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𖤍𖡼↷Minha Mãe Revela Segredos

Ah-reum sabia que estava com o rosto inchado e olhos vermelhos quando o táxi parou em frente a sia casa e ela pegou a mochila para sair. Tinha passado o caminho inteiro aos prantos, e até ficou com um pouco de pena do taxistia que não sabia o que fazer e tentava acalmar Ah-reum, mesmo que não tivesse servido para muita coisa. Ele havia até tentado levar a semideusa para o hospital, mas tudo o que ela menos precisava fazer, era estragar o aniversário de trinta e sete anos de sua mãe. Trinta e sete. Porque aparentemente, além de um pai ausente, o deus da morte gostava de abandonar mulheres de dezoito anos grávidas, o que tinha feito com a mãe de Ah-reum.

-Se recompõe, caralho. - Ah-reum resmungou para si mesma, sabendo que teria que enfrentar a sua família quando passasse pela porta, motivo pelo qual ela ficou enrolando cinco minutos para diante da porta branca de madeira. Mesmo que sua família fosse somente sua mãe e o noivo dela (que conseguia ser muito mais pai de Ah-reum que o próprio pai ausente da semideusa), Ah-reum não precisava e nem queria enfrentar questionamentos pelo seu péssimo estado de espírito.

Ah-reum também não queria entrar no assunto mundo grego na frente do namorado da mãe, por mais que ele fosse uma pessoa gente boa. Ele provavelmente apenas acharia Ah-reum uma louca e a mãe dela mais doida ainda. Porque claro, a mãe de Ah-reum era uma das pessoas capazes de ver através da névoa, mas nunca dosse para ela quem era seu pai divino, mesmo Ah-reum tendo perguntado mil vezes. Agora, caindo a ficha dela de que, sim, sua mãe sempre soube sobre Thanatos, a raiva que inundava o coração de Ah-reum sobre isso se substituiu por compreensão; Yuna Woo queria proteger a filha daquela verdade cruel e terrível de ser filha da morte.

Com um suspiro longo e pesado, Ah-reum passou a mão pelo rosto e ajeitou o cabelo antes de destrancar a porta de casa e entrar. Por um segundo, a semideusa franziu o cenho para todas as luzes da sala apagadas, sem nenhum sinal de vida. Será que a mãe havia esquecido que Ah-reum deixaria o Acampamento Meio-Sangue para o seu aniversário? Era um fato que agora que morava em Nova Roma, Ah-reum raramente voltava para casa, mas tonha bastante certeza que havia avisado a mãe sobre sua visita.

Mas risadas vieram da cozinha, fazendo Ah-reum dar um pequeno sorriso. Durante sua infância, sempre haviam sido apenas Ah-reum e sua mãe, sozinhas no mundo depois de Yuna ter sido expulsa de casa ao engravidar. Mesmo assim, Ah-reum cresceu em um lar cheio de amor e carinho, onde sua mãe jamais deixou que lhe faltasse nada. Ainda assim, Ah-reum sabia que sua mãe se sentia solitária. Não pela falta de alguém ao seu lado, mas de um companheiro de vida. Escutar a mãe rir com tanta sinceridade fazia o coração de Ah-reum se aquecer. Depois de tantas vezes ter tido o coração partido, finalmente sua mãe havia encontrado um amor verdadeiro. Ah-reum confiava plenamente que sua mãe seria ainda mais feliz do que já era quando se casasse. E pelo menos dessa vez, a mãe de Ah-reum não seria abandonada por um deus e deixada para criar uma filha sozinha.

Deixando seus pensamentos amargos de lado, Ah-reum colocou sua mochila no sofá e caminhou sem fazer barulho até a cozinha. Nenhum dos dois pareceu notar a aproximação da semideusa, pois sua mãe e o noivo dela estavam ocupados demais bebendo vinho juntos (mais se atrapalhando do que bebendo de fato) e dando risada. Ah-reum apenas sorriu, se sentindo satisfeita. Aquilo a deixava mais segura, mais tranquila em morar tão longe de sua mãe, em um mundo que Yuna não precisava viver completamente, mesmo que Ah-reum soubesse que sua mãe nunca estaria em paz sabendo que Ah-reum estava constantemente em perigo devido a monstros, profecias e deuses. Mas Ah-reum fazia de todo o possível para privar sua mãe daquele conhecimento. Saber só das vitórias já bastava. As derrotas Ah-reum lidaria sozinha em seu quarto de madrugada, com seus próprios demônios para a atormentarem.

O noivo de sua mãe foi o primeiro a ver Ah-reum, seus olhos bonitos se fixando em Ah-reum. Por algum motivo, Sam sempre parecia estar em alerta, como se estivesse esperando algo os atacar. Ele era quase igual a Ah-reum naquele quesito, como se sempre estivesse preparado para um guerra. Talvez fosse por Sam ser tão atento e perspicaz que Ah-reum se desse tão bem com ele e gostasse tanto dele. Além disso, ele até parecia uma enciclopédia ambulante: toda vez que Ah-reum precisava de ajuda em algum trabalho absurdamente difícil, Sam parecia ter respostas na ponta da língua.

-Borboletinha. - ele disse com um sorriso zombateiro para ela, razendo Ah-reum revirar os olhos e a mãe dela se virar para finalmente ver a filha. A primeira vez que Sam e Ah-reum tinham se visto, ela tinha sido obrigada a usar uma fantasia ridiculamente infantil de borboleta para uma festa de dia das bruxas idiota que amigos da sua sala do último ano do ensino médio tinham invetado de dar, e Ah-reum tinha inventado de ir, fingindo que não era uma semideusa perigosoa, mas sim só uma adolescente idiota. No fim, mesmo que se tivesse passado um ano desde o evento fatídico, Sam parecia incapaz de esquecer.

-Ah, querida, você está aí! Estava me perguntando se tinha esquecido e ia passar a noite no Acampamento com seus amigos. - Yuna disse, puxando a filha para um abraço apertado que Ah-reum retribuiu, contendo a vontade de chorar nos braços de sua mãe. Mesmo que a mãe soubesse perfeitamente sobre do que se tratava o Acampamento Meio-Sangue, Ah-reum tinha certeza que Sam pensava que era um acampamento de escoteiros ou umma coisa ridícula nesse nível.

-E perder seu aniversário? - Ah-reum disse arqueando uma sobrancelha e dando um pequeno sorriso. -Nem pensar! E o senhor Winchester aqui precisa saber que você também é minha. - ela disse apontando para o peito de Sam e semicerrando os olhos de uma falsa forma ameaçadora, e o homem apenas riu. Ah-reum tinha uma séria curiosidade de que tipo de coisas eram capazes de amedrontar Sam Winchester, e definitivamente, uma semideusa que havia chorado que nem um bebê por descobrir que seu pai é o deus da morte não seria uma dessas coisas.

-Por mim, tudo bem.- Sam disse erguendo as mãos em sinal de rendição e sorrindo para ela.

Mas foi quando Ah-reum chegou um pouco mais perto de Sam que sentiu algo diferente, algo que nunca havia sentido antes; era como se morte estivesse cercando Sam de todas as formas, como se ele tivesse trilhado um caminho deixando uma pilha de corpos para trás. Ela sentiu aquilo por apenas um segundo antes daquela sensação ruim sumir e tudo voltar ao normal; mas foi por tempo o suficiente para deixar a filha de Thanatos completamente apreensiva. O que, em nome dos deuses do Olimpo, aquilo deveria significar? E por que naquele momento, mais do que nunca, havia sentido que ainda existiam em Sam muitas camadas que ela não conhecia?

-Você está com cara de choro. O que aconteceu? - a mãe de Ah-reum disse, a tirando de seus pensamentos sobre Sam. Ah-reum desviou o olhar dele, fitando sua mãe por um instante e fazendo uma careta ao ver a expressão preocupada da mulher na sua frente. Bom, Ah-reum não queria exatamente falar sobre o como ela achava que a mãe deveria ter escolhido um deus que não fosse o da morte para ter relações sexuais na frente de Sam; por isso, Ah-reum apenas deu de ombros, como se não fosse nada demais. Mesmo que aquilo jamais fosse funcionar com sua mãe. -Clarisse?

-Deuses, não. - Ah-reum disse fazendo uma careta, definitivamente não querendo falar sobre Clarisse La Rue com sua mãe. Tudo o que ela menos precisava era de uma lembrança de que Clarisse jamais sentiria por Ah-reum o que ela sentia por Clarisse. E se fosse ser sincera, naquele momento infeliz, aquela era a menor das preocupações de Ah-reum. Preocupações que ela preferia deixar para o dia seguinte. -Só foi um dia complicado no Acampamento, só isso. Tenho certeza que os novos campistas me odeiam, mas faz parte, não? Eu tô com fome, vamos jantar aqui ou vamos sair?

-Vamos pedir uma pizza, o que acham? - a mãe de Ah-reum sugeriu e prontamente ela assentiu em concordância. Não demorou muito para Sam se voluntariar para fazer o pedido, sentindo que Ah-reum precisava conversar com sua mãe, e deixando as duas sozinhas na cozinha enquanto se retirava para fazer a ligação. Yuna não perdeu tempo, cruzando os braços e fitando Ah-reum de um jeito sério que a fez estremecer. -Vamos, desembuche. Por que a cara de infelicidade?

-Por que nunca me disse que meu pai é Thanatos? - Ah-reum grunhiu, incapaz de conter sua frustração e irritação. Yuna Woo piscou os olhos, surpresa por Ah-reum saber disso, mas não surpresa pela verdade. Aquilo fez a semideusa rir com sarcasmo. -É, eu fiquei sabendo. Aparentemente o querido do meu pai resolveu me reclamar depois de eu ter matado uma dezena de plantas e quase ter arrancado toda a vitalidade de alguns semideuses. Legal, não? Um aviso teria sido ótimo, mãe! Todos esse anos, e você se negou a me dizer isso, mesmo sabendo. Por que?

Por alguns instantes, Yuna apenas permaneceu em silêncio, como se o que quer que dissesse pudesse fazer a bomba que Ah-reum era naquele momento explodir. No fundo a semideusa sabia que qualquer coisa que sua mãe falasse iria a irritar profundamente, mesmo tentando manter a calma e a lógica. Sua mãe jamais fazia as coisas sem um bom motivo, e não ter revelado a verdade a Ah-reum durante todos aqueles ajos de insistência da garota devia haver um bom motivo, certo? Pelo menos era o que Ah-reum esperava.

-Olha, filha... - Yuna começou, dando um longo e pesado suspiro, passando as mãos pelo rosto. -Você precisa entender algumas coisas sobre seu pais e eu. Eu não sabia que ele era o deus da morte até ser tarde demais.

-Até estar grávida, você quer dizer? - Ah-reum disse cruzando os braços e apoiando as costas contra a bancada. Yuna fez uma careta.

-Não, Ah-re, engravidar de você foi uma escolha totalmente minha. Eu quis dizer até estar apaixonada por ele. - por um instante, o silêncio foi tão grande que chegava a ser palpável. Ah-reum estava verdadeiramente perplexa.

-Deixa eu ver se entendi. Você sabia que ele era literalmente a morte e ainda assim resolveu transar com ele? Não, pera, mais que isso, resolver ter um bebê com ele?!- Ah-reum disse horrorizada. Sua mãe atirou o pano de prato que estava ao seu lado contra o rosto de Ah-reum, a olhando irritada.

-Quando você coloca desse jeito, parece horrível! Mas seu pai era um deus extremamente charmoso. Não pode me julgar por me apaixonar por ele, Ah-reum! Quando me dei conta, não tinha mais o que fazer, e sinceramente, eu nunca liguei para o fato de ele ser Thanatos. Você tinha que ver o belo par de asas que seu pai tem, sinceramente, eu... Não resisti, não mesmo.

-Isso é ridículo. Você sabe, né? Soa deprimente, mãe. - Ah-reum zombou. -E eu realmente não entenderia, já que gosto de mulheres e peitos, sabe?

-Ah, pare com isso! - a mãe dela chiou. -Não pode me julgar! Você não o conhece!

Na hora que as palavras saíram da boca de Yuna, ela percebeu seu erro. Principalmente pela fúria nos olhos de Ah-reum quando ela o disse.

-Sim, realmente! Ele nunca fez questão de me ver, de me reclamar! Assim como você nunca fez questão de me contar! Eu acabei de fazer dezenove anos, mãe! Ele teve cinco anos prs fazer isso e não o fez. Mais que isso! Teve dezenove para me conhecer e nunca quis! - Ah-reum disse irritada, desejando gritar, mas não podia. Não queria que Sam escutasse a discussão das duas.

-Entenda uma coisa, mocinha. - Yuna disse, olhando seriamente para sua filha. -Você acha que sabe mais que eu por ser uma semideusa, por viver no Acampamento Meio-Sangue e morar em Nova Roma, mas você não sabe. E definitivamente não sabe nada sobre seu pai. Ele não é negligente e eu sei o motivo da demora para ele te reclamar.

-Ah, é mesmo? Então me dê uma boa justificativa!

-Por que a partir do momento que sabe que é filha de Thanatos, sua vida muda, Ah-reum. Se torna impossível de controlar seus poderes que vem dele. E se torna impossível conter as almas. Suas vozes. Tudo o que seu pai menos queria para você, era que soubesse disso. E receio que se ele te reclamou, é porque seus poderes já começaram a surgir. Não ache que seu pai te odeia e que eu nunca quis te contar. Mas nós dois sabíamos o quão difícil seria sua vida. Tudo o que foi feito, foi para amenizar sua dor. Foi pensando em você.

Ah-reum não podia acreditar no que estava ouvindo. Ela balançou a cabeça, se negando a aceitar a verdade. Mesmo que soubesse que sua mãe estava sendo honesta com ela. E que tudo aquilo fazia sentido; explicava o porque, mesmo com dezenove anos, tivesse conseguido conter por tantos anos aquele poder, um poder que geralmente aparece aos doze. Ela entendia; mas não significava que aprovava.

-Não perdoou nenhum dos dois por isso. - ela disse, baixinho. -Fui condenada a desgraça. E agora, vai ser muito, muito difícil me livrar disso.

E sem esperar por uma resposta de sua mãe, Ah-reum deu as costas e deixou a cozinha, indo para o quarto que costumava ser seu para se acalmar. Por mais irritada que estivesse, era aniversário de sua mãe. E pelo menos por um dia, ela poderia deixar seus problemas de lado. Mesmo que naquele momento estivessem consumindo Ah-reum de dentro para fora. E ela sabia; no fundo, Ah-reum sabia que daquele momento em diante, nada mais seria como costumava der antes.

Porque ela era filha de Thanatos. E estava condenada a viver ao lado da morte.

boa tarde povo bonito!
tudo bem com vocês?
espero que sim!

sei que esse capítulo veio
trazendo muitas dúvidas
e a principal deve ser:
porque caralhos
Sam Winchester está
numa fanfic de
Percy Jackson?

aqui vai a verdade: eu só
escrevi essa fanfic por
causa de uma ideia de crossover
de Supernatural 🥺
e promrto que vão entender
o papel do Sam nessa história mais
pra frente, porque obviamente
ele vai ter um papel importante aqui

ah, e eu odeio a xmardu por ter
descoberto isso sem eu nem
ter dito nada e sem nem ter
publicado um capítulo ainda
obrigada por estragar minhas vigarices sempre, sua
Sherlock Holmes

bom, espero que estejam gostando!
vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 15/01/24

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