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XI. AN UNSOLVED WAR

XI. AN UNSOLVED WAR
xi. uma guerra mal resolvida

Hydra havia dormido com Soluço esta noite. Não foi a primeira vez que haviam dormido juntos. E eles apenas dormiram, como qualquer casal faria. Porém, quando a morena acordara, o namorado já não estava ao seu lado.

─ Como que eu vou contar a ela? ─ a voz preocupada de Hera foi ouvida. Hydra se levantou com extrema cautela para ouvir a conversa. ─ Ela não me perdoaria. Eu fiquei longe dela por mais de dez anos, e agora escondi um segredo impactante!

─ Vai ficar tudo bem. Ela vai entender que foi para o bem dela. ─ Valka abraçou a mulher chorosa.

─ O que foi para o meu bem? ─ Hydra apareceu de braços cruzados atrás das mulheres, as assustando. ─ E que tipo de segredo? ─ Valka suspirou, e saiu do ambiente, antes de dar dois tapinhas no ombro da ruiva em uma forma de encorajamento.

─ Eu nem sei por onde começar...

─ Pelo início, talvez. ─ ironizou. ─ Início de tudo, mãe.

─ No dia que Nublar foi incendiada eu te procurei por toda a parte onde o fogo não estava...

H E R A
H A R M M I N D

Hera estava desesperada. Sua filha havia sumido há horas e não estava no grande salão. Por mais que gritasse, berrasse o seu nome, nenhuma resposta da filha foi ouvida.

Saiu de seu transe quando um de seus filhos começou a chorar. Rapidamente ela entrou dentro de casa, pegou Harry e Harris no colo.

─ Cadê a Hydra!? ─ Harwin acabara de chegar na casa quase inteiramente incendiada. Sua esposa negou com a cabeça, e começou a chorar.

─ Eu não sei. ─ dizia entre as lágrimas.

─ Precisamos sair daqui, venha. ─ ele pegou Harris de seu colo, e correram para fora da ilha, entrando na floresta.

Passaram uma noite difícil ali. Sua filha estava morta, havia sobrado apenas eles.

─ Merda! ─ Harwin chutava tudo que via. Hera acabara de acordar de uma noite turbulenta. Começou a cuidar de seus filhos que estavam com medo do pai. ─ Mande esses pirralhos pararem de chorar!

─ Está tudo bem. Estamos bem. ─ Hera tentava acalmar suas crianças, que choravam altamente.

Hy-hydra. ─ Harry tentou pronunciar o nome da irmã.

─ Ela está bem. Igual a nós, estaremos bem. Eu prometo.

─ Tudo culpa daqueles malditos dragões! Eles levaram a minha filha!

─ Não os culpe! ─ pediu.

─ Não os culpar? Ele levou a minha menina! A minha garota e você está pedindo para eu não os culpar?! De que lado você está?! ─ quanto mais ele falava, mais os gêmeos choravam. ─ Calados!

─ Do lado da paz, Harwin. ─ ela se levantou, colocando as mãos no rosto do marido. ─ Com o tempo tudo vai se resolver. Poderemos recomeçar.

─ Eu não vou recomeçar! ─ bruscamente ele retirou suas mãos de seu rosto.

─ Então o que você vai fazer?! Perdemos um membro mas não deixamos de ser uma família, precisamos ficar juntos! ─ gritava ao marido. ─ Harwin!

─ Não... Não me chame mais assim. Eu terei a minha vingança contra essas bestas malditas! ─ se referia aos dragões. ─ A partir de agora, eu começarei a minha vingança, e nada vai me parar. Nada.

─ Harwin, por favor...

─ Não! Não me chame mais assim! O Harwin está morto. Espero que dê boas vindas para: Drago Sangue Bravo. O nome que vai fazer história na tirania dos dragões. ─ o homem saiu mata a fora, mesmo ouvindo sua ex-mulher e seus filhos chorando.

Estava no meio da madrugada. Hera tentava fazer seus filhos pararem de chorar para não chamarem atenção de algum animal.

