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Vigésimo Sexto Capítulo.


[CAPÍTULO 26]

1922.

Verão.

20:15pm.

– Céus... – Alice olhou aquele pedaço de papel entregue por Chris. Levemente assustada com aquelas informações ela levantou a cabeça para fitar o homem a sua frente. – Você tem certeza dessas informações? Eles não podem, não sei, ter inventado estes números?

– Eu duvido muito, mãe. Aqueles dois estavam com o c-... – Parou de falar ao perceber que escolheu uma palavra inapropriada, então pensou em outra melhor. – Cobertos de medo de mim, não acho que iriam mentir, um até fez xixi na calça depois.

– Eu imaginei que aqueles dois viriam para cá com bastante gente, mas... Duzentos? Em questão numérica estamos em uma tremenda desvantagem. – Ela continuou.

– Entretanto, temos a posição de todos, ou quase todos eles, mãe. Podemos tirar proveito disso, não? Não sou muito bem bolando planos, vocês sabem.

– Sim... Ele tem razão. – Noah deu uns passos em frente, se juntando ao diálogo dos dois. – Eles têm números, mas não nossa inteligência e números não são tudo. Em um único golpe podemos derrotar dezenas. Me surpreenda que não tenha pensado em algo, Alice.

– Heh, afiado, igual sua mãe. – Alice riu da provocação dele, mas prosseguiu. – Eu só não queria colocá-los tanto em perigo assim. Nesta altura, todos os planos serão perigosos. Eu não quero que nenhum de vocês se machuquem... – Ela abaixou a cabeça, triste.

– Mãe... – Agora foi a vez de Luna, que se afastou das outras garotas e se aproximou da loira e botou uma mão no ombro dela. – Nós confiamos em você. Confie na gente também. – Com seu sorriso angelical, Alice suspirou aliviada vendo aquele olhar.


Naquele instante Noah olhou para elas duas e semicerrou os olhos, não esperando aquela relação tão... Próxima entre elas. Visto que, em teoria, elas eram garotas de programa e a mais velha era sua... Cafetina, por assim dizer. Então, para Noah, vê-las em uma relação mais próxima, igual a uma... Qual a palavra... Família? Foi inevitável pensar em sua própria relação familiar, percebendo que mesmo tendo uma "família de fato" não tinha aquela proximidade toda. Desta forma, pensou, por quê?

Enquanto Alice apenas pegou na mão de Luna, apertando de leve, mostrando que ela tinha razão, tinha que confiar em suas filhas e iria fazê-lo. Luna retribuiu aumentando seu sorriso, que fez a loira sorrir junto, ambas mais confiante que antes.

O Chris? Bom, digamos que desde a aproximação de Noah ele tem ficado vidrado em apenas uma coisa: apreciar a beleza do sobrinho de Alice, reparando a enorme semelhança com seu irmão, Evan. O assunto continuou, mas Chris sequer prestou atenção porque ficou, literalmente, babando pelo mafioso ao seu lado. Em um ponto todos perceberam aquilo, mas optaram por ignorar, pois sabiam o jeito de Chris. Mas, uma pessoa não havia percebido, sendo ele, o próprio Noah. A tal "lerdeza", que chamam, é de irmãos, Evan e Noah tinham isso em comum, muito inclusive.


– Hum? – Finalmente Noah sentiu um certo desconforto, como se tivesse sendo observado, então olhou para seu lado e reparou em Chris lhe olhando um tanto... Diferente do convencional que era acostumado. – Algum problema? – Indagou sério, com as mãos dentro dos bolsos de seu sobretudo, com os olhos cerrados.

– Estou imaginando uma coisa... Qual é o tipo do seu gemido na hora do sexo? – Perguntou de volta, na maior naturalidade do mundo, criando a famosa torta de climão. Ele, por sua vez, colocou a mão embaixo do queixo.

– CHRIS!!! – Alice repreendeu e correu para ficar entre eles. – Não ligue para ele, por favor. – Disse olhando para Noah, que sequer entendeu o que aconteceu ali. Após ela olhou para Chris e sussurrou: – Por favor, Chris, não é hora para isso.

– Tem razão, me perdoe, mãe. – Disse chateado por ter criado aquele clima, mesmo que não tenha feito por mal.

– E-Ei... Vocês estão ouvindo essa gritaria? – Perguntou Luna.


E todos pararam para ouvir melhor, e de fato, Luna tinha razão. Uma enorme gritaria começou a ecoar pelas redondezas, e eles sabiam o que isso significa: foi dado os resultados das eleições. Neste instante um novo prefeito de Sheerground já foi nomeado, o que resultou nos gritos incessantes da população eufórica. De acordo com o plano de Alice aquele seria o momento ideal para atacar, uma vez que os policiais estariam mais focados em acalmar os habitantes da cidade e os sons do lado de fora possivelmente iriam abafar os que irão vir de dentro do "palácio" do prefeito.

O grupo de Alice então se juntou uma última vez para rever o plano, mas desta vez com alguns ajustes, depois que descobriram a quantidade de capangas de Charles que estavam lhe esperando. Com um novo e adaptado plano, olharam um para o outro antes de entrarem em ação e após uns segundos todos correram para suas posições.

Iniciando com Chris, Noah e seus capangas. Eles correram em volta da prefeitura, escondendo-se pelas árvores para não serem vistos. Uma vez posicionados, conseguiram avistar os aliados de Charles e contaram quantos tinham pelo lado de fora, confirmando o bilhete de mais cedo, cem, noventa homens, contra cinquenta e dois a favor de Alice. Porém como disse Noah, números não são tudo.

O plano começou: Chris tomou a frente e se aproximou da porta dos fundos, com a roupa do tal capanga que roubou anteriormente, ou melhor, que pediu gentilmente para que o outro lhe cedesse tais vestimentas.


– Ei, quem é você? Veio de qual posição? – Perguntou o primeiro capanga responsável por proteger aquela entrada.

– É, sua cara não me é estranha. O chefe mandou todos ficarem em suas posições quando a situação lá na frente começasse a estourar. – Disse o segundo.

– Relaxem, ele me mandou apenas para fazer uma checagem geral. – Falou Chris, botando as mãos em frente ao corpo, em sinal de defesa. E em passos lentos se aproximou daqueles dois, enquanto outros capangas em volta ficaram apenas lhe olhando. – Ele não passou este comunicado para vocês?

– Não me recordo. A propósito, qual seu nome?

– Meu nome? – Parou no meio dos dois e botou os braços em seus ombros. – Papai, e está na hora de dormirem. – Riu, mas antes que aqueles dois pudessem ter alguma reação Chris rapidamente os nocauteou, derrubando-os no chão.


Naquele instante os capangas em volta trataram de correr em direção de Chris, ao perceberem que era um inimigo. Chris ficou parado com as mãos na cintura e um sorriso debochado, e no primeiro passo dado por seus inimigos uma flecha vinha do alto das árvores, atingindo-lhes bem na cabeça. Desta forma, em questão de segundos todos foram aniquilados. Chris se abaixou de um dos corpos ao seu lado e botou uma mão no bolso da calça daquele homem desmaiado, achando o que queria. As chaves da porta atrás de si. Ele então se levantou com as chaves em mão e olhou mais a distante, para cima de uma árvore, reparando Noah lá, lhe olhando de volta.

Sem dizer uma palavra, Chris mostrou as chaves em suas mãos e concordou com a cabeça, Noah assentiu de volta, já sabendo o próximo passo. Alguns de seus próprios capangas começaram a descer das árvores e foram ao encontro dos inimigos mortos anteriormente, e sem perder tempo, foram roubando as vestes dele. Sim, o plano era repetir aquilo, nas outras posições em torno da prefeitura. Chris sorriu e virou-se de costas, para abrir a porta. Uma vez com ela aberta, o restante do grupo de Alice correu para fora das sombras criadas pela noite, indo em direção de Chris.

Alice, Luna e as outras garotas rapidamente adentraram aquela prefeitura, para assim iniciarem a segunda etapa do plano. Deixando o lado de fora nas mãos de Chris e Noah.

Mary assistiu toda aquela cena levemente... Impactada. Mesmo compactuando com Eva não imaginou que termina daquele jeito... Brutal. Ter entregue Arnold as feras e depois ter visto tudo, de longe, ao lado da filha única do Gonzales, tudo foi muito além do que imaginou. Não é como se ela se arrependesse do que fez... Mas... Não achou que as coisas seriam naquele nível. Porém o que mais a assustou foi quando olhou para Eva ao seu lado, aquilo sim foi mais aterrorizante do que o que aconteceu antes. A pequena garota de madeixas douradas e olhos esverdeados tinha em seus pequenos, finos e róseos lábios um... Sorriso. Mas, não um sorriso qualquer, era diferente. Mary nunca a viu sorrir daquela forma, como se aquela garota estivesse... Gostando do que viu.


– E-Eva...? – Preocupada, chamou pela menor, que lhe ignorou de primeiro chamado. Então, botou a mão em seu ombro e ali sentiu seu corpo arrepiar, Eva estava completamente gelada, mesmo com todos aqueles acontecimentos. Não havia um calor em suas veias, um mero arrepio, ou um tremor, nada.

– Sim? – Virou o rosto para encará-la, agora com um sorriso mais singelo.

– Independente de qualquer coisa, ele era seu pai. Não acha que pegou um pouco... Pesado? O corpo dele foi esmagado por aquelas... Rochas.

– Ora, Mary, não me venha com estes sermões agora. – Revirou os olhos e tirou a mão dela de seu ombro. – Você nunca gostou do papai e só ficou com ele por causa de dinheiro, e ficou ansiando pelo dia da morte dele, para você ficar com tudo dele.

– Eu sei muito bem disso, mas, isso-...

– Você quer me falar alguma coisa em específico – o olhar de Eva mudou, ficando mais sombrio. – Mary? – O tom de sua voz mudou junto, agora mais frio.


O corpo da mais velha se arrepiou e sentiu algo de errado, um incômodo, olhou em volta e não demorou para achar um homem bem mais ao longe, lhe apontando uma arma. Ela então engoliu a seco e voltou a fitar a menor em sua frente. Mary sabia que não podia iniciar uma batalha contra Eva agora, não depois de tudo e a outra tinha razão, foi cúmplice daquilo tudo, tão quanto ela. Mas... Ela não sabia o que pensar direito, só queria ir embora dali o mais rápido possível, com a sua parte do acordo.


– Vamos acabar logo com isso. Eu te ajudei como você queria, desde o início. Agora é sua vez, cadê a minha parte do acordo? – Tentou não transparecer tanto medo, cruzou os braços enquanto ficou mais séria.

– O alimento daquele que, por todos estes anos, ficou faminto. – Eva disse de forma gélida, enquanto apenas levantou sua mão e estalou os dois. Sem demorar um homem desconhecido se aproximou delas. – E eu e ele iremos te acompanhar até o carro que a levará até o aeroporto. – A julgar pela reação de Mary, Eva entendeu o que ela queria logo: o dinheiro. – Ah, o dinheiro? Não se preocupe, está no carro.


Então, andou até aquele homem desconhecido e parou ao lado dele, girando os calcanhares em direção ao tal carro que mencionou. Mary pareceu receosa em segui-la, mas logo percebeu que não tinha outra escolha naquela altura do campeonato. Antes de sair dali ela olhou para trás, vendo aqueles que mataram Arnold arrumando toda a sujeira que fizeram. Com nojo olhando aquilo, voltou a olhar em frente e seguir o mesmo caminho de Eva, um pouco mais atrás dela.

Durante o caminho Mary ficou olhando em volta, observando toda aquela floresta, nunca imaginou que a bela floresta que marca a entrada de Sheerground podia ser tão... Sombria a noite. Ou, talvez, estivesse Mary preocupada e com medo demais? Ela pensou, pensou, mas não podia mudar o que já foi feito. Até porque, falta bem pouco para ela ter todo aquele dinheiro em mãos, que Eva lhe prometeu. Com este dinheiro poderá sair da cidade, quiçá do país, começar uma vida nova.

Talvez, até reencontrar sua filha?

O primeiro passo foi dado e efetuado com sucesso. Noah e Chris conseguiram colocar Alice e o restante dos aliados para dentro da mansão da prefeitura. Dito isso, qual seria o próximo passo? Pois mesmo que tenham o lado de fora em mãos e sob controle, os números permaneciam desfavorecendo. Porém sem medo de continuar, Luna e o restante das garotas do The Queen assumiram a frente da situação. Aquilo fez Alice arregalar um pouco os olhos, não esperando toda aquela coragem e determinação de suas meninas. Naquele instante pensou se realmente não estaria subestimando-as. Até porque Alice não esqueceu o que Luna, acompanhada de Evan, fez pelo The Queen, quando Beatrice e seus homens invadiram o bordel na intenção de destrui-lo.


– Garotas, vocês lembram do plano, não é? – Liderando aquela equipe, Luna indagou, com uma postura séria, com as outras garotas ao seu lado. De imediato recebeu um "sim" em uníssono. Ela então sorriu. – Ótimo. Chegou a nossa hora.

– L-Luna... Espera... – A mais velha de madeixas douradas foi até Luna e pousou uma mão em seu ombro. – Não sei, eles estão em maior número, não é perigoso deixá-las ass-...

– Mãe, por favor! – A interrompeu, virando o rosto para trás. – Vai dar tudo certo, confie em nós, por favor. Te garanto que não irá se arrepender. – Colocou uma das mãos em cima da mão dela em seu ombro, fazendo um carinho ali.


Alice não disse mais nada, apenas concordou com a cabeça e sorriu, tirando a mão dela. No fundo, a mais velha sabia que Luna tinha razão e mais do que capacidade de lidar com aquela situação, mas seu medo, como mãe, gritou mais alto. Mas não tinha mais tempo para perder, o plano tinha que continuar. A cafetina então assentiu com a cabeça outra vez enquanto Luna retribuiu o movimento, fazendo o mesmo. Em passos rápidos e sorrateiros Alice correu para longe dali, pois seu papel no plano não era ali.

O momento era de Luna e as outras garotas.


– É a nossa hora, meninas. Não podemos decepcionar nossa mãe, não depois de tudo que ela fez e continua fazendo pela gente. – Luna prosseguiu falando, depois que Alice já tinha ido para longe. – Mais do que nunca ela precisa de nossa ajuda, e mais do que isso, outra de nós está em perigo, uma de nossas irmãs. Estão prontas?


Outra vez, todas elas responderam afirmativo em uníssono. Então sem perder mais tempo, retiraram as pequenas mochilas que carregavam nas costas e as trouxeram para frente, abrindo-as. Basicamente o conteúdo dentro da mochila era igual em todas, apenas mudando um ou outro acessório dependendo da garota. Não é como se elas quisessem ficar sem um possível retoque de maquiagem no meio daquela batalha.

Com as mochilas abertas, as meninas foram retirando alguns objetos e utensílios e botando no chão logo ao lado. Basicamente, do lado de fora havia ao lado de cada mochila: um carretel de linhas que beiram ao transparente, tesouras, algumas bombas de fumaça e sonífero e máscaras antigás. Pronto, o kit completo.

Todas elas colocaram as máscaras, já para se prevenir, deixando os carreteis pendurados num feixe da calça e em mãos as tesouras e bombas. Botaram as mochilas de volta nas costas e deram um último olhar entre elas, para posteriormente... Se separar. Todas elas correram para um lado diferente, mas já sabendo exatamente aonde eram para ficar. O ataque seria padrão, de todas, ou seja, todas fariam a mesma coisa. Obviamente que cada uma poderia dar seu... Toque personalizado, mas em suma seria igual. Entretanto mesmo que cada uma tenha ido para uma direção, combinaram antes de não ter uma distância muito grande entre uma e outra, para caso de alguma precisar de ajuda. Caso necessário, outra garota poderia chegar e intervir rapidamente para ajudar a irmã.


– Certo, há alguns por aqui. – Comentou Luna, escondida atrás de um grande pilar que sustenta aquele enorme casarão. Ela fez uma contagem rápida, para ver quantos tinham, não demorou para contabilizar dez.


Foi jeito que imaginaram, todos aqueles capangas pareciam não estar se importando tanto com aquele trabalho, como se nada de pior pudesse ou fosse acontecer. Dentre esses dez Luna pode reparar que havia um dormindo encostado na parede. Mas ainda assim, não poderia subestimá-los, não cometeria esse erro ingênuo. Ela então começou a retirar um pouco da linha do carretel em sua cintura e foi correndo de pilar em pilar, de uma forma silenciosa, para que não pudesse ser vista ou ouvida. Demorou alguns minutos para conseguir colocar fios o suficiente. Ao terminar a primeira etapa, ela retirou a trava de uma bomba de sonífero e em seguida a arremessou no meio daquele grupo de capangas liderados por Charles.


– Que porra é essa? – Gritou um dos capangas, ao ouvir e ver aquela granada cair bem no meio entre eles. Em seguida, explodiu o sonífero, liberando todo aquele gás. – M-Merda, querem nos fazer dormir! Tampem o nariz ou corram pra longe!


Naquele instante todos pensaram: "por quê não fazer as duas coisas?"

Dito e feito, aquela dezena de homens colocaram as mãos sobre as narinas, para não deixar que o gás o fizesse dormir, enquanto corriam para longe. Entretanto aquela fuga não seria tão simples assim. Não demorou para eles começassem a cair feito dominó ao serem cortados bem na panturrilha por aquela linha transparente que Luna cobriu o local. O tanto de cerol que foi colocado naquelas linhas, poderia cortar a pele de alguém só com um simples toque. Com todos no chão, rastejando e presos naqueles fios cortantes, demorou apenas alguns segundos para que não conseguissem mais segurar a respiração. Ou seja, o tal sonífero foi começando a fazer efeito.


– Bom, parece que esses aqui vão dormir por algumas horas. – Comentou Luna, ainda com a tal máscara antigás, se aproximando daqueles capangas desacordados.

– ALI, ENCONTREI A VAGABUNDA! – Gritou um outro mafioso, ao avistar Luna de pé no meio daqueles homens caídos. Sem demorar, outros capangas se juntaram a ele e todos correram em direção a Luna.

– Parece que os gritos destes aqui atraíram mais alguns... Hum... – Pensou, ficando um segundo em silêncio. – Como estava dentro do planejado. – Com a tesoura na outra mão, ela apenas cortou o fio que ainda se conectava com o carretel em sua cintura.

– C-CUIDADO, ACIMA DA GENTE! – Gritou um dos mafiosos que corriam atrás de Luna.


Mas o grito foi em vão, quando avistaram aquele enorme lustre caindo bem sobre suas cabeças já não havia mais tempo para fugirem. Assim, foram esmagados facilmente fazendo com que uma enorme quantidade de sangue jorrasse aos arredores, criando uma fumaça em volta do local, devido ao grande e barulhento estrondo. A julgar pelos estrondos naquela mansão, as outras garotas estariam conseguindo fazer o mesmo.

Não sendo surpresa para a "garota vermelho", outros capangas se aproximaram daquele local, por conta de todo barulho e agitação que Luna trouxe. Entretanto não é como se se suas armas tivessem acabado, ela apenas avistou aqueles homens vindo em sua direção e retirou a trava de uma bomba de fumaça, jogando-a bem no seu pé.

Conseguindo fazer com que eles a perdessem de vista.

– Por favor, eu peço calma! – Gritou Evan, liderando aquele grupo de policiais, na intenção de acalmar aquela população ensandecida.

– CADÊ AQUELE SAFADO DO ARNOLD? VOCÊS TÊM QUE PRENDÊ-LO AGORA!!! – Gritou o primeiro.

– E a senhorita Eva? Onde ela está? Ele a machucou? – Perguntou o segundo.

– Eu posso garantir a vocês que a nova prefeita Eva Gonzales está bem, fisicamente e integramente. Quanto ao Arnold Gonzales, afirmo que ele irá receber as punições cabíveis dentro da lei, não se preocupem. Mas peço que esta baderna por aqui acabe.


O cenário continuou um caos. Aquele povo aos berros e bem irritados, principalmente por conta dos segredos de Arnold terem vindo à tona. Enquanto havia uma pequena minoria que permanecia a flor da pele ainda pela vitória de Eva, mesmo com todos os podres do antigo prefeito revelados. Haviam gritos, xingamentos, pessoas se empurrando e até mesmo querendo penetrar aquela fileira de guardas em frente a mansão da prefeitura, para poderem ir atrás da família Gonzales.

Por mais que Evan já esteja neste rumo profissional há anos, aquela situação foi uma nova para ela, a qual nunca experimentou antes. Mas iria dar um jeito de acalmá-los. Afinal precisariam de sua ajuda em outro local, em alguns minutos. Então aquilo teria que terminar, e rápido. Porém, como poderia dissipar aquele grupo ensandecido?


– Vamos ver se você realmente é tudo isso que o povo diz, policial. – Sussurrou Carl, ao longe, observando o mais novo naquela situação desafiadora. Por fim, deu outra mordida garfada naquela torta de limão. – Hummm, isso aqui está muito bom!!!


Certo, Evan tinha pouco tempo para acabar com aquele fuzuê para poder ir atrás de seus aliados, para poder fazer a sua parte do plano. Quando tudo começou e Alice foi bolando o plano, Evan não achou que seria tão difícil. Entretanto é aquilo, a prática sempre difere da teoria, sendo um buraco bem mais embaixo. Então, como ele iria fazer? Perdido nos pensamentos, foi pensando em várias alternativas, mesmo que algumas ideias surgissem em sua cabeça não tinha certeza do que fazer, pois não queria tomar qualquer decisão, e sim a melhor, para realmente resolver aquele caso.


– Vinte e quatro horas! – Exclamou Evan, porém mais sério e confiante do que antes. Aquilo fez com que o povo cessasse com os gritos, ao menos por enquanto, deixando que apenas o chefe policial falasse. – Eu compreendo a raiva e frustração de todos vocês, porém, infelizmente, não temos como nós lhe darmos um posicionamento de imediato.

– Então vai ficar p-...

– MAS! – Evan interrompeu quem queria lhe interromper, para assim prosseguir. – Estarei agora indo atrás da família Gonzales, para deixar a nova prefeita eleita em segurança e levar Arnold Gonzales para a delegacia. Por isso peço a vocês, um prazo de vinte e quatro horas, e vocês terão nos jornais um posicionamento da policia e um posicionamento ao vivo da prefeita. Porém, para eu começar a fazer a minha parte do combinado, preciso que todos vão para casa, para que nós possamos trabalhar.


As pessoas trocavam cochichos entre si sobre as palavras de Evan, mas no final... Havia funcionado. Os gritos nervosos não retornaram, mas sim o grupo foi começando a se dissipar. Cada um seguia seu canto, diminuindo para zero aquele clima horrível, acabando com toda a euforia e furdunço em frente a mansão da prefeitura. Evan foi acompanhando com o olhar aquelas pessoas indo embora e por fim... Suspirou aliviado e bem feliz por ter funcionado. Pois tinha medo de que sua conversa não iria colar.


– Parabéns, policial. – Disse Carl, se aproximando de Evan, ainda segurando seu prato de comida agora com outra fatia de torta de limão. Deu outra garfada no doce e continuou proferindo: – Achei que sua conversa fiada não iria colar, o povo talvez seja burro mesmo. É quase impossível você conseguir resolver o caso do pai e da filha em apenas um dia, como eles puderam acreditar nisso? – Perguntou rindo, de boca cheia.

– Obrigado pelo reconhecimento, senhor. Agora, se me permite, tenho trabalho a fazer, com licença. – Sem sequer olhar para o mais velho, virou-se de costas e caminhou até a sua equipe policial para poder passar as novas ordens de busca.


Afinal, depois que acabou este fuzuê, foi relatado a Evan de que a nova prefeita eleita não se encontra na mansão e não rastros de onde Arnold foi. Ou seja, os dois sumiram, sem deixar vestígios ou algo parecido. Mas, deu sua palavra para o povo, tinha que cumpri-la. Porém, e Alice? Teria que ir encontrá-la, o quanto antes. Como iria resolver tudo, e o pior, ao mesmo tempo? Depois de pensar um pouco, abriu um sorriso: "não preciso resolver sozinho", pensou e olhou com esperança e confiança para toda sua equipe. Percebeu que era para isso que sua equipe estava ali, para ajudá-lo e dar um suporte necessário, não poderia subestimá-los.


– Formem três equipes. Uma irá atrás da prefeita, outra irá atrás de Arnold e outra... Permanecerá por aqui, para caso um deles retorne ou eu precise de uma ajuda de última hora. Entendido, senhores? – Perguntou com imponência.

– P-Perdão me intrometer, mas e quanto ao... Senhor? – Indagou um dos policiais.

– Eu tenho um outro assunto pendente para resolver. É confidencial. – Respondeu sério.

Enquanto isso, no hospital de Sheerground, lá estava ela, delicada e amorosa como sempre, Melissa ia enfeitando o quarto de Sebastian com flores e alguns retratos deles dois juntos e alguns outros, com outras pessoas, com um enorme sorriso no rosto. Afinal, quarto de hospital é sempre baixo astral e desmotivador, tanto para o paciente quanto para a visita, então ela, como uma boa... Namorada?, pensou em deixar o ambiente mais confortável. Enquanto Sebastian, permanecia naquele coma, sem acordar, nem uma vez sequer. Alice realmente quase o matou naquele dia, ao jogá-lo na frente dos carros em alta velocidade. Mas, por alguma razão divina, ela não conseguiu matá-lo completamente.

Mas será que isso estava nos planos de Cristal, ou Melissa? Sendo sim ou não a resposta, a questão é: como ela lidará a seguir? Sebastian poderia acordar, depois de Alice ter contado quase tudo, antes de empurrá-lo a rua?

– Pronto, já fiz o que você pediu, sua cobra. – Disse Ethan, entrando naquele quarto e vendo Melissa arrumando as coisas por ali.

– Fez mesmo, Ethan? Eu pedi que você esvaziasse todo este corredor e deixasse apenas nós dois aqui. Será mesmo que você fez? Ou, eu preciso lembrá-lo que é a sua pequena e doce irmã que-...

– EU FIZ, MELISSA, EU FIZ! – Exclamou, irritado. – Os poucos pacientes que tinham neste andar eu consegui transferi-los para os andares debaixo e as enfermeiras as mandei para casa mais cedo hoje, falei que ia assumir o restante da noite.

– E os dois andares abaixo, vazios também, espero, correto? – Ao perguntar, Ethan apenas concordou com a cabeça. Ela então sorriu. – E a outra parte que eu te pedi, você trouxe?

– Sim, está aqui. – Retirou de seu jaleco uma injeção, com um líquido dentro.

– Ah, maravilhoso. – Ela terminou de ajeitar o último vaso de plantas e foi até ele, pegando a seringa da mão dele. – Você foi muito útil, viu? Principalmente por ter conseguido deixar o Sebastian desacordado todos estes dias. A história do coma convenceu a todos mesmo, não é? É impressionante o nome que você tem, só de você falar algo, todos já acreditam, nem fazem questão de verificar a fundo.

– Pois é, e estou estragando tudo isso, que eu conquistei com tanto trabalho e dedicação, devido as suas maldades! – Gritou, chegando perto dela, mas se segurando para não bater nela ali mesmo.

– Não se preocupe, doutor. Tudo isto acaba hoje. – Se afastou dele, olhando aquela seringa com mais atenção.

– Espera, você diz que... – Olhou para Sebastian adormecido.

– Sim, mesmo sendo o seu nome, é questão de tempo para verificarem mais a fundo a situação desse velho e descobrirem que não é coma coisa nenhuma e é apenas injeções produzidas por você mesmo, que induze o paciente a continuar desacordado. Sem contar que, eu tive uns pequenos... Contratempos, e esse velho não pode acordar. Ué, era para você ficar feliz, te deixarei em paz após a noite de hoje. Não é ótimo? Você e sua irmã doentinha podem ficar felizes para se-...

Ethan não disse mais uma palavra, apenas virou-se de costas e saiu daquele quarto, batendo a porta com força, deixando Melissa ali sozinha.

– Bom, espero que ele não esqueça a última parte do combinado. Enfim, vamos logo com isso. – Sussurrou para si mesma e andou até o corpo desacordado de Sebastian, pegou no braço dele e aplicou aquela injeção que foi dada pelo doutor há alguns minutos. Feito isso, ela se afastou e se sentou na poltrona ao lado da cama que ele permanecia desacordado. – Já tem algumas horas que Ethan parou de aplicar aquela injeção que faz a pessoa ficar desacordada, então, é questão de tempo até que ele acorde do sono de princesa.

– Ai, estou tão ansiosa. – Riu baixinho, pegando um livro sobre a pequena estante ao seu lado, lendo-o enquanto espera o dito cujo acordar. Mas logo parou a leitura e olhou em volta, reparando em toda a decoração que fez. – Hum, será que ele vai gostar de toda a decoração, com fotos e plantas, que eu fiz para ele? – Sorriu debochada.

20:45hpm.

Mary não sabia o que Eva poderia estar tramando, mas não tinha outra opção a não ser confiar. Depois da morte de Arnold saíram juntas, dentro de um carro, para um lugar mais distante e também não tão conhecido. Por mais que não conhecesse Sheerground tão bem assim, Mary poderia afirmar que já não estavam mais dentro das linhas da cidade. A julgar pelas longas estradas com um amontoado e árvores em volta, estavam cruzando as fronteiras e quase entrando em uma cidade vizinha.


– Você não pode ao menos me dizer para aonde está me levando? Já estamos há mais de trinta minutos dentro desse carro, e com esse motorista que parece uma múmia, não falou uma palavra desde quando entramos aqui. – Disse Mary, de braços cruzados, no banco de trás, olhando receosa para o tal motorista e aliado de Eva.

– Eu vou fazer o que te prometi. Mas, queria que fosse dentro dos arredores da cidade? – Indagou Eva, sentada no banco da frente, ao lado do motorista. – Depois de tudo que aconteceu nesta noite, todo cuidado é pouco. – Olhou para Mary através do retrovisor. – Não vai me dizer que está com medo, logo agora? Que mal eu posso te fazer?

– Para fazer o que você fez, com o seu próprio pai, realmente está me perguntando isso?

– É, acho que você tem razão. – Deu de ombros. – Mas não se preocupe, olhe... Chegamos. – Disse apontando logo em frente.


Mary olhou em volta e pode reparar que estavam apenas há apenas alguns quilômetros de Chicago, uma cidade vizinha, porém o carro saiu da estrada e entrou no meio de uma pequena floresta. Conforme foi diminuindo a velocidade, a mais velha conseguiu reparar algo de diferente... Havia um pequeno helicóptero mais a frente, parado mais ao longe. Segundos após, com o carro já parado e estacionado, saíram do carro.


– Por quê estamos tão longe? – Perguntou Mary, fechando a porta do carro após sair. – Tsc, que se dane, eu só quero ir embora daqui.

– Vamos, o que eu te prometi está lá. – Friamente, disse Eva, andando em direção ao tal helicóptero, acompanhada do seu motorista.


Ainda bastante receosa, a viúva de Arnold caminhou atrás de Eva, seguindo-a. De fato, o carro havia mesmo estacionado um pouco longe, então foi necessário que andassem um pouco que o necessário. Mas Mary não se preocupou com isso, pois só queria mesmo sair dali, com o que a filha de Arnold prometeu. Agora... Depois de tudo, falta tão pouco, era só subir naquele helicóptero, com todo aquele dinheiro e se mandar para bem longe dali, longe de tudo aquilo e poder começar uma vida nova.

Afinal, este o trato entre Eva e Mary, para se juntarem e derrotarem Arnold. A mais nova sabia que não iria conseguir tal feito sozinha, se tivesse a ajuda de sua madrasta seria muito mais fácil. Depois de todos os anos de convivência, não foi difícil para Eva imaginar o que Mary queria, o suficiente para que ela pudesse trair Arnold: dinheiro. A família Gonzales sempre teve muito dinheiro, entretanto Arnold era pão duro e dava o mínimo para sua esposa. E agora, com sua morte, Eva ganharia uma enorme quantia em dinheiro, pelo seguro de vida que seu pai tinha.

Mary pestanejou, mas logo aceitou o trato, pois a quantia de dinheiro oferecido por Eva era enorme, o suficiente para passar o restante de sua vida bem e estável, sem nunca mais precisar trabalhar ou ficar atrás de um novo marido rico. Uma proposta a qual não poderia recusar, não depois de tudo, de tudo que passou em sua vida, com o próprio Arnold. Este dinheiro existia, ela sabia, e quem melhor do que Eva a ter licença de mexer neste dinheiro? Ora, não é como se Mary realmente amasse Arnold. Nunca foi amor, sempre foi interesse, de ambas as partes. O ex-prefeito poderia trair sua esposa a vontade e ela não poderia reclamar, já que no final ganhava uma "mesada" dele.


– Pronto, chegamos. – Disse Eva, parando de andar a uma curta distância do helicóptero. – Todo o dinheiro que te prometi está ali dentro, naquela mala. Olha... – Apontou para a porta do tal transporte. Naquele instante o piloto que levaria Mary embora apareceu na janela do helicóptero, segurando uma grande maleta preta.

– Então... Todo o dinheiro que me prometeu...

– Sim, está dentro daquela maleta. E aquele piloto vai te levar para o lugar que você queria ir. Canada, não é? – Indagou, olhando para Mary ao seu lado que só concordou com a cabeça. – Então, ele te deixará próxima a um aeroporto da cidade, para você poder seguir sua vida.

– Espera! Aquilo ali era só uma maleta preta, que garantia eu tenho de que realmente o dinheiro está ali dentro? – Perguntou nervosa, mas Eva apenas soltou uma risada baixa. – O que foi? Qual a graça, pirralha?

– Não é nada, é que você tem razão. No seu lugar eu também ficaria receosa. – Olhou de volta para o piloto mais ao longe e apenas concordou com a cabeça. Feito isso o tal homem, com a maleta em mãos, a abriu e virou na direção delas, para que pudessem ver o conteúdo dentro da Maleta. – E agora, confia em mim?

– Isso... – Ela arregalou os olhos, ao ver todas aquelas notas verdes, colocadas em montes e organizadas dentro da maleta. – Tudo... Está ali?

– Sim, os vinte milhões de dólares que eu te prometi.


Mary abriu um grande sorriso, só de ouvir aquela quantidade de dinheiro. Então, sem dizer mais nada, ela começou a andar em direção ao tal helicóptero, com as mãos na frente do peito, se segurando de alegria. Sem tirar, por um segundo, os olhos daquele dinheiro. Ao chegar aonde queria, o piloto fechou a maleta e colocou ao lado, para oferecer a mão a Mary, ajudando-a subir no helicóptero. Dentro dele, o piloto foi logo tomar seu posto, para poder irem embora logo dali. A mais velha se sentou ao lado do piloto e a porta se fechou. Ela botou a maleta sobre seu colo e olhou para fora, em direção de Eva, que apenas acenou com uma das mãos e com um sorriso no rosto.

Só teve uma reação, retribuir aquele aceno e sorriso.


– Já pode dar o comando. – Sussurrou Eva para o motorista que a trouxe ao seu lado, movendo bem lentamente seus lábios, para que Mary não percebesse nada de diferente. Enquanto o homem ao seu lado apenas virou-se de costas.

– Ela parece estar querendo dizer alguma coisa... – Mary disse para si mesma, reparando que a mais nova, ao longe, movimentou seus lábios.

– Senhora, este bilhete deixado pela senhorita Eva, também é para você. – Disse o piloto ao seu lado, lhe entregando um pedaço de papel, para em seguida lidar o helicóptero.

– Para mim? – Pegou aquele pedaço de papel e o abriu, começando a ler o que tinha escrito nele. Mas logo o barulho do helicóptero começou a lhe incomodar, pois não lembrava o quanto aquilo fazia barulho. Enfim, continuou com sua leitura.


"Querida Mary,

Estou escrevendo esta carta como uma despedida, achei melhor fazer desta forma pois você sabe que sou ruim com palavras. Agradeço toda ajuda que me ofereceu, em relação ao meu pai, realmente fizemos uma boa dupla. Não sei se eu iria conseguir sem você. Espero que tenha uma boa viagem e que aproveite bem o dinheiro."


– Heh, e eu pensando que ela iria aprontar alguma... – Sussurrou Mary, lendo aquele bilhete, com um sorriso no rosto. – Ah, parece que tem algo escrito atrás também. – Virou o papel, mas antes olhou para o piloto ao seu lado. – Esse troço está fazendo muito barulho, diferente do que eu conheço, é realmente normal?

– Perdão, senhora. Mas sim, é completamente normal. Já estou terminando de ajeitar os paneis de controle, para podermos começar a voar.

– Tsc, ande logo então. – Bufou, voltando para o bilhete de Eva, começando a ler a parte de trás agora. – O que será que você ainda tem para me dizer, pirralha? – Sorriu.


"Sabe, até que este dinheiro que eu te dei, combina com você. Seus olhos verdes, como os das notas, refletem a esmeralda mais pura. A potência que você tem, como o do dinheiro, depende apenas de como é usado, e para o quê é usado. E, acompanhando o casamento seu e do papai, por estes anos, me fez chegar a essa comparação? Sabe por quê, Mary?


Porquê ambos foram e são falsos.

E ah, por último, sabe aquela garota que papai comprou de uns caras, para foder quando vencesse as eleições? É a filha que você abandonou para ir atrás de homens ricos.

Com amor, Eva."

Mary ficou trêmula quando terminou de ler aquela carta, não sabendo o que pensar, ou o que faria a seguir, depois de tudo que foi dito ali. Ela não teve reação a não ficar olhando para aquele pedaço de papel por uns segundos, completamente perdida em seus pensamentos. "Todo esse dinheiro, são notas falsas?", "Aquela menina... Bethany, é a minha... Filha?", "Então isso tudo quer dizer que..."


– MERDA! – Jogou o papel para o chão e bateu com as mãos na janela, tentando abrir a porta, mas percebeu que estava trancado. – EVA, SUA DESGRAÇAD-....


Antes que terminasse de falar, o helicóptero explodiu, com o piloto, as notas falsas e a própria Mary. Eva apenas jogou uma mexa dourada de seu cabelo para trás, observando com apreço aquela explosão. Claro, numa distância segura, para não ser pega pelas chamas ou pelo próprio estrondo do acontecimento. Eva sorriu, suspirando aliviada. Por fim, quando a fumaça foi se dissipando, ela pode reparar com atenção ao olhar com mais atenção para dentro do helicóptero, ao ter aquela visão seu sorriso aumentou. Os dois corpos, literalmente, carbonizados. Ela soltou uma risada baixa e virou-se de costas, andando em direção ao carro que o trouxe ali.


– Terminamos por aqui, chame os outros para limparem esta bagunça. – Jogou os seus cabelos dourados para trás, que voaram com o vento da noite.

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