017
── Beleza. Vocês ficam só mais essa noite! - Jorge nos dizia, enquanto todos nós sentados no sofá estávamos silenciosamente apenas observando-o andar de um lado para o outro
── Conversei com os outros que a garota não está com a perna boa o suficiente para sair essa hora da noite, por isso fiquem. - Finalizou parando em nossa frente nos olhando
── Eu agradeço de verdade. - Thomas disse por todos nós
Thomas já está agradecendo a uma semana, sete dias da semana. Isso, fazem exatamente sete dias que Jorge não consegue nos deixar ir embora e estou começando a achar que ele é legal demais para quem finge não ser.
── Agora me diga. - Soltou um suspiro arrastado enquanto se sentava na poltrona na frente da mesa que separa o sofá em que estamos dele ── O que você e seu grupo esta procurando?
── Nós. - Thomas olhou para todos e voltou a sua atenção em Jorge ── Nós estamos querendo chegar até as montanhas.
── Já viram onde elas ficam localizadas ? - Brenda questionou ── Ninguém consegue atravessar esse deserto, quem tentou nunca voltou e sabe porque?
── Não somos eles. - Murmurei chamando sua atenção junto com a de Jorge
── Vocês são especiais? - Riu
── Prefiro dizer mais espertos. - Falei dando de ombros e juntando os lábios no fim da frase, tirei meus olhos de Brenda para encarar Jorge que sorriu em minha direção.
── Você é bem confiante, manca. - Disse o homem se ajeitando na poltrona
── E o que tanto querem nessas montanhas? - Brenda fez uma pergunta ── Tem o que? algum potinho de ouro?
── O braço direito. - Thomas respondeu rapidamente, suas palavras causaram uma crise de risos em Jorge e nos entre olhamos confusos
── Braço direito? Estão arriscando suas vidas no deserto atrás de um fantasma? - Questionou cessando sua risada aos poucos
── Então não existe nenhum grupo com esse nome nas montanhas? - Perguntei já sentindo a esperança partir do meu corpo
── Ninguém nunca achou por mais que ouçam falar sobre eles. - Brenda explicou soltando um riso fraco ── Eu particularmente não acredito que esse grupo realmente possa existir.
── E se existirem? Se estão vivos até hoje, é porque estão fazendo um bom trabalho se escondendo. - Thomas comentou
── Ou porque não existem. - Minho se acomodou ao meu lado encostando as costas no acolchoado do sofá ── Não acredito que larguei a cama quentinha pra isso.
── Não sabemos ainda, beleza? - Newt defendeu o fedelho
── Claro que vai defender o namoradinho. - O asiático implicou mas parece que ninguém além de Newt, ele e eu ouvimos
── Idiota. - Newt revirou os olhos voltando sua atenção para Jorge ── Não podemos desistir antes de realmente ter certeza que não existem.
── Como vão ter certeza estando mortos? Porque é isso que vai acontecer se voltarem para o deserto. - Jorge mais uma vez pessimista
── É nossa única chance. - Thomas murmurou abaixando seu olhar pensativo
Assim que nossa pequena reunião acabou, eu saí da sala caminhando em direção de um espaço um pouco distante do grupo, enquanto os outros se juntavam com alguns caras que pareciam mais receptivos que os outros.
Vi Teresa se sentar ao lado de Minho ao invés de ir para perto do Thomas, já que os dois parecem até namoradinhos de tão próximos nos últimos dias. Ela sorriu para o asiático dizendo alguma coisa que arrancou um pequeno sorriso dele, mesmo não estando tão interessado em olhar para a garota, mas ainda assim, ele a ouvia.
Mas o pior de tudo foi quando a garota encostou no braço dele propositalmente, e neste momento os meus olhos estavam ocupados demais encarando o pequeno contato para prestar atenção na reação do asiático.
Meu sangue ferveu como se estivesse em um caldeirão, não sei o que aconteceu, mas assim que abri a garrafa e ergui-a para alcançar a torneira senti o meu braço arder e toda a minha atenção ir para a fonte da dor, havia um mais novo corte ali que foi adquirido quando passei o braço por um ferro sem perceber.
Afinal, meu olhar estava naquela garota songa monga e no meu namorando rindo de algo.
Desviei a minha atenção quando o vi levantar, Minho se aproximou parando ao meu lado, mas eu permaneci em silêncio sem lhe dar atenção ainda enchendo as garrafas de água. Tudo que se passa na minha cabeça é a cena anterior.
── O que é isso no meu braço? - O asiático tentou segurar o mesmo mas o puxei
── Estou bem.
── Ta sangrando! Como isso é estar bem? - Questionou aproximando mais seu rosto do meu, mas mesmo assim tentei não manter contato visual
── Não enche, Minho. - Murmurei
── Qual é! Ta irritada de repente porque?
── Já falei que estou bem! Não precisa se preocupar tanto assim comigo, você pode me dar um pouco de espaço ás vezes. - Olhei para o mais alto um pouco impaciente, mas na verdade isso era apenas incomodo por vê-lo com ela.
── Mas eu me importo! - Sua voz saiu elevada no mesmo nível que a minha ── Me importo com você. Não gosto de te ver machucada. Me preocupo se está sentindo fome, me pergunto se você está com frio e não gosto de te ver desconfortável com absolutamente nada, foi mal!
Meus olhos estavam encarando-o espantada, minhas mãos paradas no ar enquanto mantinha toda a minha atenção nele. Eu não sabia nem o que responder mais, então optei por ficar calada.
── Desculpa se não fui claro o suficiente quando falei que gosto de você, mas é assim que as pessoas se sentem quando gostam de outra, elas se importam. - Finalizou, respirando fundo
Sim. Sim, eu só estava agindo dessa forma porque estou sentindo ciúmes do sorriso que ele deu para a Teresa, ainda mais depois do que eu falei. Sei que é uma coisa boba, mas me incomoda ver ele tão gentil e sorridente com qualquer outra.
── Desculpa, eu só.. - Respirei fundo acalmando os meus nervos
── Não precisa se desculpar.
── Claro que precisa, eu só estou estressada e acabei descontando em você, isso não foi justo. - Minha voz se acalmou
── Deve ser estressante estar com a perna assim, tudo bem, foi mal se passei dos limites com o seu espaço pessoal. - Ele abaixou o rosto
── Eu gosto de te ter por perto. - Mostrei um sorriso fechado, não queria continuar uma discussão entre nós então sinalizei que o clima entre nós poderia melhorar ── Quando se preocupa comigo, até porque eu também me preocupo com você.
Olhei para trás e vi a garota nos olhando de longe, sua expressão neutra, então não sei suas intenções neste momento.
── Mas não gosto de ver você perto dela, na verdade, de qualquer outra. - Continuei, voltando a olha-lo e vejo o garota olhar para trás de mim e depois voltar
Só descobri que não gostava de ver ele perto de outras quando haviam outras ao redor, como quando fomos resgatados pela cruel, um resgate falso mas estávamos lá junto com outros jovens e isso me fez perceber que ele é um gato que estava sendo cobiçado por algumas garotas cheias de hormônios no auge por estarem provavelmente a um tempo sem contato com caras de seus interesses.
Mas porque aqueles olhares logo para o meu Minho? Beleza, eu sei muito bem que ele é um extremo homem bonito e musculoso, como não poderia ser notado em meio a muitos outros que não eram tudo isso?
── Espera! Você por acaso tá com ciúmes de minutos atrás? - Franziu as sobrancelhas
── Não. - Menti não querendo parecer tão obsessiva com ele.
── Olha, se existe alguém que não suporta aquela lagartixa, esse alguém sou eu. - Disse o asiático me fazendo olha-lo outra vez, quase ri com o apelido mas me segurei para manter a seriedade da conversa. ── Acho até meio ofensivo pensar que é possível ser motivo de sentir ciúmes me ver perto dela.
── Eu sei. É, eu só estava.. - Asssenti rapidamente e suspirei, não havia um motivo tão bom ou outra desculpa, apenas me senti incomodada mesmo.
── Estava com ciuminho. - O asiático sorriu provocativo dando um passo à frente e segurando a minha cintura com firmeza, me fazendo virar para ele
── Você é meu, é claro que vou sentir.- Confessei formando um sorriso em meus lábios
── Fala de novo. - Seu sorriso ficou mais largo
── Você é meu? - Repeti e o garoto assentiu, vejo-o abaixar o olhar com um sorriso e suas bochechas surgindo um leve rubor ── Gosto quando você fica envergonhado por minha causa, acho muito fofo.
── Parando pra pensar, eu acho que nunca te deixei assim. - Murmurou voltando a me olhar
── Provavelmente sim, mas eu sei disfarçar melhor que você. - Dei um beijo na bochecha do mais alto
── Vão encher as garrafas ou ficar se agarrando? - Newt parou em frente a pia pegando uma para beber água
── Os dois. - Minho respondeu irônico
── Eai, o que estavam conversando com os caras? - Perguntei me soltando do aperto do meu namorado
── Eles disseram que faz uma semana que o Jorge está dizendo "Fiquem mais uma noite" e parece ter alguns incomodados. - Disse gesticulando com as sobrancelhas em direção do grupo reunido ── Não querem mais no lugar para ter que dividir alimento, então essa realmente deve ser a última noite aqui.
── O Jorge foi muito legal em nos deixar aqui todo esse tempo pra melhorar a perna da Kenzie, se não, eu roubaria toda a comida deles antes de fugir. - Minho comentou em um tom de voz que apenas nós podemos ouvir
── Concordo com isso. - Newt balançou a cabeça tendo sua atenção na garrafa que ele enchia outra vez
── Amanhã saímos cedo, não quero arranjar problemas para o grupo. - Falei olhando para trás e vejo alguns nos olhando ── Só estamos aqui porque me machuquei.
── Ei, não é culpa sua. - Newt disse chamando a minha atenção
── Eles que são os cuzões. - Minho concordou
Meus olhos seguiram atentamente o asiático, ele atravessou o pequeno espaço até chegar do outro lado de Newt e começar a ajuda-lo. Eles sabem que vamos precisar de muita água para enfrentar aquele deserto, então esse é o momento perfeito para pegar água de graça.
── Vou arrumar as nossas coisas. - Comentei e os dois acenaram concordando
Comecei a andar ainda um pouco manca, minha perna não dói quando estou andando, mas parece mais sensível e fraca. Passei pelo grupo de pessoas reunidas ali e subi direto para o quarto que Jorge nos deixou dormir, entrei e fui juntar nossas coisas nas mochilas.
── Oi. - Ouço uma voz feminina, estava torcendo para não ser quem eu pensei de início e suspirei aliviada quando vi Brenda
── Oi. - Sorri fechado voltando a dobrar roupas e panos que iríamos precisar
── Então vocês já vão embora amanhã, né? - Ela se sentou no colchão da minha frente
── É. Parece que vamos. - A olhei brevemente
── Vou sentir falta sua, foi divertido ter alguém da mesma faixa de idade que eu aqui.
── Também vou. - Murmurei
── Ainda mais quando você tem uma amiga falsa junto. - Comentou e eu franzi as sobrancelhas a olhando de imediato
── O que?
── Sua amiga, ela é falsa. - Acusou, e eu fiquei surpresa pois só existem duas opções; ela conhece a Teresa ou é muito boa com intuição
── Porque tá dizendo isso? - Perguntei soltando um riso indiferente
── Eu tento um terceiro olho, ele se chama “ saberlo todo" - Soltou uma risada ── Significa sabe tudo em espanhol, eu li isso em um livro.
── Você ainda não me explicou. - Dei risada junto
── Eu reparo nas pessoas, ela se parece muito com o Atticus John. - Disse ainda usando suposições ── Não confio nela, só isso, olhei pra ela e pensei isso.
── Quem é Atticus John?
── Um personagem. - Respondeu jogando uma camiseta em minha direção ── Ele era quieto e observava calado.
Brenda sorriu fechado antes de levantar tranquilamente e sair da sala, me deixando sozinha com todas suas palavras vagando curiosamente em minha mente. Ela jogou a bomba e saiu correndo.
No momento em que ela saiu, ouvi um barulho na porta e em seguida a mesma foi fechada, achei que isso era porque ela mesma a trancou, mas logo vejo Minho se sentar no lugar que antes era ocupado pela garota.
── O que ela te disse? - Me perguntou
── Que não confia na Teresa.
── Porque? - Franziu o cenho se deitando
── Porque a Teresa é igual ao Atticus John. - Suspirei pensativa
── E quem diabos é esse cara? - Balancei a cabeça vendo uma expressão confusa no asiático, o que me fez rir ── O que foi?
── A Brenda é maluca. - Ri mais ainda e me deitei no colchão ── Ele me falou tantas coisas hipotéticas que.. - Desmanchei o sorriso, mas ela poderia estar certa e eu também não confio mais na garota que um dia eu considerei a minha melhor amiga
No momento seguinte, Minho saiu do colchão dele e agora está em cima do meu corpo. Seguro sua cintura e ele se inclina deixando um selar nos meus lábios, seu corpo finalmente desceu grudando no meu.
── Alguém pode aparecer. - Lembrei ele que parou para me olhar
── Eles estão ocupados lá embaixo. - Disse cada palavras nas pausas do beijo
Puxei seu corpo ainda mais, se isso for possível, queria ter ele o mais perto que conseguisse e entrelaço minhas pernas ao redor de sua cintura.
Minhas mãos sobem por baixo de sua camisa entrando em contato com sua pele quente, sentindo cada gominho de seu abdômen, não demorou muito para que eu puxasse-a para cima fazendo ele entender e me ajudar a tira-la.
Nossos lábios foram separados apenas para isso, pois no instante seguinte estão grudados outra vez em um beijo molhado e com pressa. As mãos de Minho não perderam tempo e puxou a minha regata para cima, ele fez o mesmo com o top que eu usava e parou o beijo para pairar sobre o meu busto nu só para ter um sorriso ladino aparecendo em seus lábios.
Minho voltou a esmagar minha boca com a dele, era como se estivéssemos com saudade de longos meses, e bom, estávamos. Sua mão esquerda desfez o botão da minha calça e adentrou encontrando a minha umidade, ele começou a dedilhar sem hesitar me fazendo abrir a boca com a sensação.
── Não podemos demorar. - Estava tudo muito bom, mas ainda assim, estava preocupada caso alguém acabe aparecendo.
── Relaxa, eu tranquei a porta quando entrei, e se alguém vir é só não abrir. - Ele sorriu, ficando de joelhos entre minhas pernas enquanto desfivela o cinto de sua calça
── Espero que não aconteça. - Sorri de volta, afinal, isso seria constrangedor.
Ele voltou a me beijar enquanto se encaixa como uma peça perfeita entre as minhas pernas, suas mãos me apalpando com desejo. A maneira como ele lentamente esfrega seus quadris nos
meus me faz gemer no beijo, envolvendo meus braços ao redor de seu corpo até suas costas para fazer seu peitoral ficar grudado ao meu. Só essa sensação é o suficiente para me deixar molhada, e eu me esforço para retribuir o beijo dele. Tenho que abaixar um pouco minhas mãos para ter o cós de sua calça, puxando-o para que ele entenda e entendeu, Minho tirou deixando-o apenas com sua última peça.
Meus olhos o examinam de cima a baixo, observando seu corpo tonificado e grande acima do meu. Ele se inclina para me beijar mais uma
vez, seus dedos voltam a brincar com minha calcinha e lentamente adentrar encontrando uma umidade ainda mais intensa que antes. Mordi o lábio inferior dele assim que sinto seu dedo ser penetrado em mim, assim ele fez uma trilha de beijos pelo meu pescoço enquanto me tortura com estocadas vagarosas.
── Anda logo com isso. - Estava tão impaciente com suas provocações que não medi as minhas palavras, na verdade nem me importei se saíram de forma desesperada.
Ele se afasta sorrindo para mim, ele não diz nada, apenas prende as mãos em ambos os lados da minha calça para puxar, e eu levanto meus quadris ansiosa. Ele puxa para baixo com facilidade juntamente com a calcinha. O garoto praticamente geme ao olhar para entre minhas pernas enquanto enfia a mão na cueca, seu membro duro, o volume perfeitamente visível através do tecido preto ficou ainda mais quando ele tocou e eu mordo os lábios com a cena diante dos meus olhos.
O asiático puxa a cueca para baixo, antes de envolver a mão em volta de sua própria ereção e bombeá-lo devagar. Observei seu peitoral descendo e subindo lentamente, sua boca aberta um pouco e seus olhos lutando para se manter abertos.
Minho coloca o braço em volta das minhas costas e me vira sem aviso, me deixando deitada de bruços. Ele agarra minha bunda com uma mão na intenção de me empinar mais e eu obedeço prontamente o que ele quer, enquanto isso, ouço ele geme rouco.
── Porra, essa bunda. - Sua voz rouca faz um arrepio subir em mim, ele da um tapa forte na minha bunda, me fazendo pular um pouco para frente e sorrir satisfeita.
Eu quero que ele comece logo, mas não quero parecer desesperada demais por ele mesmo que talvez eu esteja.
Senti sua falta quando Minho voltou para trás desgrudando um pouco nossas peles, eu sabia o que ele iria fazer pois ouvi o barulho do pacote do preservativo, em seguida voltou com cada perna no lado das minhas cocas, e esfregou sua ponta na minha entrada. Eu gemi baixinho afundando o rosto no colchão, a sensação me faz arquear as costas.
Ele se empurrou para dentro de mim e no mesmo instante cobriu minha boca para não arriscar algum barulho. Eu não esperava o
tamanho dele. Doeu no começo, era um incômodo por não estar acostumada assim como da primeira vez que fizemos, mas a dor rapidamente mesclou com o prazer.
Estocando em um ritmo rápido e forte, aquilo estava tão bom que eu tive que esconder meu rosto nos lençóis para abafar os sons dos meus gemidos, suas mãos agarraram minha cintura para bater com mais força contra mim tornando aquilo ainda mais prazeroso.
De repente suas mãos se afastaram de mim e o meu corpo foi virado, o asiático entrou outra vez, ele segurou as minhas pernas e levantou-as para serem apoiadas em seus ombros, me deixando ainda mais exposta e acessível para ele. Batendo seus quadris ferozmente contra mim, revirei os meus olhos sentindo o prazer intenso que seus golpes me causavam, ele sabe fazer isso exatamente do jeito que me faz querer gritar. Minho definitivamente sabe o que está fazendo.
── Quer que eu vá mais rápido? - Minhas unhas cravaram nos ombros dele, estava lutando para se acomodar ao tamanho dele, e o mesmo não esperou uma resposta
"P-porr. - Engasguei com as minhas próprias palavras, quando ele começou a estocar mais rápido, meus olhos reviraram, o prazer que eu estava sentindo agora não podia ser descrito com palavras.
Minho se retirou completamente e empurrou novamente com força total, eu conseguia sentir a ponta dele roçar no meu útero, fundo em mim. Me arrancando palavras sem sentido enquanto curvo a minha coluna, ─ Mi-nho. ─ Gaguejei conforme suas estocadas ─ Continua, hm, mais rápido" pedi como se fosse possível ele aumentar mais ainda, mas ele agarra os meus pulsos com a mão, me segurando presa na cama e aumentando tudo que ele pode.
── Shh! Não seja barulhenta ou eu vou ter que parar o que estamos fazendo. - Sussurrou no meu ouvido e eu pressionei um lábio no outro para tentar bloquear os sons da minha boca
O asiático agarrou as minhas pernas e colocou cada uma sobre os ombros, essa nova posição lhe deu mais acesso para ir ainda mais fundo e um resmungo saindo da minha boca.
Ele parou seus movimentos e apenas olhou para mim com seus olhos escuros enquanto ainda estava dentro de mim pulsando. ── Eu falei sem barulhos, quer que alguém venha aqui?
── Foi mal, Não consegui segurar, não vou mais fazer. - Sorri inocente, ele sorriu de volta, se inclinou e bateu seus lábios contra os meus. Ele começou a chupar meu lábio inferior, o beijo foi
quente, bagunçado e apressado. Sinto-o pulsando dentro de mim apenas com este contato, nossos corpos grudados um no outro pela proximidade e suor, as mãos apertando profundamente os meus quadris.
Me manter calada não deveria ser tão difícil, não quando ele faz isso tão bem. Comecei a remexer meus quadris contra os dele e com isso ele penetrou tão fundo e forte que me faria gemer alto, se não fosse sua mão grande contra a minha boca abafando qualquer som que podesse sair dela.
As minhas palavras ficam presas enquanto sinto o membro dele deslizando para dentro e para fora de mim, ele estava fazendo isso tão bem,
ele estava batendo em todos os pontos certos que me fizeram estremecer embaixo dele, seus movimentos aumentando gradualmente.
Meu tremor começou a aumentar conforme as estocadas dele se tornaram mais ásperas, eu sabia que meu limite estava sendo alcançado e poderia ser liberado a qualquer momento. Ele continuou enfiando seu pau dentro de mim com tanta aspereza que em um segundo eu senti as minhas paredes se apertarem ao redor dele e isso parece te-lo instigado a ir mais rápido para mim, colocando seu dedo anelar entre as minhas pernas e circulando o meu ponto mais sensível enquanto sua outra mão continua pressionada na minha boca, joguei a cabeça para trás revirando os olhos e senti o orgasmo esquentar o meu corpo com um aviso tremendo forte, meus barulhos eram inaudíveis.
Ele não parava, continuou empurrando com a
mesma aspereza, no mesmo ritmo, mesmo sabendo que você era sensível. Eu continuei tremendo, mas não havia sinal de que ele iria parar, suas estocadas ficaram mais rápidas e fortes. O asiático estava me superestimulando.
Os braços musculosos e cheios de veias pulsando, foram para cada lado da minha cabeça, seu impulso tornou-se apressado e desleixado, e eu conseguia sentir seu pau quente pulsar dentro de mim indicando que ele estava perto. Minhas paredes se apertaram em volta dele e com isso ele empurrou uma última vez tão forte que eu estremeci, um, dois, três, quatro, cinco, seis e sete jatos de gozo atirando dentro de mim, sendo bloqueador de se espalhar pela camisinha que se encheu.
Ele caiu sobre o meu corpo, eu o segurei firmemente enquanto ainda estava tremendo, ele ainda estava dentro de mim. Nós dois estávamos respirando pesadamente, ele olhou para mim com um brilho nos olhos, e eu sorri quando vi seus lábios curvarem apertando ainda mais os seus olhos.
── Eu te amo. - Ele entrelaçou os dedos nos meus e beijou a minha testa gentilmente.
Arregalei os meus olhos, faz pouco tempo que comecei a gostar dele quando não sentia nada além de desejo, como vou responder isso.
Para a minha sorte fomos interrompidos, ao ouvir um barulho do lado de fora do quarto. Minho imediatamente se afastou, retirando o preservativo e jogando-o em qualquer canto antes de começar a se vestir.
── Merda. O que foi isso? - Perguntei para mim mesma enquanto me levantei para fazer o mesmo que o asiático, parecia ter sido um barulho de tiro ou bombas.
── Nunca vamos ter paz? - Ele se perguntou e a resposta “ Não ” veio com o som se outro estrondo e dessa vez mais forte
Quando terminei de me vestir, me abaixei para colocar as minhas botas e Minho já estava pronto para ir até a porta e abrir a brecha, ele olhou para o lado de fora e eu vi a sua expressão ficar um pouco mais tensa. Peguei a minha mochila colocando-a nas costas e a de Minho, entregando ao mesmo.
── Estamos com problemas. - Avisou
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