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Segundo Capítulo. (parte 2)


(Alerta: Pode conter cenas pesadas nesta postagem. Será marcada com um (*) no início e final da cena.)


18:15pm.

Aquele sol de início de primavera já estava indo embora, deixando o clima mais sereno, mais fresco, enquanto ia começando a escurecer. Independentemente de qualquer coisa, tudo parecia correr bem. Nova lei implantada, todos as respeitando. Além daqueles que estão aproveitando o feriado em Sheerground. Hoje, mais do que qualquer outro dia, era muito importante, principalmente para o lado oeste da cidade. Aonde havia tantas atrações: bares, restaurantes, lojas e até entretenimento adulto para os mais ousados. Não existia tempo ruim em Sheerground, uma cidade que se adapta aos desejos de quem a visita ou reside.

Em outras palavras, se é o proibido que eles querem, é isto que eles vão ter. Mas calma, porque para ser proibido mesmo, há de ser escondido. Caso contrário, não haveria graça alguma. Onde estaria a emoção, a adrenalina? Correr riscos esquenta nosso sangue.


– Eu não aguento maaais andaaarrr... – Murmurou Ryan, caminhando ao lado de Evan, em busca de pistas de fabricação ou consumo de bebidas alcoólicas.

– Para de reclamar, Ryan. Não vê que eu também estou fazendo isso por você? – Questionou-o de volta, ainda andando pelas ruas a oeste de Sheerground. – Eu consegui convencer o Sebastian, mais uma vez, de trazer você comigo. E essa foi por pouco, viu, quase que eu não consigo.

– Aham, até parece, Evan. – Riu debochado, cruzando os braços. – Você é o queridinho dele, todos na delegacia falam isso. E você sabe que é verdade. Sempre vai ficar no "por pouco", para você. – Empurrou o amigo de ele. – Amiguinho do chefe!

– Eu sou apenas comprometido com o meu trabalho e ele vê isso, me recompensando da forma que eu mereço. Vocês que viajam demais... – Deu uma pequena pausa, ao olhar aquele estabelecimento do outro lado da rua. – Este é o último, que ainda não fomos. Precisamos encontrar alguma pista que seja, Ryan. Não podemos voltar para a delegacia de mãos vazias. Sebastian vai cortar a sua cabeça.

– Ah para, você não vai deixá-lo fazer isso. – Brincou, parando ao lado do mais alto.

– É sério, cara! Você precisa ter mais comprometimento com o trabalho.

– E para quê? Você melhor do que ninguém sabe quantas vezes eu já fiz aqueles malditos testes para subir de posição e sempre falhei em todos. Então por que continuar tentando? Isso só fode ainda mais minha auto confiança, porra.

– E a solução que você acha para isso é simplesmente desistir? – Ryan abaixou a cabeça, meio envergonhado. – Agora levanta essa cabeça e vamos mostrar pro Sebastian que você é capaz. Se não quer fazer por você, faça por mim.


O mais baixo apenas concordou com a cabeça e juntos atravessaram a rua, em direção aquele estabelecimento, com luzes bastantes coloridas. Havia um letreiro bem grande no topo escrito "The Queen", com um vermelho bem imponente. Estavam na frente do bordel mais movimento e conhecido de Sheerground, quiçá até da Capital. Um dos pontos que mais interessam para os visitantes de Sheerground. Ali a magia e a fantasia acontecem. Não que aqueles dois policiais estivessem em busca disso, claro que não. Porém, nunca se sabe. Algo pode acontecer de onde menos se espera.


– Eu vou entrar e falar com a dona do estabelecimento. – Pegou seu bloco de notas, lendo-o. – Alice Edwards, 55 anos. Humm... – Subiu com a cabeça, olhando para a porta principal. – Você olha em volta e tenta falar com algumas pessoas, busque pistas, qualquer coisa serve, Ryan. Procure nos lugares mais improváveis, ache algo. Precisamos saber se este comércio está ligado de alguma forma, ou se tem interesse, em continuar usufruindo de bebidas alcóolicas. – Deu uma pausa. – Nos encontramos em quinze minutos, do outro lado da rua. – Ryan apenas concordou com a cabeça e se afastou.


Enquanto Evan, estalou o pescoço e respirou fundo. Sem saber o porquê, sentia algo estranho vindo daquele lugar. Não sabia o porquê. Mas não pensou muito nisso e foi até a entrada, abrindo a porta do local.


– Boa noite, gatão. – Disse uma das garotas do bordel, com roupas vulgares, porém extremamente luxuosas. Com um sorriso pervertido no rosto, perguntou: – Estás à procura de alguma diversão? Pois acredito que veio ao lugar certo. – Sem perder tempo, se aproximou mais do mais alto, apoiando as mãos em seu largo peitoral.

– Eu agradeço, senhorita – riu meio sem jeito – mas não vim por esta razão. – Gentilmente, afastou a moça, mostrando a ela seu distintivo de Capitão da polícia de Sheerground. – Vim a trabalho. Procuro pela dona do local, Alice Edwards. Ela se encontra?

– Para você, meu querido, posso estar sempre as ordens. – Disse Alice, saindo de trás de umas cortinas no fundo da sala, parando ali mesmo com as mãos na cintura. – Tudo em nome da lei. – Subiu e abriu um dos braços, esboçando um sorriso gentil entre seus lábios. – Venha, vamos ter um pouco de – privacidade. – Riu maliciosa. – Rose, mostre o caminho a este bonito rapaz. – E adentrou de voltas cortinas, sumindo da vista de Evan e de Rose.

– Por aqui, lindinho, me acompanhe por favor. – Disse Rose, abrindo caminho para que o policial a seguisse. E juntos, foram até onde Alice estava.

Enquanto uma investigação ocorria de um lado da cidade, não é como se o lado oposto estivesse a mil maravilhas. Pelo contrário, em época de Spring Break, o lado leste da cidade não tinha tantos lucros quanto seu lado rival. Afinal, ali não havia aqueles lugares chiques, coisas refinadas, que apetecem a curiosidade dos visitantes. Para os comerciantes que trabalhavam por lá, todo ano era a mesma preocupação.

Mesmo que a fazenda de Charles fizesse bastante sucesso por causa da pecuária, não é como se o mafioso fosse o tipo de homem que dividisse seus lucros com aqueles mais necessitados. Não é porque ele estava bem de vida, independente da estação do ano, que os outros também estariam. Na realidade, se perguntasse ao líder da fazenda três nomes de pessoas que moram perto de sua residência o mesmo não saberia responder, se não fosse pelo seu funcionário preferido Henry Jones e talvez com muito custo falaria o nome de Beatrice Florence, não por simpatia, mas sim por ser parceira de negócios. Charles não era o tipo de pessoa que tinha muitos amigos. Era o tipo de que tinha muito dinheiro e caso precisasse de amigos, era só os comprar.

O que o dinheiro não seria capaz de fazer? Ou melhor, até onde alguém iria para obtê-lo? Toda aquela ganância teria um fim ao atingir uma quantidade determinada de fortuna? Qual seria esse limite? Por quê esse fascínio? Era como um vício. Entrava pelas veias e impregnava pelo sangue que corria por elas, corroendo todo o seu corpo por dentro, ao ponto deste vício comandar a sua alma e motivar suas ações e por fim destruindo o que ainda resta do seu ser, antes de levá-lo a uma morte súbita.

Basicamente, algo parecido com isso. Ou quase lá. Ossos do ofício talvez. Ora, uma vez contaminados estamos sujeitos a tudo, literalmente a tudo.


– Onde ela está? – Indagou Beatrice entrando no salão principal de seu bordel, exalando total frieza. Olhou para aquelas garotas limpando o local, reparando no silêncio delas – o que já a irritou. – Além de putas sujas, são surdas? A garota nova, informaram que ela chegou. Onde a enfiaram?

– Ela está no porão, Beatrice. – Respondeu Demi, aparecendo atrás de sua líder. – Junto das outras. Ela chegou tem alguns minutos.

– Hum, ainda bem que tenho você por aqui, Demi, porque se dependesse dessas mal inválidas eu estaria na pior. – Bufou e virou-se de costas, fazendo contato visual com a sua "queridinha". – Vamos, me leve até ela. – Antes que começassem a andar, olhou para trás e foi até o balcão de bebidas. Ao chegar, pegou uma garrafa de rum, olhando-a de perto. – Pelos Deuses! – Exclamou, furiosa. – O que essa merda está fazendo aqui? – Virou-se para as garotas, extremante com raiva.

– S-Senhora Beatrice, ainda não tivemos tempo para recolher as últimas ga-...

– Eu não quero desculpas! – Deu outro grito, interrompendo a sua outra funcionária. – Vocês têm noção da merda que iria dar, se algum daqueles policiais engomadinhos viessem até aqui e vissem isso ainda sendo servido? Eu já passei para vocês mais cedo como vai funcionar. – Deu uma pausa, tentando se recompor. – Não iremos vender de forma explícita bebidas alcóolicas. Só iremos fornecer ao visitante depois de sondá-lo e ver que não seja ninguém da polícia. Eu juro que se eu ver outra garrafa dessas na mesa do bar, para ser vendida e consumida, eu quebro a garrafa em vocês.

– Sim senhora! – Exclamaram as garotas, em uníssono.

Beatrice apenas bufou e revirou os olhos, botando a garrafa de volta para mesa. E assim, voltou até o lado de Demi, para que andassem até onde estaria a nova "garota" de Beatrice. A mulher de madeixas curtas e escuras, roupas colantes e um tom de voz levemente grosso, tinha um jeito de comandar um tanto quanto peculiar. Extremamente o oposto de Alice. Não que isso importasse para a morena, pois sabia que era uma boa líder e se seu comércio perde em lucros para o de sua rival não era demérito seu, era sorte da outra. Mas sabia que a sorte uma hora termina. Beatrice não precisava de sorte. Tinha habilidade e peito para fazer o que tem que ser feito.

– Ele mandou quantas nessa viagem, Demi? – Perguntou Beatrice, chegando próximo a entrada do porão.

– Enviou quatro mais cedo e agora mandou a última. Disse que enviou separado pois essa última foi um pouco mais... Difícil de se lidar. Quis um tempo sozinho com ela.

– Hm, eu imagino o que aquele velho pervertido quis fazer nesse tempo sozinho com ela. – Abriu um sorriso debochado e cruzou os braços. – Fico impressionada como que... Ainda funciona, se você me entende. – Riu, conseguindo outra risada da mais nova. – Ai, enfim... Vamos ver as novas mercadorias. Abra, Demi. – Ordenou.


Paradas em frente ao porão, Demetria abriu a porta em sua frente e revelou aquela escada que levaria a uma imensa escuridão. Não demorou para que a mais nova fosse na frente, ligando o interruptor ao lado da porta, iluminando o restante da escada e todo aquele ambiente ali embaixo. Beatrice, por sua vez, apenas a acompanhou.

Ao descerem as escadas, a líder olhou em volta, reparando que o cenário manteve o mesmo desde a última vez em que precisou descer até ali. Além de ter sangue jorrado para todos os lados, inclusive teto e paredes, haviam inúmeras armas brancas pelo chão, tais como: machado, espada, além de facas das mais variadas. Isso sem contar com alguns dispositivos de tortura, cama com pregos, correntes com bolas de metal, caixão escuro e outras artimanhas. Não que aquilo tudo fosse obras suas, não era tão má a esse ponto. Ela só deu a ideia, felizmente tinha alguém que a entendia ao seu lado; parou ao lado de Demi e botou uma mão em seu ombro, parabenizando-a pelo trabalho. A garota sempre teve talento para aquele tipo de coisa, seus pais eram ferreiros e serviram na guerra, então além de Demi saber manusear todos aqueles objetos e dispositivos e armas, sabia construí-los.

Uma boa combinação entre as duas, pode-se dizer.


– Você sempre me impressiona cada vez mais, Demi. – A mais velha sorriu, orgulhosa. Enquanto a outra apenas abaixou a cabeça, de forma respeitosa. – Está melhor desde a última vez que eu vim. – Deu uma última olhada em volta, antes de focar sua atenção em algo que, naquele momento, era mais importante. – Oh, lá estão... – Sorriu.


(*)No final do porão haviam três celas de metal, muito bem trancadas. Na primeira cela haviam duas garotas, na do meio uma e na terceira mais duas. Garotas com aparências bem diferentes umas das outras, porém estavam em situações parecidas; as cinco mulheres trancafiadas dentro daquelas celas, se encontravam despidas, sobre aquele chão frio e sujo, com vários ferimentos – uns mais graves e outros mais leves - pelo corpo, principalmente no rosto. Beatrice e Demi se aproximaram das celas, observando aquelas meninas com atenção, tentando decifrá-las, mesmo que um pouco. Foi questão de segundos para que Beatrice percebesse que uma delas estava mais... Diferente, do que as outras. Com ferimentos maiores, mais graves e completamente mais desestabilizada e apavorada; a bruxa sorriu, feliz.


– Presumo que tenha sido você, a "resistente" do grupo. – A morena ainda com os braços cruzados se aproximou da cela do meio, segurando aquelas barras de metal com as mãos, para ver aquela garota loira melhor. – Mas, parece que aquele tempinho extra com aquele velho pervertido te ajudou um pouco, não é? – Debochou, enquanto degustou a visão em sua frente: a loira permanecia no fundo da sala, sentada despida sobre o chão, abraçando os próprios joelhos enquanto mais lágrimas caíam de seus olhos e soluços de sua boca. – Qual é o seu nome, queridinha?

– ... – A loira não disse nada, permanecendo em silêncio, fazendo um contato visual com a líder do bordel. Mesmo estando naquele estado, não desviava o olhar. Estava sim apavorada com aquilo, afinal, foi traficada pela gangue de Charles. Entretanto, não iria dar mais aquele gostinho para elas. – V-Vá a merda! – Inesperadamente, ela gritou, quebrando todo aquele silêncio, arrancando um sorriso surpreso de Beatrice.

– Bethany Relish, o nome dela, senhora. – Disse Demi, se lembrando dos nomes das garotas. – De acordo com o relatório, ela passou por diversos bordeis na América, mas nunca durou muito em um. Diziam que ela dava problema demais, não só com os clientes, mas com as colegas de trabalho também. Charles a encontrou com um preço bom, já que ninguém iria pagar um valor maior por uma – a olhou de cima abaixo. – Desse tipo. – Concluiu Demi, de maneira ríspida e fria, igual sua líder.

– Obrigada pelas informações, Demi. – Agradeceu a Beatrice, ainda meio surpresa com a ação anterior da loira dentro daquela cela. – Agora d-...

– Demetria. – Disse Bethany, parando de soluçar e enxugando as lágrimas dos olhos com as costas das mãos. Tanto Demi quanto a Florence franziram o cenho, não entendendo aquela situação. – Eu a ouvi conversando com aqueles filhos da puta, a chamaram de Demetria e ela não gostou. – Deu uma pausa e olhou para Demi Young de cima abaixo, igual a mesma fez consigo. – Também, que nome feio da porra. – Independente de seu estado deplorável, se recusa a estar na pior perante aquelas duas, então apenas abriu um sorriso debochado e riu.

– Sua filha da p-...

– Demi! – Beatrice a interrompeu, botando uma mão ao seu ombro. Olhou para Bethany com mais interesse ainda, deixando seu sorriso malicioso ainda maior. – Que peça curiosa nós temos aqui, hein. – Ficou parada, voltando a segurar as celas de metal na sua frente, olhando mortalmente para a loira por alguns segundos.


Deixando o clima bastante tenso e a Relish desconfortável naquela troca de olhares. Mas após esse silêncio angustiante, Beatrice rapidamente bateu com força naquele metal na sua frente, utilizando seus dedos com anéis de ouro maciço, fazendo tremer a cela inteira, além do susto que caiu em todos ali presentes. Principalmente Bethany, que tirou seu sorriso do rosto, sentindo uma tremedeira passar pelo seu corpo.


– Assustou-se? – Riu.

Mas o que Beth não reparou, foi que num dos anéis de Beatrice havia um dispositivo e devido a colisão com a cela de metal uma parte do chão se abriu bem à frente da loira presa, revelando algo escondido ali embaixo. Antes mesmo de ver o que era, um odor terrível muito forte subiu para aquele local. Todas, menos Beatrice e Demi, tamparam o nariz, para que fugissem ao máximo daquele cheiro horroroso. Curiosa, Bethany andou um pouco para frente, querendo ver o que havia ali. Entretanto, sua curiosidade foi sua inimiga. Ao ver aquele cadáver podre de uma mulher, já em processo de decomposição, não teve outra reação além de arregalar seus olhos e virar seu rosto para o lado, começando a vomitar.


– Nós a chamamos de "a resistente". – Beatrice começou a explicar, sorrindo de forma sádica. – Você parece com ela. Mas, toda essa marra dela durou apenas três semanas, antes de a encontrarmos enforcada no próprio quarto. – Será que você vai superar o recorde dela? Eu estou torcendo para que sim, hein.

– Você é maluca... – Murmurou Beth, passando as costas das mãos em sua boca, se limpando. Enquanto a outra, apenas riu, se divertindo em vê-la assim.(*)

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