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Oitavo Capítulo.

(Alerta: Pode conter cenas de violência explícita nesta postagem. Será marcada com um (*) no início e final da cena.)


[CAPÍTULO OITO]

1920.

Primavera. [08/13]

17:00pm. Sexta feira. 

Naquele mesmo dia, mais no final da tarde, o movimento nas ruas de Sheerground continuou igual. Muitos saindo do trabalho e indo para casa, ou ao contrário. Uma vez que naquela cidade havia inúmeros tipos de trabalhos, dos mais típicos até os mais inusitados. O importante era ter uma fonte de renda, fixa e honesta. Ok, talvez não tão honesta assim. Ora, estamos em Sheerground, aonde tudo que se tornou proibido, ficou mais apetitoso a ser usufruído. A única questão era ser cauteloso, para que tudo que não pudesse ser feito, continuasse desta maneira. Nada que uma mão não pudesse lavar a outra.

Como dizem, primavera é o momento de florescer. Aonde as pétalas emergem lindas e reluzentes, conseguindo deixar belo até a mais feia paisagem. Não fica tão distante se compararmos com a situação atual de Sheerground e os que residem ali. Até o mais cruel mafioso está conseguindo prosperar em meio a algo que surgiu com um propósito completamente diferente. Ou, aquele policial que não está precisando se preocupar com pessoas embriagadas andando pelas ruas da cidade na intenção de causar confusão.

Sheerground era como uma grande árvore, aonde suas pétalas são seus habitantes, que estão florescendo como nunca antes, deixando a economia lá em cima. Entretanto, até a mais bela pétala cai da árvore no final da primavera. Eles iriam cair também?

Em meio a tantas preocupações que aqueles moradores tinham em suas vidas durante seus cotidianos, o policial Evan não era uma exceção destes números. Depois de uma manhã e tarde um tanto perturbadas, era hora de pensar em outras coisas. Afinal, mesmo estando de suspensão na delegacia aonde trabalha, o dia de hoje tem parecido como um de seus dias normais de trabalho, não que isso fosse ruim para ele, muito pelo contrário. Evan nunca gostou de ficar parado em casa, sem fazer nada. Ele se tornou policial com um propósito, implantar as leis na cidade, extinguindo toda a criminalidade que existia ali.

E não seria em casa que ele iria conseguir isso.

Depois de ter ido em casa e refletido bastante sobre os últimos acontecimentos, resolveu, de fato, mudar a página, ao menos naquele momento. Ficou bastante tempo na frente de seu armário de roupas em sua casa, em busca de uma roupa perfeita. Tentando não esquecer das dicas de Melissa, aonde ele não poderia ir tão formal, e sim algo mais informal. Mas, era um policial, que nunca antes teve um encontro. Não tinha certeza se possuía alguma roupa que atendia com o ideal de Melissa, sua amiga. Queimou alguns de seus neurônios, mas conseguiu escolher uma que mais atendia aqueles requisitos.

Depois de um belo banho e ter feito a barba, Evan vestiu o traje escolhido, uma camisa social branca usando uma gravata borboleta, uma calça de brim azul claro em corte reto acompanhado de um suspensório preto. Sob a cabeça uma boina marrom em tons claros e sapatos sociais com a mesma tonalidade de sua roupa. Felizmente, Evan sempre cuidou muito bem de suas coisas, inclusive de suas roupas. Mesmo não usando todas aquelas peças com frequências, estavam em um ótimo estado. Apesar de tudo, o policial também não gostava de se sentir feio ao sair de casa. O mínimo da vaidade tinha em suas veias. Então, apostou que aquele visual fosse atingir aos critérios sugeridos por Melissa.

Além de tudo, Evan sempre foi muito responsável para com seus compromissos, seja qual for. Não é por se tratar de um evento informal que iria lidar diferente. Havia marcado com a moça de madeixas vermelhas às dezessete horas, em frente ao The Queen. E assim se fez. Quando o relógio dourado em seu pulso marcou a hora combinada, o policial já estava em frente do estabelecimento o qual Luna trabalhava. Esperou por ela, do lado de fora, encostado na parede do lado da porta de entrada. Ficou imaginando qual seria a posição melhor para a senhorita lhe encontrar assim que passasse por aquela porta. Tentou várias poses: as mãos dentro dos bolsos de sua calça, mas viu que não ficou bom, então cruzou os braços, mas percebeu que ficou sério demais daquele jeito, então tentou botar as mãos atrás da cabeça, porém segundos após também não gostou do resultado, pareceu exibido demais.

Era oficial, estava em pânico. Não conseguia nem manter uma só pose, enquanto aguardou pela donzela. Confuso, resolveu conferir seu hálito, botando as mãos na frente da boca. Ao sentir o cheiro que vinha de dentro de sua boca, não era um cheiro ruim, mas acreditou que poderia estar melhor, se culpando por isso.

