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Segundo ato

A estrada estava escorregadia, a neve da noite passada deixou sua marca, Harry estava gritando enquanto dirigi um pouco descontrolado, consegui ouvir o pneu pedindo calma, a noite estava tão fria, a estrada tão escura. O vento passou por mim, pela janela do motorista, estava com as mãos na cabeça tentando não ouvir os gritos do meu marido.
- Scarlet, está me ouvindo? – Ele pergunta me olhando rápido, eu o ignoro. – Caralho Scarlet eu só te pedi uma coisa: não dance. Você está no oitavo mês de gestação, se quer se matar não leve meu filho.
Ouvir aquilo foi doloroso, o amor da minha vida está achando minha vida insignificante.
- Você não pode me pedir isso! – Digo segurando as lágrimas, levo a mão inconscientemente até minha barriga e a aliso, o bebê estava agitado. O olho. – Ballet é minha vida.
- Nós somos sua vida! – O Harry exclama berrando, eu estou muito assustada. Odeio quando ele fica assim.
- Você não entende Harry, eu só...
- Você não cuida da gente, nove meses, é a única coisa que pedi, eu fiz tudo que pediu, fiquei maluco naquele hospital para te agradar e você não... – O Harry parou de falar quando olhou para mim, eu não o ouvia mais, minha barriga doía muito. - Scarlet.
Sinto algo nas minhas pernas, meu obstetra disse que era para manter calma, eu estava começando a ter algumas complicações, mas preferi não contar ao Harry.
- Meu bebê... – Sinto minhas forças se esvaindo, Lembro da barra na academia.
- Scarlet. – Consigo ouvir o Harry me gritando. – Meu amor. - O carro parou rápido, em segundos ele estava totalmente concentrado em mim. Tocava em toda parte, quando sentiu sua mão ficar molhada ao coloca-la na minha perna seu tom mudou. – Não, não, não. O que... Scarlet. – Ele se afastou de mim e sentou novamente, ouço o som do carro, no mesmo instante sinto uma força colossal me lançar para o lado dele, meu cinto me segurou, todo impacto parecia do meu lado, coloquei a mão na barriga, estava com muito medo.
24 horas antes...
- Quer que eu chame o Harry? – Um homem de meia idade pergunta enquanto me ver abaixar minha blusa, eu olhei para o lado e vi uma máquina que estava me mostrando meu bebê segundos antes.
- Não. – Digo me sentando. – Então, o que deu?
- Está nervosa? – O homem pergunta me vendo sorrir sem graça, eu saio da cama dando um pulo mas o chão parecia mais alto, quase escorreguei, coloquei a mão na cama rápido e o médico me ajudou. – Você está começando a ter alguns problemas, sua pressão está muito alta. - Ele me olhou diretamente.
- O ballet me ajudava a relaxar, mas prometi ao Harry que...
- Precisa achar outro modo de relaxar.
- Pode me fazer um favor? – Pergunto desviando o olhar. – Pode não contar ao Harry que estive aqui? Ele está meio paranóico com essa coisa de proteção.
- Você desmaiou no café, tem certeza de que...
- Sim, por favor. – Ele concorda.
Saí de lá sabendo que não seria “entregue”, voltei para casa rápido, desde que minha barriga ficou gigante não consigo dirigir, vivo de taxi.
Quando entrei em casa logo ouvi passos, antes de me preparar a Pipoca se jogou em mim e começou a brincar, eu abaixei, com dificuldade, mas não podia negar amor aquele ser que logo virou a barriga para cima. Não me lembro quando comecei a amar essa danada.
Há oito meses estou vivendo como uma pessoa “encarcerada” como minha mãe diria, não ando de bicicleta correndo (no quinto mês parei definitivamente), barulhos altos me irritam e larguei o ballet, temporariamente. Essa foi a parte mais difícil. Não imaginei que engravidar me mudasse tanto, as vezes eu chorava simplesmente pelo fato de sentir que a vida que levava estava morrendo, enquanto gero esse bebê. É um luto, não acho que o Harry entenda.
Ficaria sozinha até o dia seguinte, normalmente me sentiria triste, porém hoje tenho uma ideia.
Preciso relaxar.
Deixei comida suficiente para o Pipoca e sai, assim que a porta fechou me senti livre. Comecei a andar devagar, meus pezinhos quase saltitavam de ansiedade. Dez minutos depois cheguei, olhei antes de atravessar a rua, é a academia de dança, o meu refúgio. Atravessei olhando para os dois lados, a porta estava aberta então só entrei.
Enquanto andava até a sala conseguia ver minha fase gestacional que fiquei aqui, minha barriga crescendo, as meninas me enchendo de presentes e secando minhas lágrimas. Ali era minha casa!
Entrei na sala de ballet, estava escura e possivelmente vazia, fui direto ao interruptor e o liguei, os espelhos me fizeram encarar quem eu sou no momento, eu não odeio estar grávida, odeio deixar de viver.
En dehors, manter os calcanhares para fora.
Foi meu primeiro passo, doeu, eu não fazia aquilo há meses, estava sem equilíbrio, era divertido, me senti como uma criança aprendendo. Quando menos notei já estava fazendo os passos mais complicados, nada gracioso, minha barriga estava pesada. O tempo voo, estava começando a ficar com fome, coloquei um pé na barra para finalizar, mas, ouço a porta abrindo, olho pelo espelho, era o Harry e ele parecia furioso.
Perdi a concentração e fui direto para o chão, cai de bunda, ele correu até mim.
- Não acredito que fez isso... – Ele estava desapontado. Colocou uma mão na minha barriga e outra em meu rosto. – Vocês estão bem?
Aquela pergunta se repetiu em minha cabeça, estava com frio, pisquei e a sala desapareceu, na minha frente conseguia ver meu marido com a testa sangrando, ele estava desesperado.
- Scarlet meu amor, você está bem? Por favor aguenta firme, a ambulância está chegando.
- Eu sinto muito. – Olhei para o lado e vi um homem sentado no chão chorando, ele fedia a álcool e me olhava. – Me desculpa, me distrai por um segundo.
Sinto uma pontada na barriga.
“Calma bebê, calma, vai ficar tudo bem”
Antes de fechar os olhos sinto o cheiro das flores do jardim no centro da cidade. Meu lugar com o Harry.
- O que aconteceu?

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