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Talk to me

Eu não sabia exatamente o que estava fazendo ou se tinha culhões o suficiente para continuar andando, mas continuei, com o coração batendo forte e os pensamentos a mil, requerendo que eu corresse na direção oposta.

Banheiro dos monitores — 21h. Dizia o bilhete que Nixie colocou em minha mão em uma letra cursiva e charmosa. Não tenho certeza se ela vai querer conversar sobre seu projetinho maldoso ou sobre o que rolou entre nós finalmente, só sei que o simples fato de ela querer um momento a sós comigo me deixa absolutamente ansioso. E eu sei que tenho que ir vê-la.

Às nove horas da noite ainda tem algumas almas vagando por aí, enrolando para ir dormir depois do jantar, mas é para todos se dirigirem de volta para seus respectivos dormitórios e ninguém além dos monitores deve estar fora depois das nove e meia. Por precaução, eu vim com a minha Capa da Invisibilidade porque honestamente não sei quanto tempo levaremos em nossa conversa e enquanto não me decido se entro em consenso com a Diggory, não posso arriscar perder nenhum ponto.

Assim que chego a porta do banheiro dos monitores, eu paro no meio daquele corredor vazio e silencioso. Seria uma armadilha? Ela poderia fazer isso, poderia me chamar para um beco sem saída e tirar pontos da minha casa por eu estar fora da minha torre porque ela é uma monitora e ela tem esse poder, mas também ela nunca fez isso antes e me custa confiar de que não fará agora. Mordo a bochecha e coloco a mão na maçaneta, abrindo a porta lentamente, não avisei ninguém que estava saindo ou para onde, então é bom eu não demorar para não levantar muitas suspeitas. Sei que Brandon adoraria saber que estou indo escondido ver Nixie, ele anda insuportável querendo — mais do que nunca — me empurrar para nossa amiga.

Olha, não vou mentir, por mais que eu teime em lutar contra suas tentativas de bancar o cupido, fico muito contente que ele queira tanto que eu e Nixie fiquemos juntos. Mais do que todos os outros, significa muito para mim que Brandon goste.... da garota que eu gosto.

Respiro fundo e entro no banheiro, esgueirando-me lentamente para não causar barulho. Há uma grande piscina no banheiro dos monitores e a água azul brilha tão linda e intensamente que qualquer outra luz se torna desnecessária. Não é difícil avistar Nixie, ela está sentada de costas para mim na borda da piscina, sua capa jogada para trás e os sapatos do seu lado deixando mais claro ainda que o barulho de água se movimentando é causado por seus pés. Ela não repara enquanto me aproximo em passos curtos e sorrateiros. Seus cabelos parecem castanhos sob a luz azulada e lhe cobrem as costas, soltos e lisos.

Meu coração se acelera e minha boca fica seca, cada passo que eu fico mais perto dela. Lentamente, tiro a capa dos ombros e me exponho, indo para o seu lado e finalmente atraindo seu olhar assustado. Nixie olhou para cima e eu me abaixei rapidamente do seu lado antes que meus pensamentos fossem para um caminho mais tortuoso. Ela olha para a capa enrolada em minhas mãos e toca o tecido que faz parecer que eu não tenho os antebraços.

— Você veio.— ela comenta, erguendo os olhos para meu rosto, seus olhos brilham, mais azuis do que nunca.

— Você chamou.— respondo esboçando um sorriso fraco. Me sento de frente para ela com as pernas cruzadas como um índio. Sinto sua mão através do fino tecido da capa enquanto ela afaga meu braço distraidamente e nós dois ficamos encarando sua mão esquerda, a qual ela usa um anel de prata no indicador com uma pedra do humor que agora está em um tom de azul escuro.

Não sei o que significa.

Nós ficamos calados, mas este silêncio não é ao todo incômodo como os que o antecederam. Nixie solta uma risada fraca, nasalada e mexe as pernas dentro d'água mais lentamente.

— Vamos acabar com esse clima estranho entre nós, Harry? Por favor?— ela pede em voz baixa e eu ergo os olhos, encarando-a mais calmo— Eu não estou mais aguentando ficar agindo como criança, a gente precisa conversar.— penso com um pouco mais clareza agora que estamos só nós dois. Os últimos dias foram chatos porque sempre tinha alguém nos encarando com expectativa, quase como se exigissem algo, era isso que nos deixava desconfortáveis. Agora faz sentido. A gente só precisava ficar a sós.

— Por favor.— sorrio, levantando as sobrancelhas. Então ela queria falar sobre o que aconteceu entre nós. Ela fica calada e eu vejo que eu que tenho que começar— Eu tenho que te pedir desculpas por ter te agarrado daquele jeito aquele dia...

— Não. Está tudo bem, não precisa pedir desculpas por isso.

— Preciso.— dou de ombros, envergonhado— Você nem sabia o que estava acontecendo, eu sei que passei dos limites.

— Não, Harry, não.— ela sorri e sacode a cabeça negativamente. É bom quando somos só nós dois, só os dois amigos de infância, só o Potter e a Black— Eu...— ela coça a cabeça e tira a mão do meu braço, desviando o olhar para a piscina— eu gostei que você tenha me beijado.— ela admite, baixando a cabeça fazendo com que seus cabelos deslizem em seu ombro e façam uma cortina para esconder seu rosto.

Fala que gostou de ter beijado ela, seu idiota, eu penso, mas não consigo abrir a boca.

— O que eu gostaria de saber é porquê. Por que você me beijou, Potter? Era um desafio me beijar?— ela pergunta, sem me olhar. Não parece com muita vontade de ouvir a resposta.

— Foi...— admiti. Ela ficou calada, eu não conseguia ver sua expressão. É melhor eu explicar direito para que ela entenda que não foi apenas uma brincadeira boba. Certo, eu estava bêbado e não estava pensando direito, mas eu tinha que escolher entre a Adhara e a Gina e nem hesitei quando Nixie apareceu, isso deveria querer dizer alguma coisa, né?— Ma-mas... eu não fui desafiado a beijar você...— resmungo sentindo meu rosto queimar e o fôlego me faltar.

Nixie coloca os cabelos para trás da orelha e me olha de rabo de olho, cautelosa.

— Não sei se entendi.— ela conclui e eu baixo o olhar para a capa invisível em meu colo. A balanço de um lado para o outro, sem saber exatamente de onde tiraria coragem para ser sincero.

— O Dean... me desafiou a beijar a garota mais bonita do quarto.— empurro as palavras para fora em um volume tão baixo que tenho lá minhas dúvidas se ela vai me ouvir. Quando a olho por cima dos óculos, ela me encara de um jeito indecifrável. Ajeito os óculos no nariz e volto a baixar o olhar, desta vez para seu colo, sua saia dobrada no meio das coxas, exibindo a sua pele branca e tão atraente— Eu não tinha certeza se queria beijar a Adhara ou a Gina, mas aí... você voltou.

Passo a língua nos lábios e o silêncio nos abraça mais uma vez.

— E foi só nisso que você pensou quando me beijou?— ela pergunta em um murmúrio.

Eu coloco a capa da invisibilidade de lado e ajeito a postura. Olho para cima e para a direita, pensando.

— Para ser bem sincero, esqueci qual era o desafio assim que você retribuiu o beijo.— sou o mais transparente que minha timidez permite e a olho de rabo de olho. Ela me olha de um jeito que eu não saberia explicar nem em um milhão de anos, só sei que seus olhos cintilavam e ela estava linda. Sinto meu corpo de um jeito diferente. Meus pulmões enchem e se esvaziam com calma, é estranho ao mesmo tempo que esperado que seja logo com ela que eu me sinta tão bem e tão apavorado ao mesmo tempo. Sempre foi assim entre nós, e o que foi preciso? Um simples movimento, um simples beijo.

Eu sempre a olhei com fascínio, obviamente, Nixie Diggory sempre me foi encantadora e parte de mim estava acomodada com o fato de eu gostar dela, mas a outra preferia fingir que não. Nós somos amigos há quase dezoito anos e nunca na vida eu a vi só como minha amiga. Com a Nixie e eu sempre foi diferente.

— Então não se arrepende de ter me beijado?

— Você se arrepende de não ter me afastado?— rebato porque a dúvida é genuína. Nixie recolhe os lábios, mas logo deixa o seu sorriso escapar.

— Você sabe que eu sempre quis te beijar, Potter.

— Eu sei que você gosta de brincar com isso para me deixar envergonhado, mas se quisesse mesmo me beijar, já teria feito antes. Nixie Black não perde tempo, isso todo mundo sabe.— rebato com o mesmo sorriso que ela. Nixie coça o nariz e ri.

— Isso, divirta-se me chamando de covarde.— ela se inclina para frente e joga um pouco de água na minha direção, molhando-me. Para mim já chega de banhos por essa semana— Mas fala sério, Harry! Você também não facilitou nada! Nunca deixou nem minimamente implícito se gostava de mim desse jeito ou não!

— Mas... e-eu nunca disse que não gosto de você... desse jeito.— digo, voltando a ter vergonha. Estou sóbrio demais para ter uma conversa dessas.

tantas reticências. Jesus Cristo.

— E você gosta?— ela pergunta, inclinando-se na minha direção e deitando a cabeça para o lado.

— Eu acho que sempre gostei.— faço careta e me remexo no lugar. Limpo a garganta e desabotoo um botão de minha camisa como se precisasse respirar— Eu nunca fui com você do mesmo jeito que eu sou com a Dharia, por exemplo.

— Isso é muito bom, eu acho. Porque eu sempre gostei de você um tantinho mais do que os outros também.

Argh. É extremamente irritante não conseguir simplesmente me livrar da timidez para que possamos ter uma conversa totalmente franca sem que eu sinta que estou prestes a ter um derrame.

— Minha ansiedade está atacada agora.— lhe aviso e ela ri da minha desgraça. Sem poder conter, eu começo a rir com ela e nós relaxamos mais um pouco.

— Você é tão bobo, garoto!

— Você acha?

— É.— ela morde o lábio e ergue a mão seca para tocar meu rosto. Gosto muito de seu carinho, sempre gostei. Relaxo a bochecha contra sua palma— Mas isso é só mais uma coisa que eu gosto muito em você.

E nós nos olhamos, conversando mil coisas mais sem abrir a boca. Eu sinto seu cheiro e fico cada segundo mais admirado com seu olhar. Nixie se aproxima, enfia a mão em meus cabelos e me puxa um pouco mais para perto. Me sinto tão maleável quanto massinha em suas mãos. Meu corpo se arrepia como se estivesse recebendo uma grande descarga de eletricidade.

— Precisa de um pedido formal para me beijar, senhor Potter?— ela me pergunta com o rosto a apenas alguns centímetros do meu. Sua respiração bate contra meu rosto e tudo é mais intenso quando estou sóbrio. O anseio e o desejo são ainda maiores.

Lentamente e com a palma da mão suada, eu seguro sua nuca e me inclino indo o resto do caminho de encontro aos lábios dela.

Foi como se fogos de artifício estourassem quando nossos lábios se encontraram novamente depois do que pareceu ser uma eternidade. Essa semana toda lutei tão inutilmente contra a memória e falhei. Eu queria muito tê-la em minhas mãos novamente, sentir sua língua contra a minha, tentando se fundir a minha.

Foi muito mais calmo do que nosso primeiro beijo. Fechei os olhos e Nixie colocou meus óculos no topo de minha cabeça para que conseguisse aproximar seu rosto do meu o máximo possível. Seus lábios são os mais gostosos que eu já provei, nosso beijo foi molhado e era como se cada molécula do meu corpo estivesse festejando por isso.

Lentamente, a Diggory se levantou sem apartar o beijo, ela colocou as mãos nos meus ombros e me empurrou. Respirar foi ficando cada segundo mais difícil e menos necessário. Eu não lutei quando ela me deitou no chão, mas confesso que dei um pulo quando ela montou em mim, colocando uma perna de cada lado do meu quadril e deixando apenas três camadas de roupa separando nossas virilhas. Minha cueca, minha calça, sua calcinha.

Meu coração disparou e os pensamentos mais sensatos se jogaram do barco quando sua língua veio de encontro a minha. Abracei-a e tive certeza que este é o melhor dia da minha vida. Senti suas mãos quentes segurando meu rosto com carinho e acabei ofegando quando ela se ajeitou em meu colo. Ela é a primeira garota que se senta no meu colo, é complicado assimilar, pensar com a menor coerência.

Meu sangue pulsa nos lugares errados, mas eu simplesmente não consigo parar de beijá-la. Levo as mãos para suas coxas um tanto frias e sem querer levanto um pouco mais sua saia. Me contenho o melhor que posso apertando sua carne, imaginando que por Nixie ser muito branca, fosse provável que ficasse com a marca dos meus dedos ali.

E era exatamente o que eu queria.

Quando o fôlego vai faltando, nós recuamos um pouco, ofegantes e babados. Ela passa a língua no meu lábio inferior provocativa e eu tenho certeza que vou desmaiar.

— Nixie— solto um suspiro fraco, parece que estou implorando por ela e eu poderia facilmente fazer isso.

— Harry...— ela passa os lábios pela minha bochecha esquerda, depositando pequenos beijos pela minha pele e me deixando mais duro que qualquer coisa ao rebolar no meu colo. Um gemido me escapa sem que eu tenha o mínimo controle e eu reviro os olhos com meu corpo fervendo de dentro para fora quando ela desce os lábios para meu pescoço.

Eu quis loucamente tirar sua roupa, mas assim que levei as mãos para sua blusa, Nixie segurou meus pulsos e se afastou. Vê-la debruçada sobre mim não me ajuda a pensar direito.

— Acho melhor a gente parar agora, Hazz. O que acha de continuamos depois?— ela sorri de um jeito maroto e eu ergo o tronco, apoiando os cotovelos no frio chão de pedra. Ela está certa, nem sei porquê parte de mim se afobou tanto, como se fosse rolar algo a mais do que uns amassos no nosso primeiro momento íntimo a sós.

Eu sei que ela sabe no que está sentada. Não sei como vou fazer quando ela sair de cima e enquanto sou atacado por vários tipos de pensamentos, olho para ela sob a luz azulada da piscina e balanço a cabeça em afirmativa.

— Está bem.

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