Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Por Entre as Sombras

Sherlock e Watson seguem para o porto marítimo de Londres e aqui começaremos a ver o que os espera...

GO!

---------------------------------------------------------------


O trem seguia veloz rumo a sua próxima estação, porém não havia velocidade suficiente para a ânsia de Sherlock Holmes. Ele e o doutor John Watson seguiam pensativos rumo ao que esperavam ser a última trilha deste caminho tortuoso no qual vinham seguindo há algum tempo.

A paisagem passava de vegetações escassas e às vezes secas, para um verde vivo e belo a medida que se aproximavam do litoral; Após chegarem à estação, deixariam o trem e seguiriam em algum barco de médio porte para o porto marítimo de Londres. Holmes havia adotado sua típica expressão compenetrada com as pontas dos dedos unidos a testa levemente enrugada, seus olhos fechados e uma expressão aparentemente tranquila, o que Watson bem sabia ser apenas aparência. Porém, por mais que respeitasse o momento do amigo, Watson precisou saciar mais algumas de suas dúvidas.

– Como sabe o caminho correto Holmes?

Sherlock demorou à responder e após alguns minutos, apenas abriu os olhos sem sequer mover-se em seu assento, mirando Watson:

– Estou com o mapa que encontramos no bosque do lago Mirror não lembra? – O detetive respondeu com certa arrogância por ter sido atrapalhado.

– Mas sabemos que pode estar errado. – Watson revidou o tom de voz.

– Não está. – Sherlock fechou os olhos novamente.

– Como assim não está?! É mais uma pista do Ruán Valdéz que como sabemos é falsa!

– Este mapa não é falso Watson. Não basta minha palavra?

– Não. Prove-me.

Sherlock abriu os olhos novamente encarando o doutor a sua frente.

– Hum, vejo que aprendeu bem minhas lições. Mas elas não cabem a mim mesmo!

– Seja claro Holmes. Será que isso é impossível para você?! – Watson respirava fundo contendo sua agitação crescente.

– Oh! Chegamos. – Sherlock avisou ao notar o trem diminuir a velocidade e levantou-se – Vamos pegar um barco.

– Ainda espero por uma resposta Holmes! – Watson o seguia pela estação próxima ao enorme rio Tâmisa.

Holmes fez sinal para um velho senhor dono de um dos tantos barcos ali presentes e fechou o negócio garantindo sua viagem ao porto.

Mais algumas pessoas já estavam no barco para seguirem o mesmo destino de ambos e assim iniciaram segunda parte da viagem.

Já estava a entardecer e Londres tornava-se mais fria e quieta acentuando o mistério, que para o doutor e o detetive, pairava no ar.

O Tâmisa estava calmo e suas leves ondulações ajudavam o barco a seguir cada vez mais a leste da cidade de Londres. O céu estava agora se tingindo de azul marinho e algumas estrelas apareciam tímidas, porém brilhantes refletindo nas águas do rio. As demais pessoas conversavam baixo durante toda a viagem enquanto Watson e Holmes novamente deram espaço ao silêncio. Watson vislumbrava a paisagem bucólica; aquele perfeito conjunto da natureza, e sentia o vento cada vez mais frio lhe acariciar o rosto. Pensava em como manter a segurança de seu amigo e sua. Pensava no que poderia acontecer; o que os esperava? Aquilo o afligia.

– Lestrade. – Sherlock falou de repente respirando fundo, ao mesmo tempo pesaroso, saindo de seu "transe". Estava a fumar seu cachimbo e a fumaça o encobria por inteiro, já se espalhando densa pelo barco.

– O que tem Lestrade? – Watson se dirigiu ao detetive franzindo o cenho, e também saindo de seus pensamentos.

– Ele me garantiu que o mapa está certo e me deu certeza de que poderíamos seguir por este caminho a leste, como diz a pista. – Deu uma breve pausa analisando o lugar ao redor - Este mapa aqui, caro Watson, - ergueu o mapa nas mãos - é um desenho tão autêntico de nossa Londres como a Mona Lisa é do Da Vinci e como a Nona Sinfonia é de Beethoven.

– Mas como... Como falou com Lestrade se você foi seguir o tal Greyk Pearce...?

– Deixemos isto para depois, caro amigo. Já estamos chegando. – Sherlock sussurrou diante da quietude do lugar. – Fique atento e com sua arma bem escondida. Preste atenção aos meus sinais Watson.

Apenas aves noturnas piavam tristonhas perante a noite. Corujas e corvos planavam de um lado para outro caçando suas presas e peixes mortos as margens do extenso rio Tâmisa, agora já próximo ao imenso Mar Norte, onde se localizava o porto de Londres; mar pertencente ao Oceano Atlântico e divisor de continentes e ilhas.

Minutos depois, o céu ainda mais escuro e o vento frio agora cortante, todos desembarcaram. Sherlock seguiu em frente com Watson logo em seguida.

– Holmes, portos são para a atracação de barcos e navios, carregamento e descarregamento de cargas, estoques... Apenas alguns possuem terminais para passageiros. – Watson falou analisando a situação.

– Muito bem meu caro. O que nos leva a conclusão...

– Aqui só há mais comerciantes e trabalhadores...

– Ou quem sabe contrabandistas...

– Como pode Holmes...? – Watson inquiriu surpreso.

– Watson, não estamos em nenhuma brincadeira. Ruán, para bolar tudo isso e esconder bem esta caixa, certamente não está sozinho; apenas foras da lei aceitariam tal proposta em troca de bom pagamento. Bem sabemos disto. Temos o Greyk Pearce como exemplo. Um porto marítimo é uma boa forma de se transportar coisas valiosas, escondidas de qualquer regra que seja, se feito com astúcia. E para ele nos ter atraído até aqui, é certo que tentará nos cercar, quem sabe sequestro ou atentado... – Sherlock expôs suas hipóteses lembrando-se do que ouvira mais cedo quando seguiu Greyk:

"Está tudo preparado e serão pegos logo, logo..."

Esta frase martelava na cabeça do detetive e ecoava em seus ouvidos atormentando-o; eles corriam perigo, mas teria que confiar em seu plano.

Caminharam cautelosamente pelo porto movimentado com o vai e vem de pessoas carregando cargas diversas de um lado para outro, máquinas de todos os tipos funcionando, trabalhadores supervisionando a movimentação e chegada dessas novas cargas e também de navios e barcos, contagem de mercadorias e o que mais se podia ver: construções de mais meios de transporte marítimo e ainda assim, em meio a tanta agitação os dois amigos estavam receosos de agir de qualquer forma mais brusca.

Toda aquela movimentação contrastava com segundos antes tão quietos quando ainda se dirigiam para o tal porto, porém este era o normal. Estava tudo aparentemente sob controle. Por enquanto.

– Ei! Quem são vocês e o que fazem aqui? – Um homem realmente grande cruzara os braços parando de frente ao detetive e ao doutor, ambos caminhando sorrateiros e desconfiados. Pretendiam adentrar as partes internas no local e procurar por possíveis pistas, porém infelizmente, foram barrados.

O homem parecia medir dois metros de altura e tinha as feições rudes com uma curta barba negra. Encarava decidido os dois a sua frente, agora temerosos.

– Não vão responder?! – O grandalhão gritava para os dois.

Sherlock então percebeu que eles caminhavam próximos a uma fila de pessoas que eram revistadas por este homem. As pessoas passavam pela inspeção e eram direcionadas para outra revista numa fila ao lado e assim recebiam uniformes e passavam a ajudar nos serviços pesados.

De imediato o grande homem barbudo, apalpou as vestes de Holmes, como se procurasse algo, mas nada encontrou. A não ser, a pequena chave dos bosques do lago. Holmes bufou com raiva, mas ainda assim, vibrando mentalmente pela sua precaução de deixar suas armas com Watson, carregando apenas a chave, mas que agora estava em mãos erradas.

– Sherlock! A chave...! – Watson sussurrou desesperado para o detetive que apenas assentiu também em pânico.

