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How You Love Me - Capítulo 6

(N/a: 1.No final dos parágrafos que tiver um asterisco (*) vou colocar informação explicando ao que os personagens estão se referindo. 2. Na mídia finalmente a música que dá nome ao apelido da Bia)

[And baby]
[It's amazing I'm in this maze with you ]
[I just can't crack your code]

Capítulo 6 - Holy Grail

Eu já deveria saber que querer não é poder e precisar não é conseguir.

A convicção que parecia incontestável se desfez tão fácil quanto um dente de leão contra o vento. Menos ainda. Foi só um sopro. Preciso de uma garota, um relacionamento, pois minha inveja do estagiário e seu namorinho escondido que parecia excitante demais era muito real. Bom demais. Algo que eu nunca experimentei com ninguém antes e que não deveria associar ao Santo Graal se quisesse experimentar um dia. Porém, nem num barzinho bebendo e tentando conhecer garotas com Hoseok eu conseguia manter aquela falsa vontade de que queria estar com qualquer garota e não com ela.

Talvez eu devesse ligar para o Joong-ki.

Nah, eu já tinha problemas demais pra levar aquilo – o que quer que fosse – adiante. É pra descomplicar Jimin, não ferrar tudo de vez.

- Hoseok hyung, você é muito hétero? – pergunto do nada, dando mais um gole na minha cerveja.

- Uwe Uwe Uwe... Que pergunta é essa?! – sua cara engraçada e seu bico "ofendido" me fazem rir imediatamente.

- Uma pergunta normal – dou de ombros – Você nunca pensou nessas coisas?

- Essa dançarina tá mexendo com a sua cabeça hein. Tá duvidando da sua sexualidade e da dos outros também?

- Não sou eu quem estou bebendo cerveja com um canudinho hyung – ironizo e ele refreia seu ato no meio do caminho. Sua boca aberta como a de um peixe de aquário prestes a sugar o canudo da bebida – E não é duvidar de nada, eu sei que curto garotas, ... passei a enxergar essas coisas de uma forma diferente. Mais liberal, eu acho.

- Parece bonitinho – ri e termina de uma vez sua cerveja com suas sugadas de peixinho – Tá querendo experimentar alguma coisa comigo?

- Claro que não! – arregalo os olhos – Credo.

- Por quê? Você não me acha bonito?! – ergue o tronco, ficando ereto no banquinho que estava sentado. Exageradamente ultrajado.

- Wah, para com isso! – dou risada acertando seu ombro com a mão – Você e eu sabemos que nunca seria possível haver tesão nenhum entre nós.

- É, acho que o seu tipo seria mais o Jungkook – ele relaxa a postura mais uma vez, seus braços apoiados no balcão a nossa frente.

- Sei lá. Talvez – ergo as sobrancelhas.

Tenho uma imagem mental imediata, de volta à salinha abandonada da academia. Jungkook e Lee Sori, e o quanto os dois pareciam pegar fogo. Então tento me imaginar no lugar dele e parece muito bom sentir alguém tão bonita quanto a recepcionista me pressionando como a vi fazendo com ele. Dai as coisas mudam de novo e tento me imaginar no lugar dela. Tudo parece estranho. Éramos eu e Jungkook, dois amigos que já se conheciam bem. Nunca o vi dessa maneira, mas por um instante me forcei a ver. A imagem não demorou a mudar. Eu, Jungkook e Lee Sori. Três me pareceu um número perfeito. Mas e se não fosse Sori conosco? Talvez três ficasse melhor se antes de tudo meu par fosse a Chung. Só que quando minha imaginação faz a troca de garotas eu esfrio na hora. Não. Era inviável. Eu jamais aceitaria. Completamente fora de cogitação me excitar com outra pessoa tocando Beatriz.

- Você não é muito hétero, você é muito idiota hyung – comento um tanto frustrado com a minha própria linha de pensamento, culpando Hoseok por tudo, claro.

Ele me olha confuso. Nós acabamos encerrando mais uma noite com muitas cervejas e sem garotas.

(...)

Quando entro na recepção da academia naquele início de tarde Bibi já estava lá me esperando. Sorrio mostrando todos os dentes, estico meu braço em sua direção e ela me atende, imediatamente vindo até mim. Coloco o braço em volta do seu ombro, beijando sua testa por um breve momento. A dançarina me dá um sorrisinho mínimo de canto. Nas últimas duas semanas aquele gesto se tornou uma rotina confortável e sempre algo muito esperado por mim.

- E ai, já adicionaram alguma letra nova hoje... LGBTQ... RSTU...?

- Ainda não, mas vai dar uma hora da tarde ainda, então tudo pode acontecer – responde fazendo um joinha, me arrancando uma risada.

Passamos por Lee Sori, - não sem antes importuná-la com nossos olhares irônicos e frases como "eu sei o que vocês fizeram no verão passado" - seguindo em direção a nossas aulas clandestinas de todo final de semana. Fechamos a porta, colocamos nossas bolsas de canto e nos aproximamos juntos do aparelho de som.

- Acho que alguns dos meus drops tão meio enferrujados professor Park. Quer dar uma recapitulada? – pergunta colocando a cabeça na minha frente, fiscalizando o que eu estava fazendo no notebook que ainda estava inicializando.

- Não sei. Acho que você está precisando treinar o seu cambré. Você é muito boa com o 'a la second', mas o seu 'derrière' tá um pouquinho torto ainda. Você não pode usar o nome Yuna e não fazer o melhor cambré do planeta. Minha rainha Kim jamais perdoaria. *

- Ta bom. Dá pra fazer isso ouvindo algum hip hop hoje?

- A gente pode ouvir até Earth Wind and Fire se você quiser – sorrio quando ela ergue a sobrancelha pra mim – Um Drake então?

- Pode ser – responde atenta a tela do computador e minha agilidade em ir direto na playlist só do Drake. Passo cada uma das faixas com atenção, já com uma específica em mente, mas prestes a dar dois cliques na música Chung reclama – Pode ser qualquer uma menos essa.

- O que tem de errado com Controlla? – ergo as sobrancelhas e recebo um rolar de olhos como réplica.

- "Você gosta quando eu fico agressivo" – faz aspas citando uma parte da tradução da música - O próprio nome da música já diz sobre o que se trata. Esse negócio de fetichizar que controla mulher é lamentável.

- Mas é escolha da mulher. Pelo menos "da mulher" que ele cita na música – me apresso em explicar, sentindo seus olhares irritadiços e impacientes – O Drake canta que faz o que ela pedir pra ele. Quem controla quem no final das contas? Se ela gosta, não é meio que livre arbítrio?

- Não importa – ela me dá as costas, se balançando sem rumo ou propósito – No final das contas é só mais uma música composta por um homem que está cantando sobre suas fantasias em querer dominar e controlar uma mulher. Talvez se fosse uma compositora mulher ou uma cantora eu aceitaria seu argumento de livre arbítrio, mesmo não concordando com esse tipo de relacionamento.

- Então você não gosta do Drake? – pergunto surpreso.

- Eu não gosto dessa música.

- Mas se você tem problema com a música que ele escreveu deve achar que ele é um controlador, dominador, agressivo e essas coisas todas que disse. Se ele escreve é porque pensa assim, não é?

Ela cruza os braços e abre a boca. Parecia um pouco contrariada. Sua falta de respostas me fez querer rir muito. Era a primeira vez que eu "ganhava" uma das nossas inúmeras, infindáveis e incontáveis discussões sobre músicas e artistas. Sorri como um bobo olhando-a porque adorava cada uma dessas nossas batalhas.

- Cala a boca Jimin-ah! Não me faça odiar o Drake – Bia faz uma careta engraça e fofa, mas parecia irritadinha de verdade.

Não consigo segurar a risada depois dela soltar os braços impacientes e fingir me dar o dedo do meio.

- Tá legal. A gente coloca Mine. Tem a Beyonce fodona pra você, o Drake fodão pra mim e ficamos no meio termo – ela reluta em concordar comigo e resmunga algo como "nhonhonho", querendo me irritar. Dou ainda mais risada, voltando minha atenção para o notebook – O vídeo dessa música é bem legal, tem algumas releituras de obras de arte e vários movimentos interessantes de dança contemporânea, você deveria assistir.

- Você deveria assistir – imita afetada.

- Você é uma péssima perdedora – dou play na música e seguro um sorriso indo até ela.

- Detesto fazer papel de boba na sua frente – me encara parecendo chateada de verdade.