A mesma se assustou ao virar para trás, e ver um enorme dragão. Ele parecia ter ouvido os choros dos bebês. Hera não gritou, se gritasse algo pior poderia acontecer. Cautelosamente pegou cada um de seus filhos. O dragão parecia ter esperado exatamente isso para pegar a mulher pelos ombros e sair voo acima, a levando para o lar da Besta Implacável.

Não foi fácil criar Harris e Harry sozinha, sem o seu marido. Mas nada se comparava com a dor de perder uma filha.

N A R R A D O R
( t e r c e i r a p e s s o a )

─ Me desculpa, por não ter te falado isso antes. ─ pediu pelo seu perdão. ─ Eu sei que devia, mas eu achei que se eu não te contasse, você estaria segura... ─ ela parou de falar quando viu a filha olhando supresas para um ponto fixo. ─ O que foi?

─ Drago Sangue Bravo... É o meu pai? ─ ela refletiu mais sobre a informação. ─ Drago Sangue Bravo é o meu pai. ─ disse com certeza, desta vez. ─ E ele deixou vocês para morrer?

─ Não faça nenhuma loucura, eu te contei pro seu bem. ─ pediu.

─ Não irei. ─ mentiu. ─ Não irei fazer nenhuma loucura, ao menos não por agora. ─ Hydra ameaçou sair de onde dormia.

─ Hydra, por favor.

─ Mas quando eu tiver a chance, vou matá-lo.

─ Você não faria isso. Apesar de tudo ele é seu pai!

─ Não! Ele não é meu pai. É um desconhecido que nem sequer me procurou durante esses anos, um desconhecido que deixou a mulher e os filhos para morrer! Isso não é ser pai! ─ Exclamou. ─ Ele vai ter tudo o que ele merece. Serei o karma de Harwin Harmmind, ou Drago Sangue Bravo, que seja. E eu não estou brincando. ─ saiu dali finalmente.

Precisava de um refúgio, algum lugar que pudesse respirar fundo, contar sobre as tragédias, chorar. Precisava de Soluço.

Mas ele não estava em lugar nenhum.

Quando de repente colocaram a mão em sua boca e olhos. Pelo susto a garota não hesitou em dar duas rasteiras nas pessoas.

Para no final ver que eram seus irmãos aprontando com ela.

─ A gente pegou você!

─ Admite que você se assustou! ─ os gêmeos se levantaram do chão. Ela apenas revirou os olhos.

─ Viram o Soluço? ─ perguntou. Ela não sabia se seus irmão tinham consciência de quem eram filhos, mas decidiu não os contar.

─ Você não está chateada? ─ Harris fez a pergunta.

─ Porque eu estaria?

─ Porque você descobriu que é filha do Drago Sangue Bravo. ─ ele sussurrou o nome do homem.

─ Vocês sabiam!? ─ ela empurrou cada um. ─ Porque não me contaram!?

─ Porque a mamãe pediu! Ela pediu desde quando te encontrou.

─ A gente não iria desobedecer a nossa velha favorita!

─ E vocês não estou chateados? Surpresos ou bravos?! ─ ela exclamava em indignação, eles sabiam que eram filhos de Drago e agiam normal, como se isso não os abalasse.

─ E deveríamos? ─ Harris subiu em Draco, alcançando voo.

─ A culpa não é nossa se a mamãe deu pro cara errado! ─ Harry fez o mesmo que o irmão. Subindo em Molly e alcançando voo atrás do irmão. ─ e o Soluço está lá na caverna! Tem um cara barbudo com cara de mal também! ─ os irmãos saíram rindo, e foram voar pelo santuário.

A mesma caminhou até a caverna, que não era longe e não precisava do uso de dragões. Já que poderia se sustentar com pedras.

Chegando no local desejado, a mesma encontrou Bocão, Stoico, Valka, e seus dragões. E AsaPrata e Syrax estavam lá também.

Seus dragões saíram pulando de onde estavam deitados, e abraçaram a dona. Syrax ficou com as pernas traseiras no chão, e as dianteiras ao redor do pescoço da dona, e suas patas a traziam mais para si. AsaPrata não fez como a irmã, apenas colocou o seu longo pescoço envolta do da dona, a abraçando calorosamente, assim como Syrax.

─ Eu não acredito! Minha nora! ─ Stoico correu para abraçar a menina, que estava abalada, porém abriu um sorriso para todos. ─ Você está machucada? Cuidou bem da sua nora, Valka?

─ Com certeza. O Soluço cuidou bem dela também.

─ Era de se esperar. ─ Bocão sussurrou. Valka abraçou Hydra, mas era para conversar curtamente com ela.

─ Como você está? ─ sussurrou em seu ouvido.

─ Nunca estive melhor.

─ Não precisa mentir para mim. Eu não sou a Hera.

─ Na verdade, eu nem sei como eu me sinto. Não sei descrever uma emoção agora. ─ ela afundou mais sua cabeça nos cabelos ruivos de Valka.

─ Está tudo bem. O que importa é que você está segura conosco. Com as pessoas que você ama e que estarão aqui por você. Drago Sangue Bravo ou Harwin Harmmind, não importam agora. ─ Valka soltou a menina, e deu um beijo no topo de sua cabeça. ─ Se qualquer coisa acontecer, pode correr para mim. ─ Hydra afirmou e sorriu fraco para a mulher.

A jovem abraçou Bocão, e fez um mero carinho em seu dragão. A morena se sentou ao lado de Soluço, apoiando sua cabeça em seu ombro.

─ Eu não ganho um beijo? Estive com saudades, você dorme demais!

─ É você que acorda muito cedo. ─ Soluço pegou seu rosto com uma mão, e a roubou um beijo. Ela sorriu para ele, se sentiu em casa finalmente. E o abraçou, como se ele fosse fugir de si.

─ Você está muito carinhosa. O que aconteceu? Você não é assim.

─ Nada. Só me abraça de volta. ─ ele fez o que a mesma mandou, e a abraçou pela cintura, e descansou sua cabeça na da garota.

Minutos depois, Valka e Stoico começaram a cantar e dançar, estavam animados, recuperando o tempo que haviam perdido separados um do outro.

─ O que aconteceu? ─ após minutos, Soluço insistiu na mesma pergunta.

─ Não é nada. E acho que você não gostaria de saber. Talvez iria mudar totalmente a visão que tem sobre mim e...

─ Nada, nada nesse mundo poderia me fazer questionar o amor que sinto por você, Hydra. ─ interviu, pegando em seu rosto com as duas mãos. ─ Você vai continuar sendo a pessoa mais importante e especial pra mim, e vai continuar sendo o amor pra minha vida. Isso não vai mudar, não importa qual a palavra que saia da sua boca. ─ Hydra jogaria o que a deixava desconfortável, se Molly e Draco não houvessem caído na caverna, e os dragões do santuário começassem a sair do mesmo.

Os adultos e os dragões que descansavam na caverna se levantaram, Harris, Harry e seus dragões se recuperavam do susto.

─ O que aconteceu?! ─ Valka perguntou de imediato.

─ Não sabemos! Os dragões trombaram com tudo na gente! ─ Harry tirava a poeira de sua calça.

─ Você me conta depôs, tudo bem? ─ Soluço não a esperou dizer nada, já que ele se levantou e com as duas mãos, a deu um beijo demorado de surpresa.

Valka, Hydra, os gêmeos, Soluço, Stoico e Bocão correram para fora, numa estava de gelo, viram Hera olhando tudo apavorada. Lá fora, havia vários navios, armadilhas para dragões, redes, o caos se instalava aos poucos.

─ Temos que salvar os dragões. ─ Hera saiu da pilastra. Mas foi impedida por Valka.

─ Somos uma equipe, Hera. Faremos isso juntos. ─ A mulher de cabelos quase pretos afirmou com a cabeça, e ao passar pela filha, a deixou um beijo no topo da cabeça, e fez o mesmo com seus filhos.

─ Busquem seus dragões. ─ Hydra assoviou, e pulou do gelo, sendo pega por Syrax, e montou em seu pescoço.

Soluço estava logo atrás com Banguela, ambos ajudaram Astrid a fugir de uma pilastra que cairia em cima da mesma, com ela, estava Eridith.

Hydra voou mais além e acertou em cheio uma armadilha, fazendo com que a mesma explodisse e os dragões que estavam ali, saíssem.

AsaPrata voou para longe da dona, ainda ajudar outros dragões, já que o mesmo era um dragão experiente e raramente era capturado.

─ Bem vindo a bordo cavaleiro de dragão! ─ ela se juntou a Astrid, e Soluço veio atrás

─ Vai começar a montar agora?!

─ Obrigado! Eu acho.

─ Onde que vocês dois estavam?! Eu estava preocupada!

─ Estávamos conhecendo a família. Minha mãe, minha sogra e os meus cunhados são bem legais!

─ A minha sogra é fascinante! E falando nela! ─ a Harmmind apontou para frente, vendo Hera e Valka de pé em Névoa e Pula-nuvem. Atrás deles, estava o grande alfa.

─ Aquelas são as mães de vocês?!

─ Agora você sabe de onde vem as nossas extravagâncias!

─ E as nossas também! ─ Harris e Harry apareceram acima dos três dragões, de ponta cabeça. ─ Nós somos os mais esquecidos, deveríamos os favoritos. ─ Harris fez seu típico drama.

─ E essa aqui é a sua amiga? ─ Harry propositalmente bateu em Harris, querendo mais espaço. Ele se referiu a Astrid. ─ É um prazer, bela moça! ─ Ele pegou em sua mão, dando um beijo. ─ Seja uma boa irmã e me apresente a ela depois!

─ Seja uma boa irmã comigo também! Me apresenta uma aí! ─ os gêmeos saíram dali rindo, e voltaram os seus dragões de cabeça para cima. E foram ajudar os outros.

─ Qual o nome do seu irmão?! ─ Astrid perguntou. Hydra revirou os olhos em brincadeira e saiu dali.

─ Dracarys! ─ ordenou Syrax ao ver um Zíper arrepiante preso em uma armadilha. Seu jato de plasma foi o suficiente para explodi-la, e deixar o dragão livre.

Mas se arrependeu amargamente ao ver de que se tratava de Cabeça-Dura.

─ Eu sempre soube que você me amava, gata! ─ ele a alcançou, por mais que ela tentasse o despistar. ─ Viu, seu meleca de nariz? Ela me ama, até me salvou da morte. ─ gritou a Melequento que voava um pouco mais acima.

─ Ela não me trairia, seu cabeludo cheio de caspa!

─ Meleca de nariz! ─ os dois começaram a brigar.

─ Me esqueçam, eu sou comprometida, idiotas! ─ Syrax deu um empurrão em Cabeça-Dura, e AsaPrata em Melequento, e voou novamente para ajudar os outros.

─ Tem mais um!? ─ Hydra ouviu soluço quando se juntou ao grupo.

─ Esse é um classe dez! ─ Perna-de-peixe gritava com Batatão. Os alfas começaram a brigar entre si. Disputando pela liderança.

Muitos assistiam, outros lutavam. E outros estavam em negação pelo alfa ao lado de Valka ter morrido em uma batalha.

O mesmo rugiu, tomando posse dos dragões, os liderando realmente.

Os olhos de todos os dragões ficaram selvagens, e voaram até o novo alfa.

Hydra tentava controlar AsaPrata, que estava sendo hipnotizado assim como os outros. Porém não foi o bastante já que o mesmo voou até o novo líder. A mesma viu Soluço e Banguela no chão, conversando com... Drago Sangue Bravo, ou melhor, seu pai.

O mesmo começou a gritar, e girar o espeto que segurava. Hydra virou Syrax de ponta cabeça, e pegou o espeto. Sendo observada por Soluço e Drago.

A mesma jogou o espeto no olho do alfa, o cegando, e o fazendo gritar, então se escondeu em pedras para não ser encontrada pelos outros dragões a comando do líder. Ela então pousou onde estava Drago e Soluço.

─ Hydra, ajude os outros, não fique aqui. ─ a mesma não deu atenção a Soluço, ela jogou o espeto para longe.

Ao ouvir o nome, Drago parecia ter visto um fantasma.

─ Hydra? Hydra Harmmind? ─ perguntou a si, indignado, mas pareceu uma pergunta a garota.

─ Eu não estou morta, Harwin. ─ disse o seu nome verdadeiro. Mostrando que sabia sua identidade e provando que, era sua filha. ─ Não preciso ser vingada por alguém como... Você. ─ disse a última com desgosto. ─ Um incendiozinho na minha ilha não iria me matar.

─ Como você está viva?! Você tinha dez anos!

─ Esse cara... É o seu pai?! ─ soluço interferiu. ─ como não me contou. ─ ela o olhou como se dissesse "Cale a boca, estou trabalhando!"

─ Você não estava na floresta aquele dia! O salão e toda Nublar foi incendiada, como você sobreviveu!? ─ Hydra já havia descido de Syrax, e ela estava atrás e ao lado de Banguela.

─ Meus dragões me salvaram enquanto você deixou a sua esposa e os seus filhos para morrer! ─ dizia tudo com desgosto.

─ E graças aos nossos dragões, estamos vivos. Nada disso foi conquistado com você. ─ Hera pousou com Névoa no local. Algo que poderia ser considerado impossível, Drago olhou a mulher com brilho em seus olhos. Talvez ainda amasse, ou nunca havia a esquecido.

─ Parece que alguém está encrencado, não é pai?! ─ Harris caçoou do homem, quando pousou com Draco, Harry pousou com Molly ao seu lado.

─ Acho que os seus sonhos de que a gente morresse naquela floresta não se tornou realidade, não é?!

─ Como que ele pode ser o nosso pai?! ─ Harris indagou. ─ Nós somos lindos, e ele é essa coisa aí!

─ É verdade! ─ os gêmeos faziam piadas de Harwin. Por momento de distração, Drago pegou seu espeto, aproveitando a oportunidade de que Hydra e o resto estavam distraídos com os gêmeos.

─ Eu não os deixei para morrer! Mas se não morreram naquela noite, morrerão agora! ─ novamente ele gritou, girando seu espeto. O líder dos dragões, com apenas três passos, se direcionou para o local, Hydra estava entre os seus irmãos e Soluço, que ainda estava desacreditado.

Hera era impedida de passar de Névoa, que não a deixava de jeito algum passar para ir até os filhos. Cuidaria e protegeria sua dona até seu último suspiro.

Porém os dragões adotaram um comportamento estranho, balançaram suas cabeças, e se renderam ao alfa, agora estavam hipnotizados. Syrax e Banguela tentaram resistir, porém não foi o suficiente.

─ Syrax! ─ ela gritou, mas seu dragão não a deu ouvidos.

─ Nenhum dragão resiste ao alfa, filha.

─ Não me chame assim! Eu não sou sua filha! Você é um louco, doente e um cleptomaníaco!

─ Você tem razão... Seus dragões pagarão pelos seus pecados. ─ anunciou. ─ Você se rebeliou, se juntou ao inimigo e agora é uma cavaleira de dragões. Um verdadeiro filho meu, um Harmmind, jamais trairia o seu sangue se juntando com a tirania dos dragões. ─ ele bateu seu cajado, ordenando o alfa para fazer com que Syrax e Banguela solte seu plasma, e que ele matasse seus filhos e sua filha, e obviamente Soluço.

Drago andou para o lado oposto, indo até seu navio.

─ Banguela! Ei! Se acalma! ─ com a mão erguida, Soluço tentava se comunicar com seu dragão.

─ Eu não quero morrer, irmão! ─ Harris choramingava ao seu gêmeo.

─ Eu também não, cara! ─ os dois se abraçaram, porém parecia mais uma brincadeira. ─ Você quer morrer, irmã? ─ e realmente se tratava de uma brincadeira com a última fala de Harry.

Hydra não pode acreditar que aqueles eram seus irmãos. Dois bobocas.

─ Calem a boca, vocês dois! ─ ordenou. Os dois começaram a choramingar, desta vez, abraçados.

Os quatro jovens andavam para trás cada vez mais que os dragões se aproximavam. E cada vez mais que eles se preparavam para soltar seu jato de plasma.

Hera se soltou dos braços dos homens de Harwin, e pulou na frente dos filhos. Fazendo com que os jatos peguem em cheio em seu corpo.

─ Mãe! ─ os trigêmeos gritaram pela mulher. O que atraiu a atenção de Drago, o mesmo olhava para o local, vendo sua ex mulher caída sem vida, seus filhos a chacoalhando. E viu Stoico, olhando tudo com tamanha tristeza.

Harwin, estava abismado. Ainda amava sua mulher, e acabou matando-a. O que não era para acontecer, seus filhos deveriam morrer, não ela. Sem demonstrar expressões, ele caminhou para seu navio.

Valka se juntou a eles, o resto do grupo de Soluço estava ali também.

Hydra tirava desesperadamente o gelo de cima de sua mãe, seus irmãos a ajudavam. Valka gostaria, mas não interferiu, era um momento delicado para eles.

Soluço chegou perto da namorada quando a mesma não sentiu a pulsação de sua mãe, ela estava em prantos.

Banguela e Syrax estavam bem novamente, e tentou se juntar a Hydra e os Harmmind.

─ Não! Se afastem dela! ─ ela os empurrou, antes mesmo deles ficarem centímetros de sua falecida mãe. Porém estava descontrolada, fora de si, louca. Derramava inúmeras lágrimas. ─ Saiam daqui! Vão embora!

─ Não é culpa deles. ─ Valka entendia o sofrimento, a dor, a loucura da criança. Mas não deixaria a garota culpar os dragões, sendo que a culpa não era deles. ─ Você sabe disso. Dragões bons, em mãos de pessoas ruins, fazem coisas ruins. ─ todos os dragões, sem exceção, voaram ao alfa, que havia rugido altamente.

Banguela tentou voar até ele, porém não conseguia. Drago, subiu encima do mesmo, e olhou para o grupo, pouco afastado dele. Hydra viu o pai suspirar, não conseguia decifrar seu olhar. Mas o homem se virou, e conduziu o dragão a alcançar vôo.

─ Banguela! ─ Soluço ameaçou ir atrás do dragão, mas foi impedido por seu pai.

─ Syrax! ─ Valka a segurou, mesmo que a menina seja mais bruta e forte que ela.

O mesmo abraçou a namorada, mas ela se soltou bruscamente de seus braços. Ao olhar para trás, viu Soluço assustado, ela nunca havia o rejeitado. Mesmo que fosse um simples abraço. Ela o olhou chorosa, com ira em seus olhos, tristeza e fúria. Mas isso era apenas o efeito de perder alguém tão especial.

Obviamente ela não queria jogar a culpa em Soluço, mas também estava triste demais para pensar em qualquer outra coisa.

A garota voltou a chorar ainda mais, e se debruçou no corpo da mãe, com a cabeça baixa. Ela havia acabado de a conhecer, e logo isso aconteceu.

Soluço se sentou um pouco atrás, con a cabeça apoiada nos joelhos. Pensando em como ela o olhou. Ele achava que a culpa era sua, que se ele tivesse se jogado em sua frente na disso estaria acontecendo, sua namorada nao estaria em prantos, sua sogra não estaria morta, seus cunhados não estariam chorando mares.

Talvez tudo seja sua culpa.

