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Primeiro ato

Pelo vidro da porta da academia de ballet consigo ver meu “observador”, um lindo homem que me aparenta ter 25 anos, sua pele morena brilha na luz do sol se pondo, como quase sempre, usava um sobretudo preto, por baixo, consigo ver uma calça jeans azul, com algumas manchas propositais, eram dois tons de azul. Uma bota no estilo timberland, preta o deixava sexy. Seu cabelo me lembrava britânicos chiques que vejo nas revistas de moda, castanho claro, meio liso com um topete para cima que quando venta ameaça cair e deixa-lo parecendo um menino.
Por um segundo ele se virou e ficou de costas para mim, acho que notou que o estou observando, sorrio, termino de amarrar meu tênis, um all star rosa e branco de cano longo que comprei para combinar com a roupa que saia das aulas.
Meu cabelo está preso em um coque bem firme, sem adereço, maquiagem leve, um collant rosa pastel extremamente justo, atrapalha um pouco meus seios, mas é algo que eu escolhi. Uma saia da mesma cor, leve e curta, nada pode ser largo ou pesado e para terminar uma meia calça da cor de minha pele, morena. Desde que me conheço por pessoa uso essas roupas, faço ballet desde sempre.
Tiro a corrente que prende minha bicicleta e começo a andar enquanto a empurro do meu lado, consigo sentir os olhos daquele homem me fitando, poderia ser assustador se eu já não estivesse totalmente caidinha, mas não sinto que ele dará “o” passo, então acho que eu terei que fazer.
Subo na bicicleta e começo a pedalar, em poucos segundos sabia que tinha sumido da vista dele, sei onde mora, é um grande prédio que acabou de ser construído no centro da cidade, ao lado a um pequeno jardim com flores que soltam cheiros deliciosos, sempre me perguntei, como um lugar como aquele conseguiu sobreviver ali.
Fui até lá, desci da bicicleta e a coloquei encostada na árvore que fica no centro do jardim, me sentei em um banco e comecei a mexer no celular a espera.
O tempo passou rápido. Nem notei dois olhos caramelo começarem a me encarar, senti algo estranho no braço e dei um pulo ao ver um golden retriever preto retraído pelo meu ato, me senti mal, mas morro de medo de cachorro.
- Pipoca! – Ouço uma voz penetrante vindo em minha direção, quase não reconheço, era o meu observador, mas ele estava diferente, roupas casuais e um óculos redondo fofo, o cabelo para baixo brilhava a luz do poste. Ele se abaixou até o cachorro. – Pipoca, meu amor. Já disse que não pode atravessar a rua assim. Me desculpe, ela é hipe... – Ele parou e vi suas bochechas corarem ao me ver, dei um sorriso. – Hiperativa.
- Tudo bem. – Minto descaradamente. – Sou Scarlet. – Ofereço minha mão e ele a toca.
- Harry.
Britânico! (Meu tipo ideal). Talvez ele tenha muito mais que o cabelo dessa nacionalidade. Noto que começa a se afastar.
- Eu te vi me olhando hoje. – Digo sem pausa. – Na verdade, você me olha há dois meses.
- Não é o que parece. – Ele tentou se defender. – Eu não sou um estranho ou tarado, é que eu...
- Quer sair? – Pergunto interrompendo antes que ele diga que não quer nada. Consigo ver surpresa em seus olhos, mas um sorriso em seus lábios.
Trocamos números e eu vou para minha casa, estava tão feliz que a lua cheia não era grande suficiente para competirmos. Assim que chego, coloco minha bicicleta na garagem, olho para aquele espaço, duas Ferraris pretas e eu de bicicleta. Faço uma careta e entro, vou direto para o quarto.
No banheiro tiro todas as minhas roupas, fico horas na banheira imaginando tudo que poderia acontecer entre o Harry e eu.
Tenho uma apresentação onde serei uma das principais, serei o cisne negro, treinei tanto para isso que recusei tudo. No dia anterior sonhei que havia virado um cisne mesmo, tipo a Nina, foi assustador.
A apresentação aconteceu, eu não poderia ter voado mais alto, foi perfeito. Enquanto me preparava para ir embora sou surpreendida pelo Harry me chamando para sair.
Aquela noite era minha, eu logicamente aceitei, fomos a uma boate onde as luzes brilhavam em uma vibe psicodélica (minhas preferidas) que o Harry não aguentou, acabamos em um café.
- Me desculpe por termos ido embora. – Vejo sua vergonha enquanto encara o café.
- Você será um pai bem careta. – Sorrio imaginando, ele me olhou confuso, volto a realidade. – Desculpe pelas recusas. - Agora estava envergonhada.
- Eu entendo.
- Espero que não seja gentil assim em tudo. – Estou sorrindo, mas não noto. – O que veio fazer em Portugal?
- Medicina.
- Entendi. Porque estava me olhando? – A esperança batia forte no peito.
- Eu nunca havia visto uma bailarina, quando te vi parecia um anjo.
Para mim isso pareceu uma cantada.
- O que acha de um encontro com esse anjo? – Pergunto, desta vez não tem surpresa, ele concorda.
Nos encontramos tanto que não demorou para começarmos a namorar, era estranho como me fazia sentir tanta paz e conforto, progredi tanto no ballet, tinha certeza, ele era o cara ideal.
Nos casamos três anos depois, foi simples e romântico, eu não precisava de muito, apenas o Harry. Ele formou na faculdade e eu continuei firme no ballet.
- Pode abrir? – Pergunto com meus olhos fechados. Ele havia me levado para algum lugar.
- Pode.
Quando vi todas aquelas flores sabia exatamente onde estávamos, era o pequeno jardim do seu antigo apartamento, meu coração acelerou, eu quis chorar.
- Você lembra daqui?
- Claro que lembro. – Digo me jogando em seus braços o abraçando, o beijo enquanto uma brisa passa por nós trazendo o aroma das flores que tanto gosto. Ou não.
- Scarlet? – O Harry fica alerta me vendo afastar e ir até a grande árvore, contra minha vontade vomito, o gosto na minha boca me deixa mais enjoada. – Amor...
- Está tudo bem. – Digo limpando a boca. - Foi só enjoo.
- Está doente?
- Não. – Não consegui esconder meu sorriso, precisava contar aquilo. – Vamos ter um bebê, Harry!

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