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Wingardium Leviosa

          Silena fora acompanhada de Diego e Ester para a primeira aula, de Feitiços. Um homem muito baixo estava de pé acima de um montão de livros, sorrindo para os alunos de Lufa-Lufa, sentados todos do lado esquerdo ao professor. Quando Silena e seus amigos chegaram na sala e se sentaram do lado direito, ele sorriu apenas para Silena e ninguém mais.
          -Silena Potter! Encantado de vê-la na minha aula.-Ele disse, fazendo um reverência que quase o fez encostar no nariz no livro vermelho em que estava em cima.
         -Igualmente professor.-Ela disse, com um sorriso fraco. Não gostava de tratamento especial.
         O professor Flitwick começou a instrui-los como o feitiço deveria ser efetuado. Silena pegou a sua varinha e começou a imitar os movimentos que o professor fazia com perfeição. Na verdade, ela já havia treinado alguns feitiços com Guilly antes do 1° de Setembro chegar.
         Ela viu os alunos de Lufa-Lufa tentando copiar o professor ou até mesmo Silena.  A menina sentiu-se incomodada com tantos olhos a encarando. Diego estava concentrado em aprender o movimento, enquanto Ester mantinha seu olhar em um ponto fixo, distraída com alguma coisa.
          -Agora digam Wingardium Leviosa e tentem levitar a pena a sua frente.-Disse o professor. Silena não lembrava qual era o nome dele e estava começando a não gostar muito de seus métodos, já que ele não olhava para quase nenhum aluno de Sonserina enquanto os alunos tentavam fazer com que suas penas flutuassem.
          A garota olhou para sua pena e balançando sua varinha, disse:
-Wingardium Leviosa.-A pena flutuou, lentamente, até o teto.
          Um sorriso brotou dos lábios da garota, enquanto ela olhava para a pena que agora descia, delicadamente, até a sua mesa.
           Diego teve a mesma sorte de Silena, conseguindo levitar sua pena de primeira. Já Ester, conseguiu levitar de primeira não a pena, mas a garota nariguda da Lufa-Lufa.
          O desespero no rosto de Ester e no da menina nariguda fez o resto dos alunos da Sonserina ( e até mesmo alguns de Lufa-Lufa) rirem da situação.
          Iris Doblehead porém, olhava para Ester irritadiça, logo erguendo sua varinha e gritando Wingardium Leviosa em direção a um garoto de cabelos louros e ligeiramente sujos sentado do lado de Diego.
         O menino flutuou pela sala e começou a brincar no ar, fazendo cambalhotas e dançando no ar. Isso só pareceu irar ainda mais Iris, fazendo com que ela levitasse Silena e Diego também. Os dois começaram a rir e deram as mãos, brincando de roda. Os alunos então começaram a encantar a si mesmos, fazendo com que apenas Iris estivesse sentada em seu lugar.
         -Professor! Você não vai fazer nada?-Iris indagou, indignada. Foi então que ela percebeu que o professor também havia se enfeitiçado e girava no ar.
         Iris sumiu da sala, correndo para a saída. Os alunos foram então, lentamente, voltando aos seus lugares. Todos ainda davam risadas, enquanto viam que o professor ainda não havia decido e fazia a sua dancinha maluca.
          Assim que o professor Flitwick finalmente voltou a se manter em pé em cima daquele montão de livros, a porta se abriu com um estrondo, mostrando Iris Doblehead ao lado do Professor Malfoy.
          -Viu, professor? Eu disse que eles estavam...-Iris parou no meio de sua frase, quando viu todos os alunos sentado em suas cadeiras, com os livros abertos e as varinhas na mão.-O-o que?! Mas como?! Eles estavam levitando e dançando no ar e...-Ela foi bruscamente interrompida pelo professor.
           -Isso é algum tipo de brincadeira, Senhorita Doblehead?-Ele perguntou, impaciente.
           -N-não é que...-Ela começou, nervosa. Não havia sorriso em seu rosto desta vez. Ela enrolou uma mecha de cabelo no dedo e olhou para seus sapatos.
           -Professor Flitwick, houve algum tipo de... Imprevisto, na sua aula?-Perguntou Draco Malfoy, entrando na sala de uma vez, fazendo seu terno negro balançar um pouco.
           Ele olhou para Diego e Silena, com um olhar desconfiado, porém divertido.
           -Não, nada de diferente.-Flitwick disse, olhando para os seus alunos.-Aliás, devo comentar que seu neto está se saindo muito bem na minha matéria, assim como a Senhorita Potter.-Flitwick acrescentou, com um sorriso para os dois alunos.
            Draco Malfoy deu um pequeno sorriso e acariciou a cabaça de seu neto. Ele logo se virou para Silena, a olhando calmamente.
           -Tenho certeza que seu avô ficará orgulhoso de você.-Ele falou baixinho, antes de se virar, rápido como um trovão, para Iris.-Esta aluna pediu sua permissão para sair da sala, Professor Flitwick?
           -Na verdade não...-Respondeu Flitwick meio constrangido.
           -Desculpa para matar aula, então?-Falou Malfoy.-Menos dez pontos para Lufa-Lufa! Com sua licença, Flitwick, tenho uma aula de Poções pra dar.-O professor de virou e saiu da sala rapidamente e sem fazer nenhum tipo de som.
            A sala caiu em um silêncio incômodo, enquanto os alunos de Lufa-Lufa olhavam raivosamente para os sonserinos, que nem pareciam ligar.
           Pelo que pode se notar, os alunos da Sonserina estavam acostumados a serem odiados e malditos pelas outras casas.
         Muitos dos lufanos olhavam pra Silena com um olhar acusatório, já que, para eles, ela deveria ser a defensora da pátria dos injustiçados. Mas aí é que estava, Silena não os viu como injustiçados. Afinal, nenhum deles parecia ter ficado irritado com o acidente depois que viram que a própria causadora de tal não se importava com as consequências que o ato poderia trazer. No fim, a verdadeira culpada dos pontos terem sido tirados de Lufa-Lufa fora Iris, que havia os dedurado para o Professor Malfoy.
         Depois de algumas outras tentativas com coisas de materiais e tamanhos diferentes, os primeiranistas foram liberados para a próxima aula, de Transfiguração, com a Corvinal.
         Minerva McGonagall era a professora responsável por lecionar essa matéria, mas assim que se tornou diretora, teve que passar o cargo para outras mãos. Hermione Granger começou a ensinar em Hogwarts assim que se separou de Ronald Weasley, para encontrar uma maneira de ficar mais perto de seu filho e para esquecer da dor que Ron havia lhe causado quando a deixou. Não haviam muitas notícias sobre Rony desde então, mas sabe-se que ele vai a Toca de vez em quando, para visitar a mãe que ainda sofre com a perda de dois de seus filhos.
         Silena, Diego e Ester foram correndo até a sala de aula, onde Hermione Granger acariciava um gato. Haviam boatos de que ela havia se casado novamente, mas ninguém nunca soube dizer com quem, afinal, ela passa quase todo tempo em Hogwarts e ás vezes, visitava os Potter ou então se trancafiava em alguma biblioteca, trouxa ou não., para se deliciar com alguns livros.
        Ela sorriu para seus alunos, que eram os primeiros de sua casa a chegar.
        -Silena, querida. É tão bom te ver de novo.-Falou Hermione, puxando-a para um abraço.-Como estão seus pais?
        -Estão bem. Eles falam muito da senhora-A menina falou, sorrindo para a professora.-E quanto a você? É verdade que você se casou?
        -Ah, isso já faz tempo. Mas isso é uma conversa para outro dia. Sente-se.-Ela apontou para uma carteira, na primeira fileira. A professora olhou para Diego e sorriu para ele também.-Diego! Como você cresceu! Sua mãe e seu pai estão bem?
        -Estão sim. E você e... O seu marido?-Perguntou Diego, sorrindo.
        Silena arregalou os olhos. Diego sabia quem era o marido de Hermione Granger? Como um Malfoy sabia e ela não? E então ficou óbvio. Seu avô não quis contar nada a sua família porque jurou segredo e cumpriu a promessa. Draco Malfoy, por outro lado, contou para sua família toda. Era de se esperar afinal.
        Silena balançou a cabeça. Que pensamentos mais preconceituosos! Ela jurou que nunca mais pensaria nada assim sobre ninguém sem antes conhecer a pessoa. E, pelo o que ela vira dos Malfoys até agora, não eram nenhum um pouco parecidos com a reputação que tinham.
         Diego conversou mais um tempo com a Professora Granger (Granger até que se descobrisse quem era seu marido), dando tempo suficiente para que o resto dos alunos da e Corvinal chegassem e se sentassem.
          A professora começou a explicar a matéria pacientemente e Silena anotou cada detalhe, prestando o máximo de atenção que conseguia. As aulas passaram depressa e não houveram mais algazarras por conta de sua casa. Silena percebeu que o preconceito não recaía sobre Sonserina, mas sobre todas as casas. Isso só a fez pensar o quão errado aquilo poderia ser, afinal, aquilo separava os alunos, classificava-os e, consequentemente, limitavam-nos.
          E foi com esses pensamentos que Silena foi para o jantar, acompanhada de Diego e Ester. Diego a cutucou, e segurou o braço da menina antes que ela batesse em seu avô por falta de atenção.
