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|O jardim de Éden| REMAKE

Um acordo, você diz? — Abel ri, deleitando-se.

— Qual é a graça? — Elaine dá alguns passos para trás com a expressão cada vez mais nervosa.

Eu sei — o sorriso dele não saía do rosto. — um passarinho me contou.

Abel caminha em passos largos até deixar a garota contra a parede. — É tão engraçado. Você acha que eu não consigo derrubar uma garota pequena como você? Raio de sol.

Num piscar de olhos, Elaine pega o adversário pelo braço e se desvencilha da posição em que estava.

— Eu fui soldado por sete anos antes de vir pra cá. Eu sei me virar. — Disse a guardiã, massageando seus pulsos — provavelmente se tivesse lido minha mente saberia disso.

Abel joga seus cabelos para trás, irreverente. — Verdade. Não sabia que você ficava tão imprevisível, irritada desse jeito. E que adorável! — Ele dá de ombros — Não usei minha telepatia com você... Ser um fugitivo me causa uma enxaqueca terrível. Espero que possa perdoar, raio de sol.

Elaine sente o suor frio escorrer pelo rosto. Abel só estava brincando com ela, mais uma vez. A garota sabia que não poderia feri-lo por conta do juramento que fez ao virar guardiã. Os dois sabiam que se brigassem ao ponto de Elaine entrar em metamorfose, provavelmente seriam pegos.

Abel se entretém com o surto de atitude da garota, que apesar de imponente, estava tremendo.

Muito bem. O que quer pela chave?

Elaine se aproxima do rapaz, encarando-o. Ela pega as mãos dele, que estavam calejadas e cheias de cicatrizes. Abel sente algo gelado em suas palmas. A garota se afasta deixando com que o rapaz olhe o que está em suas mãos. A chave níquel.

Abel surpreende-se com aquilo, abrindo um largo sorriso.

— Eu não quero nada pela chave, pode ficar com ela — Elaine responde.

Abel ignora seu incômodo com a situação e destranca suas algemas mágicas. Automaticamente, sua aura de grande poder domina o hall. Ele ergue as mãos sentindo seus poderes fluindo por seu corpo novamente.

Ah, sim. Certamente muito agradável— transmite triunfante.

— Agora escute o que tenho a dizer— Elaine tenta terminar a frase, mas quando se deu conta, Abel já tinha disparado em direção à varanda.

— Eu posso fazer você falar de novo! — gritou Elaine, em desespero.

O telepata para e bufa em aborrecimento — O que um dia difícil pode fazer com alguém... Chega a ser irritante.

Ignorando Abel, Elaine continua: — Eu aprendi a curar! Cibelle estava à beira da morte e eu salvei a vida dela!

O telepata sorri. — Está insinuando que pode curar minha mudez? Está ficando divertido! — recostou-se na sacada — Imagino que diante dessa situação toda você não queira fazer isso por mim de graça.

— É claro que não! — enfatizou a guardiã.

— Vá em frente. Me surpreenda — respondeu o ruivo.

—Bom... Eu quero um aniversário.

Abel fica contemplativo por um tempo, mas não consegue evitar o ato de gargalhar internamente — Deixa eu ver se compreendi. Você está mesmo fazendo acordo comigo para não passar o dia do seu aniversário sozinha?

— Eu não comemoro meu aniversário há anos. Não tenho ninguém com quem festejar. E você ironicamente, é a única pessoa com quem tenho algum vínculo — Elaine diz com uma expressão de incômodo

Está confessando que gosta da minha companhia, raio de sol? — ele se gaba, enquanto se aproxima lentamente. — Podemos comemorar, se pelo menos me deixar tomar um banho.

— O quê? Do quê está falando? — Protestou Elaine — Não é nada disso!

Ah, certo. Palacianos e seu puritanismo. — provocou Abel, de forma sarcástica. — Ou talvez seja só falta de experiência?

Elaine encarava o telepata, com uma expressão valente. No entanto, era fácil ver que a mente da garota estava um caos. Emoções fortes, dor, tristeza, solidão. Abel observa o estado da garota com neutralidade. Isso só colabora com a inerente insatisfação da guardiã.

Se não quer dormir comigo, qual sua proposta? Um passeio no parque? — Abel suspira.

Ao ouvir a idéia, os olhos de Elaine brilharam, quase como um cãozinho antes de ganhar um petisco. Naquele instante, a garota já havia respondido: ela realmente queria um passeio para comemorar seu aniversário. O telepata não conseguia decidir se tinha pena, ria, ou se achava extremamente adorável. Certamente parecia um bom negócio, curar sua voz por um agradável "passeio no parque".

Vamos então.

— Huh? — Elaine deu um sobressalto.

Você quer comemorar não é? — Ele segura na mão de Elaine, guiando-a para sacada. — Então vamos comemorar.

— Sério...!? — Os olhos da menina começaram a retomar seu brilho. —

— Chegaremos em 30 minutos, se voarmos até lá... Ah, e se não for trabalho para você, é claro.

Elaine, mesmo tomada de incertezas, decide então fazer aquele maldito aniversário valer a pena.

Os dois viajam até a ala abandonada de Zênite, onde ficavam os prédios antigos, destruídos e esquecidos pela corte. Uma estufa jazia em meio às ruínas.. Eles pousam ali, Elaine gentilmente põe Abel no chão, pensando o quão intrigante era ter carregado um homem tão alto até ali, sem nem mesmo suar. Entretanto, a guardiã se sentia esgotada, não por carregar peso, mas como se sua magia estivesse fraca.

Parece exausta. Pode retornar ao normal se quiser. — Transmitiu Abel enquanto ajeitava seu terno.

A guardiã pareceu incomodada.

Raio de sol. Já viemos todo o caminho até aqui. E seria muito fácil matar você, se quisesse — Abel desvia o olhar procurando a entrada do local. — Além disso, meus sapatos são muito caros para voltar todo o caminho a pé.

Elaine sem querer solta uma risadinha. Soava como o Abel de sempre. Com um descenso angelical, a guardiã retorna a sua forma original, se tornando miúda e esguia como sempre. Para Elaine, deixar a forma da aurora era como tirar uma bigorna das costas. Ainda não tinha se acostumado com os novos poderes. Ainda mais com os acontecimentos dos últimos tempos.

Após explorar um pouco, o telepata parece encontrar o que procurava em meio às ruínas cheias de mata silvestre.

Vamos? — Ele lhe oferece o braço, e Elaine delicadamente segura-se nele — Hm...Pode fechar os olhos por um instante?

Ela o faz. Abel força a entrada numa porta de vidro e metal velha, que estava cheia de musgo e plantas enroscando-se nela. Livrando-se das folhas mortas de seu paletó com sua mão livre, testa todos os interruptores disponíveis ao lado da entrada. Felizmente algumas lâmpadas ainda acendiam. Abel guia Elaine às cegas para dentro do local.

Muito bem...Pode abrir.

Luzes fortes acometem a garota, que tampa os olhos com o antebraço. Ao se acostumar a visão, Elaine se vê dentro de um jardim botânico dentro da estufa. Era estonteante. Plantas de um verde vivo e flores exóticas tomavam o local. Haviam pássaros, vagalumes e borboletas.

Isso seria sua definição de "passeio"? Raio de sol?

— É exatamente nisso que eu estava pensando! — Riu a garota, sabendo que Abel havia lido sua mente.

Os dois passam a caminhar um ao lado do outro, adentrando naquela estufa densa e enigmática.

A situação não poderia ser mais bizarra: Abel e Elaine estavam andando juntos, depois de um ano conversando através de uma porta. Após o maior massacre da colônia, quase ter morrido e perdido uma amiga na sequência, a guardiã teve uma brilhante idéia: comemorar um aniversário normal, com a pessoa mais anormal de Sidéria.

— Você é tão cheio de mistério... — Elaine coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha, enquanto observa o rapaz de canto de olho.

Abel sorri em resposta.

— Me diz... Qual sua cor favorita? — Questionou a guardiã timidamente.

A minha... Cor favorita? — reagiu o rapaz de forma levemente surpresa.

Elaine recua um pouco, colocando as mãos contra o peito.

— Ah. Soou estranho? É que... qualquer coisa que eu perguntasse, provavelmente você não ia me responder...

Azul. Gosto de passar nas unhas — Abel sorriu mais uma vez, fechando seus olhos delicadamente.

A súbita resposta fez Elaine sorrir, e se encher de empolgação — Azul é uma boa cor! A minha é amarelo, apesar de laranja ser muito bonito também, mas amarelo consegue ser tão lindo que... — a guardiã hesitou.

