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Boa leitura!

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Se fosse para concretizar um sentimento nesse exato momento, Taehyung provavelmente diria: medo.

Podia não aparentar, enquanto ele separava os alimentos em seu prato por cores, vagando em trilhões de pensamentos, ao mesmo tempo que sua família parecia entretida demais com um assunto fútil qualquer, como a vida da filha da vizinha seria uma merda se ela não largasse o tal namorado seis anos mais velha que ela.

Sinceramente, o que eles tem a ver com quem a filha da vizinha se relaciona? Taehyung odiava isso.

Porém, todos seus pensamentos estavam voltados ao namorado que mora a três quadras da sua casa. Taehyung deixou um suspiro audível escapar dentre seus lábios ao que o principal motivo de seu medo piscou novamente em sua mente, piscando diversas vezes, impondo tudo que poderia dar errado, como seus pais descobrirem, algo que é inevitável, mas tão, tão assustador.

Seus pais muito menos a mãe de Jungkook apoiava o relacionamento de ambos, muito menos os pais tinham uma boa relação.

E a reação deles ao saber que os namorados de dezessete anos estavam esperando uma criança, provavelmente seria das piores.

Taehyung, sabia disso, ele realmente sabia.

— Como está na escola, filho? – Sr. Seung-woo indagou o filho, atraindo sua atenção.

— Huh… está tudo bem. Minhas notas estão boas. – não era uma mentira.

Seu pai assentiu, orgulhoso do seu pequeno homem.

— Eu tenho uma notícia boa! – Sr. Kim anunciou com animação, atraindo a atenção de todos, inclusive das duas irmãs gêmeas de Taehyung.

A mulher entre eles sorriu entusiasmada, se recordando do que o marido tinha a dizer. Taehyung cruzou o olhar entre eles, apreensivo. Nunca eram notícias realmente boas.

— Vamos para a Disney, papai?! – Soyi perguntou verdadeiramente esperançosa, fazendo a irmã ao seu lado arregalar os olhos ao ouvir o nome do parque.

— Não, é bem melhor!

Taehyung revirou os olhos, levando o garfo com comida até sua boca e comendo sem vontade alguma, esperando seu pai revelar de uma vez a tão "boa" notícia.

— Vou ser transferido para a cede da Califórnia no fim do ano. Já está tudo sendo preparado, inclusive teremos bastante luxo, e vocês logo irão começar cursos de inglês, vai ser bom para vocês. – seu pai disse feliz.

Taehyung cuspiu a comida no prato, respirando com força em busca do fôlego que perdeu ao ouvir aquilo.

— Califórnia?! – o garoto perguntou alto, seus olhos estavam praticamente fora de seu rosto.

— Sim, não é ótimo?! – fora vez de sua mãe perguntar, sorrindo cinicamente.

Taehyung se levantou, tirando o guardanapo de cima de suas pernas com agressividade, o jogando sobre o prato quase que intocado. Não dera nem um último olhar para os presentes ali, muito menos uma resposta, saindo disparado para seu quarto.

Sra. Kim apenas negou silenciosamente, um pouco assustada com a reação do filho. As gêmeas também se encontravam assustadas, mas o pai de Taehyung parecia tranquilo.

— Ele vai ter que se acostumar. Não há nada para o prender aqui, absolutamente nada. É só uma fase.

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Jungkook não saberia disso, até porquê não iria acontecer. Taehyung estava decidido disso.

Era tão irritante. Sua família adorava bancar a família perfeita da primeira classe, sem problemas e uma ótima relação.

Mas era pura mentira.

Todos jantares eram pura mentira.

Depois, seu pai ia trabalhar em seu escritório como fazia pelo resto do dia depois de voltar da empresa, foda-se sua família. Para quê ele a tem mesmo?

Sua mãe se afundava em nicotina e transava com vizinha bilionária da casa da frente, e Taehyung não duvidava que seu pai soubesse disso.

Suas irmãs eram iludidas ao máximo, mimadas, e provavelmente Suzy já tinha beijado mais bocas que o próprio irmão mesmo com onze anos. Suyi tem dislexia.

E Taehyung? Bem, uma merda de família, um namorado depressivo, ele mesmo, e um filho.

Taehyung queria essa criança. Como queria. Mas céus, porque tão cedo e…

E o que? Taehyung não conseguia pensar, nem ao menos queria.

Rolou pela cama, agora de barriga para cima, encarando o teto branco e vazio, igual seu estômago. Bufou, que vontade ele teria de comer?

Seu telefone tocou.

O toque da risada de Jungkook dizendo "yoyoyo é mais uma ligação, atenda e se surpreenda", em seguida mais risadas, o fez sorrir brevemente antes de pegar o celular e atender a ligação.

— Hey, Kook.

Minha mãe está preparando um jantar, e disse que devemos ser mais amigos de agora em diante. – Jungkook disparou, sua voz parecendo nervosa.

Taehyung franziu o cenho, se ajeitando sobre a cama.

— Ela ta bêbada? – Taehyung indagou confuso.

Não.

— Estranho.

— Eu acho que ela vai tentar me matar, Tae. – Jungkook sussurou, sua voz tremendo.

— Não fale besteiras, Jungkook! Ela não pode fazer isso. – pronunciou, exasperado.

— Me de pelo menos um motivo para ela estar cozinhando enquanto canta Cyndi Lauper?! Ela é louca! – Jungkook falou, dessa vez um pouco mais alto.

Taehyung suspirou pesadamente. Ele queria ao menos nem cogitar a ideia de que Jungkook podia apenas estar imaginando coisas, mas bem, eles nem sabem mais o que esperar dela.

Sra. Jeon quase matou Jungkook em uma das várias brigas que já tiveram, e foi quando ela jogou o vaso de flores contra a cabeça do filho, deixando um corte na bochecha do mesmo. Mas Jungkook também revidava os ataques da mãe, e não esconde o fato de já ter dado um belo de um soco na cara da própria mãe. Ele não se orgulha, mas caso contrário talvez o próprio estaria agora morto.

— Finja que está dormindo, e não desligue até ela ir dormir também. – Taehyung sugeriu, um pouco desesperado.

Ela já tá subindo, eu vou ter ir. – Jungkook anunciou em um suspiro.

Taehyung não soube mais o que dizer, odiava essas situações, odiava ter medo do próximo dia, odiava saber que Jungkook vivia na merda e ele não podia fazer nada para mudar aquilo. Eles não podiam mudar aquilo.

— Eu te amo,por favor, tome cuidado…

Eu também te amo. – disse, e logo em seguida o som da voz da mãe de Jungkook o chamando fez presente na chamada.

Um suspiro triste escapou dos lábios de Taehyung assim que a chamada foi encerrada, não tardou em jogar o celular em algum canto e se virar para a parede, a encarando como se aquilo fosse o dar as respostas para o que fazer dali em diante.

Mas não obteve resposta alguma.

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— Não vai comer, Jungkook? – sua mãe o perguntou, ainda mastigando o pedaço de carne em sua boca. — Você parece meio desnutrido ultimamente, aproveite a comida que eu fiz.

— Até parece que você se importa… – soltou, soando mais rude do que o desejado.

A mais velha soltou um suspiro, soltando os talheres e cruzando os braços, encarando Jungkook brincar com a comida em seu prato.

— Quando foi que eu disse que não me importo?

— Todas as vezes que você tem a chance?! – Jungkook a encarou irritado, a pergunta soando incrédula e ao memso tempo irônica.

— Eu estou tentando, Jungkook! Estou tentando ser melhor, é esse janta é o exemplo! Mas se torna impossível quando você não quer me aceitar sendo melhor! – gritou para o filho, batendo tantas vezes na mesa ao ponto das coisas sobre ela tremesse.

— Pare com isso! Você sabe muito bem que tudo que vem de "bom" de você não vale nada, você me odeia e deixa isso claro toda vez que pode, você não quer as coisas melhores para mim ou entre nós nunca! Porquê isso não é do seu interesse e nunca foi, Nayeon. – a voz de Jungkook não mantinha sentimento algum semelhante a mansidão ou carinho, nas palavras direcionadas a sua mãe só existia incompreensão e tristeza, todas elas.

O silêncio que se instalou entre os dois parentes frente a frente apenas fez com que Jungkook tivesse mais certeza que não entendia sua mãe.

— Eu não queria que fosse assim. – Nayeon sussurou, não olhando para Jungkook.

O mesmo riu, tirando o guardanapo de cima de suas pernas e jogando sobre a mesa, se prestou para encarar sua mãe, mesmo ela não tendo o olhar sobre si.

— Você não consegue nem olhar nos meus olhos para contar está mentira, mãe? – Jungkook indagou, botando todo seu sarcasmo na frase, carregando um sorriso cínico nos lábios.

Ele estava cansando daquilo, com certeza, e nem sabia ainda como tinha forças para ter esse tipo de conversa com sua mãe.

— Eu consigo dizer muitas coisas e contar muitas mentiras e verdades olhando em seus olhos, meu filho. – contou, dessa vez subindo o olhar diretamente para os olhos de Jungkook, fazendo o mesmo engolir em seco. — Eu sou capaz de te dizer tantas coisas, bebê… pra abaixar sua crista e por você no seu lugar, pra fazer você lembrar que não serve para nada na minha vida, e que eu ainda só tento algo pra ver se minha vida fica um pouco mais suportável com você nela. E sim muitas vezes, Jungkook, eu sou capaz de dizer o que você quiser e não quiser, eu sou capaz de te fazer chorar como um bebezinho igual você fazia quando eu te negava comida, e ah! Que nem você está fazendo agora! – Nayeon falou baixo cada palavra olhando no fundo dos olhos - agora, úmidos de Jungkook.

Jungkook chorou, chorou como no fim de todas as brigas, porque nunca entendia o motivo de sua mãe o fazer isso, e principalmente pelo fato do olhar dela sobre ele não ter arrependimento nem remorso, não havia nada, era vazio e vazio, e Jungkook nunca iria compreender que tipo de amor sua mãe tinha por ele.

Jungkook só entende a palavra amor, porquê conheceu Taehyung, e porque há algo crescendo dentro de si a cada dia.


***

oi como vocês estão

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