.

Nervosa. Ansiosa.

Às vezes ele me perguntava coisas sobre minha vida, mas minhas respostas eram monossilábicas, afinal o que eu poderia falar, eu já tinha dito.

Até que ele entrou em uma estrada particular.

Era possível ver a fazenda ao longe e no alto com uma estrutura impressionante.

Era tão linda que eu pensava que se eu tivesse uma fazenda como aquela, viveria ali e muitíssimo feliz.

Matteo passou pelo portão em sequer abaixar o vidro do carro. Os seguranças ali presentes autorizaram a sua entrada como se aquilo já fizesse parte de seu cotidiano.

Devagar, Matteo seguiu a estrada em direção à casa, mas ao chegar próximo ao enorme estacionamento, ele virou para o lado pegando outra estrada.

Juro que se eu passasse pela frente, eu pensaria que ali era um hotel-fazenda tão comum no Brasil. Se bem que eu nunca fui para um.

Seguimos direto até um galpão fechado. Era visível as várias câmeras de segurança em todo o perímetro. Matteo digitou um código no painel e o portão abriu.

Naquele instante, meus medos evaporaram. Ele tinha acabado de demonstrar que prestava atenção em nossas conversas e resolveu me fazer uma surpresa emocionante.

O lugar possuía mais de vinte carros antigos, perfeitamente limpos e polidos. Era um sonho de consumo de qualquer grande colecionador.

Mas o que me emocionou foi ver o Alfa Romeo Giulietta Sprint – o tão sonhado modelo preferido do vovô.

Vovô tinha adoração, tanto que na oficina tinha um banner bem grande dele em um quadro. E todas as vezes que eu o acompanhei em uma exposição, ele dizia que veria um daqueles. Seu sonho era tocar em um, coisa que nunca aconteceu. Quando ele faleceu, seu sócio na oficina comprou uma réplica perfeita em miniatura e colocou em suas mãos ainda em seu velório.

Eu toquei no carro lembrando de suas palavras: "Você vai alcançar voos mais altos, muito mais altos que eu."

E eu me emocionei.

― Rebeca, está tudo bem? ― Matteo me pergunta e eu nem sei o que dizer. Era uma mistura de felicidade, saudade, tristeza.

Eram as lembranças de sua presença, do tanto de coisa que ele me ensinou, fez por mim. Sua morte foi uma facada em meu peito a ponto de eu ter raiva de Deus e perguntar como Ele poderia ter levado aquele homem e deixado tantos outros péssimos em casa.

― Que ano? ― pergunto.

― 1954.

Sorri

― Primeiro ano de fabricação. ― Ele assente. ― Funciona?

Ele confirma, caminha até um painel na parede, digita um código e retira de lá uma chave.

― Quer dar uma volta? ― Como assim?

― Sério? ― ele assente. ― Claro que eu quero! Esse carro era a gamação do vovô, não só o Sprint como o Belina e o Zagato. Na verdade, vovô era apaixonado por qualquer carro da marca. Dizia sempre que somente pessoas de bom gosto e sofisticada o possuíam, e claro, com muito dinheiro. ― Matteo me olha um tanto admirado. ― Mas seu chefe não vai brigar? Sabe que esses carros devem custar uma fortuna?!

Ele ri de forma debochada.

― Claro que eu sei. Comprei todos ― responde como se fosse o dono da porra toda.

Só que ele não precisava me impressionar bancando algo que ele não tinha. Ele já havia alcançado o êxtase da minha emoção.

― Você pode ligá-lo antes de eu entrar? ― ele não entende mesmo assim o faz.

E eu só coloquei as mãos no capô do carro e senti como se vovô estivesse ali, ao meu lado.

Um dos maiores ensinamentos que vovô deixou pra mim foi quando ele disse que tudo que eu fizesse, fizesse com excelência. Vovô era apaixonado pela profissão. E mesmo para um simples mecânico, gente de tudo quanto era lugar levava o carro para ele olhar. Carros que muitas vezes tinha um simples defeito que nas grandes oficinas cobravam uma fortuna, ele ia lá e consertava. E qual era o segredo? Ele simplesmente dizia: "Seja a melhor no que faz e ouça o som do motor".

Para uma criança, ainda mais menina, aquilo era muito engraçado e sem sentido.

Mas naquele instante, eu queria sentir o que vovô sentia – o ronco do carburador, o cheiro forte de combustível queimado, os cilindros trabalhando.

― Vovô ― sussurrei ―, eu realizei seu sonho. Eu realizei ainda mais do que o senhor desejava... eu vi, toquei, ouvi e senti.

Gritei alto, entrei no carro e sorri ao sentir o vento no cabelo ao fazer a volta em uma pista perfeitamente pavimentada como se feita para que o dono daqueles carros pudesse desfrutar de um capricho tão absurdamente caro.

Ao voltarmos, Matteo me contou algumas histórias engraçadas do quanto fora difícil achar, negociar, arrumar cada carro daquele com peças originais, ou ao menos, o mais parecido possível.

A média de valores? Dezesseis milhões de euros, ou seja, aquele galpão deveria custar mais caro até do que a fazenda, por isso todo o sistema de segurança antifurto, anti-incêndio e tudo mais, isso sem falar nos seguranças ao redor daquele lugar.

― É algo que eu faço com prazer ― fala. ― Eu tento vir aqui toda semana para ligar cada um deles. Alguns são utilizados normalmente como a Lamborghini e a Ferrari mesmo que sejam de uma tiragem limitada.

Para que tanto dinheiro nas mãos de uma única família?

― Imagino que doutor Lucca deve confiar somente em você para colocar uma fortuna dessas em tuas mãos. ― Ele sorri. ― Dá até medo de passar por algum deles e quebrar alguma coisa. Nem se eu vendesse os dois rins, eu pagaria o retrovisor de qualquer um desses carros.

― Você morre, morena. ― Cheguei a me assustar com a mudança brusca de entonação, mas entendi aonde ele queria chegar. ― O problema não é consertar, é achar uma peça para repor ― completa.

Dou uma última olhada naquela coleção vários exemplos de Fiat, Alfa Romeo, Lamborguini, Maserati, Ferraris e outros que eu sequer conhecia, isso de várias épocas diferentes - antes de me dirigir até seu carro simples estacionado na área externa do galpão.

Eu ainda estava sobrecarregada de emoção, emoção boa. Matteo tinha me dado um momento tão intenso de boas memórias que eu me joguei em seus braços, abraçando-o fortemente.

― Você não tem ideia do que me fez sentir hoje, Matteo. ― Olhei em seus olhos. ― Obrigada, de coração.

Senti seus braços me envolverem e me deixei ser arrastada por ele, fechando os olhos para o caminho que ele pegava.

Ele estacionou o carro em frente a uma casa boa, simples para os padrões da principal.

― Aqui ficam os seguranças dos visitantes ― explica-me. ― Não é permitida a entrada de qualquer pessoa na casa principal, somente os donos e seus convidados.

Não que eu fizesse questão.

― Tudo bem. ― Ele abre a porta e me convida a entrar.

Mesmo sendo infinitamente mais simples, ela era ainda mais linda por dentro. Algo funcional de excepcional bom gosto. Claro que a vista dali não era lá grandes coisas. A lateral da casa principal cobria toda a vista da área de lazer, dos jardins, da piscina.

Matteo jogou as chaves em cima da mesa, tirou a camisa de uma forma tão mecânica como se tudo tivesse sido planejado.

Agora vamos fazer sexo.

Ele havia voltado a incorporar o segurança, diferente do homem doce que se mostrou antes ao me levar para passear.

― Podemos jantar depois? Imagino que não esteja com tanta fome.

― Tudo bem ― dou de ombros porque honestamente, eu não queria comer.

Na verdade, eu estava um tanto incomodada com toda aquela situação. Era como se eu tivesse saído de um universo e entrado em outro tão rapidamente a ponto de não ter tido tempo de processar aquela mudança.

― Matteo! ― Eu queria muito aquilo, mas não assim.

Ou será que eu estava romantizando demais uma situação tão cotidiana?

― Psiu! ― põe o dedo sobre os meus lábios pedindo silêncio. ― Você não me quer?

― Sim, mas... ― aquilo não fazia parte do meu cotidiano.

― Então. Não. Fale. ― Ele beija meu pescoço, deixando-me arrepiada. ― Sinta.

― É só que...

― Será que uma vez na vida você pode me obedecer? ― Quando eu o desobedeci? ― Fazer o que eu mando, quero?

Quando eu pensei em argumentar, fui calada com um beijo. E não pense que era um beijo... era O beijo, daquele que você perde o fôlego, a noção de tempo e sai da realidade.

Era bom demais.

Suas mãos pararam em minha bunda, levantaram minha saia, até chegar a pele.

― Porra, morena! Vou comer muito você. ― Matteo estava me mostrando um lado que eu não conhecia.

Meu coração acelerou ainda mais quando ele começou a desabotoar meu vestido, não de forma lenta, carinhosa como eu sonhei tanto, mas de um jeito bruto.

