Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

11. Step back

Os potes de tinta estavam dispostos em uma bagunça pela sala, enquanto meus dedos se ocupavam nas linhas traçadas pela superfície dos papéis ásperos.

Sem uma forma aqueles traços não tinham nenhum reconhecimento plausível. Eram apenas uma mistura de cores escuras com predominância do preto e do vermelho, esparramados como manchas incertas. Nada se refletia naquele emaranhado de tons irregulares, sem nenhum sentido.

Suspirei frustrada quando meus dedos soltaram um potinho de tinta, espalhando vermelho pelo chão. Enquanto isso, a campainha não parava de tocar.

— Por que essa cerimônia agora, Chittaphon? — resmunguei calçando meus chinelos antes de caminhar para abrir a porta, parando alguns passos antes disso acontecer.

— Ten? — colei minha orelha na porta esperando por sua resposta, para confirmar que seria apenas mais uma de suas brincadeiras; ao menos era isso que queria acreditar.

— Quem são vocês? — minhas mãos travaram na maçaneta quando encontrei homens encapuzados do outro lado, e sem nenhuma resposta seguiram entrando por meu apartamento.

Vasculhando cada canto possível, cerca de cinco homens vestidos em uma cor unânime reviravam minhas coisas como se estivessem fazendo uma revista criminal, até que conseguisse notar o símbolo do conglomerado em seus braços.

— Por favor, não! — meus passos foram bloqueados por um homem que percebeu minha movimentação.

— Sairemos assim que terminarmos nosso trabalho. — meus olhos ardiam inquietos, apenas assistindo um desastres se formar em meu apartamento, como se aquilo alguma propriedade deles.

— Não tem direito de encostar em mim. — resmunguei ignorando seus protestos quando caminhei em direção ao meu quarto encontrando um de seus homens vasculhando minhas gavetas.

Tinha um violão destroçado em sua cabeça no segundo seguinte. Ten iria reclamar daquilo mais tarde, mas diria que esse pequeno sacrifício foi por uma causa maior.

— Que porra está fazendo? — seus passos avançaram em minha direção, encurralando-me na parede, sem escapatória.

— Entraram no lugar errado, idiotas.
— murmurei encarando seus olhos vazios carregarrem raiva em sua expressão.

Era arriscado querer desafiá-los estando em um estado vulnerável, mas não conseguia impedir que aquele sentimento angustiante tomasse conta de mim. Doía apenas ter que assistir minha vida se tornar um caos sem que pudesse revidar isso.

— Você não tem chance nenhuma, garotinha. — meu pescoço era apertado por seus dedos, sentindo a textura de suas luvas ásperas contra minha pele enquanto agarrava suas mãos tentando as tirar de mim.

Chutei sua barriga empurrando-o para trás com uma distância suficiente para que pudesse escapar de seu alcance. Sabia que encontraria o resto de sua equipe do outro lado, por isso não hesitei em correr até a cozinha agarrando qualquer utensílio afiado que encontrasse no caminho.

— Irá chamar a polícia, princesa? — seu sorriso sarcástico era visível ainda que estivesse mascarado, estava  atingindo rapidamente meu limite, desejando mais do que nunca destuir cada pedacinho daquele conglomerado.

— Não preciso disso para lidar com marionetes. — meus dedos travaram no botão de emergência, liberando um alarme estridente pelo apartamento, e em poucos segundos, meu apartamento estava sendo alagado pelo sistema contra incêndios.

Batidas apareceram em minha porta momento depois, como de costume, quando um alarme disparava em qualquer andar, os vizinhos costumavam aparecer para verificar o motivo do acidente. Tinha receio de que isso não fosse o suficiente para impedi-los de avançarem, mas pude respirar aliviada quando notei sua equipe uniformizada saíndo por uma das janelas do corredor, ultrapassando as grades de proteção e rastejando entre outras janelas até alcançarem uma escada.

Após explicar aos meus vizinhos que tinha sido apenas um pequeno deslize, certifiquei-me de trancar qualquer entrada ao apartamento.

Estava completamente ensopada, assim como a maioria de minhas coisas, e agora precisava absorver esse infortúnio como parte do processo de reestruturação. Meus pais  se achavam poderosos o bastante para contrariar qualquer lei existente, não importa qual fosse o limite, pois ultrapassariam sem nenhuma culpa.

Encarei minha bagunça de antes percebendo que nem se comparava ao estado caótico que me encontrava agora. Qualquer tentativa de distrair minha mente dessa tormenta fracassava miseravelmente. Aquelas cores nostálgicas dispersas pelos papéis escorriam com a umidade, arrastando suas tonalidades até o término das folhas.

Era quase meia-noite e meus pensamentos formavam um embolado de preocupações em minha mente distorcida. Não tinha forças para pedir ajudar ou sequer gritar em frustração.

Poderia apenas esperar que a noite passasse, estampando as estrelas que serviam de cenário para mais uma de minhas sentenças enquanto as correntes em volta de meu pescoço se apertavam, sem qualquer pretensão de se quebrar.



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro