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How You Love Me - Capítulo 4

[Just Know When You Roll With Somebody Like Me]

[There's No Limit Baby]

Capítulo 4 – 'No Limit' Como Usher

- Então você praticamente está dando aulas pra ela de graça aqui na academia... – Hobi conclui enquanto andávamos pelo corredor da área dos funcionários.

O chefinho, o professor e o estagiário.

- Você vai me demitir? – pergunto com uma Expressão engraçada, de quem sabe que está fazendo merda.

- O problema é que ela é uma aluna nossa. Se fosse só uma amiga sua visitando seu trabalho ou te acompanhando em um dia de folga a situação seria outra – me olha de canto por um instante, mas logo volta sua atenção para a pasta cheia de papéis em suas mãos – Só não deixe meu pai te pegar e fica tudo certo. Caso ele, por um milagre, entre naquela sala esquecida numa das suas aulas clandestinas, diga que ela é sua namorada.

Dou risada juntamente com os outros dois. Nesse meio tempo em que me aproximei de Chung consegui apresentá-la formalmente aos meus dois amigos de trabalho. Foi interessante ver o Santo Graal "atacando" outros seres humanos com seus olhares gelados e expressão impenetrável. Era engraçado quando ela não fazia comigo. Na verdade era engraçado de qualquer jeito, eu ria de todas as suas respostas ácidas. Eu ria de tudo. Porém, Jungkook e seu jeito encabulado a principio, juntamente com o campo de força elétrico mortal da Yuna, não ajudaram muito para que os dois trocassem mais do que apenas palavras educadas. Somente quando ficávamos a sós ela conversava normalmente.

- Vou falar com ela e vamos disfarçar nossa disputa pela recepcionista pra que ninguém desconfie.

- Vocês dois são engraçados Jimin-ssi.

- Essa disputa é a sério mesmo ou vocês dois tão só se divertindo um com o outro? – Hobi pergunta sorrindo. Um sorriso sugestivo, diga-se de passagem.

Ta ai uma pergunta que eu não saberia como responder. Pelo menos não com cem por cento de certeza. Da parte da Chung Yuna era a sério, porém...

- Não dá pra ser os dois? – comprimo os lábios por um instante – Tipo, eu estou me divertindo, mas ao mesmo tempo acho que tenho uma chance real com a recepcionista.

Jungkook ao meu lado solta uma risadinha, umedece os lábios e olha para os próprios pés. Gestos que sempre faz quando parece que está aprontando alguma coisa.

- Tá fazendo xixi fora da casinha de novo? – pergunto franzindo as sobrancelhas em sua direção.

- O que?! – ele ri me encarando – Só estou rindo de você nessa situação toda. É no mínimo inusitado hyung.

Inusitado era uma palavra bonitinha para definir meu status atual de interesse amoroso. Uma situação que jamais imaginei passar durante toda minha vida, mas era uma coisa nova que me fazia sentir bem em todos os aspectos.

(...)

- Conversei com um dos meus chefes sobre os nossos treinos ilícitos hoje mais cedo.

Comento deixando minha concentração um pouco de lado. Nós estávamos parados de frente um para o outro, pés pregados no chão, nossas mãos ameaçando se tocar numa brincadeira de equilíbrio. Vira e mexe nos empurrávamos, mas até o momento ninguém havia perdido. O que era um milagre, considerando o quanto sou desengonçado e atrapalhado.

- Ele vai te demitir? – pergunta despreocupada, mexendo suas mãos para cima e para baixo, me fazendo seguir seus movimentos.

- Hoseok é meu amigo. Um dos meus melhores amigos na verdade. Ele me ajuda bastante tanto dentro quanto fora do trabalho. – dou risada quando ela tenta acertar suas mãos com força nas minhas, mas acaba pegando de mau jeito e eu nem me mexo – O hyung só aconselhou que nós mentíssemos caso o pai dele nos pegue aqui.

- Você? Todo certinho e bom moço, mentindo? – ri debochada – Só acredito vendo.

- Minha convivência com você tem mudado isso.

Começamos a mover nossas mãos para frente e para trás sem tocar nossas palmas ainda e aquilo acaba nos arrancando algumas risadinhas. De repente tomo um impulso forte e bato nossas mãos num ataque certeiro, pegando-a desprevenida e desestabilizando-a finalmente. Yuna perde o equilíbrio e dá três passos para trás. Eu comemoro rindo feito besta, mas contendo minha bobagem notando se ela ficaria incomodada com aquilo ou não. Aparentemente a dançarina era competitiva, mas completamente saudável, pois voltou a sua posição na minha frente querendo uma revanche, com um sorrisinho de canto nos lábios.

Chung estava com os cabelos presos, mas sua testa estava escondida por uma franja. Mesmo assim seu rosto ainda era completamente visível. Limpo e claro. Sem maquiagem naquele dia. Como eu desejava em segredo que ela fosse comigo o tempo todo: apenas ela.

Eu acabei ganhando mais umas três vezes e meio irritadiça a garota disse que não queria mais brincar. Ri mais um pouco da sua cara emburrada porque dava para perceber que ela não ligava tanto assim.

A sala estava silenciosa, havia parado de tocar música há alguns bons minutos, ainda durante nossa brincadeira. Nosso treino foi mais de aperfeiçoamento de alguns movimentos do que qualquer outra coisa e apesar de ter tanta experiência com a dança meu equilíbrio não era lá essas coisas, mas aparentemente Chung Yuna conseguia ser pior do que eu.

Surpreendentemente nenhum de nós estava muito cansado, ofegante ou suado quando nos sentamos no chão. Pelo contrário, eu estava até entusiasmado quando a segui.

- Esqueci de te contar; acabei encontrando uma espécie de documentário bem interessante. Era sobre crianças transgênero. Você já ouviu falar?

- De crianças transgênero ou do documentário?

- Os dois.

- Olha, eu não sou a maior expert ativista LGBT só porque, por um acaso, faço parte de uma das letras envolvidas. – ela tira um tipo de creme hidratante de dentro da mochila e depois de colocar um pingo na palma começa a esfregar as mãos – Infelizmente não entendo muito sobre o assunto.

- Então vou te mandar o link depois e você assiste. É muito interessante mesmo. No final mostrou um grupo de pessoas que faz algumas reuniões pra se ajudar porque nenhum deles se identifica com nenhum sexo. Nem feminino, nem masculino – vasculho minha própria bolsa até encontrar uma embalagem de batatas chips – Quão ruim deve ser isso? Não se sentir encaixado literalmente em lugar nenhum e não poder fazer nada a respeito.

- Parece horrível mesmo – responde me olhando de relance.

- Você já se sentiu assim em algum momento? – coloco uma batata grande na boca – Por causa da sua sexualidade? – completo de boca cheia.

- Sabe, você pode até ficar surpreso, – ergue as sobrancelhas na minha direção e eu já sabia o que Yuna despejaria a seguir – mas ser lésbica não é o que eu faço da vida.

Dou risada por ela inteirar sua acidez costumeira com um sorriso fechado e sarcástico.

- Tá bom – estico o pacote de salgado para ela, vendo-a se servir imediatamente – Então o que você faz da vida?

- Nada – desvia o olhar e enfia a batata inteira na boca.

Caímos num silêncio breve, ouvindo o barulhinho crocante que fazíamos. Aquilo não era ruim com ela. Na verdade, até onde eu sei nada é ruim com Chung Yuna. Exceto, talvez, seus lapsos momentâneos de desalento. 

Não, até isso eu apreciava, porque logo depois ela me deixava poli-la de pouquinho em pouquinho. Devagar Yuna se tornava lustrosa e nítida.

- Como assim? – inclino levemente o rosto para baixo, olhando-a com empatia – Me diz com o que você trabalha. O que estuda. Conta o que tá fazendo estudando dança quando eu sei que você roubaria meu lugar de professor em cinco minutos.

- Eu não estudo dança; eu pratico dança – faz uma careta e mais uma vez (como um idiota) eu sorrio – O resto é tudo muito complicado.

O Santo Graal puxa sua mochila para o meio de suas pernas e seu olhar não desgruda dali a partir daquele momento. Ela se fecha e se retrai um pouquinho, não tímida, mas de algum jeito envergonhada.

- Eu consigo entender. Fui representante da minha classe desde os nove anos – cutuco seu braço levemente, usando meu cotovelo.

- Você vai me achar anormal – ri sem ânimo algum e rouba mais uma batata de mim. Porém, sua tentativa de descontração completamente furada só me faz franzir ainda mais o cenho.

- Nunca pensaria algo assim de você Yuna. Sabe disso...

- Eu não me sinto muito confortável com pessoas – sua voz sai baixa e suas mãos inquietas alisam sua mochila preta.

- Isso eu já sabia – dou risada.

- Não. – me olha de canto – Eu me sinto constrangida. É por isso que eu nunca tentei nada com dança. Nem ser professora. Eu tenho pavor de me apresentar e fazer testes.

- É tipo timidez e medo de palco?

- Tá mais pra uma fobia social – explica e suas bochechas adquirem um rosado bem claro – Tenho medo de ser julgada e humilhada. Da até um medinho de ofender alguém por qualquer coisa.

- Sério?! – arregalo os olhos – Mas você é uma dançarina incrível.

- Não é assim que eu me vejo. É bem frustrante na verdade – num puxão rápido ela se desfaz do prendedor de cabelo e deixa os fios cobrirem seu rosto parcialmente.

- Como você faz aulas de dança? Você parece tão confiante na frente da classe.

- Meu médico me diagnosticou com um transtorno leve – dá de ombros.

Eu me arrasto no chão com cautela, até conseguir ficar mais próximo. Nossos ombros se tocando. Minha esperança silenciosa de que ela entendesse que meu ombro amigo estava literalmente ali.

- Seu médico? – pergunto tentando ver através do seu cabelo.

- Pois é – Chung vira o rosto na direção oposta a minha – Depois que terminei a escola e não consegui durar em nenhum emprego, meus pais me obrigaram a procurar uma ajuda. Pelo menos pra entender o que acontece comigo.

- Eu já te deixei desconfortável nas aulas? – deixo o pacote, já esquecido, de batatas de lado e mais uma vez tento buscar seu olhar.

- Talvez no começo. Depois comecei a gostar das suas aulas.

- Me desculpa. Eu não sabia...

- Não tinha mesmo como saber, Jimin-ah – ri baixinho.

Ela prende o cabelo atrás da orelha, me dando a visão do seu perfil. Me tranquilizo na mesma hora em que consigo vê-la de novo.

Espera! Jimin-ah?!

Abro um sorriso enorme e levo minha mão ao meu peito, sentindo uma coceguinha sob a pele.

- Devo ter sido um idiota com você. Insistindo na nossa proximidade e perguntando esse monte de coisa pessoal.

- É, foi mesmo – me olha acusatória e eu comprimo os lábios tentando esconder o sorriso bobo – Mas eu até que gostei. Na verdade, me sinto muito confortável com você, pra falar tudo.

- Deve ser porque eu sou um poço infinito de inseguranças ridículas e sem sentido. Não tem como ninguém se intimidar comigo.

Me deito no chão, me remexendo com preguiça até olhá-la de baixo pra cima, meu joelho direito dobrado no meio do caminho. Uma manobra infantil para afastar qualquer cócega que tenha descido do peito para atingir a boca do meu estômago.

