【𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟺 - 𝚆𝚎 𝚌𝚊𝚗 𝚝𝚊𝚕𝚔?】
— Ah mas você nem olha o número antes de atender? — Escuto aquela voz que tanto me irrita, será que até em casa ele tem que me irritar?
— Até comigo em casa você tenta me irritar, incrível o tanto que você é obcecado por mim. — Digo e escuto uma risada rouca do outro lado da linha. — Vou começar a achar que você está apaixonado por mim, uh? —Ri com minha própria fala, mas longo silêncio me causa um frio na barriga. Por que ele demora tanto pra responder?
— Claro que não, só queria saber se preciso me preparar para receber o caso para mim. — Ele finalmente fala e meu frio na barriga some como uma fumaça que nunca existiu. — Que silêncio é esse, Jisoo? Até agora você só soltou uma piadinha, nem parece a piadista de todo dia, aconteceu algo?
Não, não aconteceu nada. Essa era minha resposta, mas minha mente, por algum motivo, gritava que, sim, havia acontecido algo.
— Não, não aconteceu nada, eu só estou com sono e nem se prepare, porque nós vamos começar e terminar esse caso juntos. — Falei segura, ou tentei parecer, eu queria acabar aquele caso e voltar a minha rotina diária.
— Nossa, do nada você virou a senhora confiança, gostei disso, vamos acabar esse caso juntos!
[ ... ]
Estávamos no hospital novamente, mas desta vez para conhecer nossa paciente, confesso que estou muito nervosa e com muito medo de não conseguir salvar sua vida.
— Ei. — Senti uma cutucada em meu braço. — Você está muito dispersa hoje, tem certeza que está bem? — Seus olhos tinham um brilho diferente, parecia preocupação, ou era apenas minha imaginação pregando peças em mim.
— S-sim, eu só estou um pouco tonta, nada demais. — Senti uma pontada em minha cabeça e minha visão escurecer, eu estou fraca, acho que deveria ter tomado café da manhã.
— Jisoo, você está me escutando? — Agora sua voz estava distorcida, minha garganta secou e minha visão ficou turva, meu corpo está mole, não consigo me manter em pé, eu sou tão pesada assim? Tentei me segurar no antebraço do Suho, mas não consegui e acabei caindo. Essa posição estava tão confortável que eu poderia dormir aqui mesmo, e foi isso que eu fiz. — Tragam uma maca rápido... — Isso foi a última coisa que eu escutei depois de desmaiar.
Kim Junmyeon on...
— Sua amiga está desidratada, ela não comeu esses dias e nem bebeu água, espero que você possa a ajudar com isso, é normal que isso aconteça com vocês, residentes como vocês ficam estudando muito e acabam esquecendo de cuidar de seu próprio corpo, a ajude e a lembre de se cuidar. — Balancei minha pernas, ansioso para entrar no quarto em que ela estava em descanso, mesmo não tendo muita intimidade com a Jisoo, eu me preocupo com ela. Somos uma equipe e temos que nos preocupar um com o outro, não é?
— Obrigada por me explicar isso, eu estava suspeitando disso, mas não tinha certeza. — Me curvo em agradecimento e me viro entrando no quarto em que ela está dormindo.
Seu corpo frágil estava deitado sobre a cama, vestida em roupas brancas já que ela estava, por hora, como paciente, seus fios naturalmente ondulados e negros causava um contraste pelas roupas e pele branca, seus lábios uma vez rosados, estavam brancos e rachados. Era triste ver minha amiga desse jeito.
— Ah... Que dor. — Ela acorda e geme com dor, levanta seu dorso e coloca sua mão na coluna. — O que aconteceu? Porque minhas costas estão doendo tanto?
— Calma, você tem que descansar, sua pressão baixou e você não come desde não sei quando, se você continuar com isso eu irei monitorar suas refeições. — Falo brincando, amo irritá-la, a vejo inflar as suas bochechas e cruzar os braços abaixo dos seios, fofa. — E nem adianta fazer esse bico fofo. — Me aproximo e aperto suas bochechas desinformando sua birra e os espaços entre suas sobrancelhas diminuem criando vincas que demonstram sua irritação.
— Para seu idiota! — Ela espalma minha mão e se recosta a cabeceira da cama. — A Seungha chegou?
— Ainda não, mas logo ela chegará. — Os cantos de seus lábios levantam em um sorriso e ela coloca suas pernas para fora da cama como se fosse sair, mas vou até sua frente e a empurro pelos ombros para que ela sente novamente. — E você vai descansar e comer até que ela chegue, então deite e espere, eu irei preparar a quimio dela.
— Mas o caso é nosso. — Ela faz um bico novamente e eu sorrio apertando suas bochechas.
— E eu vou te ajudar, tome uma ducha, deite e espere a enfermeira trazer seu café da manhã. — Falo e ela continua com sua carranca, rio de sua cara e vou embora com as mãos nos bolsos do jaleco.
Ela me intriga mais que tudo, quero conhecer mais dessa personalidade forte que ela carrega e espero poder quebrar essa parede que ela coloca entre nós, quero descobrir mais sobre esse oceano azul que ela é .
Acabo encontrando o Jimin enquanto andava pelo corredor, o cumprimentei apenas com um aceno com a cabeça, não consigo confiar nesse cara, tudo nele me faz desconfiar que ele queira apenas brincar com a Jisoo.
— Hyung!? — Escuto sua voz grave me chamar. Droga, o que ele quer?
— Sim? — Respondo a contra gosto e me viro em sua direção.
— Podemos conversar? — Já imagino sobre quem seja. — É sobre a Jisoo.
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Olá, pessoitas de mi corazon, como estão? Espero que estejam bem.
Desculpem a demora, mas hoje eu passei umas raivas aqui em casa pra poder postar.
Jisoo acabou desmaiando de fome e quase que Suho morre de preocupação. O que será que Jimin quer falar com ele em?
Não esqueçam a estrelinha se vocês tiverem gostado e se não tiver gostado pode me falar, quem sabe eu posso mudar algo que você não gostou.
Beijo na bundinha, amo vocês ♡.
- Ass. Rayssa.
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