O telepata olha para ela com sutil interesse naquele momento. Seus olhos brilhavam sob a luz quente da estufa.

Absolutamente tudo em Abel parecia perfeito: as reações, a polidez, até sua suave respiração era um charme. Por ser uma pessoa muda, Abel parecia constantemente se comunicar através do corpo. O jeito que acertava o paletó, a forma como mexia as mãos ao gesticular. Até mesmo o tilintar de brincos característico que fazia quando se virava sutilmente era icônico. Ele certamente tinha uma aura audaz e impenetrável.

Demorou um pouco para que Elaine percebesse que a cor dos olhos de Abel eram profundamente dourados, explicando o porquê do telepata ter se agradado tanto com o comentário da guardiã. Naquele momento, a garota engoliu seco, desviando o olhar instintivamente, esperando que aquilo que acabara de dizer, não tivesse soado como um flerte. O rapaz, ao contrário, continua esboçando o mesmo sorriso de sempre, como se já estivesse bem acostumado com reações de garotas como Elaine.

Devia tirar a farda, está calor. — disse Abel, polidamente.

Elaine se mostrou apreensiva.

Naquele instante, o homem fez uma expressão carinhosa.Retirou seu paletó e pendurou-o no antebraço. Elaine, compreendeu o gesto, se sentindo confortável em tirar sua jaqueta também. Ela tirou lentamente sua farda verde esmeralda, revelando as múltiplas cicatrizes de seu corpo. No final desse processo dá um longo suspiro, até que seus ombros relaxem por completo.

— Eu acho que eu sou maluca. — disse a guardiã, com um sorriso entristecido — Eu realmente libertei você. Roubei a chave da Sétima. Quantas regras mais eu vou quebrar pro meu próprio ganho?

Quantas forem necessárias, claro — respondeu Abel, enfático.

Uma sutil dança de mãos fez com que uma rosa vermelha surgisse em meio aos dedos do telepata. Elaine observa, incrédula, a belíssima flor, que há segundos, não estava ali.

O telepata observa sua rosa, atentamente, enquanto gira seu caule com os dedos.

Flores são podadas para crescerem mais fortes. Mas seria tolice nos compararmos a meras rosas... Certo?

A gloriosa flor carmim é levada próxima ao rosto de Elaine, que aspira profundamente o perfume hipnótico daquela flor mística. Um sorriso genuíno surge nos lábios da guardiã, e seus olhos brilharam no mesmo momento.

— É muito cheirosa! Por algum motivo... Tem um cheiro doce de maçã.

Abel joga seus cabelos trançados para trás, fazendo seus brincos balançarem.

Acredito que, há mais nesse jardim a ser explorado do que meras roseiras — estendeu sua mão em direção a Elaine — Não acha, raio de sol?

Caminharam um pouco pelos corredores de plantas exóticas, dotadas de cores vivas e texturas misteriosas, tais como a rosa que não saía das mãos de Elaine. E então, finalmente alcançaram o centro.

Uma imponente macieira jazia em meio àquela enorme estufa abandonada, e ao lado dela um pequeno chafariz que, por algum motivo, ainda jorrava água perfeitamente. Flores de todas as cores e tamanhos rodeavam aquele cenário que mais parecia um paraíso secreto.

— Abel! É lindo! — disse Elaine encantada — Como esse lugar ficou escondido por tanto tempo?!

A guardiã correu em direção ao centro, extasiada com a imensidão de cores daquele lugar. Olhou para o alto, contemplando as copas das árvores, e cheirou mais uma vez aquela rosa que tinha aroma de maçãs. Rodopiou lentamente em torno de si mesma, como se nada e nem ninguém pudesse atrapalhar aquele momento de tamanho júbilo. Quando se deu conta, estava rindo para si mesma.

Ouviu ,então, um som agradável, um dó maior para ser mais exato. Elaine olhou para os lados, até encontrar Abel encostado na macieira com uma flauta nos lábios.

O sopro era suave, melodias delicadas começaram a se espalhar pelo ambiente. Elaine não imaginava que Abel era músico. Afinal, não haviam motivos para falar sobre isso na prisão.

Naquele momento, Abel estava distante. Sua concentração se mantinha na música, e apenas nela. A expressão serena enquanto tocava, contrastava com a sua personalidade excêntrica e extravagante. Ali ele parecia... triste. E ao mesmo tempo, Elaine se sentia mais próxima dele do que nunca. A guardiã se abraçou, sentindo seu corpo todo arrepiar.

Tem algo de errado comigo... Pensou ela.

Folhas da macieira começaram a cair, e quando percebeu, estava dançando lentamente com a música.

— Eu me sinto bem... — disse a guardiã, um tanto sonolenta — Pela primeira vez em tanto tempo o peso que eu sentia no meu coração desapareceu.

Abel sorriu para ela, se aproximando sutilmente. — As dores da alma podem ser um fardo tão grande...

— Acho que nós dois somos parecidos. — Elaine segurou a mão do telepata, enquanto se perdia em pensamentos — Dois fugitivos, sem lar.

Abel desliza a mão pelas costas da garota, encaixando-a na cintura — E do quê você está fugindo, raio de sol? — sussurrou em sua mente.

— De mim mesma, eu acho. Eu sou fraca, dependente e fútil. Achava que minha única qualidade era seguir ordens, mas... Veja onde estou agora. — riu desanimadamente, enquanto repousava seus dedos sobre o ombro do rapaz.

De algum modo, a música que Abel estava tocando continuava sendo ouvida pela estufa, e mais intrigante do que isso, os dois estavam dançando ao som dela.

Elaine era guiada por Abel numa dança sufocante e hipnótica. A garota se sentia bêbada com o odor intoxicante de maçãs, mas mesmo assim não conseguia tirar os olhos do telepata. O coração da guardiã estava disparado. Seu rosto estava completamente rubro, quase febril.

Maçãs vermelhas. Macieira, aquele vermelho. O tom vivo de sangue dos cabelos de Abel. Sentia que poderia ficar ali para sempre... Não fazia mais sentido ir embora, tampouco fazer qualquer outra coisa. Não podia mexer as mãos, nem os pés, contudo, não havia qualquer ímpeto de sair daquela dança.

— Eu... Preciso curar você.... — disse Elaine com o pouco de resistência que restava.

Abel segura o rosto da guardiã, mostrando o seu sorriso habitual.

Ah minha querida... Não será necessário.

Numa fração de segundo, Elaine sente seu corpo sendo fortemente abraçado, como se vinhas selvagens a envolvessem por completo. O toque de Abel era vigoroso, e inescapável. As luzes se apagaram de pronto. Quando se deu conta, a guardiã estava diante daqueles mesmos olhos amarelos, que agora pareciam se acender no escuro.

— Me mostre seu poder, Raio de Sol!

Sob o comando do telepata, Elaine é envolta por uma energia poderosíssima, fazendo-a retornar, contra a vontade, à sua forma heróica da aurora. Seu coração e mente estavam sendo tomados, assim como seu poder. Feixes de energia pura conectavam os dois, ao que os poderes de Elaine eram absorvidos em uma velocidade impressionante. A pobre guardiã, em completa submissão, compreendeu: Era por isso que Abel havia lhe trazido ali, para enganá-la mais uma vez.

Abel sentia seu corpo ser tomado por um prazer incomensurável. Era o poder definitivo que sempre havia buscado. Sabia, desde a tenra infância, que precisava de magia para suas ilusões tomarem as proporções que desejava. Não queria sabotar apenas os olhos, e sim, simular sensações, possuir completamente os cinco sentidos. Mas para tanto, precisava praticar o arcanismo, precisava se tornar um mago.

A verdade é que sob a máscara do criminoso 708, estava o vislumbre do caos, uma relíquia, assim como a de Edward. O item que um dia esteve lacrado a sete chaves, sob guarda das Horas, estava agora na forma dos olhos dourados de Abel, e com eles o poder da influência absoluta. Um dos milhares de motivos pelos quais Abel permaneceu 30 anos numa cadeia imunda, abaixo do solo.

Cada fala, gesto, expressão de simpatia o permitia absorver sutilmente o poder mágico inerente a qualquer pessoa com uma monção, contanto que estivessem vulneráveis a isso. O que aconteceria, se porventura provasse do poder da aurora? Talvez nunca mais precisasse repor magia novamente.

No entanto, a aurora era poderosa demais, indomável. Os feixes de luz passaram a penetrar a pele de Abel como labaredas. Estava sendo consumido por elas. Sua mente grita por socorro.

Ao sentir as dores de alguém em perigo, Elaine tem um lapso de consciência, ficando completamente apavorada quando percebeu o que estava acontecendo. Abel estava atrelado a ela por milhares de feixes de energia pura. Naquele ritmo, o telepata seria obliterado pela luz eterna.

— Ah, não! Não! Se eu matar ele morro junto! — Grita a guardiã, na esperança de que a entidade dentro de si a ouvisse.

Mas nenhuma resposta foi ouvida, a estufa já se acendia com o brilho incontrolável do amanhecer.

— Abel, me escuta! Você é um cretino mentiroso, mas ainda me deu um aniversário! — berrou, enquanto tentava se soltar do abraço mortal do telepata — Não se atreva a matar nós dois! Ouviu?!

Lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Elaine, que desesperadamente buscava escapar daquela armadilha. Naquele momento, algo lhe veio à mente: se Abel estava tirando a magia dela, ela podia pegar de volta.

E então, com o restante das forças que tinha, esticou-se um pouco e pressionando os lábios contra os de Abel. Com isso, Elaine concentrou-se em puxar toda aquela magia de volta para ela.

"Volte pra mim, aurora". Disse a guardiã em seu coração. E a força do amanhecer instantaneamente passou a retornar à sua dona. Lhe surpreendeu o quão fácil o poder abandonou Abel. Mas na realidade nunca lhe pertenceu. Uma explosão luminosa tomou toda a região da estufa, estilhaçando as janelas. Elaine, consciente da situação, tomou sua capa, e cobriu Abel antes que se machucasse.

Os dois chegaram ao chão. Abel, com o paletó chamuscado, se mostrou surpreso, tocando seu rosto para ver se estava intacto, já Elaine, caiu exausta tomando sua forma original.

Isso foi revigorante! — exclamou Abel com uma expressão cheia de adrenalina — Certamente impressionante, raio de sol.

— Você é terrível... Sinceramente — respondeu com a voz cansada — Parece aqueles gatos de rua que só vêm pra comer e depois somem.

O telepata sorri — Tanto poder jamais poderia caber num corpo tão frágil quanto o meu. Eu devia saber disso...

— A essa altura, você podia ter pego o meu poder se tivesse pedido. Eu não me importaria!

Mas não foi uma experiência maravilhosa? — disse enquanto trançava seus cabelos vermelhos.

— Que dia terrível! — Elaine afunda seu rosto nos joelhos, bufando profundamente.

Não se deixe abater. Você é interessante o suficiente para manter minha atenção por séculos — transmitiu Abel, trazendo o queixo da garota para cima — Ah, e claro, que forma criativa você encontrou para conseguir seu primeiro beijo! Meus parabéns!

Elaine ficou vermelha como as maçãs do jardim. Não percebeu que beijos tinham conotações românticas fora de sua terra natal. Parou para pensar que para salvar Abel, talvez possa ter perdido algo valioso. Foi um imenso infortúnio que o rapaz estivesse consciente naquela hora.

Mais uma vez, Elaine estava sob o olhar maléfico do segundo criminoso mais procurado da colônia. O telepata se aproximou perigosamente do rosto da garota — No entanto, talvez haja uma coisa ou outra que eu devia lhe ensinar...

Elaine estava exausta. Sem defesas, fecha os olhos instintivamente, temendo o que iria acontecer em seguida. Mas só conseguiu ouvir uma doce voz nos cantos mais profundos em sua mente:

" Feliz aniversário, Raio de sol."

Quando se deu conta, Elaine despertou sobre ervas daninhas. A estufa estava destruída e as plantas não existiam mais. Todo aquele lugar parecia ter sido abandonado por décadas, como de fato foi. Havia mofo e ferrugem por todo lugar. Observando seus arredores, a guardiã finalmente entendeu que aquela noite havia sido, literalmente, uma ilusão.

Oi gente! Esse fim de ano tem sido uma bagunça na minha vida. Muitas transformações e ocupações surgiram. Espero que esse remake agrade vocês tanto quanto eu! Eu sempre quis mudar o contexto do cap porque achava forçado demais pra personalidade dos dois. Dessa forma, achei coerente e fico feliz de trazer isso pra vocês <3

Ortografia: Luiz Carvalho de Sá 











































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