Rio de janeiro-Brasil

Era por volta de oito horas da manhã e todos os funcionários da Rells Construtora esperavam ansiosamente pela a herdeira de tudo aquilo, após a morte de seus chefes, em um trágico acidente de carro há três semanas atrás. Muitos comentários estavam sendo discutidos ali. Afinal, quem seria ela? Como seria seu jeito? Seria uma CEO, humilde e alegre como seu tio foi? Ou seria uma vibora, perversa e manipuladora como sua tia? Tantas perguntas se passavam na cabeça de todos, quando finalmente um carro preto e luxuoso parou em frente à empresa.

Uma mulher saiu dele, ela tinha cabelos negros e odulados, alta, e elegantemente vestida em um vestido armani azul, com saltos pretos e com certeza caríssimos. Entrou na construtora, acompanhada de um homem, que todos ali conhecia bem... Fernando, o advogado de confiança dos rells.

Assim que entraram, a mulher logo tirou seus óculos escuros, possibilitando que todos a vissem perfeitamente... Ela era linda, rosto fino e traços muito bem desenhados, tinha olhos em um azul profundo, o corpo era magro mais cheio de curvas. Ela esbanjava uma elegância ao caminhar para o hall.
Fernando era um homem de vinte e nove anos, muito bonito, era alto, tinha cabelos em um castanho escuro e um corpo másculo, que fazia todas suspirarem a sua volta, menos a mulher ao seu lado.

— Bom dia! — ele começou enquanto observava minuciosamente todos.— Como sabem, sou o advogado de confiança da família Rells, e me foi dado a responsabilidade do testamento dos donos da construtora, que infelizmente faleceram a semanas atrás, de apresenta e dar suporte a herdeira de toda a rede e filiais da Rells Construtora, e aqui está ela... Alyssa Elionor, a nova CEO.

Todos os olhares foram mirados a mulher, que olhav para todos, enquanto aplausos ecoavam no lugar.

Com as mãos levemente trêmulas, ela dividia seu olhar entre os funcionários e o chão. Mas logo se lembrou das últimas palavras de sua tia, horas antes de receber a notícia de sua morte.

" Seu passado não importa mais, querida. Você pode decidir o seu presente e garantir o seu futuro. Basta lutar por isso."

Então ela ergueu seu olhar, confiante e inatingível.

— Serei rápida, não irei tomar muito tempo, só quero deixar algumas  coisas  claras, para que não haja mal entedidoa. Não admitirei nenhum tipo de preconceito, tanto em relação a mim quanto a qualquer funcionário, isso se infligi a tudo; sexo, religião, nacionalidade, sexualidade, etnia...Também quero deixar claro que sou um tanto perfeccionista, portanto não exijo menos do que a perfeição. — Ela encara todos.— Farei algumas mudanças na empresa, para a melhoria contínua dela e de vocês, mas lembrando que não sou meus tios, portanto não serei como eles aqui, não quero comparações... se todos continuarem a trabalhar corretamente, não teremos problemas algum... dito isto, acredito que não há mais a ser falado. Então desejo um bom dia de trabalho a todos e peço que retornem as suas respectivas funções.

Todos se retiram cochichando e seguiram para seus lugares.

Ela seguiu até o elevador, subindo para a cobertura, onde fica sua sala, a presidência.
Daquele dia em diante, tudo seria diferente, e ela estava feliz com aquilo.

Nova York - EUA

— Hello, are you excited?( Olá, estão animados?) . — um homem perguntava, ao subir no palco e receber gritos em resposta resposta. — So am I ... Let's go guys. ( Eu também estou...vamos lá galera)

Todos que estavam ali, dançavam animadamente, estavam eufóricos e alegres. Alguns bebiam, pulavam, se agarravam. Estavam alegres ao som do dj, que era muito famoso ali.

E ele também estava animado, gostava do que fazia e dançava e pulava enquanto fazia sua mágica nos equipamentos.

Algumas horas depois ele se despediu de todos e saiu do palco em seguida, seguindo ao seu camarim. Estava um tanto emocionado, ali foi seu último show antes de voltar ao Brasil. Tiraria um tempo de férias do exterior, voltaria a seu país e descansaria por lá, tinha alguns shows marcados, porém não seria muitos. A exatamente duas semana iria voltar, mas antes teria que resolver algumas coisas.

— Seu show foi ótimo, todos adoraram... rem certeza que irá voltar? — uma mulher de cabelos loiros dourados e olhos azuis lhe perguntou.

— Sim, Karlie. Sinto saudades de lá, da minha família e tenho coisas a resolver... por que não me acompanha? — ele passa a mão em sua bochecha. Ela o encarou e se distanciou brutalmente.

—  Já conversamos sobre isso, não irei...Quem sabe daqui uns meses, mas não agora.— se virou, afim de esconder seu nervosismo. — Mas faça o que lhe pedi, dependendo de como as coisas estarão...Posso ir mais rápido do que o previsto.

— Tudo bem, estarei te esperando lá. — ele diz e sai de seu camarim, indo ao estacionamento do show. Mas se arrependeu imediatamente ao ver os repórteres lhe esperando. Todos queriam saber o motivo de sua volta ao Brasil, sendo que ele estava fazendo tanto sucesso no exterior. Ele não iria falar, isso só interessava a ele.

Rapidamente entrou em seu carro, e acelerou, fugindo de todos os que lhe importunavam.