─ Isso não é sua culpa, filho. ─ Valka se sentou a direita do filho, e Stoico a esquerda.

─ Nada disso é a sua culpa. ─ Stoico reforçou.

─ Ela está arrasada. Mas é essa a emoção que temos quando oerdemos alguém. Acredite, sabemos bem do que estamos falando.

─ Ela vai voltar ao normal, Soluço. Todos eles vão.

─ Hydra te ama muito para vocês terem um final assim.

Um silêncio se estabeleceu. Apenas eram ouvidas as lágrimas dos Harmminds. ─ Você viu como ela me olhou? ─ ele disse após um tempo, Soluço estava chorando. Realmente chorando. ─ ela me culpa. ─ ele dobrou seus joelhos e colocou seus cotovelos neles, e apoiou sua cabeça entre as mãos. ─ Talvez seja tarde demais para se desculpar. Tarde demais.

─ Não filho. Você não deve desculpas a ninguém, nem mesmo a Syrax e Banguela... A Hydra é um humano, filho, nós erramos e acertamos, e eu tenho certeza que ela não te olhou daquela maneira porque quis. Ela acabou de perder a mãe! Ambas ficaram separadas mais de dez anos, é totalmente normal e inculpável ela agir dessa forma. ─ Valka tentava acalmar o coração do filho, que estava a mil. ─ Quando ela estiver pronta, ela vai vir falar com você. ─ disse convicta. ─ Mas precisa ser no tempo dela, querido.

─ Com o tempo tudo se resolve, Soluço. ─ explicou Stoico. ─ até mesmo as coisas mais embaraçosas.

─ Quando ela esta triste, ela corre pra mim. Segundo ela, eu sou o seu refúgio e agora, é o momento de maior tristeza da vida dela e ela não está aqui, chorando nos meus braços. E eu não estou com ela, a acalmando fazendo carinho na mandíbula ou na cabeça dela. ─ disse, olhando para a namorada que estava sendo acolhida pelos amigos e irmãos. ─ Eu não estou com ela no momento que ela precisa de mim. E parece que ela não faz questão de estar comigo nesse momento.

─ Coloque na sua cabeça que Hydra Harmmind te ama. E nada vai mudar isso.

Os Harmminds estavam mais à frente, eles colocaram fogo nas ponstas de suas flechas, e as lançaram para o navio onde estava o corpo de Hera.

Logo, todos os Vikings presentes: Soluço, Astrid, Perna-de-peixe, Melequento, Cabeça-Dura, Cabeça-Quente, Eridith, Bocão, Stoico e Valka. Lançaram suas flechas com fogo nas pontas no navio.

─ Que as Valquírias lhe recebam e lhe conduzam. ─ Valka iniciou , com lágrimas nos olhos pela grande perda. ─ Através do grande campo de batalha de Odin. Que eles  cantem seu nome com amor e fúria, para que possamos ouvi-lo subir pelas profundezas de Valhalla. E saber que você tomou seu lugar de direito nas mesas dos reis e rainhas. Pois uma grande mulher caiu. Uma guerreira, uma líder, uma mãe... e uma amiga.

Todos estavam em prantos, mesmo aqueles que não a conheciam. Nao havia um que nao derramasse lágrimas.

Hydra começou a chorar novamente. E foi abraçada por seus irmãos, que não estavam em uma situação diferente.

Os vikings viam o navio em chamas indo embora com o auxílio do vento. Mas a alma de Hera reinava em seus filhos. Eles eram cópias da mãe, então uma parte dela ficou na terra. Porém era apenas vista por seres puros, seus filhos. Aqueles que ela mais amava no mundo.

─ Mesmo quando a ficha dela já havia caído que vice tinha morrido. ─ A voz chorosa de Harry foi ouvida.

─ Ela sempre soube que você era a mais forte dos irmãos. E ela nao estava errada.

─ Ela gostaria que ficassemos unidos... E que você seja a herdeira.

─ Herdeira?

─ Herdeira legítima do Trono de Ferro de Nublar. E líder dela também.

─ Não há nada de Nublar, ela foi queimada.

─ Mas pra ela, você sempre foi e sempre será a Herdeira legítima do Trono de Ferro e líder de Nublar. E vai continuar assim. Mesmo que nao haja mais Nublar. Ela gostaria que fosse assim.

─ E vamos fazer de tudo para que continue desse jeito.

─ Na noite anterior, ela disse que você tem o coração de um líder, e a alma de um dragão. ─ Ela não esperou para abraçar os irmãos, sendo retribuída. ─ O que vamos fazer, líder? ─ ela se soltou dos irmãos, e se virou para os Vikings logo atrás.

─ Vamos buscar os nossos dragões.

─ Mas como? ─ Astrid indagou. ─ Drago levou todos os dragões.

─ Nem todos. Bebês não obedecem ninguém, nem mesmo um alfa. ─ se referiu aos bebês de Nadders Mortais do santuário.

E iriam para lá agora, e recuperariam os seus dragões. Nem que seja a única coisa que façam.

┈┈─ ♡ ꒰ OOO1 ꒱ / Olá vidas, como estão?

┈┈─ ♡ ꒰ OOO2 ꒱ / Meudeus que capítulo grande KKKKKKKKKKK 4175 palavras sem contar com as notas, escrevi tudo na madrugada KKKKKKKK

┈┈─ ♡ ꒰ OOO3 ꒱ / Acho que ninguém esperava pra esse final da nossa querida Hera. Nem eu esperava..

┈┈─ ♡ ꒰ OOO4 ꒱ / Vou morrer de tristeza, O SOLUÇO GENTE, O SOLUÇOOOO 😭😭😭😭😭😭😭😭 ele se culpando foi um empurrão pra eu me jogar de um prédio

┈┈─ ♡ ꒰ OOO5 ꒱ / A Hydra culpando o Banguela e a Syrax 😭 acho que vou ir de americanas porque a vida é uma desgraça

┈┈─ ♡ ꒰ OOO6 ꒱ / Votação para a Hydra matar o Harwin no próximo capítulo - vicky ✍🏻. Esse bosta deixando a família pra morrer, por isso que ninguém gosta de vc

┈┈─ ♡ ꒰ OOO7 ꒱ / Harry dando encima da Astrid KKKKKKKKKKAKAKSKKK amo ele (((risadinha pra descontrair o clima triste

┈┈─ ♡ ꒰ OOO8 ꒱ / Harry e Harris nos últimos parágrafos do capítulo>>>. Amo esses trigêmeos de paixão.

┈┈─ ♡ ꒰ OOO9 ꒱ / Será que a Hydra vai pedir desculpas? Na vdd, oq vcs acharam que foi esse olhar dela pro Soluço? Quero opiniões!

┈┈─ ♡ ꒰ OOO10 ꒱ / Vai um assunto mais sério. Quero retratar que os meus personagens são humanos, Hydra pode até ter errado em falar daquela maneira com Syrax e Banguela, porém humanos comentem erros e acertos. E lembrem, se coloquem na situação dela. E a minha personagem não é perfeita, ela tem suas falhas, imperfeições, porém é única, mesmo não sendo perfeita. Então quem julgar ela, leva pedrada.

┈┈─ ♡ ꒰ OOO11 ꒱ / Estamos no finzinho do ato dois! Chorei.

┈┈─ ♡ ꒰ OOO12 ꒱ / Tentei colocar mais cenas só do Soluço e da Hydra, talvez no próximo capítulo e ato tenha mais, amém senhor

┈┈─ ♡ ꒰ OOO13 ꒱ / Seu feedback é muito importante! Digam-me sempre o que estão achando da história!

┈┈─ ♡ ꒰ OOO14 ꒱ / Vossos votos e comentários são de extrema importância! Isso me motiva muito para trazer capítulos frequentes e continuar a história.

┈┈─ ♡ ꒰ OOO15 ꒱ / Beijos da vicky! 💕

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