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27. Fearless

Antes que eu pudesse me arrepender de minhas decisões precipitadas minha mente estava divagando pelos acontecimentos da última semana enquanto eu mantinha um cigarro aceso entre meus dedos, hesitando em joga-lo fora. Não havia sido fácil chegar até aqui inteira, mesmo não tendo sido exatamente o que eu esperava. 

Nunca fui de ter relacionamentos concretos e duradouros com quem quer que fosse, até mesmo com minha irmã. Nos respeitávamos e nos entediamos, mas tudo acabava ai. Gahyeon seguia á risca as ordens de nossos pais tentando minimizar danos á nossa família, diferente de mim que não conseguia mais pensar em família como sendo algo que a maioria das pessoas são capazes de morrer para defende-las. Talvez eu esteja sendo incompreensiva ao não conseguir absorver essa energia que todos tanto falam. Eu não consigo não sentir como se estivesse sendo observada, manipulada e descartada como uma boneca que não tem mais utilidade. 

Eu estava quebrada, mas ainda funcionava.

— Não tem mais medo de grades como essa? — a voz familiar e serena que surgiu ao meu lado foi capaz de despertar as batidas de meu coração, aquecendo-o em uma noite fria e solitária.

— Tenho medos piores para lidar. — sorri apoiando ambos meus braços na grade que protegia os pedestres de caírem em um dos rios que cortava a cidade. 

— Sua cara me diz que acabou de sair de um noivado mal formulado. 

— Minha cara diz isso? — ri encarando rapidamente sua expressão séria.

— Não exatamente, mas tenho um bom olfato. — sorriu se apoiando na grade ao meu lado.

— Estava me cheirando? — questionei involuntariamente, observando os feixes de luz dos postes refletirem na água.

— Gostaria que eu te cheirasse? — encarei Xiaojun sabendo que não me daria o trabalho de responder suas perguntas desconexas. 

— Como veio parar aqui? — cortei seu fluxo de ideias, voltando a conversa ao meu favor.

Ônibus? 

— Na Coreia, idiota. — empurrei seu ombro tirando-o da grade.

— Ah, é uma longa história, não precisa ouvi-la. — murmurou desviando o olhar e enfiando suas mãos em seus bolsos.

— Pretende voltar para China? — indaguei receosa com sua resposta. Por mais que minha vontade fosse que ele permanecesse aqui eu não deveria o impedir de voltar para onde vivia se for o melhor para si.

— Por que? Tem medo que te deixe aqui? — sorriu ladino, confiante o bastante para saber que havia adivinhado meus pensamentos sobre sua ida.

— Responda minhas perguntas, Xiao! Somos amigos, não somos? — questionei franzindo o rosto de braços cruzados, esperando por uma resposta de sua parte.

— O que significa amigos

Xiaojun perguntou inocentemente tentando imitar minha pronuncia em relação à palavra que tinha dúvida. E por segundos esqueci de sua origem quando deixei um pequeno riso escapar de minha boca, como ele sabia tantos dialetos complicados, mas não sabia o que significava amigos?

— Ter amizade com alguém que você aprecie a companhia? — tentei explicar de uma maneira que usasse palavras de sua compreensão. Não poderia o julgar, já que em seu lugar não saberia nem completar uma frase sem parecer que estava inventando minha própria língua.

— Ah, não. Não somos amigos.  — Xiaojun pareceu entender o significado da palavra, e aquilo instantaneamente me fez sentir arrependida por ter o ensinado algo tão simples que nem sequer chegava a ser verdadeiro entre nós, de acordo com seu ponto de vista. 

Não cobraria gestos e ações de um estrangeiro que não conheço a tempo o suficiente para confiar, mesmo que tudo que temos feitos juntos me diga o contrário, talvez seja só minha imaginação tentando facilitar a realidade.

— Tanto faz, não preciso de amigos estrangeiros do mesmo jeito. 

— E por que seriamos só amigos? — olhei confusa para sua direção, provavelmente ele não tinha entendido minha explicação e tenha confundido a definição com uma palavra de sentido negativo que já conhecesse?

— Não existe isso no seu país? Aish, tem tanto a aprender aqui. — resmunguei ainda de braços cruzados, evitando qualquer contato visual, minimizando constranger o momento pacífico em que raramente estávamos.

Nányǒu. — Xiaojun sussurrou perto de mim, provavelmente algo em chinês, apoiando-se com um de seus cotovelos na grade deixando que seu rosto ficasse rente ao meu.

Está me xingando? — ergui uma de minhas sobrancelhas esperando que Xiaojun explicasse sua fala.

— Namorado. — arregalei meus olhos quando a palavra em chinês traduzida para coreano saiu de sua boca sem nenhum pudor.

— O que? Por que-

— Eu não posso ser seu namorado?

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