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|Atroz|

No chão destruído, Elaine estava completamente atordoada, e o mundo parecia turvo. Edward, aquela guerra, aqueles monstros. Ela estava sendo espectadora do seu próprio fim. Havia feito tudo certo, e era para ser perfeito. Por quê? A pessoa que ela amava, um traidor? E as promessas que eles haviam feito? Precisava ter um sentido para tudo aquilo. Elaine estava num estado de confusão enquanto se recuperava da batida. Aparentemente, os poderes de guardiã não a impediam de sentir dor. Mesmo que de relance, pôde ver um brilho incomum em direção a Edward... Algo dourado, afiado... "Uma espada?" questionou-se. Não fazia sentido... Elas não estavam tentando aquele tempo todo curar aquele elemento sombrio? Ao que viu a lâmina— empunhada por Primeira— se aproximar do corpo negro de Edward, arregalou seus olhos, prevendo o fim. Deu um grito rouco, enquanto a espada atravessava o rapaz lentamente. Parecia faca quente na manteiga. Piche líquido jorrava da ferida, sujando o rosto e vestes de Primeira, como se fosse sangue quente. Edward urrou de dor até que a espada o penetrasse por completo.

No mesmo momento, Elisa entra, atacando a Hora com uma lança pertencente a um dos guardas, sendo arremessada para longe ao ser acertada por um escombro de pedra.

—Eu ainda consigo usar a outra mão... sua vaca. — diz Decipri, com o corpo todo queimado por ácido.

Ao olhar para trás, percebe que todos os guardas estavam paralisados. Todos assistiam aquela cena brutal em completo estado de choque. Primeira, no centro do hall, empunhando uma espada embebida em uroboros, estava com o rosto encharcado de sangue. A divina mãe das Horas. A imaculada, misericordiosa e benevolente, Primeira acabara de cometer um assassinato. Pessoas começaram a chorar, algumas viraram até as costas. Não queriam confrontar a terrível verdade.

Primeira puxou de uma vez a lâmina, que retornou a ser o medalhão de pronto. Mesmo coberta do líquido escuro , meticulosamente pôs seu colar ao redor do pescoço, e selou seu fecho. Só então olhou para o público com o olhar impiedoso.

Elaine voa desesperada até o seu amado. Mesmo sentindo muita dor, precisava alcançá-lo. Precisava tocar seu rosto, sentir sua respiração, o que quer que fosse. Sentiu-se em queda livre, ao passo em que as lembranças atingiram sua mente. Os dias em que Edward a esperava para treinar, que enfaixava seus machucados... E até o dia em que perdeu seu braço para protegê-la. Ouvia, através de seus poderes da aurora, os batimentos do rapaz. Estavam lentos... cada vez mais lentos. A guardiã se apressava, e nos milissegundos em que levou para chegar até ele, o coração parou.

— Edward! Não!!!

Os gritos da guardiã foram ouvidos por todo o Hall, seus olhos se enchiam de lágrimas, enquanto se derramava sobre o colo de Edward. — Por favor, salvem ele!!! Façam ele voltar, por favor!!!

Imediatamente, Sétima a abraça, puxando-a para longe, insistindo que era tarde demais, mas Elaine não reagia.

— Ninguém é morto na colônia de Sidéria, então... Por que ele?!

Segunda, indiferente à situação de Elaine, tampouco a de Edward, toma o microfone e discursa:

— Hoje, caminhávamos para o fim, mas nos desvencilhamos de suas garras. Há muito tempo, em nosso planeta natal, nos deixamos possuir nas mais profundas trevas.— Ela apontou para o rebelde, então ajoelhado e inerte, bradando. — Esse é o futuro que queremos?! É esse o comportamento que permitimos em nosso exército?

— Segunda! Já basta de seus discursos idealistas.

A Segunda hora abaixou a cabeça no mesmo momento, em respeito à matriarca. Primeira levou o microfone à boca, mas não disse nada de imediato. Apenas olhou para a platéia, ,calada. Segundos que se transformavam em dias. O público respondia àquilo com o mesmo silêncio melancólico, enquanto guardas tiravam seus capacetes em tristeza. Ninguém sabia o que fazer naquele caso inédito.

Um homem morto. Não seria problema se fosse por doença, ou acidente... Mas um assassinato, era algo que podia deixar centenas de pessoas em luto. Operários paravam de trabalhar, comércios fechavam. E a morte de alguém tão importante como o guardião do crepúsculo, isso jamais seria esquecido, e a Primeira Hora, líder do conselho das doze, era a culpada.

A matriarca respirou fundo, fez o cumprimento de Sidéria, e de seus lábios apenas saiu uma frase:

— Foi necessário.

Aquilo soou como uma ofensa para todos ali presentes. Por que os levaram ali para assistir aquela retaliação? Por que os expuseram a tanto perigo? Como deixaram aquilo acontecer? Quando se deram conta, as doze estavam sendo vaiadas por todos ali. As Horas se desesperam ao ver que aquela imensa quantidade de ódio era para elas. Segunda mais uma vez se exalta, gritando para todos ouvirem:

— Como ousam... Não tem o direito de falar com o conselho desse jeito! Vão se arrepen— Gah!

O discurso de Segunda é interrompido. Um tentáculo enrolado ao redor de seu pescoço, enforcando-a.

Gemidos novamente foram ouvidos, sons de ar rarefeitos, saíam do casulo em que Edward havia se transformado. Todos ali voltaram a entrar em pânico. Agora, com os tentáculos enfraquecidos e quebradiços, era possíveç que algumas pessoas saíssem dali, mesmo que com dificuldade.

— Impossível... impossível você ainda estar vivo! — disse Primeira, em choque.

O caos estava retornando ao salão, e Elaine olhava para aquilo com sentimentos mistos... Aquilo... era mesmo Edward? Segunda quase perdia a consciência, sendo agarrada por aquela gosma negra. A guardiã, retomando os sentidos após a crise, segurou prontamente o tentáculo, buscando tirá-lo.

— Eddy! Isso não é você, por favor, solta ela! — Elaine fez toda a força que podia para afrouxar a amarra no pescoço de Segunda. — Eu já disse para soltar!!!

Num puxão, o tentáculo retorna ao seu dono, que cada vez mais mostrava sinais de vida. As duas prontamente são ricocheteadas para longe, sendo levadas ao chão. Em meio aos escombros e reboco, Elaine abriu os olhos meio tonta, observando o surreal acontecer.

Edward estava de pé.

A matéria escura ia derretendo, fluindo, e se reformulando no corpo do rapaz.

Terceira cai no chão, chorando— Deus, tenha misericórdia de nós! A armadura de Astargan está completa.

Mesmo ferida, Décima Primeira avança contra Edward, disparando a carga elétrica mais forte que podia. Ainda assim,é arremessada para longe por um dos tentáculos do metamorfo. O mesmo acontece com Primeira, que tenta usar seu medalhão mais uma vez, sendo completamente desacordada em seguida.

Elaine não consegue achar uma forma de agir ao assistir Edward sendo completamente coberto pela matéria escura. Conforme o elemento deslizava sobre os membros do rapaz, ia se transformando não em aço, mas em algo como tecido. Algodão, lã , cetim, não dava para saber. Mas era negro como a noite, indestrutível. Quando a transformação estava completa, todos olhavam chocados.

Não pode ser... A armadura lendária de Astargan, é um terno?— Indagou Segunda, petrificada.

Edward, trajado em um terno elegante, completamente feito de uroboros, jazia no centro daquele hall. Sua pele se tornou pálida, seus olhos brilhavam num tom jamais visto antes, e suas feridas desapareceram. Até mesmo seu braço, uma vez destroçado pelo sptikin, foi milagrosamente restaurado. Arrumou as mangas de seu paletó, e disse num tom irônico:

—Boa noite, senhoras. Que bela reunião.


||Agradecimentos||

ThiagoLopes640LariCirino
Jubeca_history
ThaysaGomes13
flowxrsun_
Little_Bunny_gg

Todos vocês ajudaram demais com o projeto e merecem todas as honrarias!♥️

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