Continuou tão nervoso que, entre tudo isso, conseguiu ficar olhando para o relógio várias vezes. Concluindo que o tempo estava passando e nada de Luna vir lhe encontrar. Foi o suficiente para ficar pensando um monte de besteiras, coisas do tipo "ela não quer mais", "ela desistiu" etc. Não é como se Evan fosse a pessoa mais confiante do mundo, principalmente se tratando em assuntos amorosos. Afinal, nunca sequer teve um assunto amoroso antes.

Um homem de vinte anos, parecendo que tem quatorze. Este era Evan.


– Policial Evan? – Indagou Luna, ao sair do The Queen e ver o policial encostado na parede ao lado. Ele parecia pensativo em relação a alguma coisa, que nem ouviu seu chamado. A mulher apenas tampou a boca com uma mão, abafando o riso.


Não podia negar o nervosismo de Luna, não era um parecido com de Evan, mas ainda sim. A ruiva também não era o tipo de mulher que tinha encontros com rapazes por aí. Sempre preferiu focar mais em sua carreira como cantora, vivendo apenas para isto. Normalmente quando algum cliente a chama para algum lugar, é apenas pela sua companhia, seja em um jantar, algum evento social etc. Porém jamais para algo carnal ou sexual. Luna trabalha no The Queen há alguns anos, e desde sua entrada não encostou seus lábios nos de nenhum cliente que passou pelo estabelecimento. Talvez este tenha sido um dos motivos de a respeitarem tanto, e a botarem em um patamar diferente das demais garotas que trabalham com ela. Para os visitantes, Luna era um anjo de cabelos flamejantes e olhos de mar em um dia ensolarado.

Então, ter aceito o convite de Evan, a deixou meio ansiosa. Pois, mesmo sabendo que não teriam segundas intenções ali, ao menos por parte dela, não podia negar que se sentia diferente na presença do policial. Entretanto, não querendo parecer exibida demais, Luna apostou em um look mais informal, porém que permanecesse retratando toda sua beleza angelical. Devido a ausência de Alice, não só ela, mas todas as outras garotas tem trabalhado muito, então a ruiva teve que se arrumar por lá mesmo. Ela apostou na cor que mais lhe favorecia: o vermelho, iguais as suas madeixas. Saiu do The Queen trajando um blazer vermelho, com um total de seis botões, três em cada lado. Uma saia reta até a altura dos joelhos, da mesma cor que o blazer. Um chapéu branco delicado, de tecido fino, com uma fita vermelha o meio. Nos pés, salto alto, também vermelho, optando por um estilo monocromático, exceto talvez pelas luvas, pois usou luvas pretas, feito com um tecido macio. E por fim, uma bolsa pequena, em tom vinho. Sua maquiagem era leve e suave, realçando apenas o batom vermelho em seus lábios. Não resta dúvidas, Luna estava deslumbrante.


– Ei. – Chegou mais próxima dele, falando baixinho, para que lhe desse um susto.

– Uou! – Deu um passo para o lado, tomando susto com a aproximação repentina dela. Suando frio, ele virou-se para ela e a olhou de cima abaixo. Antes que percebesse, seu rosto ficou complete vermelho, igual as roupas de Luna. – A s-senhorita está... Linda... – Disse em um tom baixo, não querendo envergonha-la, mesmo que na verdade o envergonhado era ele, não ela. – Muito... Linda... – Sussurrou outra vez.

– Obrigada, o senhor também está muito bonito, policial Evan. – Soltou uma risada baixa, descontraída. – Nem parece aquele policial todo formal que eu vejo pelas ruas de Sheerground. Você me surpreendeu, positivamente, claro.

– Eu... – Ele olhou para as próprias roupas, passando a mão nelas, querendo se arrumar mais. – Eu passei a roupa toda antes de vir. Eu tenho um jeito diferente na hora de botá-las para secar, eu pego e... – Parou de falar ao ver que estava entrando em um assunto inapropriado. Chacoalhou a cabeça, ficando mais envergonhado quando ouviu uma risada baixa de Luna. – Que que eu estou falando? Me perdoe, eu... Eu estou um pouco nervoso. – Ajeitou a gravata borboleta com uma mão e com a outra posicionou melhor sua boina. –

– Fique calmo, rapaz. Só vamos tomar um café. Eu não sou nada diferente de você, acredite. – Chegou mais perto, pegando na gravata borboleta dele. – Apenas seja você mesmo, está bem? – Com um sorriso no rosto, ela perguntou em tom baixo, olhando fixamente nos olhos azuis do homem na sua frente.

– C-Claro! – Rapidamente concordou com a cabeça, suando ainda mais com a aproximação dela. Sentindo uns arrepios passando pelo seu corpo. Até que, reparou algo de diferente acontecendo. Assim que olhou para baixo, arregalou os olhos. Não conseguindo controlar, teve uma ereção repentina. A vergonha foi tanta, que naquele momento queria ser um avestruz e enterrar a cabeça no chão. Levantou a cabeça e fitou a mulher na sua frente. – Eu p-posso ir no toalete antes de irmos, por favor? – Disse travado, não querendo que ela olhasse para baixo e visse aquela situação.

– É claro. – Já suspeitando do que aconteceu, ela apenas sorriu empática, não querendo zombar dele para que se sentisse pior. – Você já conhece o lugar, sabe aonde fica. Estarei te esperando aqui fora.


O policial não conseguiu dizer mais nada, apenas entrou correndo no The Queen e foi em passos rápidos em direção ao toalete. As garotas que estavam se preparando para abrir o bordel, não entenderam nada, mas prosseguiram com seus trabalhos. Uma vez no banheiro, Evan entrou e trancou a porta, indo até a frente do espelho, sobre uma pia. Sem pensar muito, botou as mãos sobre suas partes íntimas, fazendo força para baixo, para que aquela ereção sumisse rápido. Deu até umas leves batidas, mas de nada adiantou. Se olhou no espelho e reparou que estava suando mais do que nunca. Então ligou a torneira e foi passando um pouco de água em seu rosto, para acalmar.


– Eu consegui estragar o encontro antes mesmo dele começar, que droga. – Sussurrou, olhando-se no espelho, enquanto ia lavando seu rosto e seu pescoço, para tirar todo aquele suor. – Ela já deve estar achando que eu sou um idiota. – Desligou a torneira e apoiou as mãos sobre a pia, abaixando a cabeça. – Talvez eu seja mesmo.


Perdido em seus pensamentos, olhando para o ralo daquela pia, que não percebeu os minutos se passarem. Voltou a si quando ouviu um grito vindo do lado de fora. Então rapidamente, levantou a cabeça e olhou na direção da porta. Ouvindo cada vez mais gritos, de mais garotas, e sons de coisas sendo quebradas. Evan não pensou muito, apenas franziu o cenho e retirou sua pistola de dentro da calça, do lado direito. De um jeito que era impossível reparassem que havia uma arma ali. Entretanto, apesar de qualquer coisa, Evan é um policial, e como tal sabe que não pode sair desarmado. Seja qual for a situação. Para momentos deste tipo, por exemplo.

De forma sorrateira, ele abriu a porta devagar, para que seja lá quem estivesse invadindo aquele lugar não soubesse de sua presença. Saiu do toalete e já se abaixou, se escondendo atrás de um pilar que segurava aquele local. Querendo ver quem era que estava fazendo aquele vandalismo. Não demorou para perceber que eram mafiosos, mas não eram os mesmos que enfrentou da última vez, da onde encontrou com Noah. Não, eram outros mafiosos, faziam parte de outra organização. Teve a certeza disso pelas vestimentas daqueles homens, estavam mais despojados, diferente da gangue de Noah, que sempre andam bem arrumados. Mas por que eles estariam no The Queen, destruindo todo o lugar?

Tentou encontrar o telefone mais próximo para pedir reforços, mas o telefone estava muito longe e próximo demais daqueles mafiosos. A situação se tornou esta: Evan contra eles. Não tinha escolha. Pois além de estarem destruindo todo o lugar, estavam agredindo algumas das meninas que se mostraram mais resistentes. Era impossível para Evan assistir aquilo sem fazer nada. Mas ao mesmo tempo também não gostava de assassinatos, nem de matar ninguém, por mais que tivesse que fazer isso.


– Parem! – Gritou, escondido atrás do pilar ainda, dando um tiro para o teto, querendo chamar a atenção deles. E conseguindo. – Capitão da polícia de Sheerground está aqui. Eu ordeno que saíam daqui imediatamente, pois vai ser pior para vocês.

– Quem é que está falando? – Perguntou Beatrice, tomando a frente da situação, com um sorriso debochado. – Seja lá quem você for, viu o número de homens que eu tenho aqui. É muito mais do que você consegue lidar sozinho.

– Eu já pedi reforços. Estão a caminho.

– Será que eles vão chegar antes de nós destruirmos este lugar? – Debochou ela.

– Por quê estão fazendo isso? Quem são vocês?

– Não interessa quem somos, e estamos aqui tratando de negócios. A polícia não tem nada haver com isso. Então, se quer ficar vivo, continue escondido e finja que nada está acontecendo. Antes que sobre para você também.

– Evan – gritou Luna, sendo segurada por um dos capangas de Beatrice. – Deixe-os fazerem o que quiserem, não compensa você-...

