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Ninho de Serpentes

     Já era tarde da noite, mas Silena não conseguia dormir. Ela não se importava se Filch a pegasse fora da cama, ela precisava pensar e não poderia fazer isso no dormitório da Sonserina.
     As masmorras estavam silenciosas, exceto pelo gotejar de água em algum lugar que ela não podia ver.
     Silena arrastava seus pés, olhando para o chão de pedra fria. Ela subiu as escadas até chegar nos corredores escuros do primeiro andar. Não havia ninguém a vista, para sua felicidade.
     Ela não queria que as pessoas vissem o quão devastada ela estava. Silena nem sabia o porquê de estar assim, mas algo a fazia continuar chorando. Algo péssimo estava para acontecer e ela sabia.
      A garota abraçou o próprio corpo, deixando sua mente divagar. Seu avô sabia quem estava por trás daquilo tudo, então por que ele simplesmente não entregava a pessoa?
      Ela se sentou num banco abaixo de uma das grandes janelas de Hogwarts, olhando a noite e como as árvores de moviam de um lado ao outro, quase dançando.
       A lua estava meio oculta por uma nuvem e uma brisa fria fustigava os cabelos lisos de Silena, que estavam soltos, ao invés das tranças habituais.
      Começou a nevar de leve e alguém tocou no ombro de Silena, a fazendo tremer de susto.
      -Eu te assustei? Foi mal.-disse Diego, sentando ao seu lado. Era a primeira vez que ele saía a noite com ela desde o dia no banheiro das meninas.
      -Tá tudo bem.-respondeu Silena, com um sorriso fraco.-Eu pensei que fosse Filch.
      Ele riu de levinho.
      -Meu avô diz que agora que ele é um fantasma, está ainda pior como zelador.-sorriu ele.
      Silena sorriu também, mesmo que estivesse encolhida e com frio.
      -Tem certeza que não quer entrar? Está bem frio aqui.-perguntou Diego.
     -Tá tudo bem.-falou Silena.-Onde está Ester?
     -Eu não sei. Acho que ela ficou estudando com uma garota ruiva que eu não sei o nome.-ele respondeu.
     -Entendi.-Silena suspirou, ainda olhando a paisagem nevada.-Eu queria voltar a ter aulas.
     -Ouvi dizer que depois do Ano Novo as aulas vão voltar. E aí eu finalmente vou poder entregar aquele trabalho de Poções sobre poções curativas para iniciantes.-ele disse, balançando os pés no ar.
      -Você já fez? Eu ainda nem comecei.-disse Silena, se deitando na parte desocupada do banco.-Tem coisa demais na minha cabeça para que eu consiga fazer esse trabalho.
      -Eu fiz enquanto meu avô estava na enfermaria. Porque eu sabia que assim que ele voltasse a dar aula, ai ser a primeira coisa que ele iria cobrar.-explicou Diego.
       -Pior que é mesmo.-Silena comprimiu os lábios, pensando.-Bem, pode voltar pro Salão Comunal, se quiser. Acho que vou passar na biblioteca para ver se consigo algo que possa me ajudar.
      -OK.-respondeu ele, antes de se levantar.-Boa noite.
      -Boa noite.-respondeu Silena, se levantando e indo em direção a biblioteca.
      Ela andou até a biblioteca, onde a porta estava entreaberta. Obviamente, não havia ninguém lá.
      Silena se sentou entre as prateleiras, sem nenhuma vontade de olhar coisa alguma. Estava escuro, e ela não queria acender nenhum lampião.
       Ela só aproveitou o silêncio e mergulhou novamente em seus devaneios. Isso até ela ouvir alguém a chamando.
       -Silena...-disse alguém.
      Ela se levantou e seguiu a voz no fim das prateleiras da sessão reservada.
      Tudo estava um breu, mas ela sabia que havia uma abertura na parede. Ela podia sentir a corrente de ar e conseguia ver que naquela direção, a parede parecia mais escura.
      Silena pegou sua varinha, mesmo sabendo que seus feitiços eram extremamente limitados.
       -Lumos.-ela sussurrou, criando um pequenino e fraco ponto de luz que confirmou a ela que havia uma passagem que ela nunca havia notado antes.
      -Silena...-Chamou alguém, no fim do corredor.
      Ela sabia o tamanho do risco que estava correndo. Mas aquela voz parecia tão familiar a ela, que ela não teve como recuar.
      A garota deu passos vacilantes en direção a entrada e assim que passou por ela, sentiu o ar repentinamente mudar. Depois do calor abafado e do cheiro de mofo da biblioteca, o ar frio cortante e úmido de dentro do túnel pareceu até mesmo reconfortante.
        Aquela voz sussurrante a chamou novamente e Silena ergueu a varinha mais alto, tentando fazê-la brilhar um pouco mais.
       A frente, havia uma escadaria. Silena desceu com cuidado até chegar num outro patamar. Coisas asquerosas tocavam suas pernas e Silena se colheu, mas tentou não fazer muito barulho.
       -Quem está aí?-ela perguntou, tentando ver mais a frente.
       -Não dê mais nenhum passo, querida.-disse a voz. Ela estava modificada de algum jeito, Dilema pode notar isso de cara.
       -Quem é você?-perguntou ela.
       -Eu sou aqueles que todos caçam, que todos odeiam. Eu sou o Herdeiro das Trevas.-diz ele.
       Silena dá um passo pra trás, voltando um degrau, sentindo-se melhor sem as cobrar roçando suas pernas.
        -O que quer de mim?-perguntou Silena.
        -Eu só queria alguém para conversar. Não vou fazer mal a você, não hoje. Então pode relaxar um pouco.-falou a voz, calmamente.
        -Então fala logo.-ela disse, tensa.
        -Você sabe quem você é, Silena?-perguntou ele.
        Essa pergunta deixou Silena muito confusa. Como assim se ela sabia quem ela era? Mas é claro que sabia!
        Ela era neta de Harry Potter  Ginevra Weasley, Luna Lovegood e Neville Longbottom sobrinha de Albus e Lilian Potter, filha de Jared Potter e Lisa Longbottom. Ela tinha três irmãos, Guiller, Newt e Hazel. Tinha dois melhores amigos, Diego Malfoy e Ester Zabini. Ela gostava de quadribol e chocolate, músicas trouxas e da aula de poções.
        -Eu... Sou...-ela começou, ainda confusa.
        -Você realmente não sabe...-disse a voz, rindo.-Algum dia, eu te conto. Quando você crescer. Mas antes desse dia chegar, eu vou matar umas pessoas. Por favor, não me interrompa.
         -Como é?-ela perguntou, mas não havia recebido resposta.
         Apenas sentiu algo a puxando para fora da sala secreta e de volta para  a biblioteca suja e empoeirada.
        Foi um sonho?
        Diego a olhava, parecendo preocupado com a amiga.
         -Silena, você está bem?-ele perguntou.-Você estava demorando demais e eu vim checar se estava tudo bem.
          -Eu estou bem.-ela disse, se levantando.-Vamos para o Salão Comunal.         
     

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