Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Uma cesta


– Foi realmente tudo muito confuso e perigoso Holmes! – Dr Watson falava para seu amigo e paciente enquanto caminhavam de volta para Baker Street.

A noite estava clara e estrelada. Carruagens seguiam tranquilas pelas ruas bem iluminadas da antiga Londres.

– Ah, meu caro Watson... – Holmes riu olhando para o céu – Esta dá uma ótima história para seus livros! Vejamos; tudo começou quando alguns dias atrás, numa manhã de terça-feira, eu fazia meu desjejum e ouvi algo na rua próximo a nossa porta. Corri para a janela e ainda consegui avistar a tempo, uma mulher...

Sherlock Holmes então começou sua história (...).


Baker Street, Londres. Manhã de terça-feira

Holmes acordara cedo depois de mais uma de suas noites cansativas em seus experimentos com ervas e pílulas. Desceu para tomar seu desjejum que inclusive Sra. Hudson já havia preparado, foi quando ouviu um barulho muito suspeito vindo da porta. Correu para a janela a fim de ver o que provocara tal barulho e viu já de costas uma mulher de vestido de um vermelho escuro e uma rosa prendendo o cabelo num coque baixo. Sherlock observou até onde aquela madame ia, mas ela logo pegou um coche e foi-se.

– Sra Hudson!

– Sim, Sr. Holmes? – Aproximou-se a mulher com expressão carrancuda.

– Ouviu?

– Sim, ouvi Sr. Holmes, por isso estou aqui--

– Não mulher! Pergunto se ouviu um barulho vindo de nossa porta. – Holmes a interrompeu.

– Ah, deve ter sido algum gato ou algum moleque.

– Hum...

Sherlock foi até a porta; abriu-a e deparou-se com uma cesta contendo uma pesada garrafa de vinho enfeitada com o que parecia ser uma pulseira com moedas penduradas e uma carta.

Ele observou bem tudo aquilo e olhando rapidamente para a movimentada rua, pegou a cesta com sua bengala.

– Mas o que tem aí Sr. Holmes? Mal acordou já vai bebericar este vinho--

– Não vou beber nada! Deixaram isto na porta.

– Mas quem deixaria uma garrafa de vinho na porta de alguém em plena terça-feira às 7h da manhã?

– Não sei Sra. Hudson. Mas é o que pretendo descobrir (...). Não toque nisto, quero que Watson dê uma olhada... – E virando o rosto para a escada que dava para os quartos gritou pelo amigo:

– Watson! Venha aqui meu caro!

A Sra. Hudson virou-se voltando para a cozinha e balançando a cabeça desgostosa.

– O que há Holmes? Para que tanto grito? – Watson aparecera de roupão na escada ainda muito sonolento. Seus cabelos estavam bastante desgrenhados. – Que cesta é essa? Pediu ao Sr. Colin da padaria...?

Holmes revirou os olhos impaciente.

– Claro que não pedi nada, Watson. Na situação em que estou; sem casos para resolver, não me sobrou muito dinheiro. Além disso, gosto de um bom vinho, mas não acho que o desjejum seja a melhor hora para isso. – Falou Holmes com seu ar sério e ao mesmo tempo irônico apontando para a grande garrafa.

Watson agora descia as escadas, curioso, apoiado em sua bengala-espada.

– E então o que temos aqui? – Watson agora parecia despertar.

Sherlock pegou a garrafa analisando os dizeres e falou em seguida:

– Veja se consegue sentir o cheiro de algo estranho. Veneno ou qualquer outra substância, quem sabe. – Falou passando a garrafa para Watson.

Watson segurou a garrafa enquanto pegava com a outra mão um pedaço de pão.

– Hum, - colocou a garrafa próxima ao nariz – não sinto nada.

– Estranho; muito estranho... – Sherlock pronunciou baixinho passando os dedos no queixo.

– Veja! E esta carta? O que diz?

– Não a abri. – Holmes sentara-se abaixando a cabeça e colocando seus dedos unidos na testa. Watson abriu a carta e leu:


"Encuentrame no Hotel Alas. Às 17h no hall de entrada. Sugiro que leves o buen vinho."


Watson terminou de ler e olhou para Sherlock confuso. Analisou o papel sob a luz, mas nada havia além daquelas palavras. Simples palavras. Simples papel.

