Capitulo 20
Brian Narrando:
Infelizmente estou sendo preso por ter defendido o meu amor. Saio do hospital algemado feito um bandido, ver no rosto da Manu o susto de me ver saindo dali desse geito é o que mais está me matando.
Eles me colocam no carro e vamos direto para décimo terceiro distrito. Chegando eles me deixam fazer uma ligação, então eu ligo para Damon me mandar o seu amigo que é advogado. Ele me diz para não falar nada sem estar com o advogado ao meu lado. Não consigo entender o porque o Henrique me denunciou. Eu não tentei mata-lo, sinto que ele armou contra mim, porque eu lhe dei uma surra, não a ponto de mata-lo.
Sou avisado que o advogado chegou, então sou levado para uma sala de interrogatório.
-Prazer Brian, eu sou o seu advogado, meu nome é Théo James.- o advogado me comprimenta.
-Prazer doutor Théo. Eu não posso ficar preso agora. Eu não tentei matar ninguém.- eu falo.
Eu converso com o Théo e conto tudo o que aconteceu. E ele me fala exatamente o que falar. Ele já tem certinho como vai fazer para me defender.
Os policiais entram na sala, o advogado se senta ao meu lado.
-Bom senhor Brian, nós trouxemos aqui porque você é o principal suspeito pela tentativa de matar o senhor Henrique Midlei, gostariamos que você nos falasse onde você estava nesta tarde por volta das duas horas?- o policial fala.
-Eu sai do Hospital e fui atras do Henrique. Eu descobri o endereço dele e fui ter uma conversa. Mais nós discutimos e eu de cabeça quente acabei partindo para cima dele, ele também se defendeu. Eu o deixei em sua casa e fui embora.- eu falo me lembrando do que aconteceu.
-Você admite ter batido na vitima?- o policial fala.
-Eu bati mais não tentei mata-lo.- eu falo me deixando eu mesmo confuso com tudo isso.
-Senhores o meu cliente ele perdeu a cabeça e acabou agredindo a vitima que até então foi quem tentou matar covardemente a sua namorada.- o advogado fala.
-Mais o seu cliente o bateu e o deixou inconciente e agora a vitima está hospitalizada em estado grave.- o policial fala e me assusto com isso.
-Eu não o deixei inconciente. Eu bati nele sim, mais não para mata-lo.- eu falo confuso com toda a situação.
-Eu acabo de receber uma ordem de prisão contra o senhor Brian.- um outro policial entra na sala com um papel na mão.
-Não, isso é pode ser. Eu não tentei matar ele. Eu não posso ser preso por isso.- eu falo desesperado.
-Calma Brian, eu vou entrar com um pedido de soltura para você.- o advogado fala.
O policial chega e me levanta da cadeira e me tira da sala.
Agora sim eu me sinto perdido e longe do meu amor. Isso não pode estar acontecendo comigo.
Manuella Narrando:
Depois que Brian foi levado o médico entrou e me colocou para dormir novamente. Agora eu acordo depois de uma noite aqui no hospital, querendo acreditar que tudo é uma mentira. Brian não pode estar preso.
Minha mãe entra no quarto.
-Minha filha.- ela vem me abraçar, os seus olhos estão inchados deve ter chorado.
-Mãe, o Brian ele foi preso.- eu falo chorando.
-Calma minha filha, o seu pai está lá. E tem um advogado cuidando do caso.- ela fala tentando me manter calma.
-Não consigo mãe, o Brian só tentou me proteger. Agora está sendo preso por minha culpa.- eu falo chorando.
-Vamos confiar que o advogado vai tirar ele de lá filha.- ela fala.
-Eu estou me sentindo tão culpada.- eu falo.
-Não se sinta minha filha, seu irmão perdeu a cabeça, ele só agiu errado. Logo ele sai de lá meu amor.- ela fala limpando minhas lagrimas.-Vamos embora, o médico te deu alta.
-Vamos então, eu quero ir ver o Brian na delegacia mãe.- eu falo.
-Negativo, você não pode ir. Vamos direto para casa, você precisa ficar em repouso para melhorar logo.- ela fala.
-Eu quero ver o Brian mãe.- eu falo.
-Já falei que não vai, agora vamos embora logo.- ela fala apertando o botão ao lado de minha cama.
-Então vamos logo.- eu falo triste.
Um enfermeiro entra com uma cadeira de rodas. Ele me pega no colo e me coloca sentada. Então me leva até o carro de minha mãe e enfim vamos embora. Chegamos em casa e o motorista me ajuda a ir para o quarto. Sinto algumas dores ao andar, mais doi menos do que a dor de ter Brian longe de mim. Me deito em minha cama.
-Minha filha vou pedir algo para você comer e já volto.- minha mãe fala saindo do quarto e me deixa sozinha.
Eu pego o meu celular e ligo para Helena na Ateliê.
-Bom dia Helena.- eu falo.
-Bom dia senhora, como está?
-Eu estou bem, já sai do hospital. Como está as coisas por aí?
-Está tudo indo bem, a tecelagem já entregou os seus pedidos. Eu desmarquei algumas clientes, outras ligaram perguntando como estava, ficaram sabendo o que aconteceu nos sites de noticias.
-Está bem Helena, na semana que vem me mande as folhas que estão em minha sala, acho que vou poder fazer alguns esboços. E quem já pediu os modelos explica do caso que aconteceu e pede um tempo maior para a confecção.
-Tudo bem senhora, vou enviar tudo.
-Mande na segunda-feira Helena.- eu falo e minha mãe entra no quarto com uma bandeja.- Agora preciso desligar, qualquer coisa me liga.
-Tá bem senhora. Melhoras.
-Obrigado.- eu falo e desligo.
-O que você vai fazer na segunda minha filha?- minha mãe fala colocando a bandeja em meu colo.
-Vou preparar alguns esboços de modelos que algumas clientes pediram.- eu falo.
-Nem pensar,você não vai trabalhar.- ela fala.
-Eu vou mãe, Helena vai mandar para mim tudo aqui.- eu falo empurrando a bandeja do coloco.
-Tá bem, o que pensa que está fazendo? Não vai comer?- ela fala voltando com a bandeja no meu colo.
-Estou sem fome mãe.- eu falo.
-Mais você precisa comer menina.- ela fala brava.
-Eu não quero comer já disse.- eu falo e me viro na cama com a bandeja no colo.
-Olha só o que você está fazendo, quase derruba a bandeja.- ela fala brigando comigo e tirando a bandeja antes que derrube na cama.
-Eu quero ficar sozinha mãe.- eu falo me ageitando na cama.
-Você não pode ficar assim filha, por favor, tem que comer e se cuidar.- ela fala.
-Me deixa sozinha por favor.- eu falo irritada.
-Tudo bem, qualquer coisa me chame.- ela fala saindo do quarto.
Me dói estar assim dessa forma, não poder nem ao menos saber o que se passa com Brian.
Eu acabo dormindo novamente, acordo com o barulho de alguém batendo na porta.
-Minha filha, tem uma amiga sua lá em baixo.- minha mãe fala entrando no quarto.
-Não tenho nenhuma amiga mãe, pode mandar embora.- eu falo já imaginando que deve ser a Eve ou a Barbara.
-Não faz assim filha. A moça que te ver.- ela fala.
-Mais eu não quero ver ninguém mãe, já disse.- eu falo e coloco o travesseiro no rosto.
-Não vai querer nem saber quem é?- ela insiste.
-Tá mãe, me fala quem é?- eu pergunto já irritada.
-É uma moça chamada Camilla.- ela fala e eu tento puxar na memória quem é.
-Não estou lembrada de nenhuma Camilla mãe.- eu falo.
-Vou pedir para ela subir.- minha mãe fala e sai do quarto sem ao menos me deixar responder.
Que Camilla será?
Não demora muito e minha mãe entra e logo atrás eu vejo a minha cliente que conheci na Ateliê.
-Bom dia princesa.- ela fala vindo até a minha me comprimentando com um beijo no rosto.
-Bom dia Camilla.- eu falo sorrindo.
-Vou deixar vocês duas sozinhas.- minha mãe fala saindo do quarto.
-Como você está? Fiquei sabendo pelos sites o que aconteceu com você.- ela fala preocupada.
-Estou bem, ainda sinto um pouco de dor.- eu falo triste.
-Mais logo passa princesa. Logo você vai estar de volta ao trabalho.- ela fala sorrindo.
-Assim eu espero Camilla.- eu falo triste.
-Me chame apenas de Milla. Fiquei sabendo sobre seu irmã também.- ela fala suspirando.
-Minha mãe falou?- eu pergunto.
-Não. Fiquei sabendo depois que comentei com meu marido e ele me falou que é advogado do seu irmão.- ela fala e eu fico surpresa.
-Sério? Que coincidência. Isso me deixa feliz, eu preciso saber noticias dele Milla.- eu pergunto na esperança.
-Eu não sei te informar isso princesa, o Theo não me falou nada.- ela fala e eu me entristeço novamente.- Mais eu posso ligar para ele e perguntar.
-Se você puder fazer isso eu ficar muito grata.- eu falo feliz.
-Tudo bem, eu vou ligar para ele então.- ela fala piscando para mim e pega o celular e liga para o marido.- Oi amor, sabe aquela amiga que falei ontem, ela quer saber noticias do irmão dela.........você está ocupado?...........Mais tem como ele falar com ela?........ Está bem, aí você me liga te amo. Beijos.-ela fala desligando.
-Então? Me fale por favor.- eu falo já ansiosa.
-Ele falou que estava ocupado, está tentando um pedido de soltura para ele neste momento, mais que já ele ia ligar e podia colocar você em contato com o seu namorado?- ela fala confusa.
-É sim, nós dois nos amamos. E não somos irmãos.- eu falo desabafando.
-Então por isso você está triste assim?- ela fala.
-Sim, eu me sinto culpada por ele estar lá preso, isso está me doendo muito.- eu falo chorando.
-Calma princesa, não se sinta assim, vai dar tudo certo. Seu namorado está nas melhores mãos. Não é porque ele é meu marido, mais porque ele é um dos melhores advogados que tem aqui.- ela fala me abraçando e me deixando um pouco mais tranquila. O seu celular toca e ela atende.-Oi amor......como assim?........meu Deus e agora?......... Está bem.- ela desliga e está pálida.
-O que aconteceu?- eu pergunto com uma aflição.
-Princesa eu não tenho boa noticia.- ela fala pensando em algo.
-Me fale, o que aconteceu?- eu falo mesmo temendo a resposta.
-O rapaz que o seu namorado agrediu. Ele..ele teve a morte confirmada ainda pouco.- ela fala.
-Não, não. Não pode ser.- eu falo chorando.- E agora? O que vai ser do Brian?- eu falo desesperada.
-Sinto muito, o caso dele se complicou ainda mais.- ela fala e sinto uma dor no peito.
-Isso não pode estar acontecendo. Não pode.- eu falo chorando.
Oie gente, desculpa a demora, tive uns contratempos aqui.
Obrigado pelos comentarios e votos.
E agora? O Henrique morreu e ainda complicou a vida do Brian.
Proximo capitulo chegando.
Beijos 😘😘😘
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