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‹⟨ Episódio 11 ⟩›

Sua mão com dedos magros mas elegantes, de unhas pretas pontudas e torcidas, mexe a colher no chá tranquila e serena. Deixa sobre a mesinha ao lado da poltrona em que senta. Assopra, sente o aroma de olhos fechados, bebe um pouco e então sorri amigavelmente para os irmãos que tremem no sofá, abraçados juntos e unidos como família.

—eu...—suspira com aquela visão... Deixa a caneca na mesinha. Apoia a lateral de sua cabeça no punho fechado. A cabeça podre do irmão morto está do seu outro lado. Mais uma vez, ela puxa o ar e solta de seus pulmões—eu acho realmente fofo vocês, assim, unidos como família e nem são de sangue...—encara a cabeça do irmão, e pela primeira vez, parece ter um lapso de sanidade em reconhecer que aquilo não passa de uma cabeça podre cheia de moscas. É o que sua expressão deixa explícito—eu queria isso, também...—suas mãos se juntam em seu colo, cutucando o canto de suas unhas—mas não tive. Fui negada pelo meu pai, o poderoso "Mago Shazam!" Ahhh... Eu queria o amor dele, depois da morte da minha mãe... Mas ele nunca me deu isso e o meu irmão—encara o cadáver—adorava me torturar no inferno... Ai, depois eu descobrir que meu pai, após o fracasso do primeiro campeão, estava atrás de um novo sob a ameaça dos pecados... Ele estava buscando outros sendo que tinha eu! A sua filha legítima!—aponta para si revoltada—eu não poderia deixar ele fazer isso, aquele velho. Me abandonou, me rejeitou e ainda não quis dar o que é meu por direito!—fecha os olhos, buscando calma em seu coração—mas o irmão de vocês, Billy, vai devolver meu direito... Isso, pelo amor que sente por vocês—se levanta, em passos calmos de pés nus se aproxima dos irmãos. Eles tremem na base—e, uma coisa que eu aprendi com a minha família, é que o amor nos deixa fracos—um estrondo no céu e então, Billy pousa no quintal dos fundos da casa. Blaze sorri ao sentir aquele poder próximo—olha ele aí.

Se vira, encontrando a figura do campeão com a distância e a porta de vidro da casa os separando.

—Billy!—Darla grita ao vê-lo.

—bem-vindo, Billy! Entre, estávamos esperando por você.

—solta eles que daí eu entro!—grita lá de fora.

—não...—ri—eu que faço os termos aqui—estende sua mão para trás e então o pescoço de Darla é puxado para suas mãos.

—não!—os irmãos não podem fazer nada, pois uma força invisível os prende no sofá.

—entra aqui, Billy, aí talvez eu pense em soltar eles depois!

Sem muitas escolhas, o garoto atravessa a porta, adentrando a casa. Darla é devolvida para o sofá junto dos outros. Caminha até ao garoto, que está mais alto que a mesma. Sorri em tê-lo ali em sua frente.

—bom menino—dá leves tapinhas no rosto de Billy—é isso que você é, né? Não passa de um menino. Quantos anos tem?—os olhos do outro desce para ela.

—quase 14.

—hmm—caminha ao seu redor, o analisando com os olhos do inferno que brilham em seu interior—o velho me disse que eu não merecia o poder, que eu não era digna... Mas olha você... Um covarde. Fugiu de mim quando o verdadeiro campeão deveria enfrentar suas batalhas, não fugir delas. Esse poder não é seu, é meu!—estala os dedos. A porta do armário treme no som de um trovão. Ela se abre revelando um portal para a pedra da eternidade—é sua chance de fazer a coisa certa.

—Billy, não, não, não vai!—Darla grita ainda presa no sofá.

O garoto troca olhares com a demônio e a irmãzinha...

—eu preciso... Um bom irmão faria isso, não é?—responde com os olhos lacrimejando.

—Billy...

Ele não dá ouvidos a Feddy e passa pela porta, seguido de Blaze.

O corpo adulto do garoto é arremessado em grande velocidade, com suas costas sendo amortecidas por um dos tronos de pedra. Desce rolando para o piso cinza e liso. Geme com o rosto no chão, abafado. Blaze surge ao lado do cajado abandonado do mago. O segura em sua mão, com ele voltando a brilhar.

—eu passei a maior parte da minha vida no inferno, literalmente. Aprisionada pelo meu próprio pai, que me negou tudo desde o dia em que nasci. Eu não tinha ninguém, somente meu irmão que adorava extrair meu sofrimento—caminha em passos elegantes e firmes, subindo as escadas dos sete tronos. Bate o cajado no chão, com o garoto de joelhos sob sua sombra—eu nunca tive ninguém, ninguém. O que me manteve de pé? Minha fé, fé em mim. Eu nasci para ser a campeã, e assim o farei!

—eu sei... Eu sei como é—encara a demônio—se sentir sozinho e achar que não há ninguém por você no mundo.

—de pé!—ignora e ordena.

—buscar  algo, alguma coisa que finalmente te faça completo e enfim, não precise de mais nada.

—de pé, garoto.

Ele faz o que ela diz. Os olhos dela mergulham em escuridão, com fagulhas flamejantes. Ela bate o cajado, que brilha intensamente. As estátuas dos pecados capitais começam a tremer e rachar, com os olhos vermelhos brilhando em um vermelho intenso. Os gemidos das criaturas causam arrepios em Billy. As estátuas se destroçam e libertam fumaças de diferentes cores e tons, que rodeiam o corpo de Blaze cercando os dois assumindo as formas de criaturas monstruosas e únicas.

O pecado Ira, um monstro vermelho e mosculoso, com cara retorcido e dentes grossos e pontudos. Grandes garras e pose de gorila, um pouco corcunda e muito alto.

O pecado Gula, uma criatura gorda e alta, com enormes olhos e uma boca capaz de se abrir até o final de seu estômago. Suas pernas são pequenas mas sua língua se estende até o piso, de coloração amarela fraca.

O pecado Luxúria, uma criatura alta e magra, com unhas compridas e sem focinho, com enormes asas de morcegos e dois chifres retorcidos com colaboração rosada avermelhada e olhos pequenos vermelhos.

O pecado Inveja, o menor de todos magro e esguio, com uma grande cabeça e com cores púrpuras. Uma língua de serpente espreita seus dentes pontudos.

O pecado Ganância, de altura média e de quatro braços mosculosos. Orelhas pontudas e corpo cinza, olhos vermelhos, quatro dedos em cada uma das mãos e duas caldas peladas que combinam com suas duas línguas.

O pecado Orgulho, tentáculos no lugar dos braços e pés grandes com unhas mal cuidadas e pontudas. Olhos fundos e vermelhos, com sua cor sendo prata.

E enfim, o pecado Preguiça, um monstro molenga e papudo, braços largos e cheios, baixinho com escamas, com uma barriga de chopp e pernas pequenas. Olhos vermelhos e pele azulada.

Os sete pecados capitais ao redor dos dois, gritando e rosnando. Seus sussurros são perturbadores, enfim, libertos pro Blaze eles aguardam seu comando.

pegue o cajado!—diz a Ira.

segure o cajado e diga o nome do campeão!—ordena a Luxúria.

—faça, garoto—Blaze aproxima o cajado—diga seu nome. Devolva meu poder, meus irmãos aguardam!

Alguma coisa é atirada nas costas de Blaze. Não fez nada além de ser como a picada de um mosquito. Olha por cima do ombro, vendo o Batarangue que foi arremessado. Em seu campo de visão, ela encontra o grupo de irmãos segurando abajures e vassouras como arma.

—o nome dele é capitão dedo faísca!—diz Freddy no meio deles.

Os sete pecados retornam para dentro do cajado, em fumaças sinistras. Billy aproveita que a mesma está de costas e pegando do chão o Batarangue, crava no ombro de Blaze. Com sua força e poder mágico, conseguiu atravessar a pele da demônia.

—ah!

A puxa pro lado, com ela batendo contra as pedras da caverna e fazendo pedras racharem e despencarem.

—agoro eu entendo o Batman!—Billy desce os degraus até os irmãos o mais rápido—gente, da onde tanta vassoura?!

—tudo velha e feia!—responde Pedro.

—vamo, gente! Corre!—Billy segue em frente com os outros logo atrás.

Os irmãos correm passando pela entrada do grande salão, olhando ao redor se encontrando nas paredes da enorme caverna mágica. Todos largam as vassouras.

—a porta tava bem aqui!—diz Eugene.

—Billy, como vamos sair daqui?!—Mary é rápida em questionar.

—eu vou saber!

—por aqui!—Darla aponta numa direção.

—vai, vai, vai, vai, se manda! Vamo seguir ela, melhor que nada! Mandou bem, Darla!

