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Training

HARRY POTTER
15 de outubro de 1999

Sacudo Ron quase que violentamente para que ele desperte e pare de roncar de uma vez por todas. Estamos terrivelmente atrasados, eu não posso perder mais tempo!

— Acorda!— grito para ele e o ruivo se senta subitamente com os cabelos apontando todas as direções e a bochecha amassada com marcas do travesseiro.

— Hã?! O que foi? O que foi?— ele fica agitado como se estivesse acabando o mundo. E realmente vai estar acabando para ele, se ele não se levantar imediatamente.

— Estamos atrasados! LEVANTA ESSA BUNDA BRANCA DAÍ AGORA!— vocifero e saio do quarto indo correr atrás dos meus outros titulares para ver se todos estão dispostos como eu. A manhã mal começou, mas como aprendi com Oliver Wood, se não corrermos, podemos acabar perdendo nossa chance de treinar hoje. A temporada de jogos começará logo e eu quero muito nos tirar do segundo lugar. A Nixie Black me paga, tenho certeza que trapacearam conosco no último jogo, por isso metade dos meus titulares ficaram doentes e eu perdi de lavada com os reserva que quase nunca participam de nada importante.

Não vou deixar que isso aconteça de novo. Invado o dormitório de Brandon sendo este o mais perto de mim, mas antes que eu comece a brigar, vejo que meu irmão já está acordado, calçando suas botas e vestindo o uniforme do time. Ele me olha, pouco surpreso com a invasão, claro que sabia que viria.

— Bom dia, raio de sol.— ele cumprimenta, sorrindo debochado. O ignoro e dou meia volta indo atrás dos outros. A sorte de Ginevra é que eu não consigo subir até seu dormitório para lhe arrancar os cobertores e mandá-la se apressar. Ela é literalmente a única pessoa no meu time que pode fazer as coisas no tempo dela. E não é porque eu quero, se eu não temesse pela minha vida com um simples olhar teu, é claro que eu a trataria exatamente como trato todos os rapazes do nosso grupo.

Um a um, eles levantam reclamando, resmungando sobre o quanto suas camas estavam boa e como gostariam de voltar para elas o quanto antes, mas eu simplesmente não me importo. Meu pai levou a Taça das Casas para casa no seu último ano, quero que isso vire uma tradição de família, por isso preciso tanto vencer.

Durante todo o mês de setembro, nós nos reservamos ao estresse único das salas de aula, sempre entediantes. Mas depois de longos dias me matando para tentar estudar, eu só conseguia contar as horas para o momento em que a treinadora nos liberasse o campo de quadribol. Voar é minha maior paixão, e eu sei que eu sou muito bom nisso. É tudo o que eu pretendo aproveitar no meu último ano. Talvez eu vá investir na carreira de jogador como meu pai fez, mas ainda é algo a ser programado. Queria ter um leque maior de paixões as quais seguir, mas pelo menos estou aberto a opções. Ou é o que minha mãe insiste que eu esteja. Ela acha quadribol muito perigoso, ficou muito preocupada quando meu pai machucou o ombro em um jogo, três anos atrás e desde então vive reclamando de dor, mas isso só aconteceu porque o batedor do outro time pegou pesado. Foi uma trapaça e até hoje todos os Potter o odeiam. Sempre que Brandon vê seu rosto em uma foto de time publicada no jornal, recorta sua cabeça e a coloca junto de várias outras em uma caixa de sapato. Ele tem alguns alvos marcados para destruir ao longo da vida.

Meu irmão é um pouco vingativo demais as vezes, e eu até me preocupo com sua sanidade, mas sempre deixo para lá porque ele sabe que a mamãe arregaça ele se inventar de fazer tudo o que deseja. Lilly Evans é a melhor mãe do mundo, mas ela sabe ser bem assustadora quando quer.

Conforme todos do meu time — incluindo os reservas — estão prontos e mais ou menos acordados, eu os lidero em direção do campo como se estivéssemos prontos para guerrear.

A caminhada é cheia de bocejos e seus passos são arrastados, claramente ninguém está pronto. Exceto Gina, minha co-capitã que só não anda muito mais na minha frente porque minhas pernas são maiores.

— Esse ano tem tudo para ser o mais desafiador nos jogos.— ela comenta prendendo os cabelos em um rabo de cavalo— Papai disse que fará muito frio a partir de semana que vem até o começo de janeiro, tem uma grande frente fria a caminho e pode ser até que neve mais cedo. Considerando que Dumbledore não é louco para cancelar os jogos, teremos que dar um jeito de nos agasalhar melhor sem que isso acabe com nossa mobilidade.