– Cala boca, vagabunda. – Antes que terminasse de falar, Beatrice foi até ela e deu um forte tapa em seu rosto. Em seguida, a pegou pelo queixo, olhando fixamente nos olhos dela. – Então é você a moeda de ouro da Alice, não é? Realmente, é muito bonita. Mas... – Retirou um canivete de dentro de seu blazer preto e encostou o objeto na garganta da mulher. – Será que depois de ter sua cabeça rolando por este salão, vai continuar tão bonita assim?

– Larga ela! – Deu outro tiro para o teto. Agora mais bravo do que antes.

– Opa... Parece que você tem um namoradinho. E ele é um policial. Que coisa mais clichê, um policial com uma prostituta medíocre.


Antes que falasse ou fizesse mais qualquer coisa, Evan disparou de novo, mas dessa vez na cabeça do homem que segurava Luna. Uma vez livre, a ruiva aproveitou o momento e pisou fortemente no pé de Beatrice, que soltou um grito de dor, aproveitou e pegou o canivete da mão dela. Em seguida, correu para se afastar da mulher de madeixas pretas. Voltando a si, Beatrice olhou em volta, conseguindo reparar da onde veio o tiro. Antes de olhar a direção a qual Luna correu.


– Matem esse policial e me tragam a cabeça dele! – Ordenou, apontando para a direção que o homem estava escondido. – O restante de vocês, vão atrás daquela garota. – Apontou, com a outra mão, na direção que a ruiva foi. – Eu a quero viva. Façam o que for preciso para isso. – Após as ordens, eles permaneceram parados. – Estão surdos, porra? Vão logo! – Gritou mais alto e bateu o pé no chão.


Não demorou para que alguns daqueles mafiosos corressem na direção de Evan, que antes verificou quantas balas tinham. Eram poucas, visto que já usou três. Restou apenas mais sete. E na contagem de Evan, tinham dez mafiosos correndo em sua direção. Enquanto três corriam na direção de Luna. Então, eram poucas balas para inimigos demais. Tinha que pensar em um jeito de se livrar deles, usando poucas balas. Olhou o cenário em volta o qual se encontra e tentou encontrar uma maneira de usar o local ao seu favor. Não é como se conhecesse aquele lugar muito bem, mas felizmente verificou todos os cômodos ali existentes na investigação mais cedo, acompanhado de Nathan. Então todas as informações dos lugares estavam frescas. Iria tirar vantagem.

Utilizou mais alguns segundos para pensar, antes de finalmente se levantar e disparar dois tiros. Um no mafioso da direita e outro no mafioso da esquerda, que para escaparem se jogaram para o lado oposto. Conseguindo atrasar alguns deles. Feito isso, tornou a se esconder, querendo que eles dessem mais alguns passos a frente. Assim que o fizeram, ainda escondido, mirou no enorme lustre que ilumina aquele salão principal e utilizou mais duas balas para quebrar as alças que que o seguravam no teto. Foi questão de um momento para que aquilo caísse do teto e fosse ao encontro do chão. Conseguindo pegá-los desprevenidos. Ou, alguns deles.


– Consegui? – Levantou a cabeça, para ver se o lustre tinha acertado aqueles oito capangas vindo em sua direção. Mas assim que a poeira começou a abaixar, apenas escutou um barulho de disparo e algo cortando seu rosto. Rapidamente se escondeu e passou a mão no rosto aonde sentiu cortar. Logo, viu que estava sangrando. Uma bala havia passado de raspão, quase lhe matando. – Merda. – Bufou, tentando ver quantos estavam vindo atrás de si. Fez uma contagem rápida: Seis. Seis mafiosos, juntando com aqueles dois que conseguiu atrasar, vinham agressivos em sua direção.


No caso, sua armadilha adiantou apenas para finalizar quatro deles. Mas agora, restou seis, para apenas três balas. Os números não estavam lhe favorecendo.

– Aonde você está, sua vagabunda? – Indagou um dos três mafiosos assim que subiram as escadas para o segundo andar. Reparou que haviam vários quartos naquele andar, esperou os seus dois aliados se aproximarem para dar as ordens. – Um vê os quartos da direita e o outros da esquerda. Eu vou ficar de olho se ela sair de algum deles.


Os outros dois apenas concordaram com a cabeça e seguiram a ordem. Os primeiros quartos começaram a ser revistados, jogando tudo para cima, em busca da jovem Luna. Que até segunda ordem, permaneceu escondida. Apesar da busca daqueles mafiosos, era tudo em vão, pois não conseguiam encontrá-la. Até que algo chamou a atenção daquele que permaneceu no corredor, observando caso a Luna se locomovesse de um quarto para o outro. A última porta, dos fundos, abriu devagar, como se tivesse alguém ali dentro. Era possível ouvir algo vindo de dentro daquele quarto. Prontamente, chamou seus dois aliados e ordenou para que eles forem verificar o que estaria acontecendo lá dentro. O que não demorou para acatarem as novas ordens. Em passos lentos, foram se aproximando daquela última porta. Não conseguiam ver nada através daquela abertura, pois estava tudo escuro lá dentro.


– Ela está aí dentro, vão logo porra! – Gritou, já irritado com aquele pique esconde.


Dessa forma, aqueles dois capangas chegaram na porta e a abriram lentamente. E juntos, entraram naquele cômodo. Assim que o fizeram, a porta que agora estava atrás deles era fechada rapidamente. Assustados e presos dentro daquele quarto, tentaram abrir a saída dali, mas não conseguiam, pois, a porta estava trancada. Acenderam a luz para iluminar aquele local, porém no exato momento que o lugar foi iluminado avistaram uns soníferos espalhados pelo chão, não conseguiram ter uma reação antes daquelas bombas serem ativadas. Espalhando assim, aquela fumaça por todo o quarto, que estava com tudo trancado. Foi questão de tempo para que aqueles dois presos pegassem rapidamente no sono.


– Mas que merda está acontecendo? – Sussurrou aquele que permaneceu do lado de fora no corredor. Sem entender o que estaria acontecendo ali.

– Deveriam ter mandado mais gente atrás de mim. – Disse Luna, saindo de dentro de um dos últimos quartos localizados na direita. – Três é pouco. – Abriu um sorriso debochado, rindo baixo. Enquanto em sua mão havia uma linha transparente, que estava presa a maçaneta da porta que conseguiu trancar os outros dois mafiosos. Assim, conseguiu atraí-los até aquele lugar, para em seguida prendê-los.

– Sua putinha! – Grunhiu de raiva o único que restou. Prontamente apontou sua arma até a ruiva, disparando dois tiros. Mas Luna entrou de volta no quarto, se escondendo. – Não adianta se esconder. Eu vou dar um trato em você antes de te levar para Beatrice. Você está muito mau criada. – Disse alto, para que a outra ouvisse. – É porque ainda não te pegaram de jeito, mas você vai aprender a se portar como uma dama. Está agindo como um homem deste jeito. Que patético.

– Com certez, muito mais homem que você. – Luna gritou de dentro do quarto.


(*)Conseguindo atingir o que queria: deixar o outro irritado ainda mais. O suficiente para ele querer entrar correndo no quarto aonde permaneceu escondida. E foi o que aconteceu. Aquele mafioso em passos rápidos adentrou no quarto aonde Luna estava, mas assim que o faz algo caiu sobre sua cabeça, a ruiva apenas precisou puxar outro daqueles fios transparentes. E um balde de metal caiu no outro, por ser um balde grande, conseguia tampar toda sua cabeça. Neste exato momento, Luna saiu de trás dos móveis, e com o canivete roubado de Beatrice, pulou em cima do homem, fincando aquela lâmina bem em seu peito, aonde fica o coração.


– D-Desgraçada...!


Sentindo uma dor absurda, mas conseguindo segurar, conseguiu segurar a mulher pela cintura e a arremessou contra a parede mais próxima, quebrando alguns móveis. Feito isso, retirou aquele balde em sua cabeça e jogou na direção dela, acertando na cabeça da mesma e caindo no chão logo em seguida. Enquanto Luna tentou se levantar, o homem ia se aproximando mais, com a raiva estampada em seus olhos.


– Não tem para onde você fugir, sua prostituta.


Luna não teve outra reação a não ser tentar se levantar, mas antes que conseguisse aquele monstro pulou sobre ela, botando seus joelhos sobre os braços dela, para que ela não conseguisse se mover no chão. Uma vez que conseguiu imobilizá-la, começou a estapeá-la fortemente no rosto. Não poupando forças. Enquanto ela, apenas foi gritando devido as dores, chegando a cuspir uma quantidade de sangue. Tentou ver se tinha alguma coisa por perto para usar, mas não conseguia ver nada. Seus braços estavam presos, não tinha nada próximo. Ah não ser... O tal balde de metal.


– Está na hora do trato. – Resmungou em um tom pervertido, depois de tonteá-la com os tapas, levou as mãos até seus seios. Entretanto, ao fazer isso, sentiu estar apertando uma coisa diferente, e não exatamente os seios da mulher. – Que porra é essa? – Apalpou uma segunda vez, e confirmou, eram algum tipo de enchimento para deixar os seios de Luna ainda maiores. – Deixa eu ver seus peitos mixurucas vai...


Antes que ele conseguisse arrancar a roupa dela, aproveitando aquele momento em que ele se concentrou em outra coisa, fez um pouco mais de força com o braço, chegando no tal balde de metal. No mesmo instante, com mais força, conseguiu levantar um pouco os joelhos dele, para que fosse possível bater com aquilo bem na cabeça do maior, jogando-o para o lado, direto para o chão. Sem perder a oportunidade, com o inimigo no chão, Luna subiu em cima daquele homem e retirou aquele canivete do peito dele e dessa vez, em um impulso mais sanguinário, levou até o rosto dele, enfiando a faca naquele local. Mas, repetidas vezes. Tirava e enfiava de novo. Enquanto ia xingando-o de diversos nomes, que até então desconhecia. Em um momento de surto sob raiva, não reparou que já tinha matado aquele homem há bastante tempo, conseguindo até deformar o rosto do cidadão. Não que isso importasse.

Porém, voltou a si quando ouviu o som de um disparo mais perto do que os anteriores. Parou o que estava fazendo e usou o próprio blazer vermelho para tentar tirar o excesso de sangue em seu rosto, em seguida se levantou. (*)


– É o Evan, preciso ajudá-lo. – Sussurrou, preocupada com o policial.

– Era para você continuar escondida, Luna. – Sussurrou Evan, escondido atrás de outro pilar daquele estabelecimento. – Eu consigo dar conta.

– Dois funcionam melhor que um, não é? – Mostrou a arma que conseguiu do que matou no andar de cima. – E a melhor parte, está com a munição cheia.

– Você... Como conseguiu isso? E o seu rosto... Suas roupas... – Olhou para ela, de cima abaixo. – Você se machucou. – Ficou triste ao vê-la naquele estado.

– E você também. – Apontou para a lateral do seu rosto, aonde passou uma bala de raspão. – Toma essa, eu fico com a outra. – Trocou as armas com Evan. – Você vai fazer mais utilidade com a arma cheia do que eu. Tem quantas aqui ainda?

– Duas, eu usei uma para fugir até aqui, eles ainda não me encontraram neste quarto. Você... Sabe manusear uma arma, Luna? – Perguntou preocupado.

– Você ficaria surpreso em descobrir as coisas que eu sou capaz de fazer, policial Evan. – Cutucou ele de leve, rindo baixo. – Mas me diga, tem algum plano?

– Para ser sincero, eu tenho. E admito que sua ajuda vai ser útil. As outras garotas estão desacordadas. – Botou a cabeça para fora do quarto, vendo que aqueles seis mafiosos estavam se aproximando. Voltou com a cabeça para dentro do quarto, checando a munição da arma que Luna lhe deu. – Oito munições, perfeito.

– Só me dizer o que precisa ser feito.

– Está bem – olhou para ela – preste bem atenção, pois qualquer deslize pode matar a gente. – Ela o olhou séria, concordando com a cabeça. Mesmo naquelas circunstâncias, Evan abriu um pequeno sorriso, gostando de ver aquele outro lado dela. Não só aquele lado que já conhecia, o lado angelical, belo e delicado. Luna lhe mostrou que poderia ser muito mais que uma cantora com voz de anjo. E isso o deixou feliz.

Sem perder mais tempo, Evan foi contando, bem baixo para que ninguém os escutasse, o plano para Luna. Que foi entendendo tudo de maneira bem ligeira, não tendo nenhuma dúvida sobre o que fazer. Uma vez tendo passado o plano, Luna saiu primeiro daquele quarto e disparou um dos três tiros restantes na direção daqueles mafiosos, chamando a atenção deles. Depois de atirar, correu para o final daquele corredor. Querendo chegar em outro quarto, mas um quarto que tinha total domínio.

Não demorou para três daqueles seis corressem atrás de Luna; passaram pelo quarto o qual Evan estava escondido, mas não perceberam. Então seguiram atrás da mulher.

Evan apenas os observou se afastarem bastante, para dar o próximo passo do plano. Desta vez, foi ele quem correu para fora do quarto. Mas agora, numa direção contrária de Luna, queria ir para outro lugar. Um lugar que investigou bastante mais cedo. Para chamar a atenção dos três mafiosos restantes, disparou no pilar ao lado deles. Conseguindo atrai-los. Por fim, deixando Beatrice sozinha naquele grande salão.

– Que que esses inúteis estão fazendo para demorar tanto? São apenas duas pessoas. Sendo que uma, é uma prostituta. Jesus... – Resmungou Beatrice. – Isso porque de acordo com aquele velho, são os melhores homens que ele tem. Uma porra. – Caminhou até o corpo do primeiro mafioso que morreu com um tiro na cabeça. Se agachou e olhou para aquele corpo já sem vida. – É como dizem, não é? Se você quer um trabalho bem feito, faça você mesmo. – Pegou a arma que ele tinha no bolso da calça. Ao verificar a munição, sorriu. – Cheia, ótimo.

O plano de Evan corria bem. Aqueles mafiosos corriam em sua direção, sem se preguntar para onde estavam indo, apenas queriam a cabeça do policial, custe o que custar. No meio da perseguição, Evan foi jogando no chão tudo que foi encontrando pelo caminho para atrasá-los, além de ficar mais difícil para que eles conseguissem atirar em sua direção. Demorou um pouco mais perderam Evan de vista, sendo que só tinha um caminho, a porta na sua frente, que os levariam para sótão. Desta vez, o local estava iluminado lá embaixo. Assim, sem pensar muito desceram por aquelas escadas.

Evan, os esperando lá embaixo, apenas permaneceu sentado naquela cadeira. Com aquela luz forte bem sobre sua cabeça. Segundos depois, avistou eles descendo os últimos degraus. De imediato, apontou a arma para eles, e foi apontado com as dele de volta.


– Desistiu, foi? – Debochou um daqueles três mafiosos.

– Infelizmente, não sou do tipo de desistir. Sinto muito. – Com a mão livre, abaixada, apenas puxou para dentro o dedo indicador. Ao fazer isso, a porta do sótão se fechou. Aprendeu este truque na pequena reunião que teve com Luna anteriormente.


Antes que desse tempo para eles responderem, imediatamente subiu com a arma e apontou para a lâmpada sobre a sua cabeça, atirando. Dessa forma, acabando com a iluminação e fazendo cacos de vidros voarem por aquele local cheio de tralhas e coisas inúteis.


– O que você acha que vai conseguir com isso? As armas continuam funcionando, seu imbecil! – Gritou um daqueles três.

– Mas será que vão conseguir me acertar? Como vocês viram antes da luz apagar, este lugar tem muitas tralhas, coisas que não são mais úteis para as garotas. Mas podem ser muito úteis para mim. Só tomem cuidado para não acertarem um ao outro.


Tomado pela raiva, um daqueles três disparou na direção que vinha a voz de Evan. Mas não acertando. O mesmo continuou correndo em volta daquele sótão, começando a fazer barulho com tudo que encontrou. Panelas velhas, roupas velhas, móveis quebrados, pertences abandonados ou esquecidos por clientes, mas que já perderam seu valor, etc. Havia literalmente de tudo aquele sótão, que mais parecia um lixão.


– Na polícia, temos uns testes em que é testado nossa audição, enquanto ficamos com os olhos vendados. Não é muito diferente da nossa situação atual.


Ao ouvirem a voz de Evan outra vez, disparam. Errando novamente. Mas desta vez, Evan fez sua própria aposta e disparou de volta. Diferente deles, conseguiu acertar um dos três, bem na cabeça. A julgar pelo barulho do corpo caindo no chão, o policial abriu um sorriso confiante. 


– Parece que um já foi.

– Merda, vamos sair daqui. – Um dos dois sobreviventes, sussurrou para o colega ao lado. Para que Evan não escutasse a conversa.

– Vamos. – Respondeu o outro.


Dessa forma, tentaram se lembrar dos passos que deram para chegar até ali, tudo lentamente, não querendo ser ouvidos pelo policial. Mas, devido a escuridão, acabaram tropeçando logo no primeiro degrau, caindo um sobre o outro. Se xingaram baixo, antes de levantarem, mas com um certo custo conseguiram subir as escadas. Faltando apenas acharem a maçaneta da porta, ao encontrarem, a giraram, abrindo enfim a porta. Entretanto, ao fazerem isso, outro disparo foi efetuado. Bem contra a cabeça de um segundo mafioso, que apenas caiu para trás, rolando por aquelas escadas. Enquanto aquele que sobreviveu, foi recuperando a visão embaçada por acabar de sair do escuro, não demorou para perceber que era ela. Luna.

O que restou daqueles três tentou atirar contra a ruiva, mas foi em vão. Ela conseguiu disparar antes, dois tiros, bem em seu peito. Fazendo-o rolar as escadas atrás de si. Conseguiu pegar outra arma dos que se livrou anteriormente. 


– Luna, você conseguiu! – Gritou Evan, lá debaixo. Feliz com o resultado. Então correu para a saída daquele lugar. Subindo as escadas, continuou falando. – Caramba, você manda bem mesmo, hein? – Ao terminar de subir as escadas. – Aonde foi que-... – Parou logo na entrada e arregalou os olhos. – Você...?

– Lamento, mas terei que acabar com o romance de vocês dois. – Debochou Beatrice, segurando Luna pelo pescoço, com uma arma apontada bem na cabeça da ruiva. – Nem um passo a menos, nem um passo a mais, policial. Se não eu explodo a cabeça dessa prostituta. Larga a arma e levanta os braços. Agora!

– E-Evan, por favor... – Disse Luna, não podendo se mexer, com os olhos cheios d'água.

– Calma, Luna, vai ficar tudo bem. Não se preocupe. – Largou a arma e levantou os braços. – O que você quer, senhorita...?

– Beatrice Florence. – Disse ela. – Mas não que isso vá mudar algo no final. Só achei meio cômico você dizer que vai ficar tudo bem, quando estou a um gatilho de explodir a cabeça de sua amada, para em seguida explodir a sua. Confiante o senhor, ora?

– Podemos entrar num acordo. Apenas deixe-a ir embora, eu faço o que você quiser. – Disse, tentando buscar um negócio com a outra mulher.

– Hum... – Tirou uns segundos para pensar, mas logo aumentou seu sorriso. – Infelizmente não estou aberta a negócios, senhor Evan. – Apontou a arma para a cabeça de Evan, preparando para puxar o gatilho. Mas antes que o fizesse sentiu algo encostando em sua cabeça, forçando-a a parar.

– Solta a arma e larga a garota. – Disse Nathan, atrás de Beatrice, com a arma bem na cabeça dela. – Eu consigo explodir sua cabeça antes mesmo de você puxar esse gatilho contra ele. Então, faça o que eu mandei. Agora, senhorita. – Falou sério.

– Então além de uma namoradinha, o senhor também tem um namoradinho? – Debochou Beatrice, antes de largar a arma e soltar Luna – que correu em direção de Evan. – Guloso o senhor, hein. Se souberem estão ferrados, o país não aceita maricas, viu.

– De joelhos. – Ordenou Nathan, mas Beatrice permaneceu resistente. – Eu mandei: de joelhos! – Chutou a canela dela, fazendo-a cair de joelhos no chão. Sem tirar a arma da cabeça dela. – Acabou, senhorita Beatrice.

– Luna – recebeu a outra em um abraço apertado. – Você está bem? E aqueles três atrás de você? – Perguntou, afagando sua cabeça sobre os cabelos macios dela.

– Eles foram atrás de mim, no meu quarto. E antes de chegarem, consegui plantar mais alguns soníferos. Estão desacordados e amarrados, no meu quarto. Você se machucou? – Cessou o abraço, apoiando as mãos sobre o peito dele, para fazer um contato visual. – E você, como está? Se machucou de novo?

– Eu também estou bem. Nem precisei usar muito da arma que me deu. – Terminou de falar e olhou em direção a Beatrice. – Agora, precisamos lidar com ela. – Luna ficou atrás de Evan, que logo andou em direção de Beatrice. Perto da mesma, olhou para Nathan. – Obrigado, Nathan. Mas, como sabia que eu estava aqui?

– Eu fui até sua casa, para te dar as novidades daquele caso, mas você não estava. Então fui até a delegacia e a Melissa me contou que teria um encontro com a senhorita Luna. Então presumi que estariam por aqui. Mas quando cheguei na porta, vi tudo destruído e as garotas no chão, resolvi entrar para averiguar.

– Eu devo uma a você, cara. Nós – olhou para Luna mais atrás – devemos uma a você.

– Não se preocupe com isso. – Sorriu gentil, mas sem tirar os olhos de Beatrice. – Mas, e agora, o que faremos com essa senhora aqui? Devemos levá-la a delegacia?

– E agora, senhora Florence – se agachou na frente dela, olhando-a nos olhos. – Está aberta a negócios? – Abriu um pequeno sorriso. Mas antes que ela falasse qualquer coisa, Evan continuou. – Uma pena, porque seu tempo acabou. – Levantou-se. – Leve-a para fora, Nathan. Por favor. Irei chamar reforços para cuidar dos que estão inconscientes lá nos outros quartos. Vamos interrogá-la na delegacia.

– Não foi a Alice Edwards que matou aquele casal da família Smith. – Falou em um tom mais alto. Fazendo Nathan parar qualquer movimento que fosse dar e atraindo os olhares de Luna e Evan. – Mas a julgar pela reação de vocês, já era algo que vocês sabiam, eu presumo. Então, como eu disse, não, não foi ela quem matou aquele casal da família Smith. – Assim que falaram aquilo, tanto Nathan quanto Evan arregalaram os olhos. – Quando ela chegou, já estavam mortos. Outra pessoa a matou.

– Quem? – Se agachou novamente na frente dela. – Quem matou aquele casal, Beatrice? – Perguntou, um tanto irritado já. – E como você sabe dessas coisas?

– Você não é o único que tem – olhou para Luna mais atrás e para Nathan atrás de si – namoradinhos por aí, Evan.

– Quem... – pegou ela pelo queixo, aproximando os rostos. – Quem matou? E o que a Alice foi fazer no lugar do crime, com aquelas pessoas já mortas, ou pior... Por que ela assumiu um crime que não cometeu? Você vai me contar o que sabe! Agora!

– Presumo que estamos abertos a negócios outra vez, estou correta? – Debochou Beatrice, com um enorme sorriso sarcástico entre os lábios. 

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