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𖤍𖡼↷ 𝐅𝐈𝐕𝐄

De vez em quando Gojo decidia que não ia ser um grande desgraçado. E com isso eu queria dizer que ele tinha nos dado o sábado de folga, o que acontecia uma vez na vida e a outra na morte já que ele sempre parecia aparecer com uma atividade especial nos finais de semana que sempre resultava com um de nós passando o domingo inteiro com dores no corpo todo. Geralmente essa pessoa era Yuta, mas não é como se eu fosse jogar isso na cara dele. Como naquele sábado abençoado Gojo aparentemente tinha um grande problema de gente adulta chata para resolver, isso nos deixou livre o suficiente para fazermos o que bem entendiamos. E como eu não estava exatamente na mesma força de vontade que Maki de acordar super cedo para treinar, sequer saí da minha cama.

Se eu fosse ser bem sincera, meus planos para aquele dia era apenas fica lendo mangá na cama e fingindo que minha vida é normal, pois são raros os momentos em que eu posso agir como uma adolescente qualquer, sem ter que me preocupar com maldições e memórias do meu passado. Eram praticamente inexistentes os dias em que eu não me culpava por ter feito minha irmã morrer ou que o peso da minha técnica amaldiçoada não ameaçasse me esmagar. Mas havia algo um tanto quanto fora do comum agora: desde que eu conheci Yuta, sinto como se toda a dor do meu coração, pela primeira vez, tivesse sido compreendida. Melhor do que ninguém, Yuta entendia muito bem o que era ter uma vida miserável já que era o que ele imaginava ter, assim como eu. Eu não esperava ter amigos quando decidi entrar para escola jujutsu, mas seria mentiea dizer que Yuta não foi uma surpresa boa em minha vida.

Por que eu sequer estava pensando em Yuta, de qualquer forma? Talvez fosse por passarmos muito tempo juntos. Yuta havia se tornado quase que parte de mim, e, sim, havíamos sido muito zoados por Gojo sensei que fez questão de encher o saco e nos chamar de namoradinhos. Me impressionava o como um homem adulto conseguia se comportar como uma criança idiota, e tinham dias que eu desejava apenas poder chamar uma maldição forte o suficiente para o assustar. Mas sabia que existiam poucas coisas capazes de bater de frente com Satoru Gojo e eu definitivamente não era uma delas.

Com um suspiro, remexi na minha gaveta em busca de um mangá novo para ler. Haviam poucas coisas minhas ali naquele quarto já que eu nunca fui apegada demais a bens materiais. Quando saí da casa de meus pais, fiz questão de deixar quase tudo o que eles haviam me dado para trás. O que eu havia conquistado longe deles era o que tinha maior valor, eu percebi. Consegui até mesmo dar um sorriso idiota ao ver uma foto polaroid minha e de Yuta que tiramos em uma noite depois de treinarmos escondidos. Ele estava claramente com o olho roxo e tinha um vergão imenso na minha bochecha depois de uma tentativa de ataque de Rika, mas havia sido um dia divertido. Podia até dizer que depois disso Rika e eu fizemos as pazes!

Era idiota se apegar a alguém, eu sabia disso. No mundo jujutsu, precisa estar preparado para perder pessoas, e quanto menos se apegar, menos você vai sofrer. Eu havia entrado na escola destinada a não me aproximar de ninguém e estava tranquila quanto a isso já que desde a morte de Allie, nada teve muita importância para mim que não ficar forte o suficiente para provar que eu podia fazer coisas grandiosas sem depender da minha voz. Isso foi até Yuta aparecer na minha vida, eu suponho. Ele mudou tanta coisa em um mês e meio que chega a ser ridículo. 

Por que eu estou pensando em Yuta de novo?!

Sentindo meu rosto queimar, larguei a foto com Yuta na gaveta e a fechei rapidamente, sentindo que estava pisando em um território perigoso demais e que eu definitivamente não queria dar continuidade. Com um suspiro, baguncei o meu cabelo e voltei para minha cama sem nenhum mangá, decidindo que era melhor assim, só ficar quieta de uma vez por todas.

Estava tão perdida dentro de meus próprios pensamentos que me assustei quando batidas soaram suavemente na porta do meu quarto. Só pela ideia de que fosse Maki me chamando para um treinamento, torci o nariz e me arrastei para fora, rezando silenciosamente para que não fosse ela, já que eu nunca conseguia dizer não para Maki. Quer dizer, os pedidos dela nunca pareciam com pedidos, mas sim com ordens, e eu não era nem louca de refutar Maki Zenin. Ainda estava sã o suficiente para saber que isso era a coisa mais burra que poderia ser feita.

Para meu alívio, não era Maki. Para minha surpresa, era Yuta, parado parecendo evergonhado como no meio primeiro dia ali na escola jujutsu, me pegando um pouco de surpresa. Mas mesmo assim eu dei um meio sorriso, porque Yuta realmente ficava fofo com as bochechas vermelhas. Era fofo, mas também bem patético, porque éramos amigos e mais que isso, nossas vidas eram caóticas demais para que Yuta fosse ficar passando vergonha com coisas tão básicas como ir até meu quarto. Pensando nisso e talvez só por querer o deixar ainda mais tímido, não esperei ele dizer algo antes de segurar sua mão e o puxar para dentro, fechando a porta atrás de mim, tendo plena consciência que se Gojo descobrisse, ele teria um mini ataque cardíaco e depois zombaria para sempre de nossas caras, esperando sempre pelo pior.