Eu já estava chegando à conclusão de que o tipo de sexo que ele gostava era no estilo Grey, que eu estava sendo mais idiota que a Anastasia, e que a qualquer momento ele pegaria o chicote.

E se eu estava um pouco nervosa, agora piorara. Na verdade, era uma mistura exacerbada de tesão e medo.

― Morena, morena. Você me deixou louco no instante em que eu bati os olhos em você. ― Diz ao me ver somente de calcinha e sutiã ― Sabe o que é isso?

Loucura. Claro que eu sei. Eu sou a rainha.

― Vou me aproveitar de você a noite toda. ― A noite toda?

Ele me faz dar uma volta e ficar de costas para ele. ― Linda de todo jeito ― afasta meus cabelos para o lado e beija meu pescoço ― Gostosa demais ― e mordisca minha orelha.

Minha pele estava toda arrepiada e aumentou mais ainda meu desejo quando ele tirou o sutiã deixando meus seios à mostra e os apalpou, enchendo a mão e apertando com uma brutalidade e ao mesmo tempo uma leveza indescritível.

O medo estava desaparecendo e o tesão tomando espaço.

Busquei seus lábios, busquei também acariciar seu corpo mesmo que de costas para ele. E por cima da calça eu conseguia sentir seu membro duro roçando minha bunda.

Ele não brincou quando me falou que eu o deixava louco. E pelo jeito também não quando disse que iria se aproveitar de mim a noite toda.

Fui guiada para um dos quartos e colocada de frente a um espelho grande, e pelo reflexo me senti pequena diante daquele homem forte, viril. Até seus olhos azuis tinham um tom um pouco mais escuro, quase cinzentos. Seu sorriso torto demonstrava toda a sacanagem que ele pensava em fazer comigo. Eu havia me transformado em uma refeição suculenta cujo predador estava somente apreciando o prato antes de devorá-lo.

Ele brincava com a borda da minha calcinha, incitando-me, excitando-me tanto somente naquela brincadeira que eu pensei que morreria de tesão. E quando começou a baixá-la devagar? Era uma sedução tão maravilhosa, quente que eu já estava ficando entorpecida.

E a mordida de leve na bunda foi a cereja do bolo.

― Você é mesmo linda, Rebeca. ― Ele podia ser sempre assim. ― Linda, cheirosa e gostosa.

Pelo reflexo, acompanhei quando ele se despiu rapidamente, colocando a camisinha e voltando a me abraçar pelas costas.

― Quero olhar para você enquanto eu te como, escutou? ― Assenti. Não sei se era lá uma imagem legal, mas ali, a inexperiente era eu.

E quando eu digo inexperiente, eu digo com todas as letras.

― Vou te comer primeiro por aqui ― a mão parou em meu sexo molhado, e suas carícias foram o estopim.

Queria me virar, queria beijá-lo, me entregar a ele de corpo e alma, mas ele simplesmente me prendia em seus braços, masturbando-me bem devagar.

― Matteo ― gemi.

― Calada. Aliás, eu quero que você me ouça e aprenda de uma vez por todas ― sussurra colando seus lábios em minha orelha ― eu mando, você obedece.

Assenti somente com a cabeça.

― Ótimo. ― Foi involuntário abrir as pernas para dar mais acesso ― Safada.

Eu gostava de quando ele me chamava de safada. De puta, não.

― Vai gozar em meus dedos, Rebeca? ― Provavelmente ― Vai não, piranha.

Piranha também não é legal, mesmo assim eu lamentei quando ele tirou os dedos.

Lamentei

― Agora, chupe meus dedos, Rebeca... Sinta seu gosto. ― Jura!

Mas se eu estava na chuva era para me molhar e fiz o que ele mandou. E pense numa coisa excitante...

― Porra, sua piranha! ― Ele enfiava seus dedos com força na minha boca. ― Vai me chupar assim daqui a pouco, puta.

Definitivamente, eu não gostava de ser xingada daquele jeito. Não mesmo.

― Matteo. 

― Cale a boca! ― e me jogou na cama de bruços, puxando-me pelos quadris e me penetrando de vez.

― Ai! ― Susto, dor e raiva. Tudo ao mesmo tempo.

Gritei e não foi de prazer, mas tudo bem.

Tudo bem nada. Ele saiu de mim, olhou pra baixo e parecia que ele estava possuído de ódio.

Tudo desandou.

― Você era virgem, porra?!

Era o que eu estava tentando dizer todo o tempo.

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