- Acho que foi mais pelo jeito que você me olhava – Yuna se estica e pega o pacote de batatas largado – Nunca foi malicioso, repulsivo ou julgador.

- Você reparava que eu te olhava? – ergo as sobrancelhas.

- Você não repararia isso?! – pergunta e logo em seguida faz uma careta de olhos vidrados e boca aberta, como se estivesse babando.

Dou uma risada alta e rolo no chão até conseguir esconder meu rosto envergonhado.

- E mesmo assim você não se incomodou? – olho-a por entre as frestas dos meus dedos.

- Não. Apesar de ser bem bobo – ela ri e desvia o olhar para as batatas. Chacoalha o pacote umas duas vezes, procurando sei lá o que de diferente ali – Era também bem... Quentinho... Aconchegante – sorri de canto.

Fico em silêncio admirando-a comer. Seu rosto mais uma vez um pouco rosado. Chung Yuna ciente do meu olhar.

Me sinto... Quentinho... Bem no peito.

- E você? Porque ainda é só um professor de dança ao invés de estar rodando por ai com alguma companhia bem famosa, se apresentando em palcos? – olha para mim ao mesmo tempo em que coloca umas cinco batatas na boca.

- Primeiro, sou inseguro e sempre acabo me sabotando em testes e audições – coloco um braço atrás da minha cabeça e encaro o teto bem claro da sala de prática – Cometo erros demais e meu nervosismo expõe meu lado menos profissional. Segundo, e isso vai soar contraditório, eu sou muito perfeccionista. Sempre acho que tenho que melhorar muito até conseguir estar no nível de qualquer companhia de dança.

- Você já se viu dançando por um acaso?! – sua voz chega indignada aos meus ouvidos. Dou risada – Qual é Jimin-ah, você está perdendo seu tempo aqui.

Meu sorriso é tão grande que nem a luz mais clara daquela sala é capaz de incomodar mais meus olhos, que se fecharam quase que completamente.

- Nós dois estamos perdendo nosso tempo aqui.

- Tem razão – olha para o relógio no seu pulso e empurra meu joelho em seguida – Já está tarde, temos que ir.

Ao invés de se levantar, porém, Yuna come mais um punhado de batatas de uma vez e logo em seguida vira os farelos do fundo do pacote dentro da boca. Obviamente me fazendo rir mais um pouquinho, só pra variar.

Meia hora depois de constatar que deveríamos ir embora, nós finalmente saímos da sala de prática esquecida e perdida no mundo paralelo daquela academia. Rimos de alguma coisa qualquer até nos aproximarmos da recepção e trocarmos um olhar sugestivo. Lee Sori com seu cabelo loiro cheio de cachos estava falando ao telefone, provavelmente atendendo algum aluno.

Chung ao meu lado fica um pouco mais séria e muda imediatamente. Retraída e estranha.

- É por isso que até agora você não teve coragem de dar nenhum passo com a Lee? – pergunto de repente – Por causa da sua fobia.

- Pode parar com esse tom de compaixão ai na sua voz. Obrigada. De nada.

- Sabe que eu não vou parar – seguro a manga da sua blusa, puxando-a discretamente comigo – Olha só, ela parou de usar as lentes azuis – abaixo o rosto para sussurrar entre os cabelos dela: – Hoje eu vou te dar uma vantagem. Pergunta se ela quer ir em algum lugar.

- Jimin-ah, para com isso! – bate na minha mão algumas vezes até eu soltá-la, mas já estávamos perto demais.

Contudo não tenho tempo de me encostar no balcão, esperar que Lee Sori desligue o telefone, ou ao menos acenar. Uma figura masculina entra na academia chamando por alguém.

- Bia! Demorou pra caramba. Eu já estava achando que era a academia errada – o estranho ralha.

Fico olhando para os lados, confuso, procurando pela tal Bia. Ninguém a vista. Só estávamos os quatro ali.

- Nossa – Yuna arregala os olhos – Joong-ki foi mal. Eu esqueci completamente.

Os dois trocam um aperto de mãos e algumas palavras descontraídas enquanto eu estava perdido ali no meio. Eles iam saindo e me deixando para trás, até que o Santo Graal finalmente olha para trás e me chama para acompanhá-los. Deixo a chave da sala de prática com a Lee e mal me despeço da mesma, mais uma vez intrigado e curioso por causa de Chung Yuna.

(...)

- Como assim é o seu nome?! – pergunto ainda incrédulo enquanto andávamos pelas ruas do centro.

- Meu nome oras. Me registraram assim. – rola os olhos e Kim Joong-ki ri ao lado dela.

- Bea-triz. Bea... Biatrice. Beatliz? – tento pronunciar sem o menor sucesso – Porque nunca me falou antes?

- Eu não falo pra ninguém – da de ombros – Como você mesmo percebeu ninguém consegue pronunciar meu nome. Então me apresento como Yuna que é bem mais fácil.

- Você me chama de Jimin-ah e eu nem ia saber seu nome de verdade? Tá brincando com a minha cara garota?!

Os dois riem alto, sem me levar minimamente a sério. Não vou mentir, estava um pouco magoado sendo o último a saber de um detalhe tão importante. Assim como também estava enciumado pela proximidade dos dois amigos de "quase infância".

- Da onde seus pais tiraram essa ideia? – cruzo os braços, vendo-a andar bem mais perto dele do que de mim.

- Da minha avó – responde me olhando brevemente – Lembra que eu disse que a minha família não é muito "normal"? – afirmo com um aceno de cabeça – A mãe da minha mãe é espanhola e foi ela que escolheu meu nome. Chung Beatriz é bem ridículo, eu tava pensando em mudar pra Yuna mesmo.

- É um nome bonito. Diferente que nem você – recebo um olhar de sobrancelhas erguidas do Kim bem alto. Ele ri balançando a cabeça em negativa – Bia. Eu podia te chamar de Bia, é fácil. Bibi.

- Ah não faça isso – ele me adverte imediatamente – Ela odeia que a chamem de Bibi.

Sorrio maldoso e Chung... Yuna... Bia... Me olha com a certeza de que não se livraria do seu novo apelidinho intimo.

- Bibi – afirmo mostrando todos os dentes ainda – E você Joong-ki, é gay também?

O garoto arregala os olhos e para de andar imediatamente, sendo seguido por Yuna, Beatriz, e eu respectivamente. Ele me olha sério por um instante, depois viaja o olhar até Chung, Bia, Bibi, e os dois começam a gargalhar alto. Percebo que fui mais direto e curioso do que pretendia, mas ainda assim não consigo cair na gargalhada com eles. Fico um pouco envergonhado enquanto eles riem por uns dois minutos.

- Bem que você me avisou sobre ele – Joong-ki fala e eu me sinto um pouco mais incomodado. O que ela disse sobre mim? – Não, eu não sou gay. Apesar da Bia tentar me converter algumas várias vezes.

Os dois limpam algumas lágrimas de riso sob os olhos e nós três voltamos a caminhar juntos.

- Te converter? – pergunto para ele, mas meus olhares a cobrem de dúvidas mais uma vez.

- Ah vocês já me perguntaram tantas coisas. Se tem tanta curiosidade assim, porque não experimentam? – ela dá de ombros.

- Eu já fico com garotas – comprimo os lábios e o outro concorda comigo.

- Você entendeu muito bem o que eu quis dizer Jimin-ah. Sua curiosidade nunca te levou até essa parte ainda?

- Ficar com garotos?! – ergo as sobrancelhas alternando meu olhar entre os dois.

Não. Minha curiosidade nunca tinha me levado até essa parte, e não acredito que sozinho chegaria lá. Foco nas luzes do centro. Nas mais distantes que iam ficando cada vez mais perto na medida em que continuávamos andando.