Eles seguem pelo túnel escuro, correndo desesperados em passos rápidos e sem delongas.

Chegam em uma grande ravina de vários metros de largura com várias pontes de pedra, de arquitetura medieval que liga as paredes da caverna.

—vamo, vamo, vamo! Rápido, gente!

Na sala do trono, a mão retorcida de Blaze crava suas unhas na pedra maciça. Se ergue, com os dentes rangendo e tremendo.

Billy e os outros chegam em um grande salão rochoso, que se estende para o infinito em uma caverna com várias pontes e passarelas que ligam as paredes. Desde o chão até o ar, há várias portas de diferentes cores e arquiteturas.

—alguma delas deve ser a saída, né?

—eu não sei, mas assim espero...

Eugene toma a frente e vai até uma das portas. Uma porta de madeira vermelha desgastada e velha. Gira a maçaneta, abrindo a madeira e o que é encontra, é algo... Estranho... Crocodilos de ternos jogando cartas ao redor de uma mesa. Billy logo atrás se inclina para ver aquilo. Eugene fecha a porta, batendo as costas contra ela em seguida.

—não é essa.

Darla abre uma pequena porta, do tamanho de uma janela. Um vento atinge seu rosto, acompanhado de um grito de tiranossauro, então Mary agarra menina e fecha a porta.

—tá! Deu! Sem abrir as portas! Chega de portas!

—mas como a gente vai sair daqui, Billy?!

—eu não sei, Darla!

—sabe sim, o que você fez da última vez pra sair daqui?!—Mary deixa a garota no chão, com os irmãos se ajuntando ao redor de Billy.

—olha, eu não sei! Da última vez eu só pensei no metrô e...

—olha só, Billy!—Freddy chama sua atenção—pensa em qualquer outro lugar, qualquer um, menos aqui!

De repente, surge Blaze em passos firmes com o cajado. Billy fecha os olhos pensando em algum lugar para fugir, e então, eles são transportados em uma fumaça mágica. Blaze serra os olhos com o desaparecimento deles.

Um trovão ocorre dentro da casa de stripper que a dupla de irmãos já visitou antes. Eles brotam de dentro, com o segurança se questionando como aquelas crianças entraram ali sem ele ver. Os irmãos descem as escadas rapidamente, indo para o beco ao lado.

—não podia ter pensando em lugar melhor não?!—diz Mary indignada tapando os olhos de Darla em seu colo.

—por que eu não posso ver o que tem lá?

—porque você é muito nova!—Mary a coloca no chão.

—pelo menos eu sei que a música era boa—Pedro troca olhares com Eugene.

—não faz o meu tipo—dá de ombros.

—pera aí, cadê o Freddy?!—Billy finalmente percebe ao sentir a falta de alguém falando sem parar por horas.

De dentro da casa de Stripper, Freddy surge com um enorme sorriso.

—ah, me liga depois! Tenha uma boa noite, princesa—com um sorriso de orelha a orelha, se junta aos outros.

—Freddy,  o que você tá fazendo?!

—ah, elas são bem de boas.

—de boas?!

—é glitter?—diz a caçula ao ver Freddy cheio dele—eu quero glitter!

—esse glitter você não quer não—Mary a segura no colo.

Um trovão dentro da casa de Stripper, então Blaze surge em toda sua imponência em um vôo, atravessando o teto do lugar com o cajado do mago. Ela procura avista-los em sua visão mas os irmãos são rápidos em correr, com Billy segurando Freddy em seu colo para serem mais rápidos. Eles correm, chegando até o início de uma rua e do outro lado encontram um parque de diversões em pleno funcionamento.

—vamos, vamos, vamos! Vamos logo!

Partem desesperados em uma corrida para dentro do local.

O público logo reconhece aquele homem de traje vermelho. Todos se aproximam e rodeiam eles, impossibilitando a passagem enquanto erguem seus celulares para fotos. Billy não vê outra solução a não ser dizer a palavra:

—Shazam!

É atingindo pelo raio que levanta uma névoa que afasta as pessoas. Mas, ao fazer isso, longe dali em um prédio próximo, Blaze achou sua localização exata. A demônio parte em um vôo calmo na direção do parque de diversões. Billy e seus irmãos se escondem atrás de uma das lojinhas de brinquedos.

Na roda gigante, os dois valentões da escola dos irmãos fazem suas brincadeiras idiotas, cuspindo nas pessoas abaixo.

—ihh, hahaha! Eu cuspi num bebê!—o seu amigo para de rir e olha para o horizonte da noite.

—o quê é aquilo?—aponta na direção.

Os dois avistam Blaze voando sobre todos ali. Com um sorriso, ela olha para aquelas formigas tão pequenas e insignificantes para sua existência.

—hmm. Como são pequenos. Ahhh, campeão!—grita—saia para brincar, ou vai deixar essas pessoas inocentes pagarem pela sua covardia?!!—a cabeça morta do seu irmão surge flutuando ao seu lado. Ela encara seu irmão—é, vamos ter que apelar.

Blaze dispara um raio com o cajado, que atinge a roda gigante. Sua estrutura se entorta e ela fica fraca. Tentáculos de pura escuridão emergem das costas de Blaze, eles, como se tivesse vida própria, começam a atacar as pessoas que logo começam a correr desesperadas empurrando umas as outras.

O peso inclinado da roda gigante puxa o cabo de aço, esticando e desafiando sua resistência. O concreto que o prende começa a rachar. Escondido, Billy observa e suspira. Está na hora de parar de fugir.

—você não queria eu fosse um Super-herói?—diz a Freddy.

—tá zoando?! A maluca é uma demônio vinda do inferno com sete entidades capitais servindo de bom grado a ela! Billy, é loucura! Você é o meu melhor amigo e eu não quero que você morra!

O garoto encara as faces de todos ali, com os olhos marejados e banhados com lágrimas.

—se um Super-herói não consegue proteger a própria família—sorri para todos—então ele não é um herói—parte na direção da batalha, sem olhar para trás.

—uau, isso sim que é uma frase de efeito!

Em passos firmes, o garoto puxa o ar para seus pulmões e então grita a palavra mágica.

—SHAZAM!

Ele levanta vôo até ficar cara a cara com Blaze. Ela sorri para ele.

—hora, hora... Que tal tentarmos mais uma vez?

Sua mão esquerda avança com força mas é interceptada por Billy, que segura o soco da demônia. Ela levanta uma sombrancelha. Ele sorri. Billy segura a cabeça flutuante do irmão morto dela e destroça contra o rosto de Blaze.

—ahhh! Não!—segura o pescoço dela, a girando no ar arremessa seu corpo contra o chão—ahrg!—Billy pousa.

—é melhor ficar no chão!—Blaze já está de pé com o cajado firme em sua mão.

—você matou meu irmão!—range os dentes.

—quê?! Ele já tava morto, minha senhora!—Blaze dispara com o cajado. Billy se abaixou a tempo, e o disparo atingiu a tenda de venda atrás dele—aha! Que mira bosta você tem! Ahhahah!—Blaze sorri.

Duas grandes garras pertencentes a braços enormes e mosculosos surgem. Rodeiam Billy e a criatura se revela o pecado da Ira. O monstro rosna e grita. Segura Billy e o arremessa como boneco de pano. Billy caí dentro de uma lojinha de ursinhos de pelúcia. Blaze inicia seus passos.

—ei, olha aqui!—a demônia para, encarando os irmãos.

—que cê tá fazendo?!—Freddy pergunta.

—separar e conquistar. Assim vamos dar mais chances pro Billy!

Blaze bate o cajado em uma ordem:

—reunam os pirralhos.

O restante dos pecados capitais emerge de fumaças sombrias e negras. Eles tomam suas formas assustadoras e monstruosas.

—corram!

Elas partem na direção oposta, mas um a um dos irmãos são levados pelos pecados sem muito esforço.

Billy recobra os sentidos e quando olha, encontra um pai com sua filha escondidos ali.

—ah, aqui, toma—entrega um tigre de pelúcia—vai ficar tudo bem, tá?—sorri e a garotinha acena.

Se levanta, pulando para fora da lojinha. Avista o pecado da Ira e voa contra ele. O monstro desvia e segura a capa de Billy, bate seu corpo contra o chão.

—a-ah... Meleca...

Bate mais uma vez contra o chão e o arremssa, com ele rolando pelo piso frio e gelado. Ira o segura pelos dois braços e grita em seu rosto.

—ah, Shazam!

Um relâmpago e ele aproveita para fugir. Corre subindo num piso congelado que é uma das atrações do parque. O mosntro o persegue e bate contra o gelo, rachando e destroçando. O garoto caí, mergulhando na água fria. Blaze surge e aproveita para segurar sua nuca e mantém seu rosto submerso. Ele grita em desespero mas não consegue dizer a palavra.

—aí!

Mary surge, usando um pedaço de madeira contra Blaze que nem se mexe. Ela sorri para a garota.

—coitadinha—segura a garota no ar—achou mesmo que poderia fazer algo?

—não, ah, mas ele pode!—indica Billy.

Ele aproveita que Blaze está ocupada e com seu corpo livre, ele ergue sua cabeça e grita. Blaze se dá conta tarde demais.

—ah, meleca...

—SHAZAM!

O raio atinge eles e causa uma explosão que lança todos para longe. Quando a fumaça abaixa, Billy se ergue de punhos serrados totalmente transformado. Quando olha, uma tenda de circo mas com vários fenos por dentro, estão ali Balze e os pecados, com todas as crianças reunidas. Ela sorri para Billy, com o cajado ao seu lado.

—ótimo truque, garoto. Eu tenho um também—dirige o olhar para o pecado do Orgulho que segura Darla—matem a pirralha.

Os tentáculos do monstro a erguem no ar, virando seu corpo na direção daquela boca cheia de dentes. A pequena grita em desespero enquanto os irmãos inutilmente tentam se soltar.

—CHEEEEEEGGAAA!—Billy grita. O Orgulho baixa Darla, que lhe dá um tapa revoltada.

Billy anda, atravessando os metros que separam ele de ficar frente a frente com Blaze.

—de joelhos—bate o cajado contra as pernas dele e logo o garoto está como ela quer.

Os demônios capitais assumem suas formas de névoa e voltam para dentro do cajado. Billy logo percebe isso.

O cajado...

Em sua cabeça, as lembranças de quando o mago lhe confiou os poderes surgem em sua mente. Mas uma frese fica presa: "os tronos de nossos irmãos e irmãs aguardam!". Ele tem um estalo em sua mente.

Segura o cajado, e é rápido em puxar das mãos de Blaze. O gira e bate contra a demônia, que é lançada para fora da lona. Se vira para seus irmãos.

—mãos aqui no centro!—todos eles seguram o cajado, como foi pedido—agora...—olha no fundo dos olhos de todos eles—digam meu nome!

Eles estufam seus peitos para finalmente pronunciar tal palavra que irá transformá-los.

—Billy!

—quê? Não! O nome que eu digo, o nome que eu digo quando vou me transformar nesse cara!

—aaahhh!!! SHAZAM!!

O raio mágico vindo dos céus atende o desejo das crianças. E então, os transforma em seus potenciais máximos.

Todos se alto analisam experimentando a mobilidade de seus novos corpos. De repente, Freddy começa a voar, levitando com seu traje azul. Ele grita em alegria e balança os braços.

—GENTE, EU SEI VOAR!!!—Billy ri dando um joinha.

—pessoal! Isso aqui é mosculo!—Pedro aponta para o próprio bíceps. Darla cutuca impressionada.

De repente, o cajado é puxado das mãos de Billy voltando para Blaze. Os olhos da demônia brilham com as chamas do inferno.

—menino idiota!

—desculpa, moça, mas você tem a sua família, e eu tenho a minha.

—pessoal, eu não acredito em violência mas acho que devíamos arrebentar com essa senhora, com vontade—fala Darla e todos concordam. Blaze sorri.

—é mesmo, pirralha?

Ela dispara um relâmpago com o cajado, mas a garota corre em super-velocidade reaparecendo ao lado de Freddy.

—super-velocidade! Temos!—é a única coisa que ele diz.

Blaze bate o cajado, os demônios capitais emergem de dentro dele assumindo suas formas monstruosas e grotescas. Cercam todos.

—Billy, o cajado!—grita o amigo.

Blaze corre e Billy faz o mesmo, um na direção do outro, mas a demônia o bate como uma bola de basebol, o lançando para longe. Ela voa atrás dele.

O pecado da Gula tenta atacar Eugene mas o mesmo tem reflexos impulsivos e dispara seus relâmpagos contra o monstro. A Ira tenta acertar Pedro, mas seu soco é segurado pelo garoto que então, o acerta um golpe que o derruba. Todas as crianças comemoram felizes pelos seus feitos.

Billy voa em alta velocidade, fugindo dos disparos de Blaze pela cidade. Ela atinge alguns prédios, onde destroços despencam quase atingindo algumas pessoas.

Mary lida com o pecado Orgulho, o derrubando em seguida. Freddy se aproxima da Luxúria, que o vê se aproximar tranquilamente.

—olha só, eu já estudei todos os estilos de combates de todos os super-heróis, então, pode vir!—fecha os punhos erguidos, flexionando os joelhos. A luxúria simplesmente expõe grandes garras mais afiadas que navalha—ai é mancada—o monstro ruge para ele.

O garoto parte correndo, voando para longe mas logo o demônio bate suas asas entrando na perseguição

Billy continua com a demônio atrás de si, lado a lado com apenas uma fileira de prédios separando eles. Quando ele dá por si, Blaze desapareceu de seu campo de visão. O garoto se encontra perdido, procurando pela sua inimiga.

Quando ele percebe, literalmente das sombras Blaze pula pelas suas costas. Os dois giram no ar, descontrolados e sem rumo. Os dois brigam pela posse do cajado, como um cabo de guerra, puxando em cada lado. Eles se acertam um grande soco, causando uma explosão no ar que afasta os dois, cada um voando para um prédio. O cajado acaba se perdendo, caiando em algum terraço logo abaixo. Os dois voam um contra o outro, e Billy é bem sucedido em acertar um soco em Blaze. Quando isso acontece, uma criança brincava com dois bonecos do Batman e Superman, simulando uma briga entre entre os dois. O menino vê aquele herói em plena vista, através da sua janela, apenas deixa seu queixo cair impressionado. Billy voa sumindo de seu campo de visão.

Freddy continua voando da Luxúria, gritando, mas mais alegre pelos poderes e capacidades que agora possui do que o medo do demônio. Eles se agarram, girando e batem contra a estrutura fraca da roda gigante, mas não há tempo para eles pois o demônio quer matar Freddy.

Pedro logo percebe a queda iminente do brinquedo e parte na direção. Seus braços seguram a estrutura, apoaiando em suas costas.

—eu aguento! Eu aguento!—a estrutura da roda parece ficar estável—né que eu aguentei!

Freddy para no ar com a Luxúria em frente a ele.

—você não vai acreditar, mas você é o meu primeiro super-vilão, então, esse é um grande momento pra mim!—os dois se chocam em uma luta.

Blaze e Billy lutam, com relâmpagos e escuridão se misturando entre as batalhas. A demônia o segura pelo pescoço, acerta um soco e o garoto bate contra um prédio. Rapidamente, Blaze vai até ele e segura em sua garganta. O leva para o céu, arrastando as costas do menino contra o prédio que destroça o concreto no processo.

Freddy é rápido em espantar a Luxúria, conseguindo salvar os valentões da escola, os levando em um cuecão. Pedro é acertado pela Ira, e então, a roda gigante despenca mas todos conseguiram salvar as pessoas ao redor a tempo antes da queda.

Billy voa na direção do prédio que possui o cajado, Blaze segura seu calcanhar, não deixando ele se aproximar. Os dois brigam no ar, batendo contra os prédios e postes, disputando quem vai chegar primeiro na posse da arma mágica. Os dois se chocam no terraço do prédio. Ambos se golpeiam se distanciando. Logo estão de pé, trocando olhares entre eles e o cajado.

—isso não vai te levar a nada!—diz o garoto—eu sei bem. Você foi abandonada, eu entendo, entendo sim acredite. Mas nada do que você está fazendo vai te preencher do jeito que espera... Ao menos que siga em frente, de verdade—os olhos da demônia chegam a soltar algumas fagulhas de emoção mas logo o fogo se torna gelo e ela recupera sua postura.

—não dá pra seguir com o quê já está morto!—ela pula em cima de Billy, segurando em seus braços, imobilizando o menino que não consegue ter forças contra Blaze—e isso, garoto, é tudo que me sobrou!

Levanta suas garras, afiadas e prontas para se cravar no coração daquele derrotado. Mas então, em um ato de desespero, ele grita:

—SHAZAM!!—o relâmpago atende seu chamado e percorre o caminho dos céus na direção dos dois. Atinge ambos, mas Blaze sente a dor, sente o ataque mágico em seu corpo, tão forte que grita em agonia sendo lançada para fora, despencando pelo prédio. Billy segura o cajado e corre, se lançando no ar—SHAZAM!

Ele se transforma e consegue segurar Blaze antes dela sofrer o impacto da queda. Desacordada, ele leva ela em seus braços, voltando para o parque.

Deixa o corpo da derrotada no chão, com ela recém recobrando os sentidos. Billy bate o cajado, chamando todos os demônios de volta e eles são obrigados a responder, voltando para dentro.

—eu acho que você irá com eles também—diz a ela. A mesma suspira, fechando os olhos. Inevitavelmente, sem poder ter controle, ela deixa uma lágrima escapar.

—você tem sorte, garoto.... Pode ter sido abandonado, mas encontrou uma família e eu... Eu não.

No coração de Billy, ele sentiu um aperto, uma identificação com aquele sentimento que ela sente, mas o que deve ser feito, deve ser feito... Estende o cajado, que brilha em resposta e, pode ser voluntário ou não, apenas obrigação do cajado, Blaze com seus olhos fechados, é levada para dentro dele, em fumaça escura com algumas fagulhas. Talvez esteja tão acostumada com a solidão, que não sentiu desespero em estar em mais uma prisão.

Os outros irmãos adotivos pousam todos juntos ao redor de Billy. Antes de poderem trocar qualquer palavra, Mary percebe algo.

—ahn, gente—aponta—olha.

Quando Billy se vira, a multidão de pessoas retorna para dentro do parque, em grandes aplausos para os novos heróis que o mundo conheceu. Todos sorriem, até mesmo entre as pessoas, a criança com o tigre de pelúcia junto de seu pai surge acenando para os heróis. Essa, é uma das melhores sensações que se poderia sentir.

Deixa o cajado no meio. As essências dos demônios aprisionados dentro se lançam para fora, voltando para suas prisões em estátuas de pedras na sala do trono da origem da magia: a pedra da eternidade. Todas as sete estátuas são restauradas com seus demônios, mas... Uma a mais... Blaze no início da fileira surge ao lado deles, mas com a expressão tranquila e quieta, a última que teve. Sem mais utilidade para o cajado e que novos conflitos possam ser evitados no futuro, Billy quebra a arma em dois pedaços usando seu joelho.

—eu falei que ia dar certo.

Todos os irmãos encaram o lugar, com Billy expondo seu enorme sorriso perante eles. Freddy tem um estalo.

—vocês sabem o que é esse lugar, né?—pergunta aos outros.

—uma caverna assombrada com estátuas de demônio—responde Darla sendo sincera.

—sim, isso também mas...—olha para Billy. O mesmo rapidamente percebe o que o amigo quer dizer.

—um esconderijo! Temos um esconderijo!

—ahaha! Sim!

—legal!

—esconderijo!—Darla comemora com os outros mas logo seu sorriso se desmancha—serve pra que?

Numa manhã tranquila e em família, todos se reúnem ao redor da mesa em seus acentos.

—gente...—todos param as conversa paralelas ao ouvir a voz de Billy—mãos aqui no centro—Victor e Rosa trocam imensos sorrisos entre eles. Ela se levanta, conseguindo por a mão junto de todos—agradeço por este alimento, agradeço por este dia... Agradeço por essa família—suas orbes rapidamente encontram os olhares de Rosa e Victor—eu acho que dessa vez eu vou ficar—sorri sincero para eles. Rosa, não consegue evitar em ficar com os olhos marejados de lágrimas, que lutam para sair conforme a emoção toma conta—é, finalmente tenho um lar—suas mãos trocam toques carinhosos.

Com Rosa de volta ao seu lugar, a manhã se seguiu, tendo um ótimo início de dia, um início de dia em família.

Na escola, o sinal toca para a hora do lanche e Freddy busca uma mesa para se sentar no refeitório. Encontra uma, amarela e grande em frente as geladeiras para venda de produtos. Se senta, onde já havia outros alunos que logo se levantam assim que o garoto chega. Ele suspira, sendo deixado sozinho mas já está acostumado com isso.

—e aí, Freeman, quando seu amigo imaginário vai aparecer?—os valentões surgem por um corredor, passando por trás de Freddy acertando um tapa em sua cabeça. Ele não retruca, apenas solta um longo suspiro.

De repente, Mary, Pedro, Eugene e Darla surgem com suas bandejas de lanche. Se sentam com Freddy que fica sem entender.

—tão fazendo o quê aqui?—ergue uma sombrancelha.

—a gente veio almoçar com você—responde a mais velha. Ajeita seu casaco de tecido fino de cor vermelha.

—vocês são de turmas diferentes—aponta com a batata frita.

—nós conseguimos mudar nossos horários—Mary responde com um sorriso, trocando olhares cúmplices com os irmãos. Freddy lança um olhar mortal para a caçula.

—Darla, abre o jogo!

—tá perguntando pra mim?—responde de boca cheia.

—Freddy Freeman!—do corredor, Billy aparece com uma bandeja do almoço. O burburinho entre os alunos começa e muitos se levantam enquanto Freddy esconde o rosto, rindo consigo não acreditando no que ocorre. Os irmãos sorriem entre si—esse cara!—aponta para o amigo—me ensinou tudo que eu sei sobre o quê é ser um Super-herói! É verdade, aprendam com ele!—se aproxima da mesa do amigo. Todos os alunos no recinto já se aproximam, atentos e porque não, encantados? Afinal, não é todo dia que um herói famoso vai a sua escola—mas e aí, como é que tá, meu melhor amigo do mundo inteiro!—diz em bom tom para todos ouvirem. Os valentões trocam olhares com os queixos caídos—mas parecem muito legais! Aham! Ah, eu chamei um amigo, tomara que não tenha problema—diz ao lado de Freddy.

—que?—fica sem entender.

Pela entrada do refeitório, surge uma figura que causa ainda mais burburinho entre os alunos e mais falatório. Os valentões ficam sem palavras e até mesmo o ar falta em seus pulmões. Em passos calmos, leva sua bandeja até Billy e Freddy, ficando atrás dele. Olha para o público que está em choque com a sua presença. Com um imenso sorriso gentil e de escoteiro, ele finalmente se apresenta:

—oi, pessoal, eu sou Superman. Tudo bem com vocês?

Freddy pula da cadeira em um susto. Superman puxa uma cadeira e se senta com eles.

—então, você deve ser o Freddy. Como você está?—pergunta sorrindo. O garoto não responde pois a boca não fecha pelo momento que vive. Em vez disso, ele cai desmaiado. O Superman logo se preocupa em ajudar—ele está bem?—pergunta a Billy.

—tá sim, já já ele acorda—responde tomando um gole da sua caixinha de suco.











































































































Continente Africano,
Kahndaq

Corre, desesperada olhando para trás em alguns momentos. Alguns homens armados a perseguem entre as residências do que muitos chamariam de favela desse lugar. Desce as escadas entre as casas, no meio da noite passando pelas pessoas. Chega em um beco sem saída. Olha ao redor, buscando alguma forma de sair o mais rápido possível dali.

—ela foi pror ali!

Escuta de longe os três homens se aproximando. Avista suas sombras refletidas pela luz dos postes. Olha para cima, com a respiração descontrolada e totalmente ensopada de suor. Avista uma escada de incêndio. Pula, de segurando ali e usa sua força para puxar seu corpo para cima, escândalo e se esconde, deitando suas costas ali e ficando no escuro. Tapa sua boca e coloca sua mão no peito, tentando controlar sua respiração ofegante. Ouve os homens ali, trocando conversas e falas.

—pra onde ela foi?!

—eu não sei! Deve ter ido por outra direção!

—aahhh, o chefe vai matar a gente!

—vamos, talvez ainda de tempo de pregarmos ela!

Seus passos pesados correm, se afastando da mulher  dali e quando percebe que já estão longe o suficiente, relaxa de suspirando de olhos fechados. Se ergue buscando outra forma de voltar para casa.

A mulher de cabelos castanhos e destemida de nome Adrianna Thomaz finalmente chega em casa, pulando pela própria janela. Fecha os vidros e as cortinas, buscando não ser avistada. Abre a porta de seu quarto e verifica se o filho está dormindo. Após a confirmação disso, volta para seu quarto. Gira a chave da porta, trancando por completo. Se senta na cama lançando sua bolsa de couro ao lado. Com uma perna para cima da cama, ela abre a bolsa, puxando vários papéis antigos e amarelados, de milhões de anos atrás. Desenhos, escritas antigas. Ela espera encontrar alguma coisa sobre o que busca.

—onde está a coroa?—se alto questiona enquanto revira os papeis. Mas, um entre eles lhe chama atenção—hmmm...—começa a ler o que entende, o que não é muito, mas é um começo—"e o campeão se perdeu em seu ódio e deixou-se consumir por ele, tornando-se indigno. Em uma vingança pelo mundo que lhe foi arrancado, travou batalhas contra os protetores da magia e foi banido por isso, preso em um lugar esquecido. Foi assim que sua lenda nasceu..." Meu Deus...!—diz com uma mão em sua boca—não pode ser real.... "A lenda do Adão Negro."






























































O Shazam irá retornar...

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