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ANOS ATRÁS

Jungkook brincava com alguns legos que havia ganhando da vizinha que o cuidava sem muito ânimo. Havia montado um pequeno navio e um lago, e na sua cabeça o navio afundava no lago lentamente, e não havia nada que ele pudesse fazer para salvar os marinheiros. Era como as histórias tristes que sua mãe lhe contava de vez em quando, também como algo que ela sempre lhe dizia: "Você é incapaz de ajudar alguém, incapaz de deixar alguém feliz, filho", em meio a lágrimas e um sorriso sem real felicidade; ela dizia.

A criança se assustou assim que ouviu um grito no andar de baixo, deixando até que os legos se espalhassem. Uma feição assustada imergiu no rostinho delicado e infantil, e então ele se levantou, e com o cenho franzido abriu a porta do quarto, agora ouvindo murmúrios.

Mamãe nunca convida pessoas para vir em casa.

Desceu as escadas silenciosamente, cuidando para quem quer que estivesse no andar de baixo não o escutasse. Assim que chegou no penúltimo degrau, pode avistar em frente a porta: sua mãe olhando furiosa para uma mulher alta parada ali. Ela se vestia bem diferente da sua mãe, tinha cabelos numa cor vinho e usava roupas bonitas e um salto alto, ela era... saudável, bonita e jovem. Ela parecia cansada e triste, até mesmo um pouco irritada.

- Então me deixe ver o garoto! - a mulher disse cansada, parecendo ser a milésima vez que dizia aquilo.

- Você não vai ver nada, nunca colocará os olhos no meu filho! Não devo nada a uma vadia de luxo como você, Dabin. Você não tem nada com Jungkook, eu nem sei por que você ainda insiste em por seus saltos de grife na minha casa! - falou entredentes, apontando o dedo na cara da mulher.

- Nos queremos a guarda, e sabemos muito bem que você não tem condições de cuidar do seu filho. Nós sabemos como você o trata, nós sabemos de tudo, Nayeon. Um processo e você perde tudo, tudinho. - avisou, sua expressão continha pura certeza o que fez Nayeon dar um passo para trás.

- Mamãe?

Jungkook estava encolhido no fim da escada, confuso e curioso para saber quem era a mulher na porta da sua casa. Mas sua mãe pareceu mais irritada ainda em o ver, mais descompensada do que já estava.

- Sobe agora, Jungkook! Eu não tinha peço pra você ficar lá em cima? Não havia peço, Jungkook?! - indagou furiosa, pegando o pequeno pelo braço e o insentivando a subir as escadas, esse que mantinha a cabeça virada em direção a porta, fitando a moça jovem o sorrir tristemente.

- Quem era aquela, mamãe? - já no início das escadas, sua mãe o empurrando quarto a dentro.

- Não te interessa, Jungkook. Se você sair daqui, você vai comer essas porcarias de plástico ao invés da minha comida, entendeu? - balançou a criança pelos ombros em advertência, fazendo Jungkook assentir temeroso.

Odiava quando sua barriga doía como se estivesse machucada por dentro e sua mãe o mandava esperar até o dia seguinte, odiava mais que tudo esse sentimento.

Nayeon deixou o filho no quarto, descendo as escadas para terminar de falar com Dabin. Dabin já teria ido embora nesse curto período e nunca mais voltaria ali, só que Nayeon tinha algo que não deveria mais pertencer a ela, nunca deveria ter pertencido, e se tratava de Jungkook.

- É sua última chance, Nayeon. Nos dê a criança, nós temos uma quantia para você, e você não vai mais precisar de Jungkook e a pensão. Não é o que você quer? Se livrar do seu filho? - interrogou com asco, olhando no fundo dos olhos da mais velha.

- Dinheiro não substitui o que eu perdi após a gravidez. Dinheiro não substitui alguém que você amava, Dabin. Nada substitui tamanha decepção.