— O clima não me preocupa.— Brandon fala do meu lado direito, ajeitando as luvas— O que me preocupa é que é seu último ano, Hazz, assim como é o da Nixie. Vocês dois são os competitivos mais fodidos da escola. Tenho certeza que ela vai fazer de tudo para esmagar a gente, sabemos que os Sonserinos não tem medo de trapacear.

— Nós podemos lidar com ela.— Gina comenta, mas não soa tão confiante quanto pretendia.

— Não, ele está certo.— balanço a cabeça— Nixie vai fazer de tudo para levar a Taça para casa esse ano também, nem tinha me dado conta disso.— esfrego a testa, ficando preocupado. Minha segurança está sob ameaça.

A coisa é que Nixie é uma ótima pessoa. Ela é meiga, gentil e amigável, ela adora todo mundo e todo mundo adora ela, eu incluído. Mas quando estamos em campo, ela vira uma matadora, querendo berrar ordens e atacar tudo e todos com o máximo de violência possível.

Ela já se chocou comigo no ar mais de uma vez, a mais grave foi lá no terceiro ano, estava chovendo muito quando nós dois caímos, ela quebrou o braço e eu a perna e a Lufa-Lufa acabou ganhando a Taça aquele ano. Cedric valia mais do que ouro aquela época e nós dois ficamos sem falar com ele pelo resto do ano. Eu e a Black estamos empatados, esse ano é literalmente nossa chance de mudar isso.

— Então, basicamente, estamos mortos.— Brandon solta uma risadinha. Não sei que graça ele vê.

— Talvez se a gente fizesse uma troca com ela, ela poderia abrir mão da Taça, não?— Ron, que até então só estava bocejando atrás de nós, finalmente se pronuncia.

— Rá!— Brandon caçoa— Até parece que uma Black vai abrir mão do troféu mais prestigiado de Hogwarts porque os amiguinhos dela pediram com jeitinho. Nixie é boa, mas não uma louca. Eu não faria o mesmo por ela, não vejo ela fazendo isso por nós.

— Pra ser bem franca, eu também não.... E o que é que a gente poderia oferecer em troca para que ela abrisse mão da Taça? Não temos literalmente nada que Nixie queira.— Gina suspira, desanimada.

É de conhecimento geral que Nixie Diggory pega o que ela quer sem muita demora. Não tem o que oferecer para ela.

— Nós temos o Harry.— Ron pontua e eu quase tropeço nos meus próprios pés. Meu rosto ferve quando todos olham para mim.

— O-o que quer dizer com isso?— pergunto, o olhando por cima do ombro.

— Eu aposto que ela é caidinha por você. Com certeza toparia essa moeda de troca.— continua o ruivo abrindo um sorriso debochado.

— Você quer me usar como moeda de troca?!— por algum motivo que desconheço e não me orgulho, minha voz afina e todos me olham de um jeito estranho.

— Esquece.— Gina balança a cabeça, pouco impressionada com a ousada proposta do irmão.— Ela gosta dele, mas não é pra tanto. É da Taça das Casas que estamos falando. Nixie mataria para ter mais uma na sua estante.

Comprimo os lábios e encaro o chão, odeio quando eles sugerem de forma tão leviana que Nixie gosta de mim de qualquer forma romântica. Ela só gosta de flertar comigo para me deixar constrangido dos outros e, ok, ela é amorosa com todo mundo, não tem nada de especial comigo. Não é o tipo de coisa com que se brinca. Eu não vejo a menor graça quando eles fazem.

— Não, saca só!— Brandon dá um tapa no meu ombro atraindo a atenção de todos para si— Não parece um plano ruim, geral sabe que ele é o único capaz de amolecer o coração dela sem se esforçar, então...— ele faz uma pausa dramática. Típico.— e se o Harry se aproximasse da Nixie como ela quer e a convencesse a deixar a Taça para nós usando as artimanhas da sedução?

Houve um momento curto de silêncio absoluto, até que todos os idiotas explodiram em gargalhadas com a constatação irônica do meu irmão, apenas apontando mais ainda minha falta de jeito com garotas, principalmente quando se trata de Nixie Black Diggory. Senti a carranca endurecer meu rosto e caminhei mais rápido para deixá-los para trás. Eu os ignorei até chegarmos no campo, mas, ponto para a Sonserina, eles já haviam tomado tudo. Esfrego o rosto com força, irritado. Sabia que isso iria acontecer.

As cobras voavam velozmente, gritavam uns com os outros e apostavam corrida, e apenas através de assobios, nós conseguimos sua atenção. Eles pareciam um enxame de vespas, houve um momento que todos pararam para nos encarar com sua típica arrogância, Nixie se destacou no meio de todos aqueles rapazes e de longe pude ver seu sorrisinho. O céu ainda estava começando a clarear.