          Ela olhou para Harry, temerosa, achando que ele não queria saber dela, já que ela era uma Sonserina. Isso a entristecia. A fazia querer ser de Grifinória. Ele ficaria próxima de seu irmão e ninguém olharia para ela como se fosse diferente. Seria como todos esperavam.
          -Sr. Malfoy e Srta. Zabini, será que vocês poderiam nos deixar a sós?-Disse Harry, pousando uma mão no ombro de Silena. As duas crianças saíram sem pestanejar, deixando Silena sozinha com seu avô.
           -Você está bravo comigo?-Perguntou a menina, encarando seus sapatos.
           -Por que estaria? Você sempre é tão bondosa e obediente.-Disse o Professor(E avô) Potter, com um pequeno sorriso.
            -Porque eu fui para Sonserina. Desapontei todo mundo, a escola inteira, meus pais possivelmente e meu irmão mesmo tentando, parece estranhar tudo isso.-Ela falou, ansiosa. Ela odiava ter que dizer o que sentia.
            -Ah, minha querida.-Ele começou com um sorriso compreensivo.-As pessoas se decepcionam muito fácil e não dão chances ao novo. Eu achei maravilhoso você ter ido para Sonserina. Significa que é determinada, ambiciosa e com uma força de liderança exorbitante. E em tempos sombrios como os que vivemos, são qualidades muito essenciais. Eu mesmo neguei Sonserina quando cheguei nesses salões pela primeira vez e mesmo para uma época como aquela, eu fui preconceituoso a fazer algo assim.-Aquelas palavras começaram a acalmar Silena e ela encarou seu avô nos olhos pela primeira vez.-Não se deve julgar nada nem ninguém por seu passado. Veja você, amiga de um Malfoy, enquanto eu e o Professor Draco vivíamos brigando na época da escola! Eu acho que você deveria dar uma chance a sua casa. Ela é tão boa quanto as outras.
          -Mas então, porque você saiu do Grande Salão no meio da minha seleção?-Perguntou Silena, ligeiramente magoada com isso.
          -Algum engraçadinho resolveu soltar Diabretes da Cornoália na Sala de Poções e eu tive que resolver. Mas eu ouvi a sua sentença antes de ir.-Ele explicou, acariciando os cabelos de sua neta.-Agora vá com seus amigos. Eles estão tentando disfarçar mas não estão tendo sucesso. Querem saber o que houve.
           Silena riu, aliviada, antes de correr para o lugar que Diego havia guardado para ela. Um garoto estava conversando com os dois. Era aquele mesmo garoto de cabelos loiros meio sujos da aula de Feitiços.
           -Oi.-Disse Silena tímida.
           -Oi! Você é a Silena né? É um prazer. Eu sou Petrus Kingston. Ouvi falar muito de você.-Ele disse, sorrindo.
           -Igualmente. Seu avô é o Ministro da Magia, certo?-Ela comentou, tentando desviar o assunto de si mesma.
-É sim. Mas então... O que estão achando as aulas até agora?-Perguntou ele, olhando para as outras três crianças.
-Tediosas.-Respondeu Ester, revirando os olhos e brincando com a comida.
-Para mim estão sendo ótimas, principalmente a aula de Feitiços.-Riu Silena, fazendo todos os outros rirem também.
-O professor Flitwick dançando foi tão hilário!-Riu Malfoy, fazendo Silena quase cuspir suco de abóbora para todos os lados.
-E o Petrus dando cambalhotas no ar?-Comentou Ester, gargalhando.
-Não, não. Todos temos que admitir que o melhor de tudo foi a cara de tacho da Iris depois da bronca que o Professor Malfoy deu nela. Vou lembrar daquilo pra sempre!-Falou Petrus, rindo também.
Foi então que Silena percebeu. Aquela escola era sim maravilhosa. Havia se passado apenas um dia e ela já tinha amigos. Amigos que a tratavam como se a conhecessem fazia anos.
          Ela não pôde evitar de sorrir enquanto comia seu jantar, ouvindo as histórias de Petrus sobre o dragão que aparecera na fazenda do tio dele uma vez. Silena, então se sentiu em casa enquanto observava os fantasmas perambulando pelas mesas e os alunos de sua casa e das outras conversando alegremente. Sentiu-se em casa enquanto observava as bandeiras de Corvinal (A última ganhadora da Taça das Casas) tremeluzindo e as velas flutuando elegantemente pelo salão. Sentiu-se ainda mais em casa quando olhou para o teto enfeitiçado e tomou um gole de suco de abóbora.
         -Alôô. Terra para Silenaa.-Disse Diego, cutucando a amiga.-Venha, o jantar já acabou.-disse ele.
         Ela sorriu e se levantou, ouvindo atentamente o que seus amigos tinham para contar. Ela nem notou que havia alguém a observá-la de longe.

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