Holmes, que estava ainda com a cabeça baixa apoiada nos dedos, continuou na mesma posição. Perecia nem respirar. Watson conhecendo o jeito do outro, esperou por alguma explicação e então começou a comer.

– Um encontro...? – Começou Holmes reticente.

Watson logo se virou para o amigo.

– Tome. Veja a caligrafia. Parece feminina... Mas não sei. Está com a escrita um pouco diferente...

– Hum! Deixe-me ver isso. – Sherlock puxou a carta da mão do amigo. – Vejamos quem é e o que quer esta mulher.

– Holmes, tenho pacientes hoje à tarde.

– Estão a beira da morte?

– Não, mas--

– Não existe só você de médico nesta cidade Watson. – Retrucou Sherlock.

– Holmes! É o meu trabalho!

– Watson, se assim preferir, vá então. – Holmes agora virara o rosto relutante.

– Não é "se eu preferir", Holmes.

– Perca então este caso, meu caro. Aposto que será um dos melhores que irei solucionar.

– Ah, Holmes, você é terrível!

Sherlock sorriu satisfeito.

– Lembre-se: são os pequenos detalhes os mais importantes e são nas coisas mais simples que podemos encontrar esplendores.

– Sei, sei. – O dr. falou simples tomando um gole de seu bom leite.

– Hotel Alas às 17h... Mas porque o vinho...?

– Vamos abri-lo então. – Palpitou Watson.

Holmes olhou bem aquela garrafa e por fim resolveu abri-la. Um aroma forte e convidativo saiu daquele vidro. Holmes passou a garrafa pelo nariz a fim de sentir aquele cheiro tão agradável.

– É realmente irresistível. Parece ser um bom e original vinho, mas não sinto nenhum cheiro suspeito...

– Quem sabe essa mulher não esteja interessada em você Holmes! – Watson riu com a própria ideia. – Trouxe-lhe o vinho porque é o preferido dela e quis que você o levasse para o encontro de vocês...

– Aha! Ótima hipótese meu caro! Realmente incrível! – Holmes ironizava – Mas é claro que não é isso.

– Como pode saber? – Watson provocava.

– Agora você se superou, hein dr.

– Não respondeu minha pergunta. – Watson agora estava decidido em provocar o amigo com essa hipótese e cruzando os braços, encostou-se na cadeira aguardando uma resposta.

– Watson, se esta mulher realmente estivesse interessada em mim, - Sherlock

entortou a boca – ela simplesmente bateria a porta e me convidaria para uma conversa, uma refeição...

– Ah, Holmes, você realmente não entende nada sobre mulheres! – Watson ria da expressão confusa do amigo.

– E você o que entende sobre isso?! – Holmes tentava revidar sem perder sua pose.

Watson em resposta apenas levantou sua mão direita apontando para a grossa aliança no anelar.

– Não posso me envolver com ninguém. Meu raciocínio lógico se dispersaria. Sou apenas cérebro Watson. Apenas cérebro. É assim que vivo e foi assim que consegui meu sucesso. Todos os casos solucionados. – Holmes falara sério tomando em um só gole seu chá.

– Hum. Ninguém é apenas uma coisa sempre, Holmes. Ninguém é 100% de um jeito ou de outro. – Watson falou simples e levantando o indicador lembrou-se de algo – Nem todos os casos foram solucionados. O caso de Irene Adler, você não concluiu.

– Sim, é verdade... Aquela mulher... – Sherlock falou pensativo – Esperta.

– Admita que gostou dela Holmes. – Watson tentava fazer o amigo assumir.

– Claro que não! Ora essa. Admiro apenas. Ela foi a única pessoa páreo para minha inteligência, a Irene.

– Certo... Vamos terminar nosso desjejum. Terei que atender alguns pacientes agora pela manhã então.

Os dois continuaram conversando e terminaram a refeição dando em seguida continuidade ao dia, cada um com seus afazeres; Watson pegara o jornal dobrado e foi fazer seu trabalho enquanto Sherlock pensava vez ou outra no misterioso encontro no Hotel Alas.

Do lado de fora da casa na esquina da rua Baker, a mesma mulher olhava de um ângulo escondido para a porta do detetive, agora sem a cesta, e com um sorriso malicioso, deu as costas e foi embora.


-------------------------------------

E a trama se inicia! 

PS: O sotaque da personagem espanhola será demonstrado em suas falas, ok. Logo, não estranhem. É proposital. ;) 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro