Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Um Vulto no Cemitério


Era fim de tarde e poucas pessoas encontravam-se no cemitério West Stone para o funeral de Pablo Valdéz. O céu estava bastante nublado, e finas gotas já caíam persistentes anunciando uma futura chuva torrencial.

No dia anterior, após ter saído do hospital, Rita foi procurar saber de seu irmão e logo providenciou um simples funeral; e lá estava ela em um vestido cinza claro, com a sombrinha aberta em mãos, olhando triste para o caixão de seu irmão. Rita chorava silenciosamente enquanto o padre pronunciava palavras de conforto para ela e alguns poucos amigos da vítima que souberam de tal tragédia. Entre os amigos de Pablo, Rita viu sem dar importância um homem muito bonito que a fez lembrar-se de algo que Holmes havia falado. Mas logo esses pensamentos se esvaíram. Watson, porém, para maior segurança da Rita e também a pedido de Sherlock, acompanhou-a até o West Stone.

– É melhor não nos demorarmos muito Rita. Não faz bem a você ficar aqui. – Watson observava a espanhola que permanecia calada e visivelmente aflita.

– Cierto. – Respondeu apenas.

Watson apoiou sua mão no ombro da mulher em sinal de consolo.

– Apesar de tudo, Pablo era mi única família. Teníamos solamente um ao outro. E ahora... – A frase morreu em sua garganta deixando-a entalada de angústia.

– Mas você não está sozinha Rita. Nós vamos ajudá-la.

– Gracias doutor Watson.

O caixão agora estava sendo colocado em um túmulo, e como em uma última despedida, Rita jogou rosas amarelas e brancas antes que ele pudesse ser totalmente fechado. Retirou um fino lenço preso em seu vestido, enxugou as lágrimas e de cabeça erguida deu meia volta decidida em deixar para trás aquela lembrança.

Watson a seu lado falou:

– Me permite...? – Arqueara o braço, cavalheiro, a fim de que ela retribuísse.

Rita deu-lhe o braço e seguiram pelos caminhos do grandioso e tristonho cemitério. Nada falavam até que Rita resolveu saber:

– Cómo está Sherlock?

– Bem. Está se recuperando rápido. O deixei sob os cuidados de excelentes médicos.

– Isto é ótimo. – Rita falou saindo um pouco de sua apatia.

E novamente silêncio. Apenas o forte uivo do vento se fez ouvir. As folhas das árvores balançavam lindamente em contraste com aquele ambiente e a noite logo chegava. A chuva foi ficando ainda mais forte e ambos apressaram os passos. Rita observava ora as árvores, ora os túmulos nas laterais formando verdadeiros labirintos, e sua apatia retornava junto com aquele vento frio e impiedoso. Tudo que queria era estar em sua aconchegante cama (...).

– Holmes também perguntou por você. – Watson quebrou o silêncio. Faltava ainda mais da metade do caminho para chegarem aos portões da saída.

Rita apenas o olhou e então, Watson prosseguiu:

– Ele se preocupa com você. Holmes é um amigo de longa data Rita, e nunca o vi assim por ninguém. Uma mulher apenas, ele admirou abertamente: A Irene Adler, mas ela o enganava a cada segundo, e mesmo que ele não admita, sei que ela foi também sua grande decepção. Não gostaria que isso se repetisse. Afinal, ele não é um paciente tão fácil de se tratar. – Watson falou em sua habitual sinceridade dando um leve tom de brincadeira em sua última frase.

– Gracias por decirme esto doutor Watson. Y no te preocupes con su amigo. No o farei mal algún. Sherlock és apenas un hombre solitário que encontrou en los problemas suas próprias soluções...

Watson olhou-a admirado.

– Sábias palavras Rita e devo admitir ainda, a Srta. é uma mulher muito forte. Diante de todas estas coisas envolvendo-a e ainda se mantêm sã. – E olhando para cima com um suspiro murmurou:

– Deus livre minha Mary de coisa parecida.

– Es su esposa?

– Minha noiva.

– A ama mucho, verdad?

– Sim. Muito.

– Es visible-- - Rita parou de andar deixando a frase pela metade.

– O que houve?

– Alguien.

– Alguém? O que você viu? – Watson segurou firme sua bengala-espada.

– Un vulto parado por trás daquela lápide a izquierda. – Rita falou olhando na direção que dissera.

– Fique atrás de mim. – Watson se posicionou na frente de Rita para protegê-la e retirou a arma que levava.

– Por que você está armado? Previa alguna cosa? – Rita estava pálida e temerosa com o que pudesse acontecer.

– Recomendações do Holmes. – Watson virou-se para a direção indicada apontando sua arma e no mesmo momento viu uma sombra passar apressada de trás de uma lápide para outra e sem hesitar ainda com a arma apontada perguntou:

– QUEM É VOCÊ? APAREÇA! – O doutor berrou em meio a chuva agora pesada.

– Watson, vamos embora! No estoy con un buen pressentimento...

– Rita, não se afaste de-- - A voz de Watson foi abafada pelo som seco de tiros.

Rita gritou assustada e Watson correu para trás de uma das lápides mais próximas do lado direito, puxando-a e atirando de volta. Também permaneceu escondido e a medida que via o vulto atirava ferozmente. Rita já estava completamente encharcada, encolhida por trás da lápide que Watson a empurrara e segurava a bengala do doutor por precaução.

–Watson! Tenemos que salir daqui! – Ela gritava para o doutor com a espada a mostra.

– Só depois de acertar esse patife covarde! – Gritou enquanto atirava e se escondia.

– Esto es arriscado-- AH!!! – Rita gritou em pânico empunhando a espada. – SAIA DAQUI! – Berrou em seguida.

– RITA! – Watson virou-se para ela na tentativa de enxergá-la através da grossa cortina de chuva. Uma bala raspou seu ombro o que o fez gemer de dor.

Um senhor barbudo muito velho estava de frente para Rita com as mãos para o alto.

– Ca-calma! – Gritou o senhor – O q-que está acontecendo aqui? Sou o zelador deste cemitério! – Ele estava igualmente em pânico. Assustado com os barulhos de tiros e gritos.

– Vá embora e chame a polícia! Alguém quer nos matar! – Rita respondeu rápida e desesperada.

O velho correu o máximo que pôde sem olhar para trás.

– SEU COVARDE! O QUE VOCÊ QUER? – Watson berrou mirando no vulto do outro lado do caminho, a sua frente.

Uma estrondosa gargalhada pôde ser ouvida e Rita arrepiou-se por completo.

Watson atirou mais uma vez vendo que o estranho havia ficado mais exposto e então os tiros cessaram.

Sem demora, Watson puxou Rita do chão e os dois correram em disparada para fora dali; e enquanto ambos ganhavam distância pelas ruas agora desertas de Londres, o estranho do cemitério caminhava rápido, tomado pela raiva, por entre as lápides e túmulos.

– Isso não vai ficar assim. – Greyk Pearce murmurou puxando a perna ensanguentada.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro