Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Persuadindo Sherlock Holmes

Oláaa com um tanto de atraso, mas cá estou. :) Neste capítulo, começamos a pôr alguns pontos nos i's e ainda um pouquinho de Sherly e Rita para vocês se divertirem. Boa leitura!

--------------------------------------


Depois de todo o ocorrido, tudo ficou parcialmente sob controle: Ruán e Greyk estavam mortos; Agostin e Margareth presos confirmaram a trama da falsa morte de Ruán e sendo cúmplices, pagariam por isso, assim como Pierre que também fazia parte de todo o contrabando, seria preso.

O Porto foi interditado e logo deixou de funcionar por completo. A polícia inglesa, Scotland Yard, incumbiu-se de averiguar todo o contrabando lá existente e deter aqueles que trabalhavam para o Ruán, prendendo a todos, e entrou ainda em contato com o governo e polícia de Rotterdan, localizado nos Países Baixos, maior porto marítimo do mundo, no qual Ruán fazia seus negócios contrabandeando produtos também para a Espanha.

Interrogaram o mordomo e a empregada sobre seu ex e falecido patrão, mas estes não sabiam de mais nada além do que participaram.

A fazenda de ambos foi leiloada, pertencendo agora à um importante negociante de tecidos e cavalos de raça, o Sr. McHicles, grande sócio dos donos do Banco de Londres e de muita confiança. Os cofres de Londres agradeciam à ele pelas suas generosas contribuições; e todo o dinheiro que haviam recebido, Agostin e Margareth, pelo silêncio da trama do espanhol, foi aplicado em obras públicas e na construção de pontes para a cidade. O governo, claro, não perdeu tempo em aplicar tudo a seu favor para a melhoria da cidade o que seria de benefício também para o povo já que usufruiriam das novas reformas sem que o dinheiro público fosse utilizado. Sem inflações e sem desempregos. Na verdade, foi um indireto jogo de trocas: o dinheiro que do povo foi tirado, através de roubos e ilegalidades, ao povo foi devolvido.

Porém, uma coisa ainda inquietava a todos: onde estava a caixa espanhola? Afinal, ela realmente existe.


Baker Street, manhã do dia seguinte...

Rita, sem mais motivos para retornar ao seu Hotel Alas, foi levada por Sherlock para sua simples, porém aconchegante casa na Rua Baker e lá adormeceu, mesmo entre insistentes pesadelos.

Vendo a amada acordar várias vezes durante a noite entre gritos e sustos, o detetive optou por não dormir, apenas zelando o sono da espanhola, amparando-a quando preciso. Assim, os primeiros raios de sol surgiram tímidos no quarto de Sherlock Holmes amornando o ambiente, e foi aí que Rita acordou de suas poucas horas de repouso.

– Sherlock?... – Rita murmurou ainda de olhos fechados remexendo-se na cama.

Holmes, por sua vez, estava em pé perto de sua janela olhando a rua pensativo e austero com as mãos para trás. Ao ouvir a voz da mulher, logo se virou preocupado indo até ela.

– Estou aqui Rita. Como se sente? – Sherlock passou a mão no rosto abatido da espanhola, alisando-o.

– Descúlpame. Descúlpame por todo! - Ela levantou-se lentamente.

– Por favor, não faça isso. Não tem que se desculpar por nada. – O detetive virou as costas voltando para a janela.

– Y você no precisa conviver con la muerte de Greyk Pearce.

Sherlock apenas virou sua cabeça para o lado em silêncio, observando a percepção da mulher para o que ele pensava.

Ela aproximou-se dele abraçando-o por trás, o envolvendo carinhosamente que aceitou de bom grado: Era tudo o que precisava, e passados alguns minutos, Sherlock resolveu quebrar o silêncio com um assunto não menos desagradável:

– Rita, eu, - deu uma pausa – eu encarreguei a Watson o velório de seu pai-- – Falou a frase de forma rápida, porém, foi interrompido.

– No tengo padre. – A espanhola logo se afastou dele, sentando-se na cama de costas para a janela. Sherlock primeiro a observou para em seguida sentar-se ao seu lado. Não precisaria agora de seus métodos dedutivos para ver que ela evitaria este assunto. Passou então o braço pelos ombros da mulher, que logo se recostou em seu peito deixando que uma silenciosa lágrima ainda escorresse.

***

Passadas algumas horas, mesmo Rita não querendo ir ao velório do pai, Sherlock resolveu ir até lá e encontrando-se com Watson, seguiram para a Scotland Yard para falar com Lestrade. Horas depois, novamente em casa, Sherlock chegou com seu fiel amigo e doutor pronto para desvendar finalmente o último mistério, o último fio que faltava para findar todo este caso.

– Sra. Hudson! – Holmes abriu a porta de entrada com grande parte de seu entusiasmo renovado tendo em vista agora, apenas descobrir o real paradeiro da caixa espanhola tão valiosa e procurada, o que não era atividade nada simples – Me prepare uma boa refeição! Onde está a Rita?

– Ah! Olá senhor Holmes. É sempre bom vê-lo aqui doutor Watson! A Srta está no quarto. Não saiu de lá o dia inteiro.

Sherlock franziu o cenho para Watson que deu de ombros e sentando-se no sofá, aguardou que a refeição fosse preparada enquanto o detetive subia para ver Rita.

– Rita?... Vamos querida. Desça comigo. A Sra. Hudson falou que passou todo o dia aqui dentro!

A espanhola estava deitada de bruços com um longo e lindo vestido preto com detalhes em vinho. Ela tinha em mãos uma pequena foto, recentemente rasgada, dela com o pai. Olhava para a foto sem nada demonstrar, porém bem sabia Holmes que o coração daquela espanhola ainda estava muito ferido e mesmo não tendo ido ao velório do pai, estava de luto em respeito à memória dele.

– Vamos querida. – Holmes pegou em sua mão livre – Deixe que o tempo cure todas essas feridas e tente esquecer o que agora é passado...

– Tienes razão, mi amor. – Respondeu com um suspiro virando-se ainda deitada para encarar Sherlock.

– Você está linda!... – O detetive mirava o rosto da mulher admirando seus olhos expressivos bem contornados de preto e todo seu corpo naquele belo vestido. Os cabelos da mulher estavam presos em um coque trançado com alguns fios soltos propositalmente.

Rita sorriu e sentou-se.

– Você parece más tranquilo ahora... Descubrió algo?

– Não ainda. Mas Watson e eu estamos indo falar com Pierre: o capanga que está preso. Lestrade nos permitiu esta, digamos visitinha. Preciso saber se há algo que não sei. Algum fio que ainda não juntei aos outros que já consegui...

– Hablas de la caja, sí, dónde puede estar... Y Pierre es el único que puede saber alguna cosa, quizás.

– Exatamente. – Sherlock pronunciou mais baixo aproximando-se de Rita. Percebia que a cada vez que estava perto dela, tornava-se ainda mais transparente: seus pensamentos pareciam flutuar no ar, diante de seus olhos, e ele não gostava muito disso – Irei me tornar com você, o homem complexo e difícil de desvendar que costumo ser com todo o resto do mundo, Srta. Valdéz. – O detetive deu um meio sorriso sentindo agora a pele macia do pescoço da espanhola.

– Gosto de este tu jeito, Sherlock... As veces divertido; de buen humor, y as veces confuso... – Seus lábios foram tomados pelos do detetive.

– Confuso?! – Murmurou.

– Sí. Muchas de las veces. – Rita sorriu vendo que ele incomodara-se com esta última observação. Como esperava.

– Nunca fico confuso. – Mentiu o detetive com um falso tom de superioridade - Em todos os meus casos, sempre fui objetivo. – Rita sorria e ele continuou:

– Quando desvendei o caso da Casa Vazia, o caso do rei da Boêmia, os assassinatos de Stangerson e Drebber, as teias do professor Moryart, o cão da família Baskerville, a Liga dos Cabeças Vermelhas...

– Tu vas enumerar todos tu casos, mi amor? – Rita o interrompeu ainda sorrindo, retirando-o de seu ego.

– Claro que não! São incontáveis. – Ele acabou sorrindo também – Mas como dizia, todos foram resolvidos com êxito! – Exclamou com um gesto amplo de braço.

– No dudo de ti Sherlock, mi detective particular, – brincou a espanhola – pero, y si yo decirte que quiero y voy con vocês? – Desafiou Rita. Ela queria, com razão, acompanhá-los onde quer que fosse até este caso ser solucionado; Até chegarem à caixa que agora era sua propriedade por direito.

– Eu falo que você não irá, Rita. Não há nada de interessante para uma dama em uma prisão.

– Esto sería ciúmes?... – Ela tentava persuadi-lo para ir também.

– Claro que não! Eu--

– Entonces es puro machismo?! – Rita interrompeu Holmes fingindo ressentimento – Ora, no sé lo que es peor... – Ela pensava rápido ao mesmo tempo, divertindo-se.

– Rita, estamos perdendo tempo com isto... Você não vai, está bem?

– Hum, estás confuso detective?... – Rita provocava diminuindo o tom de voz o que deixava Sherlock realmente confuso e desnorteado.

– Você quer me convencer... Melhor dizendo, você quer me provar que eu fico confuso?! – O detetive riu descrente – Onde quer chegar exatamente, Rita?...

– Ya estás. – Rita sussurrou, em resposta à primeira pergunta no ouvido de Sherlock, mordiscando-o em seguida.

– E o que... Faz-lhe concluir tal coisa? – Sherlock questionou lentamente semicerrando os olhos.

Rita beijou-o acaloradamente e ele logo retribuiu.

– Tus aciones. Mudas de asunto cuando te quedas confuso. Como ahora. – A mulher respondeu astuta para em seguida beijá-lo novamente.

– Você me é irresistível, espanhola... – Sherlock confessou deitando-se na cama e puxando-a para si.

– Esto sería un "Sí"? – Rita inquiriu retribuindo os beijos urgentes de Sherlock e voltando ao assunto do início da conversa.

– Hum, do que está falando mesmo?... – O detetive falou displicente.

Rita fungou aborrecida franzindo o cenho para Sherlock.

– Está bem... – Começou ele - Não. Isto não é um sim.

Rita parou e o encarou.

– Pero, qué broma es esa?! – Aborrecia-se Rita em ver que sua persuasão falhava e Holmes tomava as rédeas da situação invertendo o jogo.

– Brincadeira? – Holmes riu – Não sou eu quem está de "broma", tentando persuadir, aqui.

Rita enrubesceu com a sinceridade de Sherlock e ainda pelo seu senso de observação tão aguçado, porém não se intimidou e persistiu.

– Será mismo? Tu sabes que no puedes impedirme. – A espanhola desabotoou a camisa do detetive tocando-o e beijando-o lenta e delicadamente até encontrar novamente seus lábios.

Sherlock suspirava pesadamente, quando finalmente resolveu, falando com dificuldade:

– Está bem... Você vai... Conosco.

– Cómo dice?... – A mulher já sorria vitoriosa.

– Só peço que... Fique sempre por perto.

Num salto, Rita levantou-se e com um sorriso sapeca, falou:

– Gracias. – E saiu pela porta tranquilamente, como se nada tivesse acontecido, para logo juntar-se à Watson na refeição.

Sherlock meneou a cabeça algumas vezes com um meio sorriso nos lábios ainda sem acreditar no que aquela cigana era capaz de fazer e foi assim, vislumbrado, que desceu em seguida.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro