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Capítulo 12

Matteo

Encontro meu irmão encostado no corredor ouvindo a conversa. O filho da mãe mentiroso disse que me esperaria no carro, mas sabendo de sua curiosidade mórbida e do jeito que adora me sacanear, era óbvio que não.

― O que foi aquilo que eu vi? ― Questiona com um riso presunçoso.

― Eu não sei o que você viu ― prefiro ignorar, seguindo o caminho para a saída.

― Eu nunca te vi sorrindo para uma garota, muito menos um gesto de carinho depois de um momento de intimidade. ― Intimidade?! ―Aliás, eu estava esperando um beijo de despedida.

Paro e o encaro.

― Não fode, Lucca. ― Corto. ― E Martinelli?

― Já deve ter ido embora depois que eu disse que você estava me esperando no carro dada a sua cara de desprezo pelo homem ― Lucca me conhece bem.

― Ainda bem. Não sei como você consegue tratar com esse povo, irmão.

― Ossos do ofício, irmão... ― brinca, imitando-me. ― Mas não fuja do assunto, vocês ficaram um tempão conversando e eu preciso saber o que de fato aconteceu porque eu nunca te vi assim.

Entramos no carro com ele me olhando todo tempo. Eu sabia que não teria como fugir daquela conversa. Na verdade, eu não sabia como sequer contar o que tinha acontecido comigo.

― Já passou por uma situação tão inusitada que ficou sem reação? ― Ele me encara, estranhando minha pergunta.

― Eu já passei por situações inusitadas que me fizeram refletir um tempo antes de agir. Sem reação? Não! Agora, se a pergunta for se eu já te vi em situações do tipo? Não. Não acredito que você, o cara totalmente racional depois da besteira que você fez lá atrás, poderia passar por algo assim.

Eu sempre fui racional, mas com certeza depois do sexo com Graziella quando não passávamos de dois jovens um tanto inconsequentes,  eu realmente passei a ponderar todas as minhas atitudes, inclusive dentro da máfia.

Porém o que aconteceu hoje foi um pouco diferente de tudo que eu já vivi.

― Pois é. Nem eu. ― Sorrio ao lembrar da morena de olhos verdes. ― Acontece que aquela maluca, porque sim, a garota é uma louca varrida que me deixou sem reação. E quando eu reagi, foi da forma mais inusitada que até agora estou tentando entender o que aconteceu de fato. ― Não sei se me faço entender.

Lucca me olha já sentado ao lado do motorista do carro.

― Estou curioso. Muito. Então, para de enrolar e conta logo.

― Fala sério, Lucca! ― Reclamo.

― Estou falando. Eu nunca te vi sorrindo desse jeito. ― Eu não tinha percebido que estava com um sorriso idiota na cara. ― Você é conhecido por todos como o homem que só sorri quando está para matar alguém, maquinando algo bem maquiavélico ou quando eu conto uma piada. Só.

Dou partida no carro saindo do estacionamento subterrâneo, ignorando seus comentários.

― É sério, meu irmão. Eu já te disse que você tem espírito de velho, velho ranzinza. Quando eu me encontrei com você no escritório, sua cara ainda estava pior de quando eu te trouxe e soube que eu tinha marcado a reunião para a manhã, pensando na nossa diversão.

― Aquele cara é um merda — falo em minha defesa.

― Não, ele não é. Martinelli pode ser até chato, mas é alguém divertido, contador de histórias. Você é que é chato, Matteo. ― Só meu irmão para me dizer isso e eu ficar calado. ― Mas me conta.

As ruas ainda estavam vazias àquela hora, o que me faz acelerar pela avenida, curtindo algo que adoro.

― Não aconteceu nada de mais e ao mesmo tempo aconteceu uma sucessão de coisas estranhas. ― Ele faz cara de quem ficando impaciente e eu só penso que depois disso, ele vai me zoar todo o tempo.

"Bom, eu me aproximei dela normalmente para pedir somente para diminuir o som. Só que ela não me viu chegar, e quando ela percebeu, você acredita que ela jogou o escovão sujo em cima de mim?"

Meu irmão põe a mão na boca segurando o riso.

― E aí? ― pergunta se contorcendo.

― Eu me defendi, óbvio, e ainda puxei a arma. — Ele desaprova minha reação. ― Acontece que eu não sei se foi do susto ou a forma como eu peguei o escovão, mas ela estava estatelada no chão, tremendo como vara verde, pedindo para que eu não a machucasse.

― Puta merda, Matteo. Eu te falei tanto que era só uma garota da limpeza.

― Eu sei, Lucca. Tanto que quando eu me dei conta, eu guardei a arma, me retratei com ela mostrando que jamais fora meu intuito fazer o que fiz. — E a desgraçada pirou.

― Continue!

― Ela gritou comigo parecendo uma louca, mandando eu cair fora que estava atrapalhando o serviço dela. Uma louca!

Meu irmão morde os lábios segurando mais uma vez o riso.

― E você não se apresentou a ela?

― O que você acha? — Pergunta idiota. — Lógico. Mas se ela ligou? Porra nenhuma. Para ela eu era um...

― Um?

― Segurança. ― Meu irmão riu tanto que chegou a chorar ao meu lado.

Continuo dirigindo já ficando com raiva do tanto que ele gargalhava, parava e depois voltava a gargalhar

― Meu Deus! — Diz, enxugando as lágrimas
— Que hilário. Eu queria ter visto isso.

― Pois é.

― Mas como ela chegou a essa conclusão?

A melhor explicação para isso é porque ela é uma sem noção.

― Se eu te contar, você não vai acreditar, e para foder a teoria dela, você apareceu depois, o que a fez acreditar ainda mais na teoria que eu era o seu segurança.

Chegamos no terreno da nossa residência, e eu estacionei em frente ao anexo para minha casa.

― Na cabeça maluca dela, um homem que passa a noite transando, não sai "engomadinho" ― dou ênfase a essa palavra, o que faz meu irmão gargalhar. ― Engomadinho e com cara de bunda — respiro fundo — Ela disse exatamente isso.

Cada palavra, fazia meu irmão se contorcer de tanto rir.

― Por isso eu disse que fiquei sem reação. Nunca sonhei, imaginei, vivi ou passei por algo semelhante de uma porra qualquer.

― Pobre garota. Mas não posso deixar de achar graça. ― Meu irmão nega. ― Mas pensando bem, ela tem razão.

— Não fode, Lucca. Olha pra mim e veja se eu me visto, tenho cara, porte ou qualquer coisa do tipo?

— Você não vê, né? O que ela sabe sobre cortes de roupas? Provavelmente nada. Além disso, você é sério, com cara de bun... — encaro-o proibindo de repetir— e a ideia desses profissionais é de seriedade, mau-humor. E principalmente, ela sabe que somente os seguranças do prédio e alguns poucos seguranças pessoais podem entrar armados. Regra da casa, e Martinelli é chato com relação a isso. Nós somos exceções.

O desgraçado só podia ser mesmo advogado. Advogado da diaba.

— Deixa pra lá. Vou descansar que estou morto — fala e sai do carro.

— Deixar pra lá?  Claro que não. ― Meu irmão olha para mim sem entender. ― Ela vai pagar essa afronta além de pedir desculpas pelo tratamento.

Lucca nega em desacordo.

― E o que você pretende fazer?

Ele olha para mim tentando ler o que há por trás da minha mente maquiavélica, como ele diz.

― O que você está pensando, Matteo? ― eu somente sorri.

― Vou tomar um banho, descansar um pouco e  mais tarde eu te digo o que eu quero que você faça.

***

―Você não pode estar falando sério! ― meu irmão ainda tenta me fazer mudar de ideia.

― Não.

― Você está me achando com cara de alcoviteiro?

― Um pouco, afinal não foi você que me levou naquele puteiro? — Sorrio ao imaginar a cara daquela ousada. — Só quero que você negocie uma noite com a garotinha petulante de língua afiada. Vamos ver a cara dela quando ela se der conta do tipo de segurança que eu sou.

― Por que você não faz isso?

Porque não quero.

― Porque isso só me aconteceu por sua causa, porque você sugeriu uma despedida de solteiro a longo prazo ― Ele aponta para si mesmo negando ―, e porque você suporta Martinelli.

Negociar com aquele merda, não dá.

― Ela me viu com você. — Lembra-me— Você quer surpresa mas  ela vai nos associar.

Ainda vou colocar a filha da puta de joelhos e bater meu pau na cara dela exatamente como ela fez comigo, e depois de fode-la, vou lembrar quem é a fodida.

― Não apareça. Sua negociação é com o merda. Você pode até ouvir, mas não apareça. Realmente eu desejo que seja uma surpresa.

Ele nega estarrecido.

― Meu Deus, Matteo! Isso não está certo.

― E outra coisa. Nada de pagar muito mais do que as outras para ela não se achar especial demais.

Ele solta uma risada pelo nariz.

― Por que isso, Matteo? — Pergunta.

― Pelo insulto, pela ousadia, pela petulância e porque eu quero. Não vai ser uma porra de uma faxineira de um puteiro que vai me destratar do jeito que me tratou. Vou dar uma boa lição naquela garota e colocá-la no lugar dela.

― Mas até você achou graça — argumenta.

― E foi engraçado... Assim como vai ser engraçado quando eu me apresentar a ela como o homem que pagou caro para transar com ela. Ou quando ela me pedir desculpas e abaixar a cabeça como fez com você. E tente ser breve. Minha futura noiva está chegando de viagem e como vamos assumir o relacionamento, preciso ao menos no início, mostrar um homem comprometido.

— Não sei por que, mas sinto que isso não vai dar certo.

Meu irmão e suas intuições.

— É só mais uma noite de sexo como tantas outras. E ela ainda vai ficar feliz com a grana.

— Eu só acho que se ela quisesse se prostituir, não seria faxineira.

— Por isso mandei aumentar o preço. E como eu imagino que é pobre, ela vai aceitar.

Ah, coitado

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