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O Broche das Casas

        O vovô Harry reuniu todos após o jantar, e destribuía os presentes que trouxe daquela vez. Newt foi o primeiro a ganhar, uma caixa de balas de todos os sabores e três sapos de chocolate, já que ele colecionava as figurinhas.

        Guilly ganhou uma vassoura nova, e ficou muito feliz, já que jogava como goleiro na Grifinória desde o segundo ano. Hazel, uma bonequinha muito parecida com Hermione Granger quando tinha onze anos. Para Jared e Lisa Potter, foram um conjunto de talheres que se organizavam sozinhas. Já para os Longbottom, uma coruja nova, já que a antiga havia falecido havia um tempo.

       Silena estava na cozinha roubando alguns biscoito do vidro  que ficava em cima da estante. Ela ouviu um pigarro atrás dela e deixou alguns biscoitos caírem no chão. Fora pega no flagra. Ela colocou os biscoitos na bancada e olhou para o seu avô, que ergueu uma sobrancelha para ela.

-Oi vô. Você não viu nada.-Ela disse, enfiando um cookie na boca, e sorrindo. Harry Potter riu e afagou os cabelos dela.

         -Vi o que ? Não há nada pra ser visto...-Respondeu ele, rindo.-Tenho algo pra você.

         -O que?-Ela perguntou, curiosa, olhando dentro dos olhos verdes de seu avô, enquanto ele escondia algo atrás das costas.

          O sr. Potter então mostrou a pequena caixa preta de couro, que cabia na palma de sua mão e a estendeu para Silena. Silena pegou a pequena caixa com cuidado e se sentou num banco para poder abri-la. Segurou a tampa de couro macio e abriu. Ficou maravilhada com o que viu a frente. Um broche de prata, tão reluzente que doía a vista. Mas Silena notou que havia algo faltava no acessório. Estreitou os olhos e colocou o objeto na palma de sua mão.

        -Parece que algo está faltando, não é? Pois bem, no dia em que chegar a Hogwarts e o Chapéu Seletor lhe dizer a sua casa... O símbolo dela aparecerá bem aqui no meio.-Harry lhe contou, pegando o broche.-Veja. Se eu pego-o, o símbolo de Grifinória aparece. Porque a minha casa já foi definida.-Ele falou, apenas deixando sua jovem neta mais confusa.

         -Mas vovô, se ele diz qual é a sua casa, por que não faz isso mesmo antes do Chapéu Seletor?-Perguntou Silena, estendendo a mão para pegar o belo broche de volta.

         -Sua casa Silena, sempre esteve definida, na sua cabeça. Mas quando o Chapéu Seletor a anuncia, Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa ou Corvinal, não importa. Sua casa penetra nos seus ossos, e suas cores correm pelas suas veias. Faz parte da sua pele e até da sua unha no dedinho do pé.-Ele disse, segurando uma das mãos da jovem.-Sua Casa está na sua cabeça, mas apenas o Chapéu pode abrir as portas para ela poder se espalhar por todo o seu corpo. A propósito. Não fique assustada com o que ele diz. O Chapéu nunca erra.-Ele falou se levantando e indo em direção a porta.

        -Não errou nem com o filho de Hermione Granger?-Silena perguntou, fazendo seja vô se virar e olhá-la novamente, com uma expressão cautelosa.

          -Nem mesmo com ele.-Respondeu Harry, secamente, antes de sair da cozinha para se juntar ao resto da família, que ainda estava na sala, conversando.

         Silena ainda com o broche nas mãos, olhou aterrorizada enquanto via uma sombra na superfície prateada. Ela o colocou de volta na caixa, e a fechou, colocando-a dentro do bolso de seu vestido. Ajeitou as tranças e se olhou no pequeno espelho da porta, vendo a menina alta e magra que era. Seus cabelos iam até pouco depois dos ombros, lisos e escorridos, escuros como a noite. Seus olhos eram azuis acinzentados, e tinha uma pele muito branca. Ela desviou o olhar do espelho, pegou seus cookies e se mandou para o seu quarto, mas não sem antes pegar a carta que havia recebido de cima da estante, e levar junto consigo para o andar de cima.

         Ela deixou a carta e a caixinha na primeira gaveta da mesinha de cabeceira, e se sentou em sua cama, comendo os cookies vagarosamente. Eram com gotas de chocolate e um toque de canela, seus favoritos. A sua avó, Ginevra fazia os melhores cookies que se podia imaginar, segundo seu pai.

        Silena nunca chegou a conhecê-la. Ela morrera quando seu pai tinha apenas treze anos. Mas sempre olhava as fotos. Ela adorava imaginar como era a vida naquela época há tantos anos atrás.

        A menina pegou seu bloco de desenhos, sua válvula de escape deste mundo para outro. E quando começou a rabiscar, sua mãe bateu na porta. Os cabelos louros dela eram quase tão claros quanto os da própria Luna Lovegood. Ela sorriu para sua filha, que lhe devolveu um meio sorriso.

         -Estamos tomando chocolate quente, quer?-Perguntou Lisa. Silena pulou de sua cama e assentiu, deixando seu bloco de desenhos para trás, junto com sua caneta e todo o resto. Adorava chocolate quente, ainda mais quando chovia.

          A família estava sentada no sofá, nas poltronas e nas cadeiras, ocupando todos os lugares. Silena sentou no chão e pegou um de seus livros prediletos, sobre uma das aventuras de seu avô. A Câmara Secreta sempre a encantou, com seus mistérios e mitos. Ela adorava ler sobre seu avô, mesmo sabendo que ele lhe contaria a história com prazer. Ler e ouvir nunca era o mesmo. Ela teria que admitir que ouvir era mais divertido, mas como Harry estava lendo um livro grosso e ensebado, com seus óculos redondos, Silena ficou com vergonha de perguntar.

Ela voltou a ler seu livro, ligeiramente desapontada por não poder ouvi-la de seu avô naquele momento.

-Já contei a vocês a vez em que Hermione errou na poção Polissuco, e se transformou em metade gata?-Disse o vô Harry de repente, fazendo rosto das três crianças se iluminarem num piscar de olhos.

Newt sentou no colo do avô, já Guilly, se aproximou devagar, e sentou num banquinho para apoiar pés. Silena ficou deitada no chão com a cabeça apoiada nas mãos e os pés balançando para cima. O sr. e a Sra. Potter se sentaram no chão, ambos de pernas cruzadas, enquanto a Sra. Longbottom segurava a pequena Hazel nos braços.

           -Conta vovô, conta!-Disse Newt, animadamente.

O avô Harry então começou a contar, enquanto seus netos e seu filho o olhavam atentos, querendo prestar atenção nos mínimos detalhes de sua história.

Silena sorriu, quando o vovô contou sobre como Crabbe e Goyle caíram na armadilha dos bolinhos encantados tão facilmente. Minha Nossa! Quantas aventuras seu avô havia vivido! Silena sonhou acordada, se imaginando vivendo as mais diversas aventuras, naquela escola que tanto falavam e idolatravam. Imaginou as bandeirolas vermelhas e amarelas que ela agitaria nos jogos de quadribol, e a vista que teria da torre de astronomia, um dos lugares que seu avô descrevia como seus favoritos.

Ela correu para o seu quarto no meio da história que já conhecia tão bem, pegou seu caderno e um lápis, correndo novamente para a sala. Ela deitou aonde estava antes e pousou seu lápis no papel. Esperou seu avô terminar a história e pediu para que ele lhe contasse exatamente como era o campo de quadribol. Seu avô narrava e ela desenhava. O campo gramado, as arquibancadas coloridas e os três aros de cada lado. Pediu então que descrevesse o pomo de ouro. Seu avô o fez com satisfação. A bola dourada polida com as delicadas asas quase invisíveis. Seu último pedido espantou toda a família Potter, e seu avô a olhou com uma sobrancelha erguida.

-Você quer que eu descreva Draco Malfoy?-Ele perguntou, com um pequeno sorriso crescendo em seu rosto.

-Sim vovô. Quero desenhar alguém do time adversário também.-Ela disse, o olhando. Seu avô deu um suspiro longo. Essa era uma memória não tão agradável, mas ele percebeu que sua neta realmente queria aquilo.

-Tudo bem então. Mas Luna descreveria ele melhor que eu, eu acho.-Ele falou. A Sra. Longbottom enrubesceu um pouco, mas logo começou a descrevê-lo.

Silena desenhava freneticamente, os cabelos louros platinados, os olhos cinzentos e tempestuosos, as sobrancelhas arqueadas desafiando quem quer que fosse seu oponente, a pele alva, o nariz perfeito e os lábios bem desenhados. Do outro lado da folha, desenhou seu avô, montado em sua vassoura como Malfoy. Os dois de movimentavam pelo papel, correndo para alcançar o pomo. No fim, fez seu avô ganhar. Isso gerou uma risada dos mais velhos.

Ela sorriu, e depois de todos irem para cama arrancou a página. Daquela vez, Malfoy ganharia. Pelo menos no papel. Secretamente, Silena se encantou com a beleza imaculada de um dos maiores rivais de seu avô. Isso a assustava, pois a cobra de Sonserina ainda tinha a sua silhueta estampada no broche em que ela tocara mais cedo.

Silena suspirou, guardou seu caderno e seus lápis, fechando a gaveta junto com o broche das casas. Ela desfez as tranças e se deitou, pensando em gatos com olhos acinzentados e poções.

           Quando Silena acordou no dia seguinte, seu avô disse que os dois iriam até o beco diagonal depois do almoço, para comprar todo o seu material. Os pais dela lhe deram galeões suficientes para comprar todos, e ainda poderia sobrar um pouco para um sapo de chocolate. Mas quando ela e Harry chegaram no Beco, seu avô pagou por todo o material, deixando Silena com aquele saco de moedas na mão sem saber exatamente o que fazer.

           -Sei de um lugar onde poderá torrar essa pequenina fortuna.-diz seu avô. O rosto de Silena logo se iluminou, lembrando da loja que mais adorava.

           -Vamos! Talvez o tio Jerald e o tio Felip ainda estejam na loja!-Ela disse, sorrindo. Gemialidades Weasley era uma das lojas mais populares do beco diagonal, mesmo depois de terem fechado por dois anos depois da morte de Fred Weasley.

        Seu avô riu da reação da neta. A loja continuava exatamente como ele se lembrava. Sem graça nenhuma. Aquele mundo de diversões e brincadeiras parecia extremamente devastador, pelas lembranças que pulavam na memória de Harry, como sapos de chocolate.

         Mas ele não estragaria uma das coisas que mais deixava sua neta, favorita feliz. A verdade, era que Harry se preocupava com o destino de sua neta. Calada com estranhos, mas extremamente comunicativa com quem conhecia, Silena era pessoa que mais intrigava Harry. Tímida, inteligente, talentosa, orgulhosa, às vezes egoísta, com uma preferência por cores escuras gritante e extremamente poderosa, Silena conseguia mesmo assim ser bem diferente de seu avô e de seu pai.

         Harry também temia que ela descobrisse a verdade antes de estar preparada para ouvi-la. O homem quase não notou quando ele voltou com caixas de balas de todos os sabores e sapos de chocolate.

           Os dois se sentaram em um banco em frente uma floricultura, jogando seu jogo favorito. Cada um deles precisava encontrar pessoas com uma certa cor de capa. A que encontrasse mais pessoas ganhava um sapo de chocolate. Mas tinha um detalhe, a cada vez que seu adversário ganhasse um ponto, você precisaria comer uma bala de todos os sabores sem olhar qual.

            Naquele dia, Silena ficou com as roxas e Harry com as verdes. Silena ganhara, como sempre. Ela era muito atenta àquele tipo de coisa, e era difícil algo passar despercebido por ela. Bem, isso é o que seu avô dizia. Sempre acabava deixando ela ganhar, mas não sem dificultar sua vida um pouco, fazendo a garota comer boa parte das balas.

           -Desde que não pegue nenhuma de pimenta preta, aceito qualquer coisa.-Ela fez graça sorrindo, enquanto pegava uma balinha branca.- Sabão.-Ela disse, com uma careta.

              Os dois resolveram jogar outras partidas, até as balas e os sapos de chocolate acabarem. Chegaram em casa e já havia anoitecido. Silena adormeceu sorrindo, por lembrar que seu avô estaria ao seu lado em sua nova escola. Tudo parece sempre melhor com ele. Ela deu um suspiro e finalmente fechou os olhos, caindo num sono bem profundo.

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