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Terceiro ato: O voo do cisne

Terceiro ato! Todo meu corpo está latejando, planejei um parto tranquilo, abri mão até da anestesia, por algum motivo queria sentir tudo.
Mas naquele momento eu só queria acabar com aquela dor, nem o espacate mais doloroso superaria aquilo. Eu não sabia onde estava, respirei fundo e me arrependi.
- Scarlet. – Ouço uma voz conhecida, me sinto aliviada por ter alguém por perto. – Scarlet não se mexa tá bom? Vamos começar a cirurgia.
- Meu bebê. – Tento mostrar minha preocupação, mas apenas minha mente ouvia.
- Ela sofreu um acidente, está grávida, oito meses, com um corte profundo no ventre quase chegando à placenta.
Quando ouvi isso comecei a respirar rápido. Como assim um corte? Acidente? Então aquele impacto que senti foi isso? Cadê o Harry?
- Harry. – Pronuncio tão baixo que achei ter pensado, mas em segundos sinto minha mão ser apertada, tento abrir os olhos, vejo meu lindo marido, sua testa sangrava, ele chorava, o ver assim me matou. – Harry.
- Me desculpe.
Não entendi, mas me lembrei do homem na estrada, será que foi ele quem bateu na gente? – Me desculpe, eu não devia ter te tirado daquele jeito, me perdoa.
- Harry, se afasta, precisamos começar.
Minha mão é solta, o medo volta, sai lagrimas de meus olhos e elas caem para o lado e chegam ao meu ouvido, está zumbindo.
Droga, minha mente parece estar apagando, enfim não sentia nada
PiiiiiiiiiiPi! Este foi o barulho que me despertou, a sala estava estranha, eu já estava com alguns movimentos, minha mente mais clara e minha visão limpa. Olho para o lado tinha sangue em luvas. Por que acordei?
- Segure para mim. – O meu médico comanda, uma mulher segura algo e ele se posiciona melhor, em segundos sinto como se um peso estivesse saindo de mim, sabia o que era.
- Doutor, ela está perdendo oxigênio.
- Cuide dele. – O médico entrega meu bebê para alguém e se concentra novamente em mim.
- Doutor, tem algo de errado com o bebê. - Não demorou até uma máquina revelar aquilo.
- O que? – Digo junto com o médico que olha para mim. – Você não devia estar acordada.
- Ele está perdendo oxigênio muito rápido.
- Oxigênio? Meu bebê. – Fico agitada, consigo sentir meus batimentos. – Meu filho, meu... – Não conseguia respirar direito. A anestesia me deixava aérea.
- Calma. – O médico diz. – Coloque ela no oxigênio. – Ele vai direto para o meu bebê. – Preciso de um pediatra, agora! – Ele diz algo para uma mulher e vem até mim. – Scarlet, vou fazer seus pontos, precisa se acalmar, alguém dê mais anestesia para ela.
- Não! – Contesto, mesmo fraca eu preciso saber. – O que houve? Cadê meu...
- Seu bebê nasceu prematuro, precisa...
- Não, mente. – Paro em cada palavra, estava exausta, mas me lembrava de tudo que o Harry me contou sobre bebês.
- Você vai morrer se continuar assim. – Não o respondo.
- Eu ouvi o que falou com a enfermeira. – Revelo devagar e baixo, queria muito chorar. – Eu vou morrer?
- Achamos um sangramento na parte de cima de seu útero, parece recente, ele complicou seu parto, se parasse o seu sangramento, seu bebê morreria, mas se tirássemos ele, a hemorragia ficaria muito intensa e não conseguiríamos estancar.
Meu tombo. Ao ouvir aquilo minhas lágrimas caem. Eu realmente vou morrer sem conhecer meu bebê? Não voltarei para o ballet? Não ficarei mais com o Harry? O meu bem mais precioso.
- O Harry...
- Você assinou um documento colocando a vida do seu bebê na frente, não precisamos falar com ele.
Eu me lembro quando assinei aquilo, foi depois de desmaiar no banheiro do shopping, por algum motivo não podia deixar essa escolha com meu marido.
- Posso ver meu bebê? – Toda minha esperança estava resumida naquele pedido. O doutor me deu um sorriso, logo após me entregou um pequeno pacotinho, enrolado em uma manta verde, estava todo limpo e parecia estar dormindo, meu coração disparou. Não acredito que não verei esse pequeno ser crescer. Suas bochechas vermelhas e pele clara eram encantadoras. Ele era o amor da minha vida.
Comecei a conversar baixo e constante, o médico se afastou e me deixou.
- ...E é por esse motivo que a mamãe não poderá ficar com você. – Meus olhos estavam tão molhados, fiz uma força para erguer meu bebê para vê-lo melhor. – Você tem um rosto tão angelical. Parece com o seu pai. Agora que sabe como conheci seu pai e como foi a vida da mamãe, pode me fazer um favor? - Fungo bem forte. – Pode cuidar dele para mim? – Dizer aquilo me fez chorar mais. – Eu sei que ele cuidará de você, mas... – Assim que pronunciei aquelas palavras algo começou a soar ao meu lado, me senti estranha, meu bebê se mexeu e começou a chorar. – Shi... pare de chorar meu amor, é um sinal, eu preciso ir embora. Nós não tivemos muito tempo mas me abri até o último minuto. Eu amo muito você, me desculpa por ir. – Subo um pouco meu braço e dou um beijo na testa do meu filho, uma lágrima cai nele e eu simplesmente vou embora.
O Harry ficou muito irritado quando recebeu a notícia, ele entrou na sala e viu o corpo de sua esposa em uma cama, enquanto o médico o olhava.
- Eu sinto muito.
- Não acredito que cuidou de nós até o fim. – Ele se aproximou chorando, se debruçou no corpo gelado da Scarlet. – Não acredito que me deixou. – Ele a olha. – Me desculpa, quando o carro foi atingido eu fui lançado para fora dele, estava sem o cinto, mas você continuou. Eu estava tão nervoso que quando te tirei acabei fazendo um corte em você, tinha tanto vidro. Eu juro que nunca te machucaria, eu te amo.
Daquele jeito o Harry permaneceu até ser tirado, o médico lhe oferece o bebê, ele rejeita, mas pensa, era a única coisa que tinha com o amor de sua vida.
- É uma menina.
- O que? – Ele pergunta vendo o bebê abrir a boca sem dente. Ele aproximou a filha de seu colo e a olhou. – Agora seremos você e eu, minha Hope.

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