- Está fazendo papel de boba agora. Criancinha mimada.

Yuna arregala os olhos por um breve momento, depois desvia o olhar, se ocupando em arrumar seu cabelo. Ela estava bonita como sempre e usava um batom que deixava seus lábios brilhando, aquilo fazia sua boca parecer um pouco mais volumosa do que realmente era.

- Me desculpa. – pede baixinho.

- Tudo bem. Eu até que gosto – dou de ombros.

- Parece que tudo que eu tenho feito ultimamente é pedir desculpas pra você.

- Porque acha isso?

- Não sei. Acho que estou bem mais preocupada com o que você pensa sobre mim agora do que quando nos conhecemos, ou quando começamos a conversar – ela balança a cabeça só para fazer seu rabo de cavalo ir de um lado para o outro.

- Como assim? – pergunto receoso – Você não se sente mais confortável comigo?

- Sinto, demais! Só que agora você me conhece de verdade, meus defeitos aparecem aos montes. Sabe aquela fobia social e medo de desaprovação? – comprimi os lábios e ergue as sobrancelhas como querendo dizer "então, é bem isso ai".

Fico um pouco chateado por saber que sua fobia e seus problemas ainda existiam comigo, bem quando eu fazia o máximo para deixa-la confortável no meu mundo. Era tão difícil assim perceber o quanto eu queria que ela fizesse parte dele? Parte de mim. Mas engulo tudo e puxo levemente a ponta do seu cabelo, oferecendo meu maior e melhor sorriso de mentira.

- Esquece isso. Vamos praticar. - ela assente e se vira de frente para o espelho - Começa com aquele inicio de coreografia que estávamos treinando, quando a gente chegar no cambré eu te ajudo.

Beatriz se ajeita na posição inicial e depois de uma breve contagem nós começamos a dançar. Uma sequência simples de quatro passos e logo de cara o primeiro cambré. Nós nos curvamos de lado, uma das mãos acima da cabeça e estamos em sincronia. Mais dois passos harmoniosos, nossos corpos em paralelo e mais um cambré. Ela se curva para trás abrindo os braços, então eu me aproximo.

- Tente arquear um pouco mais sua coluna - coloco uma mão no meio de suas costas, dando apoio – E empine um pouco mais o seu queixo.

Vejo-a se corrigir e um segundo depois, bem suavemente, levo meu indicador sob seu queixo, erguendo-o um pouco mais até que esteja no ângulo que julguei ideal.

- Vamos de novo – por alguma razão que desconheço minha voz sai bem baixa.

Faço a contagem pra que ela recomece a última sequência de passos, porém, enquanto Bia se move eu permaneço com a minha mão direita em suas costas e levo a esquerda até sua barriga. Quando ela se curva para trás novamente, pressiono com firmeza minhas mãos no seu corpo.

- Assim. Percebeu? – pergunto a fim de enfatizar a posição da curvatura da minha mão em sua coluna – Está perfeito.

Sinto sua respiração sob minha palma e minha vontade era de deslizar pela curva da sua cintura e seguir até seu quadril. Ao invés de olhar seu derrière eu fico vidrado em seu rosto.

- Meu Deus! É por isso que eu nunca quis fazer ballet na vida – a dançarina reclama, puxando o ar com um pouquinho de dificuldade, segurando àquela mesma posição.

Ela quase perde o equilíbrio de um dos pés, mas com meu apoio logo se estabiliza. Eu torço para ser seu apoio sempre. Figurativamente e literalmente. Desejo que Chung Yuna possa ser Beatriz, bia, Bibi, todas de uma vez comigo. Que implique comigo por bobagens e embraveça como uma criança. Aceite meu carinho e me devolva na mesma moeda. Assista filmes ao meu lado debaixo de cobertas comendo besteiras. Queira estar grudada em mim como cola de sapato. Dance comigo e me deixe seguir seus passos.

Eu queria...

- Chung, você já se apaixonou por alguém hétero?

A dançarina se endireita tentando fazer graça em seu movimento exagerado, me fazendo rir fraquinho, quase sem humor. Com uma careta ela coloca as mãos na cintura.

- Estou velha e com dores já – brinca sem parecer se importar com a minha mão ainda em suas costas – Enfim, eu tive vários crush em pessoas hétero, mas me apaixonar? Acho que se aconteceu duas vezes na vida foi muito. Nem sei se cheguei a amar alguém de verdade. Nem minha primeira namorada.

- Sério? E aquele carinha que você mencionou?

- Não era paixão, muito menos amor. Acho que foi um encantamento infantil e uma atração forte – quando balanço a cabeça em concordância Bia ri apertando minha bochecha – Essas suas curiosidades do nada são muito engraçadas Jimin-ah.

- Desculpa. Eu não sabia como começar o assunto.

- Já me acostumei. Até gosto das suas perguntas inconvenientes. No final das contas é legal poder conversar sobre essas coisas com alguém que tenta entender nosso lado.

- Você não entendeu o que eu quis dizer – me olha confusa – Eu não sabia como começar o assunto... Só perguntei isso porque se você já tivesse se apaixonado por alguém hétero, talvez entendesse mais ou menos como eu me sinto em relação a você.

- Como assim?

Respiro fundo e desvio meu olhar para o chão por alguns segundos. Inconsciente de mais uma das minhas impulsividades. Sem pensar muito a respeito ou segurar minha língua. Cansado de andar dentro do labirinto me deparando sempre com a mesma parede sem saída.

- Como eu me sinto estando apaixonado por uma garota que só quer saber de outras garotas – procuro seu olhar imediatamente para não perder nenhuma reação.

Beatriz não fala nada. Apenas me olha. Cada milímetro do meu rosto é minuciosamente lido até que ela se desfaz do meu toque e se afasta de mim. Meu coração da um salto repentino. Eu logo me apresso em dar um passo em sua direção com medo de ser deixado para trás.

- Não é como se eu não tivesse tentado evitar isso desde que eu soube que você jamais poderia gostar de mim da mesma forma. Eu não sei o que é, mas tudo em você só me faz te amar cada vez mais – ela fica de costas para mim de novo, andando rápido cada vez para mais longe – Toda aquela história com a Lee foi só uma das inúmeras tentativas frustradas de te superar. Eu até pensei em ligar pro Joong-ki – vejo-a tencionar os ombros e me dirigir um olhar torto por um segundo – Pensei de verdade que depois de te conhecer e passar mais tempo juntos você mesma me curaria do seu "feitiço", só que não rolou. Não consigo parar de pensar em você e em tudo que eu queria que nós fôssemos – seu silêncio só me fazia falar cada vez mais rápido, a fim de me explicar.

Mas o Santo Graal ainda assim não se pronuncia, somente se dirige até sua mochila, pegando-a rapidamente.

- Por favor, diz alguma coisa – peço elevando um pouco minha voz.

- Quem é a criancinha agora? – murmura – Você só está cobiçando aquilo que sabe que nunca pode ter. Mimado. Eu te avisei desde o começo Park.

- Se você soubesse como estou acostumado a não conseguir nada do que eu quero jamais falaria isso. – Adquiro uma postura diferente. Frustrado e enraivecido - Acha que meu sonho é ser professor de dança? Ou ficar louco pensando numa garota que sequer sente empatia por mim? Eu não sou masoquista. Esse negócio de prazer na dor não é comigo.

- Não sente empatia por você? – se vira para mim na mesma hora – Ficou maluco? Eu tenho passado as últimas duas semanas tentando te convencer a fazer testes e seguir seus sonhos. Acha que não sei como você se sente?

- Não foi isso que eu quis dizer.

- Então o que? Pra demonstrar empatia por você eu tenho que deixar de ser quem eu sou? Esquecer o que eu fiz minha vida inteira e ignorar o que eu senti por outras garotas.

- Não! – falo alto e rapidamente. A música já tinha parado de tocar à algum tempo e minha voz fez um eco um pouco estridente dentro da sala – Não estou pedindo pra que mude nada.

- Está sim. O que espera que eu faça?

- Só me entenda como eu venho tentando fazer com você.

- E depois o que?

- Não sei... Nada... Sei lá.

- Faz de conta que você não está me dizendo essas coisas com intenções e esperanças.

- E você prefere que eu minta? Que esconda de você o que eu sinto e finja que toda vez que eu te olho, te elogio ou tento ficar perto não é porque estou louco pra dizer que eu te amo e que você pode contar comigo.

- Para de dizer essas coisas – evita meu olhar mais uma vez, se afastando com sua mochila em um dos ombros – Porque você tem que estragar tudo? Porque está acabando com a nossa amizade desse jeito?

- E porque o fato deu gostar de você dessa maneira vai estragar tudo? – respiro fundo, seguindo-a mais uma vez – Não estou pedindo pra gente se agarrar loucamente e ir pra cama. Não pedi nem pra você dizer que me ama também ou sequer sinta alguma atração por mim. Só quero que aceite que eu não consigo mudar como eu me sinto. Entende que se eu tivesse te feito na droga de um laboratório não teria conseguido me apaixonar tanto. Você é tudo que eu sempre quis em alguém.

- Exceto por um detalhe crucial, não é? – ri irônica.

- Não. Eu acho que me apaixonaria por você mesmo se você fosse homem.

Assim que as palavras saem da minha boca nós dois paramos no mesmo lugar. Estáticos. O silêncio na sala fazia com que a nossa respiração mais baixa ressoasse como um grito na beira de um precipício.

- Isso não é verdade.

- Porque você está me negando tanto? – ouço minha própria voz sair embargada e imediatamente passo as mãos pelas minhas bochechas, segurando as lágrimas que começam a cair – Você odeia o que eu sou da mesma forma que acha que eu quero que você mude tudo o que você é? É só porque eu sou um garoto.

Ela abaixa a cabeça e permanece assim por um tempo.

- Bia, eu só estou sendo sincero – fungo baixinho e coloco uma mão sob meu nariz – Se você soubesse o quanto tem doído... – abruptamente ela agarra a alça da própria mochila e quase corre até a porta, abrindo-a – Espera... Não vai embora. Conversa comigo.

- Eu não tenho nada pra falar – responde fria.

- Por favor, não vai embora assim – seguro seu braço e com minha mão livre cubro a dela tremula sobre a maçaneta – Não para de falar comigo. Não me afasta desse jeito – ela tenta se desvencilhar e sair de perto de mim mais uma vez – Esquece tudo que eu disse, finge que essa conversa nunca existiu. Faz de conta que eu não falei nada, tá bom?...

Seguro seus ombros e tento virá-la na minha direção, mas sua cabeça continua baixa e já parecia que ela estava fingindo que eu não estava mais ali.

- Me desculpa. Se for pra você continuar na minha vida eu finjo que não sinto nada Chung. Nada vai mudar.

- Não vai mesmo – sussurra – Eu não vou mudar quem você é, você também não vai me mudar e eu não posso mais te fazer sofrer assim – encolhe os ombros e se remexe sob minhas mãos até se libertar do meu toque completamente.

- E as nossas aulas clandestinas? As aulas durante a semana?– tento argumentar um tanto desesperado. Sinto meus lábios molhados e salgados pelo choro – Yuna...

Encolhida e obstinada a não deixar que eu a siga a garota vai embora de qualquer jeito, fazendo questão de fechar a porta com todo o cuidado e me deixar do lado de dentro. Eu encosto as mãos e a cabeça na madeira, fechando os olhos. Sinto mais lágrimas molharem meu rosto, porém pior do que isso, sinto o arrependimento agarrando minha nuca e pesando em minhas costas.

Porque tão impulsivo Jimin? Porque tão boca grande? Porque tão apaixonado?

***

N/A: Eu prevejo vários comentários sobre ship nesse capítulo kkkk, e peço desculpas desde já. Não vai rolar Jikook. Mas a OS de aniversário pro Jimin lá no BTS_colabs pode ser o ship que você quiser. É só ler "to the Surface" e ser feliz. 💜

Algumas coisas vão acontecer na fic a partir desse capítulo e apesar de não ter conseguido transmitir a carga emocional que eu gostaria, acredito que nos próximos possa melhorar.

Pra não perder o costume essa fic também é inspirada num filme. ^^

Acima de tudo gostaria de agradecer cada uma das mensagens no aviso anterior. Me ajudou demais e me deu força pra pelo menos finalizar esse capítulo. Terei que apagar o aviso pra não deixar uma bagunça aqui nessa coleção de Shortfics, mas saibam que todos os comentários estão devidamente printados e guardados. Sempre que precisar de força vou reler, então OBRIGADA infinitamente.

Se você não abandonou How You Love Me... Você tem um coração de Park Jimin. Um beijo enorme e toma o mundo de presente 🌏🌍🌎

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