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15. Start over

Conforme havia calculado, minha conta bancária não duraria até o final do ano se não arranjasse um emprego o mais rápido possível. Não deixei de rir por pensar que ao me casar com Chittaphon não precisaria mais me preocupar em gastar dinheiro com aluguel, contas e outras despesas.

Aliás, era isso que queriam para mim, como uma solução para todos os meus problemas, que ironicamente eram causados pelas pessoas que queriam resolvê-los da pior maneira.

Mas era o que Chittaphon queria?
Era o que eu realmente queria?

Definitivamente não.

— Sicheng? — chamei o garotinho de fios loiros sentado no banco do ponto de ônibus e sorri abertamente ao reconhece-lo.

— Bo-na! — Sicheng se levantou me cumprimentando e não pude deixar de rir com sua apresentação exagerada.

— O que faz por aqui?

— Vim visitar uma pessoa. — respondeu enfiando suas mãos no casaco, dando espaço para que eu pudesse sentar.

— Hm, parece que alguém está enrolado. — semicerrei os olhos em sua direção, divertindo-me com sua reação.

— Não é nada disso que está pensando! — tentando disfarçar seu nervosismo, Sicheng apenas desviou seu olhar para seu pés, mantendo seu corpo encolhido dentro de seu casaco gigante.

— Não estou pensando em nada. — sorri voltando a suspirar, lembrando a razão pela qual havia saído de casa essa manhã.

— Você está sempre pensando em tudo.

— Sicheng, quer tomar sorvete comigo? — interrompi nosso assunto ignorando propositalmente seu comentário ao encarar a loja de conveniência do outro lado da rua.

— Lámen também?

— Lámen também, vamos. — levantei puxando seu braço até a faixa de pedestres para podermos atravessar. Lembrando-me consequentemente do dia em que estava nesse mesmo lugar com Xiaojun, mas não tive a oportunidade de atravessa-la.

— Uah, você com certeza é a melhor.  — Sicheng sorriu alegremente entrelaçando seu braço ao meu, encarando ansioso o sinal nos permitir atravessar.

— Winwin, você irá ao meu noivado? — questionei aleatoriamente sentindo o impacto da minha pergunta em meu coração. Daqui alguns dias estaria noiva sem nem mesmo ter tido o privilégio de me apaixonar.

Conheço Winwin desde que éramos crianças, mas tenho poucas lembranças de nossas interações nessa idade por conta de meu acidente, aquilo realmente foi um gatilho para que meus pais intervissem em minhas amizades, e desde então apenas Chittaphon me ocupava com suas baboseiras, mas por mais que tentasse esquecer esse sentimento angustiante sempre sentia um vazio completo ao lembrar de meu passado. Por alguma razão as peças não se encaixavam.

— No seu o quê? AH, claro. — riu nervoso encarando seus pés juntos.

— Não acha isso estranho?

Afinal de contas, os herdeiros do Império chinês sempre souberam dos contratos sociais com suas filiais coreanas, mas ainda assim era assustador saber o destino de um monte de crianças que apenas queriam se divertir sem se importar com grandes responsabilidades. Estávamos condenados desde antes de sequer nascermos.

— Bo-na, não é culpa de vocês. Vai dar tudo certo, e mesmo que não dê, não é o fim do mundo. Poderia ser bem pior, sabe? — como sempre Sicheng tentava enxergar o lado positivo em minha vida, dando-me cada vez mais certeza de que não estava vivendo-a da maneira correta, e isso me irritava.

— Tem razão, mas o meu mundo é bem frágil comparado ao de vocês, sabia? — comentei desanimada, encarando as pequenas partículas brancas e geladas, que caiam em meu rosto, derreterem.

— Sabe que te apoiarei até o final, não é? Aliás, estará me devendo alguns favores daqui uns dias. — Sicheng disse animado removendo a neve acumulada em meu braço.

Winwin muitas vezes esteve por perto para me ajudar nas minhas diversas crises, mas sabia que isso também tinha um limite. Nossos pais provavelmente não aprovariam qualquer resquício de contradição ao sistema do conglomerado, por isso deveríamos ser cautelosos em nossos movimentos, esperando que pudéssemos sair sem muitos danos de uma guerra com nossa própria família.

Não queríamos ser herdeiros, não queríamos ter nossos corações controlados.

— Espera, quais favores além de te alimentar sempre que te vejo?

— Aish, ainda quero minha comida, vamos antes que o estabelecimento feche. — assim que Sicheng desviou do assunto fomos liberados para atravessar a rua antes que o sinal de pedestres fechasse novamente.

— O que não faço por uma carinha esfomeada, hm?

— Ya, apenas me preocupo com minha alimentação.

— Você parece uma grávida sem barriga.

— Isso é um estado de espírito!

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