- Eu sinto muito. - engoliu em seco, a olhando firme. - Mas Jungkook é dele por direito, ainda mais tendo as condições de vida que pode oferecer a ele, as condições que você não tem. - relembrou.

Nayeon fechou os olhos com força, suspirando. Ele a deixava por conta da criança, e agora queria o que tanto renegou? Ele não ia por as mãos no que era dela, ele iria viver com a mágoa de que seu filho estava crescendo em péssimas mãos apenas por vingança. Iria se vingar do homem que a jurou amor e a deixou por conta do fruto que fizeram juntos, ele quem tanto sonhava e pedia por uma família: a deixou no primeiro momento. Não havia mais amor dentro de Nayeon, apenas mágoa e ódio.

- Eu não ligo para minhas condições muito menos a de vocês, vocês não tem direito de tirar o que é meu! Eu que criei! E eu quero que você e ele se fodam! - gritou exausta, logo fechando a porta sem delicadeza alguma sem espera de respostas.

- Você vai estragar a vida dele, Nayeon.

DIAS ATUAIS

As palavras do site rolavam sobre a tela do celular, entre elas havia nome de órgãos auxiliadores, leis, indicações e coisas do tipo, tudo sobre uma entrega segura á adoção. Já havia passado por sites sobre gestação por contrato, mas não seria seu caso, mas mesmo assim se cadastrou em um site e pôs suas informações e uma descrição sobre sua gestação. Iria esperar retorno de alguém mesmo que já estivesse gestando e não se trataria das mesmas regras de uma gestação por contrato tradicional.

Jungkook já havia passado por muitos sites e já havia pescado muita informação, sua tarde se resumira nisso. Agora estava cansado e seus olhos ardiam pelas horas contínuas olhando para a tela do celular, estava com fome e dor de cabeça para acompanhar sua fadiga.

Sem muitas opções, largou o celular e levantou da cama, rumo a cozinha no andar de baixo. Desceu em passos lentos, pensando no dia que teria sua própria casa com Taehyung, mas os pensamentos eram rasos, não tinha uma perspectiva de vida tão profunda e extensa. Assim que chegou na cozinha, seu primeiro destino fora a geladeira, não haviam muitas opções, então acabou por preparar um sanduíche com bastante queijo e um copo de leite.

Já passava das sete da noite e nem havia tomado um banho ainda, estava se sentindo cansando e isso o deixava irritado. Sinceramente, havia horas do dia muito aleatórias das quais ele estava morrendo de sono! E recentemente se encontrava bastantes esfomeado, porém, às vezes não conseguia comer como realmente queria, se sentia preenchido com pouco e ficava enjoado com facilidade, era um saco.

Estava terminando o sanduíche quando a porta de casa abriu, revelando sua mãe, que não estava sóbria, logo percebeu. Jungkook suspirou, tomando o último gole do seu leite e largando o copo na pia, prestes a voltar para o seu quarto. Entretanto, um barulho abafado o parou, seguido de alguns murmúrios.

- Jungkook... - a voz arrastada de Nayeon soou na casa, e Jungkook suspirou mais uma vez antes de se virar para ver o que sua mãe queria.

Ela estava caída na frente da porta, e parecia que não iria sair dali tão cedo sem uma ajuda. Jungkook pensou em deixá-la ali até o dia seguinte, ser ruim com ela como ela é consigo desde que ele nasceu, realmente cogitou. Mas ele não é assim, é? Não podia deixar que a maldade de sua mãe o dominasse também.

- Onde você estava? - tentou chamar a atenção dela enquanto a pegava pelos braços, se esforçando para levantar o corpo magro, porque onde ela estava não o importava tanto assim.

- Isso não... não te interessa. Nunca foi da sua conta a minha vida, você só se intrometeu nela, não ache que faz parte dela... Bom, você já fodeu ela toda de qualquer forma. - falou entre pausas espaçosas, rindo por último e tropeçando nos próprios pés enquanto Jungkook a ajudava a subir os degraus.

Jungkook se arrependeu por alguns segundos, queria simplesmente a largar na escada e a deixar rolar até o final como algo insignificante. Não sabia porquê ainda tentava ajudar sua mãe, era ridículo.

- Eu vi ele hoje. - ela disse baixo assim que o filho a largou na cama e deu as costas, porém ele parou assim que ela proferiu tais palavras. - O que eu mais odeio é olhar para sua cara todo dia... e ver ele. É injusto...

O mais novo não soube o que fazer com a informação. Não soube se deveria deixar a empolgação o preencher, ou se simplesmente ignorava a existência do seu progenitor. Não sabia se valia a pena se importar com mais alguém que nunca se manifestou a sua procura. A única coisa que sabia de seu pai era que ele havia deixado sua mãe quando nascera, e só. Sua mãe nunca o deu detalhes sobre o pai, o assunto era sempre evitado.

- Viu quem? - tentou soar desinteressado, se encostando no batente da porta, observando a mulher deitada na cama.

- Eu já disse que o que acontece na minha vid-

- Foda-se sua louca do caralho! Eu sou seu filho, eu nasci de você, é claro que o que aconteceu e acontece na sua vida é da minha conta! - explodiu, cansando daquilo, mesmo que não fosse fazer muita diferença falar isso para ela não estando sóbria. - Quem você viu?!

- Seu pai, Jungkook. Eu vi seu pai, e ele estava feliz. Feliz sem mim, e principalmente sem você. E havia crianças, e aquela vadia estava com ele. Eu me pergunto... como pode ficar com aquela mulher ao invés de mim? - ela parecia amargurada, não era tristeza nem raiva pura, era um sentimento amargo e inquietante.

A mente de Nayeon nunca a deixou ver os problemas com clareza, ela sempre foi perfeita em tudo que fazia, ela nunca errava. O seu único erro fora ceder ao namorado os seus desejos de ter uma família, e ele não permaneceu nela. E agora tinha outra.

Jungkook estava estático. Em anos, ele teve informações sobre seu pai, mesmo que não fosse como ele queria, agora ele tinha notícias! Era estranho a sensação, era estranho saber que poderia ter mais alguém na sua vida, e você não a tem, e agora era estranho saber que tem irmãos e até mesmo uma madrasta. Ainda sim, Jungkook voltou a realidade rapidamente, lembrando da principal questão ali: eles nunca o procuraram.

- Por que você nunca fala sobre ele pra mim? Por que eu nunca pude saber nada?! - sua face continha frustração, igualmente como na sua voz que soou alta, fazendo Nayeon expor uma careta.

- Ele esteve aqui te criando? Ele esteve aqui te dando as coisas? Ele esteve aqui te aturando?! Ele nunca trocou as porcarias das suas fraldas! E você quer saber dele? Por que?! - se levantou, parecendo possessa pela raiva e injustiça, no seu rosto havia lágrimas rasgando o rosto cansando. - Ele nunca esteve aqui por você! Eu sacrifiquei minha vida por você, e você quer saber dele! Você me deve sua felicidade! Sua vida!

O grito no final da sentença decretou o silêncio no quarto. Lágrimas grossas e afiadas escorriam pelo rosto de Nayeon, e ela parecia mais nervosa do que nunca. Jungkook chorava, mas em silêncio, agora observando seus pés em quietude. Não importava o que sua mãe fez para si, ela nunca fez para o bem, do que tanto importaria?

- Você está conseguindo o que quer, mãe. Realmente está.












...

meio que eu tinha tirado a postagem dessa fanfic daqui pq não tinha tanta atenção e tal, mas resolvi postar novamente pq, no fim, eu ainda escrevo ela uma vez ou outra, e lá no Spirit já tinha até o capítulo 15 🤪

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