Você está bem? Parece prestes a vomitar. Escrevi no meu celular, dando um sorrisinho maldoso ao me dar conta de que Yuta estava ficando nervoso. Ele fez uma careta, o que só serviu para me divertir um pouco mais.

-Eu tô bem. - ele murmurou, mas parecia mais para si mesmo do que para mim, o que quase me fez rir. -Ah, eu do queria saber se você quer fazer alguma coisa, Lexy! Temos o dia de folga, afinal.

Não exatamente. Estou com preguiça demais para treinar hoje, Yuta. Digitei e Yuta riu quando leu o que eu tinha acabado de escrever.

-Não, não pensei nisso! Sinceramente, eu também não quero. - ele disse com um meio sorriso. Mas o sorriso de Yuta morreu rapidamente e vi o quão apreensivo e nervoso ele se tornou, me fazendo arquear as sobrancelhas em confusão. Será que tinha algo errado? O que ele não estava me falando, afinal? Estava ficando tensa antes mesmo de Yuta começar a falar o motivo de ter ido até ali.

Mas percebi que estava sendo uma grande idiota e que o nervosismo de Yuta era por outro motivo quando ele ergueu as mãos e, de uma forma insegura e claramente morrendo de vergonha, ele começou a falar comigo usando língua de sinais.

Você pode me ensinar língua de sinais? apesar de cometer alguns erros, era aquilo que Yuta tinha dito, suas bochechas tão vermelhas que ele parecia prestes a explodir.

Por um longo momento, eu não disse absolutamente nada enquanto fitava os olhos azuis de Yuta. Um sentimento estranho se instalou dentro do meu peito, e ele era tão incomum para mim que demorei para me dar conta que era felicidade.

Era patético, não é? Eu não estava acostumada com gestos carinhosos e nem com alguém demonstrando o mínimo interesse em mim, mas ali estava Yuta, me pedindo para ensinar ele língua de sinais, e eu sabia que era apenas para poder me entender e se comunicar comigo melhor. Ninguém nunca sequer tinha feito algo minimamente parecido por mim, fazendo com que lágrimas estúpidas crescessem nos meus olhos. Então era assim que alguém se sentia quando outra pessoa demonstrava se importar? Eu não teria como dizer. Meus pais nunca foram o exemplo de amor e carinho e eu nunca passei de uma arma, um troféu, para eles. Ver alguém pela primeira vez na vida fazendo algo por mim me deixou tão surpresa que, pela primeira vez, fiquei sem saber o que responder.

-Alexys, me fala alguma coisa! - Yuta praticamente implorou, claramente cheio de vergonha pela sua tentativa de usar a língua de sinais comigo. Mas eu apenas sorri; mesmo com equívocos, Yuta tinha gasto tempo aprendendo a falar aquilo para me mostrar, e eu sabia que não era exatamente fácil. Ver ele tentar já era o suficiente para mim.

Não só deixei Yuta surpreso como a mim mesma quando me aproximei dele e envolvi meus braços em sua cintura, o abraçando com força. Consegui notar que Yuta prendeu a respiração, ficando em choque pelo gesto carinhoso, e eu mesma arregalei os olhos, perplexa comigo mesma por aquilo. Mas Yuta não deu tempo para que eu me afastasse antes de me abraçar de volta, me apertando com força o suficiente para me amassar.

Eu nunca tive amigos. Se fosse ser honesta, nunca sequer quis ter amigos, pois me aproximar de uma pessoa significava deixar ela ver o quanto eu não valho a pena. Significava deixar ela ver a bagunça que existia dentro de mim mesma e o quanto eu podia ser perigosa e instável. Eu jamais tive vontade de ter amigos, pois isso também me afastava de todos os meus objetivos como uma feiticeira jujutsu. Mas isso durou até que eu entrasse na escola jujutsu e passasse tanto tempo ao lado de Yuta que seria uma tola se dissesse que não éramos amigos. Mais que isso, eu sabia que Yuta tinha me tirado de um buraco o qual eu jamais teria saido sozinha. Ele me mostrou que eu não precisava ter medo de quem eu era e do era capaz, e eu era extremamente grata a Yuta e sua amizade por isso.

Então, me afastei de Yuta e abri um sorriso sincero para ele, um tipo de sorriso que eu dava para poucas pessoas. E o respondi:

Claro, Okkotsu. Eu te ensino o que quiser saber.

SIM, É UMA ATUALIZAÇÃO
me perdoem a demora
prometo que vou ser mais
ativa aqui
:')
um momentinho
de paz só pra
me redimir com vocês rs
capítulo um pouco mais
curto que o normal
porque passei muito tempo
sem atualizar
prometo que os
próximos vão ser melhores
e maiores!

bjs na bunda
~Ana

Data: 09/07/24

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