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‹⟨ Episódio 10⟩›

Billy é quase atropelado por um carro em frente a sua casa. Consegue se safar por pouco, mas sua perna está machucada e ele tem dificuldade em andar. Ao subir na calçada, a porta de casa se abre e Rosa surge de dentro correndo, preocupada e aflita mas Victor se mantém onde está.

—Billy, meu deus, tá tudo bem, querido?!

O ajuda a subir as escadas, mesmo mancando e com dores por todo o corpo, o garoto sente o olhar afiado de Victor que derretem suas costas.

—temos que conversar—é a única coisa que ele diz.

—fugindo da gente?! Mentindo?! Me ligaram da escola me dizendo que você tá matando aula! Arrumando briga?!

Ele grita enquanto Rosa limpa o rosto de Billy, principalmente os machucados e os lábios com feridas. Victor é quem dá o sermão nescessário.

No andar de baixo, o resto dos filhos do casal ouvem os gritos vindo do quarto de Freddy. Nenhum deles falam e apenas ouvem. Eugene suspira, baixando o olhar para a TV.

—o quê?! Aquele alí é o Freddy?—todos olham para a TV e avistam o garoto que discute com o herói da Filadélfia—o quê ele tá fazendo com um Super-herói?

—não...—Mary se levanta, dando alguns passos pelo tapete, desviando da mesinha ficando próxima a imagem transmitida—o quê um Super-herói tá fazendo com o Freddy...—se vira para os irmãos, ao lado da pequena TV. Ajeita seu suéter de natal, puxando as mangas—lembram do jantar quando o Billy e o Freddy estavam brigando que nem namorados desse jeito?—aponta pra tela, olhando para a mesma—quando ele me salvou sabia que eu era órfã, sabia meu nome, me chamou de Mary—olha pros irmãos. Aponta pra TV, erguendo as sombrancelhas depois levanta a mão, apontando o andar de cima.

Eugene e Pedro trocam olhares, confusos e demorando para raciocinar. Até o que o menor tem um estalo.

—espera aí, tá dizendo que o Billy é o tempestade humana?

—eba! Vocês descobriram!—Darla pula no sofá, alegre e com um sorrisinho mostrando seus dentinhos banguelas—sozinhos! E eu não ajudei. Não quebrei a minha promessa—diz se vangloriando.

—você sabia?—Mery olha em choque para a caçula.

—eu sou uma boa irmã!—está altamente feliz com isso.

Todos os irmãos se olham enquanto a pequena continua feliz por essa grande conquista em sua vida de meros poucos anos.

Os quatro sobem as escadas e ficam com os ouvidos colados na porta onde o sermão de Victor continua sem parar no menino Billy. A maçaneta gira e eles logo se afastam da porta. Rosa suspira ao ver eles.

—dá um tempo pra ele, gente. Ele tá chateado.

O casal de pais passa pelos filhos, descendo as escadas e deixando os quatro ali. Mary abre a porta do quarto do garoto sem pestanejar, o chamando em seguida.

—Billy...—assim que ela entra, os irmãos seguem a mais velha. Ela chega até o garoto que está sentado na cama de baixo do beliche—você... Você é o herói.

—eu era...—de cabeça baixa e tristonho, mexe com seus dedos os precionando um no outro—mas não sou mais agora—ergue seu cenho se deparando com Pedro que possui o caderno que Billy alguns dias atrás jogou na lixeira—porque você tá com o meu caderno?—deixa o olhar passar entre todos buscando uma resposta.

—o Eugene fez a sua pesquisa—o menor evidência uma pasta.

—olha, eu não sou um hacker nem nada assim mas eu tenho internet e um computador.

—tá, entendi—se levanta, passando por eles indo na direção da porta.

—o nome dos seus pais são Merilyn e C.C. Batson—ele para seus passos imediatamente. Se vira para o garoto.

—o quê?—Eugene abre sua pasta cinza.

—você nasceu em Minnesota, tinha 3 anos quando se divorciaram. Sua mãe veio pra cá nesse ano, 20 meses depois você se perdeu. Não achou eles porque seu pai tá preso, na Flórida à dez anos, e sua mãe...—Eugene baixa o cenho, não terminando a frase com um tom melancólico.

—o quê? Ela morreu?—Billy começa a ficar a aflito. Mary toma a fala para si, com os olhos cheios de lágrimas enquanto mexe com o fim de seu suéter.

—ela mora a duas estações daqui, Billy...

—o quê?—ele toma a pasta das mãos de Eugene, a folheando em seguida.

—você não conseguiu achar ela o porque ela voltou a usar o nome de solteira.

Seus olhos brilham marejados e ele não perde tempo em sair correndo dali sem dar tempo dos irmãos que estão mais inseguros com toda a situação, falarem algo.

—Billy! Billy! Pera aí, Billy!—Rosa o chama.

Com seu casaco posto, Billy corre desesperado mexendo suas pernas com a maior força de vontade que consegue. Não dá ouvidos a mulher que chama seu nome e ele corre sem olhar agora trás.

—Victor pega a chave!

—já peguei!—adetra o carro.

—crianças fiquem aqui pra caso do Billy voltar!

Os dois adultos adentram o veículo, com o acelerador sendo pisado com força e então dirigem pela rua suja com a neve do inverno. A mando de Mary, os irmãos voltam para dentro. Darla por outro lado acaba de terminar de colocar seus tênis e se levanta ansiosa e destemida para partir em missão na busca do irmão Billy.

—ué, não vamos procurar o Billy?—os irmãos passam por ela no caminho para a sala de estar.

—não—responde Mary—mandaram a gente esperar aqui.

Começam a tirar seus agasalhos e o excesso de roupas para o frio. Um "toc, toc" gentil na porta de entrada chama a atenção de Darla. Ela corre até a porta, abrindo ela.

—Freddy?—os irmãos percebem a entrada do garoto, que foi empurrado.

Da entrada onde uma passagem de vento frio adentra a casa, Blaze surge em sua forma natural demoníaca. Os olhos dela brilham quando encontra as crianças, olha admirada para a casa em cada detalhe novo e estranho que perdeu durante seus séculos de prisão no inferno.

—own... Tudo parece tão fofo!—sorri, com alguns dentes se tornando afiados. De uma areia negra e quente, com chamas do inferno cercando ela, revelam a cabeça podre do irmão morto de Blaze. As crianças se assustam e Darla grita, correndo de volta para sua irmã mais velha—o que você acha, irmão? Hahah!

POV Billy

Chego em frente ao prédio retangular construído por tijolos e várias janelas com luzes amarelas, onde os moradores vivem suas vidas rotineiras e com suas famílias... A neve do inverno cobre a calçada, com as árvores decorando ao redor mas sem folhas verdes, apenas seus corpos pelados e enfeitados pela neve. Respiro o ar frio que agride meu nariz e depois de conseguir reunir coragem, atravesso a rua na direção da porta.

As portas do elevador se abrem e adentro um corredor branco beje com carpete vermelho listrado por linhas amarelas. Portas marrons dos apartamentos, vozes, gritos vindos de dentro de todas... Acho que as famílias daqui não são tão bem estruturadas como eu pensava. Após perguntar aos funcionários do prédio, sei o número do apartamento. 707... Enfim em frente ao número, bato na porta, três toc... Espero.

—só um minuto!—escuto uma voz feminina do outro lado, abafada. Em poucos segundos ela se abre. Encontro uma mulher jovem, mas cansada, suas marcas no rosto denunciam isso. Olheiras enormes e cabelos desajeitado, amarrado em um coque desleixado. O loiro desbotado e amarelado, com um casaco cinza sobre os ombros mas a camisa com gola de um posto de gasolina. Ela me olha, baixa os ombros suspirando—olha, só, me desculpa mas eu tô atrasada e não tô querendo comprar nada. Mas obrigada—dá um passo para dentro do limite da porta.

—ah não é isso não!—ela para, voltando para o lugar de antes—é,—sorrio desajeitado—você não deve lembrar de mim...—estendo minha mão de luvas aberta, com o chaveiro de bússola em destaque. Olha sem entender—mas eu voltei pra casa... Mãe—após dizer essa palavra, seus olhos escuros encaram os meus—sou eu—digo feliz, com a maior felicidade que nunca senti em minha vida.

—meu deus...—parece em choque—é sério?—avanço de braços abertos mas sou impedido por ela. Me afasta e me encontro confuso, com ela recusando meu abraço e olhando para dentro de casa receosa—espera aí...

—quem está na porta?!—ouço uma voz masculina gritando de dentro.

—hã, não, não é ninguém, Jeff.

Dá um passo para fora, encostando a porta no processo.

—não é o papai, né...?

—é, não, não é...—me encara—então, é você, né... —parece ter algo preso na garganta que não deixa sua voz ser liberta totalmente

—eu não queria fugir... Você sabe disso, né? Eu soltei sua mão sem querer e aí e-eu...

—eu sei, eu sei. Eu vi você.

—han, quê...?—saí mais como um sussurro inesperado e desorientado.

—eu vi você depois. Então, não foi culpa sua—olho para o chão sem qualquer ponto fixo—eu tinha 17 anos, tá? E fui expulsa de casa pelo meu pai. E seu pai, ele decidiu que não queria participar. Eu tava tão magoada e tava tudo dando errado... Naquela hora, quando eu vi você com os policiais, eu percebi que eles iam cuidar melhor de você—cruza seus braços. Subo o olhar marejado na direção de seu rosto—mas você tá bem, né? Você tá super resolvido. Parece ótimo. É que... Agora não é uma boa hora pra mim, Billy.

Suspiro... Tudo que eu queria dizer, tudo que planejava... Nada foi como eu sonhei ou pensei, um banho de água fria eu levei e tudo foi destruído.

—eu só queria... Eu só vim até aqui—engulo o choro—pra dizer que eu to bem mas agora.... Eu tenho que voltar pra minha família—ela concorda com a cabeça—toma—estendo a mão com o chaveiro. Seus dedos o pegam, girando entre eles.

—que isso?

—ONDE VOCÊ TÁ, MULHER?!—ouço um grande grito de dentro da casa.

—vai precisa mais do que eu.

Dou as costas, caminhando sem ter o chão abaixo de meus pés, com a cabeça baixa e semblante desanimado. Somente escuto o fechar da porta de seu apartamento. Como eu fui idiota... Meu bolso começa a vibrar sem parar. Tiro o celular de dentro e atendo com a foto de Freddy.

—oi, Freddy, você tinha razão, eu fui...

—ohh, Billy!—ouço aquela voz, a voz ácida e gritante, sarcástica em sua essência—estou aqui tomando um cházinho com sua família. Porque não se junta a nós?—diz animada, mas logo muda sua voz para algo mais sombrio—vem pra casa, Billy, vem pra casa...

Escuro o grito de Freddy no fundo antes dela desligar. Corro para o fim do corredor, subindo até o topo do prédio abrindo a porta de metal. Encaro o horizonte da grande lua que ilumina toda a cidade e os grandes prédios de vários metros de altura. Respiro fundo, puxando todo o ar e reunindo toda coragem que existe dentro de mim.

Corro, em passos firmes e sem olhar para trás. De punhos serrados e destemido, da ponta do prédio eu salto em um único grito:

—SHAZAM!!

[...]

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