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Capítulo 21

Matteo

Deixo-a no ponto com aquele monte de guloseimas que ela vende e parto para casa. E pelo retrovisor posso ver o quanto ela está balançada comigo.

Olhando, suspirando, sonhando.

Só pressionar um pouquinho mais e ela cairá como uma pomba lesa na minha cama.

Ah, Rebeca! Tão bonita, tão jovem, tão bobinha e tão gostosa, ainda mais vestida com aquela porra de calça jeans apertada que molda seu corpo perfeitamente, uma blusa simples contornando seus seios tão escondidos, mas que despertam em mim uma curiosidade alucinante.

Naturais? Sim, pobre como ela é só podem ser naturais..., mas como caralho podem ser tão durinhos?

Vinte e um anos, Matteo.

Maldita hora que vi a foto dela vestida de passista.

Minhas bolas chegaram a doer do tanto que eu estava excitado em imaginá-la sem roupa, totalmente à minha disposição. Ela é uma contradição enlouquecedora: simples, ingênua e doce versus sexy, gostosa e atraente.

Além disso, há uma doçura no tom de sua voz. Uma coisa que excita sem o menor toque. Ela desperta em mim um desejo alucinante, como se eu voltasse a ser um adolescente que não consegue pensar em outra coisa a não ser em sexo.

Nem sei se quando eu transei com Graziella foi assim.

― Inferno! ― Tenho ainda raiva de mim por estar perdendo meu tempo, e dela porque mente descaradamente. E como mente!

Perto de casa, lembro-me dos doces que comprei e para não atiçar a curiosidade mórbida de minha mãe, jogo no primeiro lixo disponível, guardando somente o que ela deixou para mim. Apesar de não comer doces, eu acabei me viciando nessas porcarias que ela faz, assim como mamãe e Lucca.

Era cedo quando estacionei na minha garagem, e me surpreendo com meu irmão a me esperar em meu quarto.

― O que aconteceu? ― Guardo a embalagem o que foi em vão. Lucca viu e já pegou pra ele.

― Meu pai, tio Andrea e mais dois subchefes estão em reunião e mandaram nos chamar ― e joga logo dois doces na boca. ― Como eu sabia que você não estava aqui, estou fazendo hora te esperando já que nunca você se atrasa, usando-me de desculpa.

― Não havia nada agendado ― eu sempre olho a agenda do meu pai e a minha antes de perder tempo com qualquer outra coisa.

― Não! Reunião de última hora.

E os doces que eu pensei em guardar para mim já era.

Entramos em silêncio no gabinete de meu pai, encostando-me à parede diante dos três homens que nos visitam.

Papai nos olha com repreensão, mas sequer diz alguma coisa.

― Don Carlo Sorrentine mostrou-se incomodado com alguns dos nossos parlamentares que estão a apoiar leis que nos beneficiem ― o don da Casamonica anda nos incomodando mais do que deve. ― Além disso, ele acha que poderia haver uma divisão melhor das nossas áreas de atuação. Para ele, Roma e seus arredores deveriam pertencer a ele assim como a Sicília pertence a nós. ― Tio Andrea está discursando.

―Enquanto só estiver incomodado, eu pouco me importo. ― Papai diz. ― Eles sabem da nossa força e tem noção do tempo que levamos para conquistar o que conquistamos. Não somos um grupinho de ciganos que resolveu, em uma reunião, tocar o terror em alguns bairros de Roma, criando uma falsa imagem de perigosos.

― O que está acontecendo? ― Pergunto sem entender o conteúdo da conversa já que não é novidade Don Carlo estar putinho com nossa condição superior ao dele.

― Matteo, eu sinto ter começado essa reunião sem a sua presença. ― Tio Andrea responde. ― Alguns dos nossos associados foram persuadidos a pôr obstáculos em algumas de nossas exigências, isso sem falar das constantes ameaças por parte de alguns políticos que tem exigido a investigação das fraudes e sonegações dos diversos impostos de nossas famílias.

― E desde quando não sofremos essas ameaças? Acho que desde que eu era um moleque de fraldas que ouço essa ladainha, Andrea. ― Meu tio é um frouxo, e a cada dia que passa, sua covardia cresce. ― Me dê a lista de todos que receberam uma ameaça, um simples aviso e eu pessoalmente os visitarei para lembrá-los a quem eles devem temer.

― Acontece que Don Collalto também está envolvido. Pelo que fiquei sabendo, eles estão se associando...

― Para de ser uma velha fofoqueira, Andrea! ― intervi, mesmo sem a autorização do meu pai. ― Me dê uma lista. Um nome somente em vez de ficar com esse papinho irritante.

― Me respeite, Matteo! ― Me ameaça e juro que se ele não fosse alguém respeitado na família, o colocaria fora dali aos pontapés.

― Matteo! Andrea! ― Papai nos chama sem sequer levantar a voz.

Foi quando um dos homens ali presentes se manifestou.

― Um dos meus recebeu uma ligação que o proibia de continuar a distribuir o contrabando. ― Ouvi sem me mexer. ― Ele ignorou e desde então, temos perdido caminhões carregados de produtos em acidentes.

― Alguma identificação?

― Nada. O aviso fora dado por telefone assim como "nós avisamos" a cada acidente.

Eu ainda encarava Andrea que não tirava os olhos de mim. Havia um cinismo impressionante.

― Eu perdi meus pais em um acidente de carro assim que chegaram em Calábria ― o outro começa a falar. ― De acordo com a perícia, meu pai, que era o motorista, perdeu o controle do carro ao atravessar um caminhão em alta velocidade.

― E o que isso tem a ver?

― Quem conhece meu pai, sabe que ele nunca dirigiu em alta velocidade; além disso, o motorista do caminhão prestou depoimento e sumiu.

Podem me chamar de frio, mas chegar a alegar um assassinato quando é um velho caquético dirigindo, é demais até para mim, por isso eu olho para meu pai sem entender o motivo pelo qual ele ainda está escutando esse imbecil.

― Alguns dias antes, eu recebi uma ligação de um homem que não se identificou, ameaçando matar minha família se eu continuasse extorquindo dinheiro dos comerciantes da minha região. ― Aquilo chamou minha atenção. ― Ignorei como sempre fiz, só que dessa vez eles não mentiram.

Agora eu tinha um assassinato.

― Collalto? ― Papai confirma.

― Queremos retaliação ― o homem diz.

Alguém poderia dizer que um grupo não se expõe assim, que o mais sensato é matar e se esconder, ou matar em um lugar neutro para não trazer desconfianças. Acontece que somos rivais desde sempre e quando matamos, gostamos de deixar nossas identidades para nossos inimigos, e alguém que é assassinado na cidade de Calábria é porque seu dono assim o permitiu.

― Era isso que eu estava conversando com o Don, Matteo. ― Andrea fala mostrando-se claramente irritado. ― Além de que Collalto foi visto em Roma conversando com Sorrentine.

Eu não sou alguém que foge da luta, mas sou muito precavido em entrar em uma, ainda mais ouvindo tio Andrea.

― Conversar não é indício de nada, Andrea. Eu posso sair daqui agora e ir para Roma conversar com ele assim como posso ir para Nápoles ou para o inferno se assim for necessário.

Ele abre um sorriso de lado.

― Acontece que seu pai é o Don e é a ele que eu devo me reportar quando algo de estranho acontece. ― Seu tom era de desprezo ― Cabe a ele dizer se ignora a informação ou se investiga, e eu, como seu conselheiro, tenho obrigação de colocá-lo a par de tudo. Você é só o filho dele...

― Chega! ― Papai interpõe ― Obrigado, Andrea, pela informação pertinente.

Inspiro fundo.

― Matteo, imagino que sabe o que precisa fazer. ― Olho para meu pai e assinto. ― Planeje e execute usando tudo que estiver em suas mãos. Só quero que me informe o dia.

Eliminar Collalto.

― E Sorrentine?

― Esse vamos esperar.

― Considere feito, Don. ― Eu não era só o filho dele... Era eu quem executava suas ordens.

E Andrea? Esse filho da puta teria que me aguentar ainda mais. Além de sobrinho, seria seu genro e num futuro próximo – Don.  E aí eu o colocaria no lugar dele.

***

― Gosto daqui ― Graziella diz, assim que abrem a porta do carro para ela descer enquanto eu entrego a chave para o vallet ao meu lado. ― Um dos meus restaurantes preferidos.

Olho para o lugar à beira mar, e aprecio a vista, o vento, que por estarmos no verão, ainda que seja quente, refresca.

― Também gosto. ― Confirmo. ― Você foi perfeita em reservar um lugar tão agradável.

De mãos dadas, fomos direcionados a uma área reservada pela recepcionista muito elegante, mesmo assim, não ofuscava a beleza de Graziella que hoje estava lindíssima em seu longo sem exageros, contornando seu corpo de forma sutil, sem vulgaridade.

E como parte de minha criação, puxei a cadeira para Graziella se sentar, e sorri ao lembrar da morena que me chamou de cavalheiro, gentil.

― O que foi? ― Graziella me pergunta e eu não entendo.

― O que foi o quê?

― Você está sorrindo. ― Entendo menos ainda. ― É difícil vê-lo sorrir assim.

Solto um longo suspiro ignorando por completo aquela conversa. E para não dar margem, abro a carta de vinhos.

Fizemos os pedidos e então começo a ouvi-la. Juro que por diversas vezes eu me perdi na conversa principalmente quando Graziella me falou sobre a cor da roupa das madrinhas, o estilista que deveria fazer seu vestido, a cor da minha gravata. Era tanta futilidade que me causava ânsia.

― Está entediado, Matteo?

― Um pouco ― Não minto.

― Precisamos conversar sobre nosso casamento, Matteo. Precisamos alinhar nossos pensamentos. ― Eu sabia que aquela conversa viria e que eu teria obrigação de expor minhas vontades, mas dizer que aquela conversa me agrada...

Definitivamente, não!

― Eu entendo, só que há detalhes que honestamente não faço a menor questão de saber. O buffet, ou a cor das flores, a bebida a ser servida... acha mesmo que eu me importo com isso? ― Ela baixa a cabeça.

― Desculpa, eu só estou muito feliz com tudo.

― Eu fico feliz por isso, e acho que nossas mães desfrutariam de compartilhar com você todas essas informações além de ajudá-la se assim você desejar ― já eu estou pouco me importando.

― Eu preciso saber também sobre a dimensão de nosso casamento. Há revistas que eu posso...

― Não! Você pode convidar quantos pessoas você quiser, inclusive toda a nossa família, mas eu quero algo mais reservado, tanto que não faremos na catedral como acordado. A ideia de fazer na fazenda do seu pai me agradou. Gaste o que precisar para montar toda uma estrutura lá.

― Entendi. E o noivado?

― Esse pode ser feito lá em casa, mas com os mais íntimos.

Aprecio minha refeição como um bom italiano – uma pasta com trufas brancas justificando o valor expressivo – enquanto Graziella reclama da lagosta que pediu, da salada, da entrada.

Nada estava do seu gosto.

― Pensei que você gostasse desse restaurante? ― pergunto em um tom irônico. Eu conheço minha prima desde criança, e apesar de linda e atraente, agradá-la é algo quase impossível.

― E gostava, mas a qualidade caiu muito.

― Não acho. Para mim, tudo continua muito bom ― não que eu fosse um crítico gastronômico.

Ela me olha, baixa a cabeça.

― Deve ter sido minha escolha ― comenta sabendo exatamente aonde eu queria que ela chegasse. ― Ou eu que estou um pouco exigente demais.

Não conheço o dono do restaurante, não preciso ser agradável com ninguém, mas se tem algo que eu odeio é a ideia de conviver com uma pessoa que nunca está satisfeita. E se Graziella pensa que eu serei como seus pais, é bom que saiba desde agora que isso não tem a menor chance de acontecer. E como ela é muito inteligente, vai aprender sem eu precisar me expor.

Paguei a conta e a levei para casa sem conversa. Cada dia que passava, eu tinha a certeza de que esse meu casamento estava fadado ao fracasso, a uma vida de aparências. Não que eu imaginasse que fosse muito diferente, mas ao menos que tivéssemos algo em comum além da ganância.

― Chegamos ― digo, ao pararmos na porta de sua casa.

― Não quer entrar um pouco? ― Não queria ter que ver tio Andrea e a esposa dele.

― Não. Amanhã eu começo cedo.

― Você sempre começa cedo, Matteo. Antes das cinco você já está de pé mesmo que tenha dormido às quatro.

Aquilo era verdade. Eu sou o tipo de pessoa que não perco tempo dormindo. Poucas horas é o suficiente para mim.

Desço do carro para abrir a porta do lado dela.

― Uma volta então? ― pede-me. ― Mais alguns minutos com você.

E eu cedo, afinal, eu tinha mais culpa naquela farsa que Graziella.

De braços dados, nós saímos caminhando pela área externa da casa dela, um lugar grande, espaçoso e bem-cuidado, até pararmos numa cobertura usada para pequenos lanches em frente a piscina.

A lua brilhava num céu cheio de estrelas e sem nuvens.

― Lembra de quando brincávamos aqui? ― Sorri. ― A gente se divertia muito nessa piscina nos almoços de fim de semana.

Fecho os olhos lembrando-me da melhor fase da minha vida.

― Tempos que não tínhamos o peso da responsabilidade em nossos ombros ― comento.

― Acho que desde essa época você já tinha ― Ela comenta, encostando-se ao meu lado. ― Lembro claramente do cuidado que você tinha com Lucca.

Como não? Ele era menor, vivia se machucando tentando me imitar quando sequer ele podia. Nunca esquecerei do dia que subi na árvore para pegar uma bola que chutei longe, e depois, lembro de ver meu irmão cair e quebrar o braço além de cortar a cabeça só porque tinha me visto fazer.

Eu tinha acabado de fazer nove anos. Ele tinha cinco.

Papai e mamãe me ensinaram desde aquela época que meu irmão me tinha como um espelho, que tudo que eu fizesse ele me imitaria e por isso eu deveria ter cuidado em dobro: por mim e por ele.

― Ele só fazia merda ― Graziella ri confirmando. ― Lucca só se metia em confusão.

― Lucca! Não se lembra de quando você pegou o carro dos empregados, colocou a mim no carona e resolveu dirigir depois de jurar que tinha aprendido?

Fecho os olhos e começo a rir do desespero de mamãe quando viu o carro batido no muro.

― Você apertou o acelerador em vez do freio! ― Ela cai na gargalhada e eu acompanho lembrando claramente daquela loucura, dos gritos de desespero, da sirene da ambulância.

Saí com um pequeno corte no lábio e Graziella com um na testa.

― Em minha defesa, eu tinha doze anos e ainda não tinha nem crescido.

― Então não diga que era só o Lucca que fazia besteira. Você, por ser o mais velho, sempre estava aprontando. ― Como eu podia ser tão inconsequente?

― Acho que faz parte de nossa juventude. ― Ela concorda. ― Um dia a gente cresce e vê que tudo passa. Hoje o peso da responsabilidade, a exigência de sermos adultos nos transforma e aquilo lá atrás parece ter sido algo de outra vida.

Graziella me abraça de lado, colocando sua cabeça em meu ombro já que de salto, ela fica quase da mesma altura que eu.

― Crescer tem suas vantagens. ― Encaro-a. ― Eu gosto da liberdade, de ter direito de escolha, de pensar por mim mesma.

― Será que temos tudo isso? Será que as coisas são assim como você fala? ― Questiono-a. ― Será mesmo que nós temos direito de escolha?

Ela entrelaça suas mãos ao redor da minha cabeça, olhando em meus olhos.

― Sim ― ela se aproxima ainda mais. ― Eu escolho ficar com você. ― E beija meu rosto. ― Eu escolho tocar em você. ― Beija meus lábios. ― Eu escolho você.

Nos beijamos e como não o fazer? Graziella era uma mulher desejável por qualquer homem que tivesse um pingo de juízo.

E como não podia ser diferente, o beijo despertou em mim um desejo enorme.

Eu estava excitado, principalmente quando ela colou mais seu corpo ao meu, se esfregando em minha ereção.

Duro.

E eu lembrei de nossa adolescência. Dos nossos agarros escondidos, do despertarmos para o sexo.

"Eu quero que você seja meu primeiro, Matteo."

Eu cheguei a desejá-la de joelhos, chupando-me mesmo que tivéssemos em sua casa, com a possibilidade de sermos pegos. Acontece que eu fiz uma promessa a mim e a ela – não a tocaria antes de casar.

― Ok, Graziella ― afasto-a. ― Agora eu preciso ir.

― Matteo, por favor. ― Ela acaricia meu peito, descendo pela barriga e antes de chegar ao meu pau, segurei sua mão. ― Não faça isso conosco.

"Sua prima não é uma qualquer, Matteo. Nós honramos nossa família em todos os sentidos."

―Depois do casamento, Graziella.

Poderia ser besteira já que eu e ela agora éramos dois adultos.

― Acha certo? Te excitei e agora você vai atrás de uma puta enquanto eu, sua noiva, fico aqui. Nem quando nós éramos adolescentes você fez isso. ― Reclama. ― Quantas vezes você me tocou mesmo que nunca tivéssemos chegado ao fim? Quantos orgasmos nos proporcionamos antes de transarmos de verdade?

― E no que findou quando isso aconteceu? ― pergunto. ― A uma porra de compromisso que não é da nossa vontade.

― Nossa? Fale por você. Eu quero me casar com você desde sempre.

Eu não.

― Ok, Graziella. Agora se me der licença, eu preciso ir embora.

E a deixo ali, imerso em pensamentos.

"Acha certo, seu moleque? Acha certo tirar a virgindade da minha filha, seu merda?" Nunca vi meu tio com tanto ódio e meus pais tão decepcionados.

E por causa disso, eu apanhei de três diante dos olhos de meu pai, meu tio e meu irmão. Meu irmão fora obrigado a assistir para aprender  como se portar diante das primas, das moças das famílias.

"Estragou a vida da minha filha. Uma menina de quinze anos." Eu queria dizer algo em meu favor, mas e se meu irmão fosse uma menina. Será que eu não ficaria desapontado comigo mesmo? 

"Calma, Andrea. Nós vamos acertar isso."

"Como?"

Eu era apaixonado por  ela, me casaria sem problemas.

"Eles já estão prometidos um ao outro."'

"Ela nem terminou os estudos. Nem saiu da escola!"

"Não precisa ser agora." O desapontamento do meu pai era visível em seu olhar.

"E se ela estiver grávida? Meu Deus, quinze anos e grávida! O que será do nome dela, da vida dela?!" Só então eu penso na loucura que nós cometemos. E eu era o adulto.

"Francesca já providenciou um remédio. Se houve concepção, já se dissolveu."

Eles falavam de mim, ignorando-me por completo, mas eu agradeci a frieza da minha mãe. Eu ainda estava sendo ensinado, treinado. Um filho, naquele instante, estragaria tudo. Um casamento já seria ruim, imagina uma criança.

E matar um embrião era nada para quem já tinha matado homens e mulheres feitos.

"Eu espero que sim, Giancarlo. Eu espero que cumpra com a sua palavra." e sai, deixando meu pai, Lucca e eu machucado, ferido, prostrado. Eu era forte, eu sabia lutar, mas não com três dos nossos soldados.

"Eu queria dizer que pouco me importo com as falas de seu tio, porém, se você tem algum afeto por mim, por sua mãe ou por seu irmão, acho bom cumprir com o nosso acordo. Seu tio se mostrou um homem de palavra desde sempre, e tê-lo ao meu lado sempre foi fundamental."

E eu jurei.



Vocês falam mal de Matteo, mas ninguém se lembra do Michael?  Até quando se declarava, era rude: "Você é fraca, Bianca, ingênua e tola. Eu não sei como caralho eu pude me apaixonar pela mulher mais frágil que já conheci em toda minha vida..."

Desculpa pelo atraso.

Xêro e boa semana.

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