How You Love Me - Capítulo 9
[This feels like summer]
[Boy you make me feel so alive]
[Just be my lover]
[Boy you'll lead me to Paradise]
Capítulo 9 - Who would've thought I'd get you
Sorrio para o nada, aproveitando a caminhada curta da farmácia de volta até a academia, sentindo meu nariz um pouco gelado. A noite estava caindo, assim como a temperatura, mas para mim era uma vantagem. Friozinho, sexta-feira à noite, uma assinatura nova em folha da netflix e mais uma das minhas fantasias com o Santo Graal se tornando realidade. Hibernar na frente da televisão de mãos dadas, debaixo das cobertas, recebendo um cafuné.
Empurro a porta de vidro pesada, sorrindo ainda mais para Lee ao entrar na recepção.
- O Hobi hyung ainda não apareceu por aqui?
- Ainda não. – faz uma careta fofa, inclinando a cabeça para o lado – Ele vai vir cobrir meu jantar hoje. Estou só esperando.
- E a Chung? – apoio os cotovelos no balcão, segurando a sacola com os remédios entre as mãos.
- Nem sinal aqui embaixo.
- Ótimo. – Me inclino para frente, a fim de enxergar sua mesa atrás do balcão – Estudando muito ainda?
- Sim. Segunda-feira é minha prova de Anatomia e Fisiologia Humana. – responde com um olhar de desanimo e preocupação – Eu vou muito bem na parte técnica, mas na teoria tenho que me esforçar muito. O único jeito é decorar mesmo, e isso é um saco.
- Sei bem, mas acho que com a prática da profissão você vai acabar decorando essas coisas naturalmente.
- Por isso estou procurando um estágio na minha área. Estou sem tempo pra quase nada ultimamente. Parece mais cadeira elétrica, ao invés do último ano de faculdade.
- Você sobrevive, ex-loirinha. Aposto que vai ser sua própria chefe muito em breve. Vou indicar várias pessoas pra fazer massagem só com você. – estendo a mão no ar, pedindo um High Five, assim como fazia com meus alunos mirim.
Ela ri divertida e, ao invés de retribuir meu gesto, aperta minhas bochechas, me arrancando uma careta de tédio e desgosto. Antes que eu possa dizer algo, porém, ouvimos a voz de Hoseok e Jungkook se aproximando. A postura de Lee muda no mesmo instante que o mais novo aparece no seu campo de visão. Com a cara fechada e séria ela o encara por alguns segundos para, em seguida, o ignorar.
- Liberada Sori – Hobi sorri fechado, mostrando suas covinhas simpáticas, e se apressando para tomar o lugar na recepção.
- Obrigada chefinho – responde ainda séria, dando a volta no balcão – Tchau Park Jiminie.
- Tchau Lee – me despeço com o cenho franzido, olhando dela para Jungkook, que a seguia com os olhos.
A garota vai embora em direção à sala dos funcionários, sem trocar uma palavra ou sorriso com o namorado.
- O que aconteceu aqui? – pergunto confuso.
- Nós meio que tivemos uma briguinha ontem – o estagiário diz, ajeitando o capuz da blusa sobre a cabeça – Acredita que ela disse que eu sou muito crianção?
- Acredito – Hobi e eu respondemos juntos.
Jungkook revira os olhos.
- Ela só tem dado atenção ao trabalho e estudos... – suspira cabisbaixo.
- E você deveria apoia-la. Agora mesmo Lee estava me dizendo o quanto está sobrecarregada.
- Eu sei, só que... Mesmo quando temos um tempo pra aproveitar parece que a cabeça dela está em outro lugar completamente distante.
- Não sei como te ajudar. Meu lance não é exatamente "normal" – sorrio orgulhoso – Talvez o Hobi hyung tenha mais experiência.
- Claro! É por isso que ele está solteiro ainda – Jungkook provoca com ironia, me arrancando uma risada.
- Wah, vocês dois só pegam no meu pé. Estou solteiro porque quero aproveitar – nós dois rimos ainda mais.
Estávamos rindo bastante, ouvindo Hoseok reclamar sobre como as garotas hoje em dia estavam difíceis enquanto nos entregava a pauta da última reunião dos funcionários para assinar. O quadro de professores mudou um pouco, trocaríamos alguns horários e seriamos responsáveis por novas turmas e Jungkook começaria a dar aulas sozinho, finalmente. Enquanto estávamos distraídos, Beatriz se aproxima de mim entregando meu celular.
- Adicionei mais uma música na playlist – ela avisa.
A tela ainda estava ligada e mostrando "HolyGrailFantasys". A última música que ela adicionou era Giving me life da Mariah. Encaro-a com uma sobrancelha erguida e ela apenas murmura "sexy e romântico". Quem sou eu para discordar? Assim que fecho o aplicativo, vejo a foto do DB na minha tela de fundo.
- Você colocou a foto do seu cachorro no meu plano de fundo?
- Ele faz todo mundo feliz. Olha que lindo. Só de olhar pra ele todo mundo sorri – aponta pra foto, me fazendo rir.
Verídico. Não só porque o cachorro era fofo e engraçadinho, todo mundo ria só de lembrar o nome do bichinho. Ele era literalmente o cachorro "Da Beatriz". DB.
- Ok. E você tirou a compressa? – pergunto guardando o celular no bolso da calça. Ela responde com um aceno de cabeça e eu ajudo-a a arrumar o blusão de frio ainda caído por seu ombro – Já comprei os remédios, eu aplico a pomada quando chegarmos na minha casa. Ainda está doendo muito?
- Mais ou menos – faz uma careta ao repousar a mão direta sobre a curva do pescoço, do lado esquerdo – Quero desistir da dança contemporânea.
- Não quer não. Vamos dar uma olhada nisso – puxo-a pela mão com cuidado – Até segunda, pra quem fica.
Os dois se despedem de nós com acenos e sorrisos, ao que Yuna responde com um pouco menos de entusiasmo por causa da dor, mas ainda assim simpática. Antes de sairmos da academia, ouvimos os conselhos de Hobi hyung:
- Acho que você vai ter que chamar a atenção dela quando isso acontecer. Descontrair, sabe? Você é um dançarino afinal de contas. Já assistiu magic mike?
(...)
Beatriz veio o caminho inteiro até meu apartamento com as mãos ao redor do meu braço e o rosto apoiado no mesmo. Eu gostava do fato dela querer ficar perto de mim, física e emocionalmente, mas ainda tinha um certo receio de que talvez não fosse correspondido da mesma maneira. Ela poderia estar tão apaixonada quanto eu? Alguém poderia?
- Você não está se aproveitando da sua lesão pra ficar agarrada em mim, não é?
- Claro que não. – Responde com a boca convicta, ao mesmo tempo em que respondia "sim" com a cabeça, esfregando a bochecha no meu braço como um gato.
Sorrio abertamente, sentindo sempre aquela cosquinha gostosa na boca do estomago e um calorzinho no peito.
Nos desfazemos dos sapatos, ela deixa sua bolsa próxima a entrada e logo começa a digitar alguma coisa no celular.
- Preocupada com o DB?
- Estou pedindo pra minha irmãzinha deixar alguma coisa com o meu cheiro perto dele, assim não vai sentir saudades hoje.
E às vezes eu me pergunto como não fico com câimbras nas bochechas toda vez que estamos juntos.
- Da próxima vez você traz ele também. Assim podemos passar o final de semana inteiro aqui. Posso arrumar um cantinho só pra ele.
Chung sorri se aproximando de mim novamente. Ela me abraça com carinho, o que interpreto como sendo um "gostei bastante da ideia", então eu respondo com um beijo rápido em sua testa.
- Pode pegar as cobertas e travesseiros lá no quarto. Eu vou pegar algumas coisas pra comer e a gente se encontra no sofá.
Nos separamos a fim de pegar tudo que precisaríamos para não levantar do sofá pelas próximas quatro horas, pelo menos. Pego os lanches frios na geladeira, refrigerante, suco, alguns doces e separo um saco de pipoca para mais tarde. Levo tudo para a sala, incluindo os remédios que havia comprado mais cedo. Ajeito as coisas sobre a mesinha de centro enquanto Bia começa a espalhar os travesseiros e coberta.
- O que vai ser hoje? – pergunto me jogando no sofá – Series ou filme?
- Eu não sou muito ligada em nenhum dos dois. Pra mim tanto faz – dá de ombros, fazendo uma careta e sentando ao meu lado – O que você prefere?
- Filmes. Todos os da Marvel. Algum filme de ação. Talvez alguma coisa com comédia romântica. Romances. Qualquer coisa com a Rachel MacAdams.
- Qualquer coisa com ela eu também aceito. – sorri empolgada, jogando a coberta sobre nós dois – Eu ainda não assisti Game Night.
- Então é esse mesmo. Eu também ainda não vi.
Durante duas horas e meia, assistimos ao filme inteiro, rimos, comemos bastante, usamos o banheiro e escolhemos outro filme com a Rachel. Aloha era mais sobre a Emma Stone e o Bradley Cooper, mas cada ceninha que a crush aparecia nós dois já nos animávamos. Porém, o melhor de tudo era o cafuné gostoso que eu estava recebendo enquanto estava praticamente deitado sobre o colo do Santo Graal. Ela mexia no meu cabelo até sem perceber, parecia tão natural quanto respirar.
De vez em quando ao invés de olhar para a televisão eu olhava para ela. Bem concentrada no filme, fazendo alguns comentários como se estivesse falando com os personagens e não comigo. Em outros momentos ela parecia bem desconfortável e se mexia tentando achar uma posição em que não sentisse tanta dor.
- Está incomodando muito? – pergunto preocupado.
- Um pouquinho – afasta o cabelo da minha testa e me olha sentar no sofá.
- Quer tomar algum remédio? – faz que não com a cabeça, deslizando os dedos pelo meu rosto – Posso passar a pomada agora se quiser.
- Tudo bem. Acho que pode aliviar um pouco – concorda já se afastando para abrir o zíper da blusa de frio e tirá-la.
Me inclino para pegar a sacola com os remédios em cima da mesa pequena. Abro a pomada e ponho um pouco no dedo ao mesmo tempo em que Beatriz afasta a camisa expondo seu pescoço. Começo a espalhar por sua pele lisa, massageando com cautela. Ela tinha pintinhas no ombro, várias delas, clarinhas e delicadas. Sorrio um pouco prestando atenção em alguns detalhes. Meus dedos pressionam com cuidado sua lesão até que a pomada comece a sumir.
- Passa um pouco mais embaixo, por favor – pede baixinho – Minhas costas estão doendo um pouco também.
- Ok. – pego um pouco mais de pomada e fico dançando com os dedos no ar, procurando uma maneira de espalhar sem esbarrar em sua camisa – Eu... Hmm...
Bia me olha de canto, por cima do ombro. Notando minha confusão, ela rapidamente tira uma das mangas da camisa, ficando com o ombro e as costas parcialmente nus. Repito o mesmo processo anterior, devagar e suave, mas desta vez quando a pele dela absorve o produto meus dedos continuam acariciando-a. Em círculos, para cima e para baixo, fazendo desenhos desconexos, eu continuo por vários minutos. Apenas refreio os movimentos quando minhas duas mãos estavam prestes a segurá-la pela cintura, então me afasto.
- Não pare – murmura se desfazendo de vez da camisa e logo em seguida da blusa que ainda estava ao seu redor. – Continua me tocando Jimin-ah.
Ambas as peças se embolam entre o cobertor e se perdem. Antes de tocar sua pele novamente eu prendo a respiração pra que ela não note o quanto eu havia ficado nervoso. Uma perda de tempo e esforço, porque os meus dedos estavam tremendo quando voltei a senti-la. Começo por sua nuca, desço por seus ombros, passo por seu sutiã marfim e encaixo as pontas dos dedos nos furinhos do seu cóccix.
Repito todo o processo.
A dançarina parecia calma demais, se comparada comigo. Minha pele replicava suas reações. No instante em que qualquer arrepio a percorria, passava diretamente para o meu corpo e eu podia sentir os fios da minha nuca em pé. Paro na sua cintura. Marcante e modelada. Gostosa ao toque. Incrível.
Ao me notar imóvel por vários segundos a fio, Beatriz segura minhas mãos me puxando e fazendo-me rodeá-la com os braços. Nosso abraço é perfeito. Nossos encaixes se adaptam num segundo e tudo é confortável como se fosse o habito de uma vida inteira. Nos apertamos por pelo menos dois minutos até que ela desfaça o contato e se vire na minha direção. Não tenho tempo, nem preciso. Quero que ela me beije sempre, e ela sempre me beijava.
Seus lábios eram únicos e o nosso beijo era sempre uma novidade, mesmo quando não tinha nada de novo. Sua boca não tinha nada que eu já tivesse experimentado antes. O Santo Graal segurava meu rosto com uma das mãos, me tomando sempre para si, e eu correspondia com entrega.
Quando nos separamos é calmo. Nossos narizes roçam um pouquinho e nossos olhares se chamam. Ela me dá um... dois... três selinhos demorados antes de segurar minha mão e levantar do sofá. O cobertor cai aos nossos pés e quando Chung começa a me puxar em direção ao meu quarto nós temos que desviar das coisas no chão. Deixamos a tv ligada.
Meu coração começa a bater muito rápido.
Estou nervoso como nunca estive antes. Com receio do que pode acontecer. Medo de não conseguir. Dissecando cada uma das atitudes dela, tentando me convencer de que era confortável que qualquer coisa a mais acontecesse. Éramos dois corpos opostos e aquilo era diferente para ela.
Paramos ao lado da cama de frente um para o outro. Com certa timidez Bia segura a barra da minha camisa com uma mão, puxando levemente, e eu interpreto aquilo como um "sua vez de tirar Park" na língua Chung. A sombra de um sorriso passa por meus lábios enquanto obedeço seu pedido silencioso. Espremo a camisa preta entre minhas mãos, sentindo seus olhos por toda parte do meu tronco agora nu. Ela da uma mordidinha no lábio ao que começa a se desfazer da própria calça e desta vez não espero, apenas espelho seus movimentos tirando a mesma peça. Ficamos apenas de roupas intimas nos olhando por alguns segundos.
Beatriz dá o primeiro passo e se enfia entre os lençóis da cama, deitando-se de lado. Eu não demoro para segui-la e mais uma vez estamos de frente um para o outro. Um tanto escondida ela se contorce até tirar o sutiã e fazê-lo voar por cima da minha cabeça, me arrancando uma risada. Juntos e dividindo sorrisos nós arrancamos as únicas peças que ainda estavam em nossos corpos. O Santo Graal puxa o lençol cobrindo nossas cabeças.
- Para de rir – pede em meio a uma risadinha boba, aproximando o rosto do meu.
- Não to rindo – pressiono os lábios um no outro, tentando segurar o riso.
O nervosismo nos abandonando ou apenas nos deixando um pouco mais idiotas.
Provavelmente um pouco das duas coisas.
Ela me beija ainda segurando o lençol sobre nós. Um beijo cheio de sorrisos e barulhos divertidos. Minha língua lambe sua boca, meus olhos estão semicerrados. Os corpos se unem naturalmente e num segundo é tudo pele com pele. Fica difícil de respirar, então quebramos o beijo tomando fôlego afastando o pano das nossas cabeças. Beatriz se deita e me puxa para ficar sobre si. Apoio meus cotovelos no colchão, mas não imponho meu corpo em cima do seu, permaneço deitado de lado, olhando-a.
Suas mãos passeiam por mim como as minhas fizeram nela momentos antes. O toque é suave e me arranca arrepios gostosos. Beatriz estava me descobrindo. Sentindo minhas costas, meu pescoço, meus braços, meu peito. Me amando com os olhos enquanto me acariciava com as mãos. Sorrio abertamente assim que os olhares se encontram, mas sou pego de surpresa quando seus dedos mal encostam meu abdômen e ela me toca.
Minhas pálpebras se fecham imediatamente. Deixo que me explore e me arranque suspiros velados. Seguro sua cintura com cuidado. Aquilo era real? Depois de conhecer Yuna de verdade jamais pensei que poderia tê-la comigo um dia. Tê-la comigo de qualquer forma. E aqui estávamos nós dois, com ela segurando minha mão e arrastando até que estivesse entre suas pernas.
- Não fica com medo de ser você mesmo, Jimin-ah – sussurra, me fazendo apertar os olhos.
Gememos juntos, nos tocando na mesma intensidade. Beatriz logo me beija de novo. O calor natural se espalhando por fluídos e poros. Eu só conseguia pensar no seu coração... E no meu... E no quanto aquilo era bom. Todas as sensações e sons começam a me deixar um tanto eufórico, nós dois inquietos. Separo nossas bocas com uma mordida leve.
- Eu não comprei camisinha – falo ofegante – Me desculpa.
- Tudo bem – se apressa em responder, me dando um selar – Não precisamos fazer nada hoje... Só... Vamos nos conhecer um pouquinho.
Balanço minha cabeça imediatamente, concordando na mesma hora. Mais uma vez a dançarina me puxa e agora estou entre suas coxas, nossos tórax unidos, seus seios pressionados sob mim. Roçamos os lábios, trocando alguns beijinhos. Ela faz uma caretinha fofa quando expõe o pescoço para mim, eu afundo meu rosto ali, me certificando de beijar carinhosamente pra que sua lesão logo melhore.
Espontaneamente nós nos movemos um contra o outro, buscando mais daquilo que estava nos fazendo flutuar de prazer. Bia me abraça com força. Nossa fricção gostosa me descontrolando e fazendo explorar seu pescoço de todas as formas. Respirando seu perfume e escutando seus ofegos ao pé do meu ouvido. Procurando prazer um no outro. Encontrando paixão.
- Eu não acredito que estou aqui com você – murmura.
- Nem eu – raspo os dentes pela sua dele, dando um beijo molhado no local em seguida – Você também me quer?
- Mais que tudo...
Ela geme e se aperta ainda mais em mim. Nossos arquejos cada vez mais altos e tudo mais intenso conforme nos esfregávamos com mais rapidez. Então eu percebo, perto do ápice, que não éramos corpos. Naquele momento não tínhamos carne, e por mais que tudo fosse físico era o que menos importava, porque viramos apenas sentimento.
Nós dois éramos poesia.
***
N/A: Olá, como todas estão?
Espero que bem.
Eu demorei bastante pra escrever esse capítulo, achei que tinha perdido a conexão com a escrita dessa short... apesar de ainda ter uma conexão grande com os personagens. Fiquei um pouco perdida. Então me desculpem qualquer erro ou qualquer coisa.
É um passo bem importante pros dois, espero que agora consigam ver eles um pouco mais como um casal.
Mas me digam, o que andam fazendo? Como reagiram a notícia do BTS no Brasil?
Estou com saudades.
♥
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