Lentamente, nossa amiga desceu para se juntar aos meros mortais. Sua vassoura sempre polida foi colocada em uma posição onde todos podiam ver Firebolt escrita com ouro em letra cursiva. ela desceu jogando dramaticamente sua capa para trás e expondo seu uniforme bem passado e justo. Seus longos cabelos presos em um rabo de cavalo assim como os de Ginevra. Seu rosto estava corado por estar voando contra o vento há certo tempo. A capitã da Sonserina me encarou fixamente com um sorriso malicioso nos lábios.

— Olá, Potterzinho, acordou cedo!— ela caçoa, sabia que eu viria cedo então levantou mais cedo ainda. Vaias são instigadas tantos metros acima de nossas cabeças e eu fulmino os seus colegas de time com o olhar, encontrando a cabeleira loira de Draco Malfoy, além de qualquer outra. Aquele imbecil faz uma careta para mim e ri com os amigos.— Bom dia, meus lindos.— ela se apoia na vassoura e olha para meu time por cima do meu ombro.

— Bom dia, Nixie.— eles murmuram em coro, os lanço um olhar mercenário por cima do ombro e eles desviam o olhar. Não é hora de sermos gentis nem minimamente educados. Quando estamos com o uniforme de quadribol, somos inimigos.

— Nixie, posso falar com você um instante?— pergunto passando os dedos nos lábios e ela assente prontamente, me afasto um pouco dos meus e ela me acompanha calmamente. Quando tenho certeza que não seremos ouvidos, paro e me volto para ela.— A treinadora não te avisou que pela manhã o campo seria nosso?— levanto a sobrancelha, ela me olha nos olhos como se não estivesse acontecendo nada demais.

— Ah, avisou? Sabe que eu não me lembro?— ela franze a testa e finge pensar colocando a mão no queixo e olhando para cima. A olho de um jeito severo e a Diggory retribui, risonha.— Olha só, mas que cabeça a minha!— ela bate na própria testa— Acho que ela deve ter falado algo do tipo! Mas... como nós acabamos de começar, eu não posso simplesmente tirar meus rapazes de campo depois de tê-los feito acordar tão cedo, imagine só que chato seria!

Aperto os lábios e respiro fundo olhando nos seus olhos azuis e brilhantes. Ela me mira de uma forma que torna minha missão de ficar chateado com ela um pouco difícil.

E não é difícil me deixar com raiva.

— Nós poderíamos ao menos... entrar em um consenso para dividirmos o campo?— sugiro. Agora o meu time vai me matar por tê-los feito levantar cedo para nada.

— Hazz, meu príncipe...— ela fica a menos de um passo de distância e passa a mão na minha testa tirando alguns fios de cabelo da frente dos meus olhos. Eu prendo a respiração enquanto ela desce os dedos enluvados pela lateral do meu rosto e desenha a linha de minha mandíbula— Nós dois sabemos que isso não vai rolar.— diz carinhosamente e segura meu queixo com firmeza, praticamente me obrigando a me curvar em sua direção— Né?— ela sussurra e faz beicinho.

Eu deveria estar possesso, mas o jeito que ela me trata me faz ficar no máximo emburrado. Meu rosto volta a queimar, meu coração acelera e minhas mãos soam. Odeio que ela me manipule tão facilmente e a forma que eu sempre cedo.

— Eu vou te destruir quando entrarmos em campo, Potterzinho. A Taça desse ano é minha e eu espero mesmo que você não me impeça de pegá-la. Eu ficaria bem zangada contigo.— ela sussurra friamente, enfatizando as palavras certas e se inclinando na minha direção com o semblante sério que só dirige para mim quando vamos jogar. Ainda bem que ela não é assim o tempo todo— Mas sem perder a amizade, né?— ela abre um sorriso grande, mudando o tom de voz para algo mais amigável— Você fica uma gracinha de uniforme!— ela belisca minha bochecha como se eu fosse uma coisa fofa a ser apreciada e dá dois tapinhas no meu rosto. Nixie se afasta, dando a conversa por acabada. A sigo com o olhar e passo a língua nos dentes.— Acho melhor vocês esperarem sentados!— ela grita para o meu time e monta na sua vassoura habilmente— Eu demoro para me cansar e nós estamos só começando, princesas!

Coloco as mãos na cintura, derrotado, e abaixo a cabeça. Estou odiando ela no momento, mas é claro que isso não dura tempo demais.

Acima de tudo, eu a respeito demais como rival, mas nem fodendo que a Taça vai ser dela.

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Nota da autora:

Comentar CONTINUA sendo gratuito, viu, vadia? O que está achando?

Eu adoro que essa garota herdou todo o deboche dos pais. Espero mesmo que estejam vendo Remille nela tanto quanto eu.

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