Ficar com garotos?!

- Bom, parece que agora você está nessa parte querendo ou não – Bia, Bibi, Chung ri da minha cara.

- Beijar um cara? Um cara? Pra que? Tipo, não. Não dá. É estranho. Demais! – respondo negando com veemência.

- Qual o problema? – ela diz, um pouco mais perto de mim.

- Num falei? – Kim chama minha atenção – Ela vive fazendo isso. Nem liga.

- Isso o que?! – tenta se defender – Qual o problema em experimentar? – encolhe os ombros e para em frente ao que parecia ser um café temático – Enfim... Eu sempre soube que vocês não teriam coragem mesmo de se explorar. Relaxem, eu só estou brincando.

Ok. Só brincando.

- Você vem com a gente Park? – o garoto me pergunta, me tirando do breve transe.

- Hm? – faço um gesto com a cabeça – No café? Ah, não... Já vou indo embora.

- Eu te deixei desconfortável? – Bia, Beatlix, Yuna, se aproxima parecendo preocupada – Era brincadeira, eu só estava pegando no seu pé...

Mas será que eu entenderia alguma coisa se tivesse coragem de explorar?

- Tá ok...

- Jimin-ah, desculpa – bate levemente no meu ombro, como se aquele gesto fosse um abraço arrependido. Bom, na língua dela era.

Aos poucos vou me afastando, até me virar de costas e deixá-los ali. Reflexivo mais uma vez. Será que eu tinha esse tipo de curiosidade? Nunca pensei a respeito. Nunca entendi a respeito. Talvez se tentasse... Olho para trás mais uma vez, fitando Kim Joong-ki parado ali, os dois ainda reparando em mim. Ele era mais alto, parecia um pouco comigo, pensando bem. Eu não era feio, né?

- EI... Joong-ki... – chamo, me apressando em alcançá-los de novo – Você me acha bonito?

- Ahmmmmm... Sei lá – diz com uma careta confusa – Acho que sim.

- Você me beijaria? – agora seu rosto parecia assustado. Como se eu fosse uma coisa de algum filme de terror.

- Cara... – abre a boca meio perplexo – A gente acabou de se conhecer.

Dou risada, um tanto nervoso, e paro em frente aos dois mais uma vez.

- É mais fácil por isso. Eu só tenho coragem pra isso aqui e agora – confesso.

- Eu não tenho tanta curiosidade assim – Kim da de ombros rindo.

- Mas tem. É tudo boca né?

Nós ficamos em silêncio nos encarando pelo o que pareceu horas. Que nem em um sonho em inception. Com o mínimo vacilo da parte dele eu me aproximo ignorando Chung, Yuna, Bia, Bibi completamente. 

Sem Limites não é Usher?

Colo meus lábios nos lábios de Kim Joong-ki de forma desajeitada e um tanto incômoda. Um selar de bocas amassadas e corpos separados. Um minuto inteiro sem ninguém se mexer sob um letreiro apagado e uma sombra discreta.

Eu estava beijando Kim Joong-ki. Melhor amigo de Chung Beatriz.

Ao constatar o fato abro os olhos durante o beijo, vendo a dançarina de olhos arregalados e boca escancarada bem ali atrás.

***

Desculpem, não revisei o capítulo e não queria deixar vocês por mais tempo na mão. 

Quem estava confusa antes deve ter ficado ainda mais com esse capítulo kkkk. Espero que ainda queiram acompanhar. Me deixariam feliz.

Ei... Nossa escritora favorita aqui do wattpad tá com a segunda história da série Love Yourself dela.

_meninadojardim

Sejamos mara que nem a escrita dela e vamos conferir mais essa fic incrível. Todas nós já sabemos que só sai coisa linda desse jardim. ♥

E Beatriz... BIBI... Você sabe que eu não gosto de você... Então espero que você esteja bem quando ler isso 

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