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𖤍𖡼↷ Que Merda De Pesadelo

Naquele momento, houve muito desespero, choro e gritaria e aquilo tudo foi só de Ah-reum. Ela era capaz de sentir tudo ao seu redor. A vida das pessoas, das plantas, dos sátiro, das driades, todos que estavam ali, de alguma forma, sua força vital havia se tornado palpável para Ah-reum. Quase como se ela pudesse tocar caso estendesse um pouco sua mão. Mas muito mais do que isso: Ah-reum sentia a morte.

Naquele momento, uma lembrança antiga a atingiu com força no estômago. Um sonho que teve no dia que Jason morreu, onde Ah-reum estava ao lado dele, segurando sua mão, dizendo que estava tudo bem, o acalmando em seus últimos minutos. Quando acordou, Ah-reum sentiu um peso no peito e de fato descobriu, minutos depois, que ele havia morrido. Mas jamais a semideusa havia associado aquele evento com... Bem, com nada, pois Ah-reum achou que se tratava de apenas um sonho. Agora ela entendia que havia de fato sido mais que um sonho; e que inconscientemente, Ah-reum havia ajudado Jason a fazer sua passagem. Porque ela era filha de Thanatos, o deus da morte. E mesmo que não quisesse, agora ela sentia, mais forte do que nunca, tudo aquilo ligado a ela.

-Não, não, não. - Ah-reum dizia enquanto afundava os dedos nos cabelos escuros, os puxando com força o suficiente para arrancar tufos, andando de um lado para o outro dentro da Casa Grande. Ela não sabia como tinha chego ali; havia ficado tão em choque por ter sugudado sem querer a vitalidade de alguns semideuses (eles já estavam bem e recuperados), matado algumas plantas (já elas, nem tanto) e sido reclamada por seu pai que Ah-reum nem sabia quem havia a arrastado até ali enquanto Will tentava sem sucesso a fazer tomar um calmante. Mais que isso, Ah-reum tinha asas. O desespero dela era completo; como iria viver a merda de um par de asas grandes e escuras grudadas nas costas? -Isso é a porra de um sonho deturpado pra caralho! E eu vou acordar agora desse pesadelo.

Mas Ah-reum não acordou. Continuou ali, com Quíron a olhando e Clarisse sem saber o que falar enquanto Will tentava a todo custo fazer Ah-reum se acalmar. Nico estava tão perplexo quanto Ah-reum, por isso nenhuma palavra sequer saiu de sua boca. Nem mesmo um comentário sarcástico para fazer Ah-reum se sentir nelhor. nada. A semideusa sentiu, de repente, uma enorme vontade de voltar atrás de tudo o que havia a feito chegar até ali. Sentir a morte em suas mãos não era algo que Ah-reum estava gostando de experimentar, e ela havia ganhado consciência daquele poder há apenas alguns minutos. Seus olhos se encheram de lágrimas desesperadas enquanto Ah-reum arrancou uma adaga presa ao cinto de Clarisse e, sem mais ou menos, a enfiou com força sobre uma das asas.

Ah-reum deu um grito de dor e ficou surpresa ao notar que doía tanto quanto como se ela a tivesse fincado em sua perna. Por que isso agora? Algo que apenas atrapalharia sua vida; Ah-reum não queria aquelas asas! Não queria ser nem remotamente parecida com seu querido pai, Thanatos. Se ele já tinha levado todos aqueles anos para a reclamar, fingido que Ah-reum não existia, por que não poderia continuar com isso para o resto da vida? Definitivamente Ah-reum preferia isso do que a verdade; porque a verdade, aquela que estava experimentando, era assustadora demais para que ela lidasse. Podia ter sido Hermes, Hipnos, até Zeus ela aceitaria! Mas filha do deus da morte, viver cercada por ela... Não parecia nada agradável para Ah-reum.

-Chega disso! - Will disse em alto e bom som, sua irritação fazendo Ah-reum congelar no lugar. Com força e determinação, Will arrancou a adaga cheia de sangue das mãos de Ah-reum e pressionou o ferimento que ela havia causado a si mesma com gaze, suas bochechas vermelhas de raiva. -Tem que se manter firme! Você é filha da morte, e daí? Você é melhor que esse chilique ridículo, Ah-reum Woo! Se machucar não vai fazer essas asas sumirem e menos ainda esses poderes em desenvolvimento.

-Will tem razão. - Quíron disse, tomando a frente e fitando Ah-reum com seriedade. -Você já tem idade o suficiente agora para entender as coisas, Ah-reum. Não é tão fácil ser cria do Mundo Inferior, então precisa ter maturidade e o coração aberto para lidar com isso. Uma vez que a verdade vem a tona, não há mais como impedir o poder que habita dentro de você de transbordar. E se não aprender a controlar, episódios como o de hoje irão se repetir até que alguém se machuque. Precisa se acalmar e nos deixar te ajudar.

-Ajudar? Ajudar como, Quíron, me diga? - Ah-reum disse, nervosismo transbordando de dentro de si. -Mais do que nunca antes em minha vida, me sinto uma aberração! Consigo sentir sua vida e consigo sentir a morte ao meu redor! Eu quero que isso pare agora e que as coisas voltam a ser como eram antes!

-Você sabe que isso é impossível. - Nico disse pela primeira vez, fitando Ah-reum seriamente. -Quíron está certo. Uma vez que seus poderes que vem do Mundo Inferior começam a dar as caras, não tem como parar, não tem caminho de volta, Ah-reum. Você vai e precisa se acostumar com isso.

-Eu não quero isso! Eu não quero essas asas! Não pedi por elas! - ela disse com irritação, olhando para Clarisse em uma suplica. -Você precisa me ajudar! Corta elas foras! Você tem força o suficiente, um golpe em cada lado deve resolver e acabar com pelo menos esse sofrimento!

-Claro, sim, com certeza! - Clarisse disse com irritação. -E depois vou assistir minha melhor amiga sangrar até a morte por um escolha imbecil, porque é isso que vai acontecer se arrancar essas asas foras! Você não é imortal, Ah-reum! E pare de agir como se fosse o fim do mundo. Não é. Todos passamos por isso, e o Di Angelo passou pela mesma coisa que você. Olhe pra ele! Meio xoxo e acabado, mas está vivo e inteiro. Em partes.

Nada daquilo ajudava em nada. Ah-reum odiava tudo o que estava sentindo naquele momento, e o que mais queria era se livrar daquelas asas, ir ver sua mãe e fingir que aquele dia não havia existido e que ela não sabia que Thanatos era seu pai. Desejava profundamente que ele tivesse a mantido no esquecimento, como fez todo aquele tempo. Definitivamente teria sido muito melhor.

-Se você se acalmar o suficiente, vai conseguir controlar quando quer ou não que essas asas apareçam. - Quíron disse, tentando a tranquilizar. -Como os poderes de qualquer semideus. Leve o de Frank Zhang como exemplo: ele consegue se transformar quando quer. Só precisa se acalmar o suficiente para isso.

Respirando fundo, Ah-reum finalmente deixou Will a dar um calmante. Quando se sentiu mais tranquila e menos surtada, Ah-reum fechou os olhos e se concentrou. Queria que as asas sumissem; que não estivessem mais ali, a vista de todos. Imaginou elas encolhendo e entrando em suas costas, sumindo da visão de todos. E quando abriu os olhos, não estavam mais lá. Ah-reum deu um suspiro de alívio, se permitindo tombar de joelhos no chão, se sentindo derrotada. Completamente derrotada.

A semideusa sentiu uma mão em seu ombro, e se virou apenas o suficiente para fitar os olhos de Nico. Ele trazia em seu olhar um tipo de compreensão que fez Ah-reum se sentir mil vezes melhor. Nico era cria do Mundo Inferior, filho de Hades; ele sentia a morte quase tanto quando Ah-reum havia passado a senti-la. Se Nico tinha conseguido, Ah-reum conseguiria, certo? E pelo menos teria alguém para a ensinar.

-Está tudo bem. - Nico disse, baixinho. E por mais incrível que pudesse parecer, aquelas poucas três palavras serviram para acalmar Ah-reum e manter sem coração em paz, na medida do possível. Mesmo que aquela sensação fosse horrível, Ah-reum não estava sozinha. Nunca esteve, mesmo que achasse fielmente que estava em diversos momentos. Aquilo era um real pesadelo para ela, um trauma que precisaria lidar nas terapias de quarta em Nova Roma, mas parecia dez vezes menor do que era quando via todos ali a dando suporte. Por isso Ah-reum respirou fundo e se acalmou, escutando cada palavra que Quíron tinha a lhe dizer.

Quando Quíron terminou de acalmar e dizer que estava tudo bem, que ela poderia até mesmo ir com Nico ao Mundo Inferior se Hades permitisse pare se familiarizar com seus poderes, Ah-reum apenas assentiu e o agradeceu, se sentindo mais em paz consigo mesma. Mesmo que a lembrança das asas, dos semideuses, das plantas e das borboletas negras sobre sua cabeça quando foi reclamada ainda estivessem rondando sua mente repetidas e repetiram vezes naquele momento.

-Preciso ir. - ela disse se levantando como se nada jamais tivesse acontecido, ignorando todos os olhares perplexos lançados a ela. E Ah-reum não era estúpida, sabia que todos estavam pensando se seria uma boa ideia deixar a semideusa sair do acampamento naquele estado catastrófico que se encontrava emocionalmente. Mas Ah-reum não queria ficar nem mais meio segundo ali, onde teria uma lembrança infernal de tudo o que tinha vivenciado naquele dia. -Não é porque Thanatos resolveu lembrar que tem filha e desgraçar minha vida que vou deixar de passar o aniversário da minha mãe com ela. Eu tô de saco cheio dessas merdas de semideuses. Só quero um tempo!

-Talvez seja bom mesmo. - Will disse, apertando o ombro de Ah-reum com carinho. -Assim você acalma seu coração e coloca a cabeça no lugar. Vou deixar uma receita de chá caseiro pra ajudar na sua ansiedade, Rere.

Ela não pode evitar um meio sorriso para Will. Ele sabia muito bem que apesar de fungir que estava melhor, Ah-reum estava um caco por dentro. Precisaria, de fato, daquela receita de chá calmante. Talvez até mesmo de remédios pra dormir, mas ai ela poderia muito bem roubar alguns no armário de remédios em sua casa. Ela sabia muito bem onde encontrar tudo o que precisava.

-E quando você estiver bem o suficiente, volte pra cá. - Nico disse e não era um pedido. Era uma ordem, e a forma como o filho de Hades havia o dito fez Ah-reum até mesmo estremecer. Ela nunca tinha sentido medo de pessoas mais novas do que ela, mas Nico havia conseguido transmitir uma autoridade absurda que apenas a fez assentir.

-E, por favor, mande notícias. - Quíron pediu, como um velho pai. Ah-reum apenas riu, assentindo. E então olhou para Clarisse por um instante.

Fou pega totalmente de surpresa quando a filha de Ares grunhiu e a puxou para um abraço apertado. Não precisaram dizer nada; aquele gesto já dizia muita coisa.

Quando se afastaram, Ah-reum se despediu e saiu, pegando sua mochila no chalé de Hermes e caminhando colina Meio-Sangue abaixo. E quando estava inteiramente sozinha, sem nenhum sinal de outro semideus, esperando seu táxi enfim chorar, Ah-reum chorou.

bom dia povo bonito!
tudo bem com vocês?
espero que sim!

um capítulo simples
pra mostrar como ficou a
cabeça da Ah-reum depois de
todo o caos 🤡

logo teremos mais caos rs
espero que gostem!
~Ana

Data: 14/01/24

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