O homenzarrão semicerrou os olhos para Sherlock e logo em seguida para Watson girando a pequena chave nas mãos. Parecia ser o que procurava. Largou o trabalho que realizava e falou alto com uma voz gutural assustadora:

– Venham comigo! Agora! – Ordenou puxando ambos pelo colarinho.

– Não reaja até que eu faça algum sinal. – Holmes apenas bateu a boca formando a frase que Watson pôde compreender. Porém não entendia o que se passava. Watson na sua habitual praticidade, já teria disparado sua arma.

Foram puxados até um escuro e amplo compartimento onde eram organizadas as papeladas das cargas; era o almoxarifado.

Na verdade, era onde Sherlock pretendia chegar, mas não dessa forma agressiva. Entretanto, tudo corria como ele esperava. Agora à confirmação dos fatos. Holmes sentia o coração bater descompassado, respirava com dificuldade e um onda de ânsia percorria freneticamente pelo seu corpo. Podia sentir a adrenalina de mais um de seus casos quando chega ao fim. Estava com medo do plano eventualmente sair errado, mas igualmente excitado em resolvê-lo e agora estar, como já tinha plena certeza, cara a cara com o estopim de tudo.

O homem de barba negra largou-os de frente a um birô de madeira cheio de papéis empilhados e não somente Sherlock percebeu, mas também Watson, um vulto sentado por detrás do móvel. Estava impossível de reconhecer, tamanha era a escuridão da sala. Watson sentiu que o coração iria sair pela boca, sentiu-se tenso diante do perigo e involuntariamente tocou sua arma sob as vestes.

Sherlock deu um passo à frente e o vulto levantou-se da cadeira fazendo o detetive parar com a respiração suspensa.

– Bom trabalho Pierre. – O homem por trás do birô se dirigiu ao grandalhão que permanecia na sala de braços cruzados intimidador – Vejo que logo pegou os ratos na armadilha. Usar a chave como identificação das minhas caças foi uma ideia brilhante. – A voz era um tanto cansada, porém firme, grave e igualmente rouca.

O detetive olhou de esguelha para Watson que pareceu entender a real utilidade da chave. Apenas uma isca. Observou uma fresta de luz perpassando uma janela quadrada ao fundo da sala, às costas do vulto do homem que falava, e uma porta na outra extremidade lateral da sala, porém deveria estar trancada. Ainda em um pensamento vacilante entre otimismo e dúvida, Sherlock pensava:

"Meu plano tem que dar certo. Custe o que custar."

Uma segunda voz tomou conta do amplo espaço. Atrás do capanga Pierre, saiu da escuridão Greyk Pearce apontando uma arma para Sherlock Holmes. Ao falar, ele sobressaltou o doutor e o detetive que se virou para encará-lo.

– É bom vê-lo novamente detetive Holmes. – A voz de Greyk saiu sombria, sonora e cheia de frieza. Manteve a arma apontada para Sherlock.

Watson sem pestanejar, sacou a sua arma protegendo o amigo da mira do outro, porém Pierre também armado e rápido como uma raposa, apontou também a sua, com silenciador, para o doutor.

Uma sinistra gargalhada ecoou na sala.

– Mas que linda cena! Sugiro que abaixe sua arma doutor, se não quiser morrer agora mesmo. – O homem por trás do birô, entre as sombras, falou sarcástico.

– Só se o seu fiel cão abaixar a dele. – Watson revidou entre dentes ainda encarando Greyk que destravou sua arma desafiadoramente.

Com um sinal de mão, o homem ordenou que Greyk obedecesse e assim se fez. E então pôde finalmente sair das sombras que o escondiam dando um passo a frente na direção da fraca luz da janela permitindo assim, que todos o vissem.

Watson e Sherlock se viraram de volta, de frente para o birô. Watson esbugalhou os olhos com o que viu e aproximou-se do amigo sutilmente lhe passando uma das armas que levava enquanto Holmes falou num falso cumprimento:

– Prazer em conhecê-lo, finalmente – deu uma breve pausa esboçando seu mais irônico sorriso – Ruán Valdéz.


-----------------------------------------------------------

Gente, o que estão achando? Sinto falta de vocês, vamos interagir! *-*

Estamos caminhando para a reta final .

Um beijo da Carol~

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro